Sei sulla pagina 1di 80

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-


ECONÔMICAS - ESAG

REGULAMENTO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO DA ESAG

Florianópolis / SC

Julho/2008

Ano 02 – Documento de Estágio no. 01 – Versão 05


FICHA CATALOGRÁFICA

Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da


Administração e Sócio-Econômicas. Direção de Ensino.
Regulamento de estágio dos cursos de administração
Empresarial e administração pública / Universidade do Estado de
Santa Catarina. Centro de Ciências da Administração e Sócio-
Econômicas. Direção de Ensino – Florianópolis : UDESC - ESAG,
2008.
80 p. : il. Ano 2, Dcto n. 1 – versão 05 – julho de 2008
Anexos.
1. Administração - Estudo e ensino. 2. Administração
pública. 3. Universidade do Estado de Santa Catarina. 4. Centro
de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas -
Regulamentos. I. Título. II. Direção de Ensino.

Autoria:

Profa. Janice Mileni Bogo

Prof. Nério Amboni

Profa. Simone Ghisi Feuerschütte

Colaboração:

Profa. Clerilei Aparecida Bier

Prof. Marco Antônio Seifriz

Prof. Eduardo Trauer

Profa. Maria Éster Menegásso

Prof. Rubens Araújo de Oliveira

Profa. Graziela Dias Alperstedt

Prof. Arnaldo José de Lima

Prof. Lisandro Fin Nish

Coordenação, organização e redação final:

Profa. Janice Mileni Bogo

Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas

Cursos: Administração Empresarial e Administração de Serviços Públicos

Endereço: Av. Madre Benvenuta, 2.037 – Itacorubi – Florianópolis – SC – 88035-001

Contato:

(48) 3321.8204 – Coordenadoria de Estágio (estagio.esag@udesc.br)

2
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS


– ESAG

Reitor
Prof. Sebastião Iberes Lopes Melo

Vice-Reitor
Prof. Antonio Heronaldo de Sousa

ESAG

Diretor Geral
Prof. Rubens Araújo de Oliveira

Diretor Assistente de Ensino


Prof. Marco Antônio Seifriz

Diretora Assistente de Pesquisa e Extensão


Profa. Graziela Dias Alperstedt

Diretor Administrativo
Aroldo Schambeck

Coordenadora de Estágios
Profa. Janice Mileni Bogo

Coordenador do Curso de Graduação em Administração Empresarial


Prof. Eduardo Trauer

Coordenadora do Curso de Graduação em Administração Pública


Profa. Maria Ester Menegasso

Coordenadora do Curso de Graduação em Economia Empresarial


Prof. Lisandro Fin Nishi

Secretária Acadêmica
Esther Arnold

Colaboradoras da Coordenadoria de Estágios


Hercília Zelindro
Maria Gorete Bender dos Santos

3
O SIGNIFICADO DO ESTÁGIO NA SUA VIDA PROFISSIONAL
Ao pensar em Estágio Supervisionado Obrigatório é comum surgir uma série
de dúvidas e receios: “Onde vou realizar o meu estágio?”; “Para quê fazer estágio?”;
“Que tipo de relatório é o melhor para mim?”; “Quem poderá ser meu orientador?”; “Por
onde eu começo?”.

Todas as suas dúvidas operacionais e de orientação geral sobre como


funciona a experiência de estágio na ESAG você consegue responder com o auxílio deste
regulamento e seus anexos e, é claro, com as pessoas que trabalham na Coordenadoria
de estágios e mesmo com muitos de nossos professores. Mas, antes disso tudo, existem
algumas decisões que só você pode tomar. Existe uma reflexão que só você pode fazer.

Toda experiência ou oportunidade que temos na vida pode nos trazer


aprendizado e crescimento. Veja bem, podem, mas nem sempre é assim. Muitas vezes
passamos pelas situações e não aprendemos nada, ou então, perdemos a oportunidade
que, talvez, não se repita. Você consegue avaliar por quantas situações passou na vida
para aprender algumas lições simples? Muitas vezes, passamos pelas mesmas situações
diversas vezes até entender o que deve ser entendido.

Da mesma forma, acontece de vivermos experiências que poderiam nos


trazer aprendizado e crescimento e “apenas passamos” sem sentir, sem perceber, sem
consciência e até sem controle. Entregamo-nos como expectadores da nossa própria
vida.

Ao pensar na sua experiência de estágio encare-a pelo que ela realmente é:


oportunidade de CRESCER, oportunidade de APRENDER.

Pense na sua vida, no rumo que pretende dar para a sua carreira. Isso está
em suas mãos e nas de mais ninguém. Avalie que tipo de estágio, que tipo de
experiência você quer viver para ajudar a alcançar seus objetivos maiores. VIVA A
EXPERIÊNCIA.

Tome a sua vida em suas mãos. Escolha se quer apenas cumprir uma
exigência da escola ou quer aproveitar a oportunidade e fazer o melhor possível, tornar
este tempo e esta experiência úteis e verdadeiros.

Lembre-se O COMPROMISSO ASSUMIDO É COM VOCÊ MESMO e nós lhe


apoiaremos em tudo o que estiver ao nosso alcance.

Cordialmente,

Professores, funcionários e direção da ESAG

4
APRESENTAÇÃO

Este Regulamento Geral de Estágios do Centro de Ciências da Administração e


Sócio-Econômicas - ESAG, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, foi
elaborado com o intuito de servir de referência e fonte de informação relevante para todo
tipo de prática no que se refere ao Estágio Supervisionado para os Cursos de
Administração Empresarial e Administração Pública.

No seu desenvolvimento, foram consultados Manuais e Regulamentos de


Estágio de diversas universidades e faculdades brasileiras buscando-se as melhores
práticas e formas de organização. Além destes, os Projetos Pedagógicos dos cursos
envolvidos, documentos internos, resoluções e a legislação foram da mesma forma
analisados e respeitados.

Um ponto fundamental é o objetivo de modernização, organização e busca de


diferenciais estratégicos para a ESAG, fundamentado no Planejamento Estratégico
elaborado para este Centro.

Com este arcabouço, o Regulamento Geral de Estágio Supervisionado foi


desenvolvido também com a colaboração de diversos profissionais que contribuíram com
informações e observações de relevância inquestionável.

O público-alvo deste documento é constituído pelos alunos, professores,


coordenadores, diretores e funcionários em geral em todas as atividades que envolvem
os Estágios Supervisionados, assim como todos os demais interessados.

Sem a intenção de constituir-se em um documento final, pretende-se que seja


mantido em constante avaliação e revisão com vistas a mostrar-se atualizado e como
ferramenta útil na gestão e operacionalização dos estágios neste Centro.

Profa. Janice Mileni Bogo

Coordenadora de Estágios da ESAG/UDESC

5
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 4

TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES .....................................................................................8


CAPÍTULO 1 – ARESOSI ÇÕES PREL I MI LEGAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO............8
Seção I - Bases Estratégicas................................................................................................................8
Seção II - Bases Legais........................................................................................................................10
TÍTULO II – DO ESTÁGIO ........................................................................................................................11
CAPÍTULO 2 - 1 O ESTÁ GG NA UDESC .................................................................................................11
Seção I - Concepção de Estágio .......................................................................................................11
Seção II - Campos e Tipos de Estágio na Udesc........................................................................12

TÍTULO III - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CCA/ESAG...................................................13


CAPÍTULO 3 – 3 / ESAGI S IONADO NO C ONADO NO CENTRO DE CIÊNCIAS DA ................13
ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO ECONÔMICAS – 3/ ESAGI S ..............................................................13
Seção I – Das Finalidades ...................................................................................................................13
Seção II – Dos Objetivos.....................................................................................................................13
Seção III – Da Distribuição dos Estágios na Matriz Curricular .............................................14
Seção IV – Das Áreas, Campos e Atividades de Estágio ........................................................15
Seção V – Das Modalidades de Estágio .........................................................................................17

CAPÍTULO 4 – 3 / ESAGI SI ONADO ........................................................................................................21


Seção I – Da Estrutura Administrativa ..........................................................................................21
Seção II – Dos Direitos, Obrigações e Competências do Centro de Ciências da
Administração e Sócio Econômicas - Esag/Udesc e do Coordenador de Estágio ..........23
Seção III – Dos Direitos, Obrigações e Competências do Aluno Estagiário....................23
Seção IV – Dos Direitos, Obrigações e Competências do Professor Orientador ...........25
Seção V – Dos Direitos, Obrigações e Competências da Unidade Concedente de
Estágio e do Supervisor de Campo .................................................................................................26

CAPÍTULO 5 – 3 A OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO


SUPERVISIONADO ......................................................................................................................................27
Seção I – Da Matrícula, Pré-Requisitos e Período de Realização ........................................28
Seção II – Procedimentos para o Início do Estágio Supervisionado .................................29
Seção III – Do Conteúdo e Denominação dos Relatórios Parcial e Final .........................30
Seção IV – Da Produção e Publicação do Sumário e do Artigo ............................................34
Seção V – Dos Prazos e Penalidade por Atraso ..........................................................................35
Seção VI – Dos Convênios para a Realização do Estágio Supervisionado.......................37
Seção VII – Do Termo de Compromisso de Estágio .................................................................38
Seção VIII – Da Responsabilidade pelo Seguro Contra Acidentes Pessoais ...................42
Seção IX – Da Convalidacão e Aproveitamento de Atividades.............................................43
Seção X – Validação dos Estágios Supervisionados .................................................................44
Seção XI – Dos Estágios no Período de Férias............................................................................45
Seção XII – Da Extinção do Vínculo de Estágio..........................................................................46

CAPÍTULO 6 – 3/ ES AGI SI ONADO NO C GICAS DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS 47


Seção I – Estrutura do Pré-Projeto .................................................................................................47

6
Seção II – Estrutura do Plano de Estágio .....................................................................................47
Seção III – Estrutura dos Relatórios de Estágio ........................................................................47
Seção IV – Estruturas do Sumário e do Artigo...........................................................................48
Seção V – Da Forma de Apresentação e Entrega dos Relatórios e do Sumário e do
Artigo...........................................................................................................................................................48

CAPÍTULO 7 – 7 S TA DE ANE XOSS E G AVALIAÇÃO .................................................................50


Seção I – Do Acompanhamento .......................................................................................................50
Seção II – Dos Critérios de Avaliação ............................................................................................51
Seção III– Plágio ....................................................................................................................................52
Seção IV – Da Conclusão do Estágio Supervisionado..............................................................53
Seção V – Da Publicação das Notas ................................................................................................54
Seção VI – Prêmio Melhor Relatório de Estágio .........................................................................54

TÍTULO IV – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E GERAIS .........................................................56

LISTA DE ANEXOS........................................................................................................................................57
ANEXO A - 7ST A DE ANEXOSS E G A SOBRE ESTÁGIOS ...........................................................58
I. LEI Nº 6.494 - DE 07 DE DEZEMBRO DE 1977......................................................................58
II. DECRETO Nº 87.497/82 ................................................................................................................59
III. RESOLUÇÃO 071/2000-CONSUNI............................................................................................61

ANEXO B - ESTRUTURA DO PRÉ-PROJETO, DO PLANO DE ESTÁGIO, DO RELATÓRIO


PARCIAL, DO RELATÓRIO FINAL, DO SUMÁRIO E DO ARTIGO ................................................65
I. Estrutura e forma do pré-projeto ................................................................................................66
II. Estrutura e forma do plano de estágio ....................................................................................67
III. Estrutura do relatório parcial de estágio ...............................................................................71
IV. Estrutura do relatório final de estágio ....................................................................................75
V. Estrutura do sumário.......................................................................................................................77
VI. Estrutura do artigo .........................................................................................................................78

QUADROS

Quadro 1 – Tipos e características de pesquisa permitidas na Modalidade de Estágio


Pesquisa ................................................................................... 18

Quadro 2 – Tipos e características de planos e projetos permitidos na Modalidade de


Estágio Planos e Projetos ............................................................. 20

Quadro 3 – Elementos do Relatório Parcial – Estágio Supervisionado I ................................. 30

Quadro 4 – Elementos do Relatório Final – Estágio Supervisionado II ................................... 32

7
TÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO 1 – BASES ESTRATÉGICAS E LEGAIS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

SEÇÃO I - BASES ESTRATÉGICAS

Art. 1. O desenvolvimento do Regulamento de Estágio Supervisionado dos Cursos


de Administração Empresarial e Administração Pública tem como base o Planejamento
Estratégico do Centro de Ciências da Administração e Econômicas – CCA/ESAG, os
Projetos Pedagógicos dos referidos Cursos e as diretrizes da Direção Geral da ESAG no
que se refere à qualidade do ensino.

§ 1º A missão do Centro de Ciências da Administração (CCA/ESAG) é realizar


o ensino, a pesquisa e a extensão, de modo articulado, a fim de contribuir na formação
de cidadãos críticos, criativos e reflexivos, comprometidos com a ética e a qualidade de
vida, para o desenvolvimento das organizações e da sociedade.

§ 2º Os objetivos em destaque do curso de Administração Empresarial e as


habilidades que se busca desenvolver no curso de Administração Pública que se
relacionam com este Regulamento são:

• Objetivos do curso de administração com linha de formação em


Administração Empresarial:

- Contribuir no desenvolvimento de competências e de habilidades para o


profissional formado atuar com desenvoltura em ambientes globalizados e caracterizados pela
incerteza, imprevisibilidade e instabilidade;

- Estimular a educação permanente dos docentes e discentes;

- Despertar junto aos alunos o espírito empreendedor para atuar como um agente de
mudança e de inovação, assim como para a consolidação de novos empreendimentos;

- Incentivar os alunos e professores para a elaboração e execução de planos de


desenvolvimento, visando a melhoria da qualidade de vida, a sobrevivência e o crescimento das
organizações;

- Despertar nos alunos e nos professores o papel estratégico da administração e da


gestão, na definição, implementação, acompanhamento e avaliação permanente de projetos
empresariais e sociais;

- Demonstrar a utilidade e a aplicabilidade das ferramentas básicas relativas às áreas


estratégicas da Administração, denominadas Administração de Recursos Humanos, Administração

8
Estratégica, Administração Financeira, Administração de Materiais, Produção e Logística,
Administração em Serviços, Administração de Sistemas de Informações Gerenciais, Administração
de Marketing e de Vendas;

- Incentivar a adoção de novas atitudes e práticas de novos comportamentos que


possibilitem a transferência do aprendizado para o desenvolvimento de equipes no âmbito das
organizações e do meio;

- Contribuir para a adoção de uma atitude pessoal de autocrítica permanente frente


aos novos modelos de gestão e de organização.

• Habilidades que se busca desenvolver no acadêmico do Curso de


Administração Pública:

- Reconhecimento e definição de problemas, equação de soluções, pensamento


estratégico, introdução de modificações no processo de trabalho, atuação preventiva, transferência
e generalização de conhecimentos;

- Auto-planejamento, auto-organização, estabelecimento de métodos próprios para


gerenciamento do seu tempo e espaço de trabalho;

- Expressão e comunicação com seu grupo, superiores hierárquicos ou subordinados,


de cooperação, capacidade de trabalhar em equipe, diálogo, exercício da negociação e de
comunicação interpessoal;

- Utilização dos conhecimentos obtidos através de fontes, meios e recursos


diferenciados – nas diversas situações encontradas no mundo do trabalho, isto é, da capacidade de
transferir conhecimentos da vida cotidiana para o ambiente de trabalho e vice-versa;

- Iniciativa, criatividade, vontade de aprender, abertura às mudanças, consciência da


qualidade e das implicações éticas do seu trabalho;

- Reflexão e atuação crítica sobre a esfera da produção a partir da compreensão de


sua posição e função na estrutura produtiva, dos seus direitos e deveres;

- Raciocínio lógico, crítico e analítico para operação com valores, formulações


matemáticas estabelecendo relações formais e causais entre fenômenos e para expressar-se de
modo crítico e criativo diante dos diferentes contextos organizacionais e sociais;

- Compreensão da estrutura e do funcionamento das organizações de serviços,


observando suas particularidades;

- Interação com o público externo, a fim de perceber e atender as suas


necessidades;

- Capacidade de interagir proativamente frente aos diversos contextos


organizacionais, sociais e econômicos;

- Compreensão da organização de modo integrado, sistêmico e estratégico, e de suas


relações com o ambiente externo.

9
Art. 2. Este Regulamento de Estágio tem como missão auxiliar no
cumprimento desses objetivos, orientando e acompanhando o desenvolvimento dos
Estágios Supervisionados, assim como contribuir na construção e no alcance da missão
do CCA/ESAG.

SEÇÃO II - BASES LEGAIS

Art. 3. O Regulamento do Estágio dos Cursos de Administração Empresarial e


Administração Pública é fundamentado na Lei nº 6.494/1977, regulamentada pelo
Decreto nº 87.497/1982, Decreto-Lei nº 1.044/1969, Lei nº 6.202/1975, Resolução do
Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior CES/CNE Nº 4, de 13 de
junho de 2005 e Resolução 071/2000 CONSUNI/UDESC.

10
TÍTULO II – DO ESTÁGIO

CAPÍTULO 2 - O ESTÁGIO NA UDESC

SEÇÃO I - CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO

Art. 4. A concepção de estágio para efeito deste Regulamento tem como


fundamento os seguintes conceitos:

I- De acordo com o Parecer do CNE/CP21/2001, aprovado em 06 de agosto de


2001, o estágio é o “o tempo de aprendizagem que, através de um período de
permanência, alguém se demora em algum lugar ou ofício para aprender a prática do
mesmo e depois exercer uma profissão ou ofício. O estágio supõe, portanto, uma relação
pedagógica entre alguém que já é profissional reconhecido em um ambiente institucional
de trabalho e um aluno estagiário”.

II- "Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da


aprendizagem a serem planejados, executados, acompanhados e avaliados em
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se
constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano" (Lei n.
6.494/77 art. 1 e 2).

III- "O estágio, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e


específico, poderá assumir a forma de atividades de extensão, mediante a participação
do estudante em empreendimentos ou projetos de interesse social" (Lei n. 6.494/77, art.
2).

IV- “O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular direcionado


à consolidação dos desempenhos profissionais desejados inerentes ao perfil do formando,
devendo cada instituição, por seus Colegiados Superiores Acadêmicos, aprovar o
correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização”
(Art. 7º CNE/CES nº. 4 de 13 de junho de 2005).

V- Nos termos do Decreto 87.497, de 18/08/82, que regulamenta a Lei 6.494, de


07/12/77, “considera-se Estágio Supervisionado as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural, proporcionadas ao aluno pela participação em situações reais de
vida e trabalho em seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a

11
pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob a responsabilidade e coordenação da
Instituição de Ensino”.

Art. 5. O Estágio Supervisionado realizado ao longo do curso representa papel


decisivo na formação profissional. O estágio não-obrigatório também pode significar
aprendizado e desenvolvimento pessoal e profissional do acadêmico. Portanto, como
parte integrante do processo ensino-aprendizagem, o estágio é sempre de interesse
curricular.

SEÇÃO II - CAMPOS E TIPOS DE ESTÁGIO NA UDESC

Art. 6. A Resolução 071/2000 CONSUNI/UDESC, no seu capítulo III, apresenta as


seguintes orientações quanto a Campos e Tipos de Estágio:

Art. 6° - A UDESC considera campo de Estágio Supervisionado qualquer


instituição pública ou privada ou ainda uma ação comunitária que,
desenvolvendo atividades relacionadas às habilitações específicas de cada
curso, aceite o estagiário nos termos desta Resolução.
Art. 7° - O Estágio Supervisionado na UDESC compreende:
I - estágio obrigatório: é o estágio contemplado na grade curricular, que
faz parte do currículo pleno de cada curso, sendo realizado em locais de
interesse da UDESC;
II - estágio não-obrigatório: é o estágio realizado em local de interesse do
aluno e que, de acordo com suas peculiaridades, dará direito a
comprovante de horas de estágio ou de extensão, que só será expedido
mediante declaração fornecida pela parte concedente do estágio;
§ 1° - O estágio obrigatório tem as seguintes modalidades:
a. Estágio técnico: desenvolvido em cursos de Bacharelado;
b. Estágio na área da docência: desenvolvido em cursos de
Licenciatura ou em cursos que objetivem a formação de profissionais para
atuar em Educação.
§ 2° - A regulamentação do estágio não-obrigatório constará do
Regulamento de Estágio de cada Centro.
§ 3° - O estágio não-obrigatório poderá ser motivo de validação como
atividade pertencente ao currículo pleno, a critério de cada Curso.

Art. 7. Todo estágio é curricular, seja este obrigatório ou não. No CCA/ESAG a


modalidade de estágio obrigatório é o estágio técnico.

12
TÍTULO III - ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CCA/ESAG

CAPÍTULO 3 – DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CENTRO DE CIÊNCIAS DA

ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO ECONÔMICAS – CCA/ESAG

SEÇÃO I – DAS FINALIDADES

Art. 8. O Estágio Supervisionado na ESAG é um requisito obrigatório para obtenção


do título de Bacharel em Administração Empresarial e Administração Pública. Constitui-se
em um instrumento de integração, treinamento prático, aperfeiçoamento técnico,
cultural, científico e de relacionamento humano. Constitui peça importante para a
qualificação profissional do aluno.

Art. 9. É finalidade primordial do Estágio Supervisionado a integração do aluno com


o mercado de trabalho, o desenvolvimento do conhecimento, propiciando o seu
crescimento profissional e acadêmico.

Art. 10. O Estágio Supervisionado dos Cursos de Administração Empresarial e


Administração Pública pretende estabelecer-se como um espaço pedagógico, de
aprendizagem e de troca de saberes entre acadêmicos, profissionais, professores e
instituições.

SEÇÃO II – DOS OBJETIVOS

Art. 11. A atuação do Acadêmico em ambiente de estágio tem os seguintes


objetivos:

I- Integrar formação acadêmica e exercício profissional, oportunizando a


articulação teórico-prática, o debate e a reflexão sobre a realidade da administração;

II- Oportunizar ao acadêmico o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e


atitudes apropriadas para atuação como futuro profissional e/ou pesquisador da
administração empresarial e/ou pública, a partir da inserção nas unidades concedentes de
estágio;

III- Consolidar conhecimentos nas áreas de competência dos cursos;

13
IV- Favorecer o desenvolvimento de estudos e a aplicação de métodos e
estratégias em organizações que atuam nas áreas de competência dos cursos;

V- Estimular o interesse pela pesquisa nas áreas de competência dos cursos;

VI- Abreviar o período de adaptação do acadêmico ao mercado de trabalho,


oferecendo-lhe meios para autocrítica na formação acadêmico – profissional;

VII- Auxiliar no processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo


adequação às constantes inovações tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que
estão sujeitas;

VIII- Atender aos interesses técnicos e científicos das unidades concedentes de


estágio no sentido de se obter reciprocidade de atendimento e interesse no estágio;

IX- Ampliar o universo cultural, social, político e econômico dos acadêmicos,


contribuindo para o seu amadurecimento ético-profissional e desenvolvimento de uma
consciência cidadã.

SEÇÃO III – DA DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁGIOS NA MATRIZ CURRICULAR

Art. 12. As atividades de Estágio dos Cursos de Administração Empresarial e


Administração Pública de que trata este Regulamento são integralizadas na seqüência
abaixo conforme matriz curricular dos respectivos cursos.

§ 1º Curso de Administração Empresarial - O projeto pedagógico do Curso define


que os Estágios Supervisionados I e II têm um total de carga horária total de 300 horas
assim distribuídas:

a) 7º termo:

- Estágio Supervisionado em Administração com Linha de Formação em


Administração Empresarial I – 150 horas.

b) 8º termo:

- Estágio Supervisionado em Administração com Linha de Formação em


Administração Empresarial II – 150 horas.

§ 2º Curso de Administração Pública - O projeto pedagógico do Curso define que os


Estágios Supervisionados I e II têm um total de carga horária total de 300 horas-aula
mais 30 horas-aula de Seminário de Estágio, assim distribuídas:

a) 6º termo:

- Seminários de Estágio Supervisionado em Administração com Linha de


Formação em Administração Pública I– 30 horas-aula;

14
- Estágio Supervisionado em Administração com Linha de Formação em
Administração Pública I – 150 horas.

b) 7º termo:

- Estágio Supervisionado em Administração com Linha de Formação em


Administração Pública II – 150 horas.

SEÇÃO IV – DAS ÁREAS, CAMPOS E ATIVIDADES DE ESTÁGIO

Art. 13. A definição de áreas, campos e atividades de estágio estão diretamente


vinculadas às áreas de competência dos cursos, ou seja, consideram-se como áreas de
estágio dos Cursos de Administração Empresarial e Administração Pública todas aquelas
que tratam do campo de conhecimento previsto nas Diretrizes Curriculares contidas nos
Projetos Pedagógicos.

PARÁGRAFO ÚNICO - Cabe ao professor orientador a análise e definição acerca da


área, do local e das propostas de estágio apresentadas pelo aluno, garantindo sempre a
articulação com as diretrizes e foco do curso.

Art. 14. A busca pelo campo / local do estágio segue as seguintes condições:

I- A responsabilidade primeira pela procura do campo/local de estágio é do


aluno, sendo papel da Coordenadoria de Estágios e do professor orientador avaliar se o
campo/local está articulado com as áreas de competência e os objetivos do Curso e do
estágio no qual o aluno tenha se matriculado;

II- A Coordenadoria de Estágios, em nome da Universidade, assim como a


coordenação e os professores dos cursos, também poderão indicar locais para o
desenvolvimento dos estágios, estando os mesmos também sujeitos à análise e à
avaliação quanto à articulação aos propósitos da formação.

Art. 15. De modo específico, a definição dos campos de atuação para o Estágio
Supervisionado deverá considerar, no nível institucional, qualquer um dos três setores
que envolvem a Administração Empresarial e a Administração Pública, quais sejam:

a) 1º Setor (administração pública direta e indireta)

Administração Empresarial e Administração Pública: atuação junto ao Poder


Público, nas esferas municipal, estadual e federal, em qualquer atividade que
envolva a gestão de organizações a ele vinculadas e que atendam às áreas de
competência dos Cursos.

b) 2º Setor (organizações do setor privado)

15
Administração Empresarial: atuação em organizações empresariais em
qualquer atividade ligada à gestão, desde que relacionada às áreas de
competência do Curso.

Administração Pública: atuação em programas e/ou projetos de


responsabilidade social corporativa, que envolvam gestão social e/ou
ambiental.

c) 3º Setor (organizações não-governamentais, tais como: organizações


voluntárias, associações, fundações, cooperativas, dentre outros)

Administração Empresarial e Administração Pública: desenvolvimento em


qualquer atividade que envolva a gestão das organizações, desde que
atendam às áreas de competência dos Cursos.

Art. 16. Em relação à definição das áreas, campos e atividades de estágio, no


contexto Curso de Administração Pública destacam-se os seguintes conceitos:

I- Serviço Público: conjunto de atividades voltadas à produção e à satisfação do


bem comum.

II- Administração Pública: processo pelo qual se organiza e coordena recursos


públicos e pessoas com a finalidade de formular, implementar e gerenciar decisões
relativas a políticas públicas.

III- Responsabilidade Social Empresarial: iniciativas do setor privado voltadas à


produção do bem comum em cooperação e sob coordenação da administração pública.

IV- Terceiro Setor: corresponde às instituições com preocupações e práticas


sociais, sem fins lucrativos, que geram bens e serviços de caráter público, tais como:
ONGs, instituições religiosas, clubes de serviços, entidades beneficentes, centros sociais,
organizações de voluntariado, entre outros.

Art. 17. Os acadêmicos funcionários de empresas privadas e/ou de organizações


públicas ou do terceiro setor podem realizar o estágio no seu órgão de origem / local de
trabalho, desde que atendam as seguintes condições:

I- A área e as atividades de estágio devem estar diretamente relacionadas com


o que prevê a matriz curricular do curso no qual o aluno está matriculado;

II- O plano de estágio deverá ser aprovado pelo professor orientador;

III- O órgão / setor deverá oferecer as condições de trabalho necessárias para o


desenvolvimento do estágio, emitindo formalmente a autorização para que o acadêmico
realize as atividades. A seção deste Regulamento que trata de Convalidação e do
Aproveitamento de Atividades trata em maiores detalhes esta situação.

16
SEÇÃO V – DAS MODALIDADES DE ESTÁGIO

Art. 18. Na definição das formas e das modalidades de Estágio Supervisionado do


CCA/ESAG, foram considerados:

I- O Artigo 9 da Resolução Nº. 4, de 13 de julho de 2005, que institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Administração
(Bacharelado), e expõe que o Trabalho de Conclusão de Curso é um componente
curricular opcional;

II- O perfil do egresso descrito nos Projetos Pedagógicos dos Cursos de


Administração Empresarial e de Administração Pública;

III- O Planejamento Estratégico do CCA/ESAG/UDESC;

IV- As tendências de mercado e dos cursos de graduação em Administração;

V- Os fundamentos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, dentre outros.

Art. 19. As modalidades para desenvolvimento do Estágio Supervisionado são as


seguintes:

I- Modalidade I - Pesquisa (tipos: estudo de caso; pesquisa ação e pesquisa


mercadológica);

II- Modalidade II – Planos e Projetos (tipos: plano de negócios; projeto; projeto


social);

III- Modalidade III - Consultoria;

IV- Modalidade IV - Desenvolvimento de Novos Produtos / Protótipos.

Parágrafo único. A definição da modalidade de estágio a ser desenvolvida pelo


aluno deverá considerar as características da situação-problema ou da realidade
identificada (objeto de estudo), as expectativas do aluno ao optar por uma delas, além
dos propósitos do estágio como uma etapa da formação acadêmica. O professor
orientador deverá refletir com o seu aluno sobre a escolha da modalidade de estágio e
suas especificidades, em termos da aprendizagem e da contribuição que ela pode
oferecer para a atuação futura do profissional Administrador.

Art. 20. Estágio Supervisionado – modalidade I - Pesquisa: os tipos de


pesquisa permitidos nesta modalidade de Estágio são: estudo de caso, pesquisa ação,
pesquisa mercadológica. No Quadro 01, descrevem-se algumas características dos
tipos de pesquisa permitidos nesta modalidade de estágio.

17
MODALIDADE I CARACTERÍSTICAS / OBJETIVOS / TIPOLOGIAS

TIPOS
DE PESQUISA

Estudo de caso - É um estudo aprofundado de uma situação/fenômeno ou objeto


particular (produto, pessoa, grupo de pessoas, organização,
programa, processo ou unidade social, instituição, etc.);
- É usado para investigar fenômenos contemporâneos no
contexto da vida real;
- Pode ser usado quando o aluno tem interesse em estudar um
assunto estratégico da Administração em determinada
organização pública, empresarial ou do terceiro setor;
- Pode também ser utilizado para analisar um determinado tema
ou problema em diferentes organizações ou comunidades, com
o propósito de estabelecer relações de comparação ou gerar
soluções comuns.
- Tipo de estudo de caso aceito como modalidade de estágio na
ESAG:
1. Descritivo: relato detalhado de uma situação-problema,
abrangendo suas especificidades, estruturas, relações de
causa-efeito, mudanças ocorridas, etc. Apresentam
informações sobre a situação sem o propósito de formular
soluções, mas como forma de compreender o fenômeno em
si. O estudo de caso descritivo prevê uma análise teórica
mais profunda e consistente da realidade focalizada, uma
vez que seu propósito maior é contribuir para o debate e a
sistematização do conhecimento na área de investigação
2. Avaliativo: análise aprofundada e avaliação do
objeto/situação/fenômeno estudado com o propósito de
gerar propostas de mudança, aprimoramento de programas
ou processos organizacionais, indicadores para tomada de
decisões ou ações que contribuam para a solução de
problemas humanos e sociais.

- Pesquisa aplicada/intervencionista de caráter participativo,


voltada à elaboração de diagnósticos, identificação e solução
Pesquisa-Ação de problemas;
- Busca a solução de problemas de forma coletiva, ou seja, a
partir da participação efetiva dos sujeitos (atores) e do
pesquisador;
- A experiência ocorre de forma concreta, em um contexto
restrito da realidade, constituindo-se de ações deliberadas
voltadas para mudanças efetivas dos grupos envolvidos;
- A pesquisa ação envolve etapas de observação, coleta de
dados, acompanhamento do processo pelo pesquisador,
controle e avaliação de resultados da mudança.

18
- O sistema de pesquisa de marketing utiliza métodos de
planejamento, coleta e análise de mercado para situações
Pesquisa de específicas.
- Pode ser definida como o processo sistemático de coleta e
Marketing
análise de informações relativas às questões específicas ou
problemas de marketing enfrentados pelas empresas.
- O principal propósito da pesquisa é obter informações
específicas em um limitado período de tempo, a fim de reduzir
os riscos da tomada de decisão.
- A pesquisa de marketing especifica a informação necessária
para tratar de identificação e definição de oportunidades e
problemas de marketing; aprimorar e avaliar ações de
marketing; monitorar o desempenho de marketing e aumentar
a compreensão do processo de marketing.
- Determina os métodos para a coleta das informações;
administra e implementa o processo de coleta de dados e
analisa e comunica as conclusões e suas implicações.

Quadro 1 – MODALIDADE I - Tipos e características de pesquisa permitidas na Modalidade de


Estágio Pesquisa

Fonte: Adaptado de Godoy (2006); Yin (2001); Roesch (1999) e Dias (2006).

Art. 21. Estágio Supervisionado – modalidade II – Planos e Projetos: os


tipos de projeto permitidos nesta modalidade de Estágio são: plano de negócios,
projeto ou projeto social. No Quadro 02, descrevem-se algumas características dos
tipos de projeto permitidos nesta modalidade de estágio.

MODALIDADE II CARACTERÍSTICAS / OBJETIVOS / TIPOLOGIAS

Plano de - É um documento que reúne informações sobre as


Negócios características, condições e necessidades do futuro
empreendimento, com o objetivo de analisar sua potencialidade
e sua viabilidade e facilitar sua implantação.
- O nível de detalhamento aumenta quando o empreendedor tem
outras intenções para o plano. Por isso, costuma-se dividir os
planos de negócio em três categorias: para orientação da
implantação (indica os mercados que a empresa vai atingir,
como e o que vai vender e como vai produzir), para conquistar
sócios ou acionistas (tem como finalidade “vender” a idéia a
investidores ou sócios em potencial) e para obtenção de
financiamento (para sustentar pedidos de empréstimos em
bancos, instituições governamentais ou internacionais).
- Roteiro do plano de negócio: existem diversos modelos por meio
dos quais o plano de negócios pode ser desenvolvido.

19
Basicamente, é constituído de: Elementos introdutórios (Capa
do Plano, Sumário Executivo e Índice); Descrição do negócio;
Produtos e serviços; Mercado e competidores; Marketing e
vendas; Plano Operacional; Plano financeiro e Anexos.

- Empreendimento temporário instituído unicamente para


Projeto
alcançar um objetivo;
- São executados por pessoas, têm recursos limitados e precisam
ser planejados, executados e controlados;
- É a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para
elaborar atividades e atingir um conjunto de objetivos pré-
definidos;
- Tem como variáveis: tempo, custo, qualidade e escopo;
- Tem como ciclo de vida: conceituação, planejamento e
organização, implementação e monitoramento e conclusão;
- Características essenciais dos projetos: (1) todo projeto tem um
início e tem um fim; (2) todo projeto gera um produto único -
todo o projeto tem que ter um resultado final, seja ele tangível
ou intangível.

- Proposta de ação planejada que consiste em um conjunto de


Projeto Social
atividades inter-relacionadas e coordenadas para alcançar
objetivos que atendam/solucionem problemas humanos e
sociais dentro de organizações públicas, privadas ou terceiro
setor.
- O Projeto Social pode ser, por exemplo, uma proposta de
constituição de uma organização social (ONG), ou voltado ao
desenvolvimento de ações sociais e ambientais em
organização pública, privada ou do terceiro setor.
- O projeto precisa estar dentro dos limites de um orçamento e
de um período de tempo dados, pois se trata da unidade mais
operativa de ação, o instrumental mais próximo da execução.
- O projeto deve contemplar, necessariamente, por três
momentos: o planejamento, a descrição detalhada do processo
de implementação e de avaliação.

Quadro 2 – MODALIDADE II - Tipos e características de projetos permitidos na Modalidade de


Estágio Projeto

Art. 22. Estágio Supervisionado – modalidade III - Consultoria: o aluno pode


desenvolver esta modalidade como produto de trabalhos desenvolvidos junto a uma das
empresas juniores da ESAG. A Consultoria engloba, dentre outros requisitos, a
caracterização da organização, a análise, a proposta de intervenção, a implantação e o
acompanhamento do processo, conforme o caso. Pode envolver diferentes temas
estratégicos da Administração Empresarial e/ou da Administração Pública.

20
§ 1º O aluno deverá apresentar uma análise e proposição sob o ponto de vista de
uma das áreas temáticas do curso ao qual está vinculado (marketing, finanças, gestão de
pessoas, entre outros);

§ 2º O relatório apresentado como Relatório Final de Estágio não poderá ser o


mesmo apresentado como resultado final da consultoria;

§ 3º Não serão aceitos Relatórios Finais de Estágio sobre o mesmo projeto de


consultoria e sob a mesma área de análise;

§ 4º O aluno deverá atender, para a realização do relatório final, também às


exigências das empresas juniores no que se refere à confidencialidade dos dados e
informações registrados, se for o caso.

Art. 23. Estágio Supervisionado - modalidade IV - Desenvolvimento de


Novos Produtos e/ou Protótipos: o aluno pode desenvolver esta modalidade de
estágio nos campos relativos à Administração Empresarial ou à Administração Pública,
desde que o estágio se volte, por exemplo, ao desenvolvimento de produtos, softwares,
serviços ou inovações na área pública e/ou privada. Esta modalidade abrange a
elaboração do diagnóstico setorial, a concepção do produto (bem ou serviço) ou
protótipo, o seu desenvolvimento, lançamento e exposição.

CAPÍTULO 4 – DAS ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO I – DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 24. A ESAG, nas atividades relacionadas ao Estágio, segue a Resolução


071/2000 CONSUNI - UDESC que orienta o seguinte:

Art. 8º - O estágio obrigatório será desenvolvido sob a coordenação,


docência, orientação, avaliação e supervisão dos seguintes profissionais:

I - Coordenador de Estágio: Docente efetivo da UDESC, escolhido a


partir de critérios específicos de cada Centro, responsável pela administração e
supervisão geral do estágio em nível de Centro e pela Presidência do Comitê de
Avaliação do ESTÁGIO SUPERVISIONADO.

II - Membro do Comitê de Avaliação do ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Docente da UDESC, designado pelo Coordenador de Estágio, responsável pela
avaliação do processo de ESTÁGIO SUPERVISIONADO, especialmente o não
obrigatório.

III - Professor de Estágio: Docente da UDESC, responsável por

21
ministrar aula na(s) disciplina(s) de estágio, na área de docência.

IV - Orientador de Estágio: Docente da UDESC, responsável pelo


planejamento, orientação, acompanhamento e avaliação do estágio e do
estagiário.

V - Supervisor Docente: Docente da UDESC, responsável pelo


planejamento, orientação, acompanhamento e avaliação de uma turma de
estagiários matriculados em disciplina de estágio técnico, atuando no próprio
local de desenvolvimento das atividades de estágio.

VI - Supervisor Externo: Profissional externo à UDESC, pertencente à


instituição concedente do estágio, devidamente habilitado e responsável pelo
planejamento, orientação, acompanhamento e avaliação do estagiário, no local
de desenvolvimento das atividades de estágio.

§ 1º - A Coordenadoria de Estágio será auxiliada em suas tarefas pelo


Comitê de Avaliação do Estágio Supervisionado e pelos professores envolvidos
diretamente com o estágio e pelos Supervisores.

§ 2º - O Comitê de Avaliação do Estágio Supervisionado de cada


Centro será composto pelo Coordenador de Estágio, como seu Presidente, e por
um docente vinculado a cada Curso de Graduação oferecido pelo respectivo
Centro, respeitado o número mínimo de dois docentes.

§ 3º - A Coordenadoria de Estágio deverá articular-se obrigatoriamente


com as áreas de ensino, pesquisa e extensão do Centro.

§ 4º - A realização de Supervisão Docente só se justifica em áreas


onde, comprovadamente, não houver número satisfatório de profissionais para
atuação como Supervisor Externo.

§ 5º - A função de Supervisor Docente implica no exercício simultâneo


da função de Orientador de Estágio.

§ 6º - O Regulamento específico de cada Centro fixará as competências


do Coordenador de Estágio, do Professor de Estágio, de Orientador de Estágio,
do Supervisor Docente e do Supervisor Externo.

22
SEÇÃO II – DOS DIREITOS, OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS
DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO ECONÔMICAS - ESAG/UDESC E DO COORDENADOR DE
ESTÁGIO

Art. 25. A Coordenadoria de Estágio é exercida pelo Coordenador de Estágios do


Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas – ESAG/UDESC.

Art. 26. Compete ao Coordenador de Estágios:

I. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento de Estágio da ESAG/UDESC;

II. Divulgar lista semestral de professores orientadores disponíveis para


acompanhamento dos alunos, desde que devidamente fornecida pelos chefes de
departamento;

III. Dar ciência do presente Regulamento e da Legislação que rege o Estágio


Supervisionado aos professores orientadores, alunos e demais interessados;

IV. Encaminhar, e informar sobre, o estabelecimento de convênios com


instituições públicas, privadas e não governamentais;

V. Indicar agências de integração de confiança da Coordenação para verificação


de oportunidades de estágio;

VI. Divulgar informações, o que inclui ofertas de estágio quando cabível,


relevantes sobre o estágio junto a alunos e professores;

VII. Criar condições para que os professores orientadores possam desenvolver


suas atividades;

VIII. Convocar, quando necessário, os professores orientadores e os alunos


orientandos;

IX. Deliberar sobre problemas disciplinares ocorridos no período de estágio;

X. Elaborar normas, procedimentos e propor alterações neste Regulamento,


quando necessárias;

XI. Realizar visitas nas unidades concedentes de estágio sempre que necessário.

SEÇÃO III – DOS DIREITOS, OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS DO ALUNO ESTAGIÁRIO

Art. 27. Ao aluno estagiário compete:

I. Valorizar o estágio como uma oportunidade de se aprofundar em um tema de


seu interesse e adquirir uma qualificação que o distinga como profissional;

23
II. Escolher seu campo de estágio, bem como a área em que deseja aprofundar
seus conhecimentos e a modalidade de estágio a ser desenvolvida;

III. Conhecer a Legislação específica do Estágio Supervisionado e seus objetivos e


este Regulamento;

IV. Desenvolver, junto ao orientador, o Plano de Estágio;

V. Comparecer ao local do estágio nos dias e horários programados e presentes


no Termo de Compromisso de Estágio e no Plano de Estágio apresentado;

VI. Cumprir todas as atividades determinadas pelo professor orientador,


apresentando, além de relatórios e tarefas parciais, o Relatório Final, dentro dos prazos,
respeitadas as disposições do item 3.6 deste Regulamento, para os Estágios I e II;

VII. Comparecer às sessões de orientação, participando das atividades de


planejamento, acompanhamento e avaliação, nos horários determinados pela
Coordenadoria de Estágios e pelo professor orientador;

a. O não comparecimento do aluno às sessões de orientação, assim como a


falta de contato por tempo considerado demasiado pelo professor
orientador, desobriga o professor de continuar com a orientação do
acadêmico;

b. Neste caso, o aluno terá como responsabilidade buscar um novo orientador


ou atender às exigências e demandas do professor orientador original para
o restabelecimento do compromisso.

VIII. Empenhar-se na busca do conhecimento necessário ao bom desempenho do


Estágio Supervisionado;

IX. Seguir as orientações deste regulamento quanto ao que se refere às normas


metodológicas de elaboração dos relatórios e do artigo científico, quando for o caso.
Respeitar e seguir os procedimentos metodológicos de pesquisa. Consultar as normas da
ABNT e realizar revisão da metodologia do trabalho durante e ao final de seu
desenvolvimento;

X. Manter a boa imagem da ESAG - UDESC junto à unidade concedente de


estágio, vivenciando a ética profissional, guardando sigilo sobre informações, reservadas
ou não, relacionadas à unidade concedente de estágio;

XI. Apresentar à Coordenadoria de Estágios o Relatório Final para a avaliação do


professor orientador dentro das normas deste Regulamento e da ABNT;

XII. Assumir toda e qualquer responsabilidade pelos seus atos e decisões durante
o período de realização do estágio supervisionado, como por exemplo: conseqüências

24
pelo não cumprimento de prazos, conseqüências quanto à decisão sobre o período de
realização do estágio (estágio de férias); entre outros;

XIII. Entender que a qualidade do relatório depende essencialmente do aluno e que


trabalhos considerados insuficientes aos padrões da ESAG podem e serão reprovados.

SEÇÃO IV – DOS DIREITOS, OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR


ORIENTADOR

Art. 28. Ao Professor Orientador compete:

I. Ter no máximo 8 (oito) orientandos das disciplinas de Estágio Supervisionado


I e II por semestre letivo;

II. Dispor de tempo / carga horária alocada para atendimento semanal a cada
orientando, em todo o semestre letivo durante a vigência do estágio;

III. Conhecer a área de atuação escolhida pelo estagiário e ter interesse no tema;

IV. Orientar o aluno para o início do Estágio Supervisionado I e/ou II, fazendo
conhecer suas normas, documentação necessária e prazos;

V. Assistir aos alunos na escolha e proposta do Plano de Estágio;

VI. Analisar e aprovar o Plano de Estágio apresentado pelo aluno;

VII. Realizar encontros semanais, com cada aluno orientando, para acompanhar o
desenvolvimento do estágio, durante o período no qual este esteja sendo desenvolvido,
em termos de coerência lógica, metodologia (dentro do conhecimento do orientador com
base neste regulamento, na ABNT e nas normas de pesquisa), fundamentação teórica,
relevância social e científica, aplicação prática e sua contribuição para o aprendizado do
aluno;

VIII. Realizar encontros de orientação extras sempre que necessário a critério do


professor;

IX. Sugerir se necessário, a aplicação de novos métodos e técnicas para a


execução das atividades relacionadas ao estágio supervisionado;

X. Indicar bibliografia para o desenvolvimento do Estágio e analisar aquelas


apresentadas pelo aluno;

XI. Incentivar o auto-desenvolvimento e a capacidade de pesquisa do orientando;

25
XII. Verificar o andamento das atividades, a assiduidade e o desenvolvimento
coerente com as propostas e expectativas, tanto do aluno como da unidade concedente
de estágio e da ESAG - UDESC;

XIII. Visitar os locais de estágio, para fins de acompanhamento, sempre que


necessário;

XIV. Atestar freqüência e emitir parecer sobre o desempenho das atividades do


estagiário enviando-os à Coordenadoria de Estágios, nos prazos previstos;

XV. Esclarecer ao aluno sobre os aspectos a serem avaliados;

XVI. Avaliar o Relatório Final do aluno orientando, emitindo parecer e atribuindo o


conceito final conforme orientações deste Regulamento;

XVII. Propor aos Coordenadores de Curso e à Coordenadoria de Estágios eventuais


melhorias no estágio supervisionado.

SEÇÃO V – DOS DIREITOS, OBRIGAÇÕES E COMPETÊNCIAS DA UNIDADE CONCEDENTE


DE ESTÁGIO E DO SUPERVISOR DE CAMPO

Art. 29. À Unidade Concedente de Estágio e ao Supervisor de Campo compete:

I. Conscientizar sobre a contribuição do trabalho do graduando para a unidade


concedente de estágio;

II. Contribuir para que o período de estágio seja suficiente para que o graduando
possa desenvolver conhecimento e contribuir na melhoria de processos organizacionais;

III. Disponibilizar de tempo na unidade concedente de estágio para acompanhar o


trabalho do estagiário;

IV. Contribuir com o estagiário sugerindo questões relevantes para melhorar a


qualidade de sua proposta;

V. Fornecer informações pertinentes e relevantes sobre a unidade concedente de


estágio para que o estagiário possa desenvolver sua pesquisa e elaborar um trabalho em
coerência com sua realidade;

VI. Assinar um Termo de Compromisso de Estágio e o Convênio propostos;

VII. Solicitar se necessário, a presença do coordenador de Estágio e/ou professor


orientador para discussão e solução de problemas comuns;

VIII. Respeitar o contexto básico da profissão e o Plano de Estágio.

26
CAPÍTULO 5 – DA OPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO

Art. 30. As atividades de Estágio dos Cursos de Administração Empresarial e


Administração Pública de que trata este Regulamento, estão divididas em duas etapas:
Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II.

Art. 31. O Estágio Supervisionado I resulta na entrega do Plano de Estágio, no


semestre no qual o aluno começa suas atividades de estágio, e Relatório Parcial de
Estágio Supervisionado a ser entregue no final do mesmo semestre 1.

Art. 32. O Estágio Supervisionado II compreende a continuidade do


desenvolvimento do Plano de Estágio, a finalização do processo de estágio e a
conseqüente elaboração do Relatório Final de Estágio. Assim, o Estágio II tem como
resultados:

I- A entrega do Relatório Final de Estágio Supervisionado na Coordenadoria de


Estágios, com a identificação da modalidade selecionada;

II- A entrega de um sumário de 800 a 1000 palavras ou de um artigo (opcional)


elaborado em conjunto com o professor orientador, a partir do Relatório Final2.

Art. 33. O Estágio Supervisionado dos Cursos de Administração Empresarial e de


Administração Pública, de que trata este Regulamento, será operacionalizado
observando-se os requisitos e procedimentos a seguir, cujo detalhamento encontra-se no
Roteiro de Operacionalização do Estágio Supervisionado, Anexo C, deste documento:

I- Matrícula, pré-requisitos e período de realização;

II- Procedimentos para o início do Estágio Supervisionado;

III- Estrutura e conteúdo dos Relatórios Parcial e Final;

IV- Elaboração de um Artigo a partir do Relatório Final;

V- Prazos e penalidade por atrasos;

VI- Convênios para a realização do Estágio Supervisionado;

VII- Termo de compromisso de estágio;

VIII- Responsabilidade pelo seguro contra acidentes pessoais;

IX- Convalidação e aproveitamento de atividades;

X- Validação;

1
Verificar os critérios diferenciados para fixação de prazos no caso dos estágios de férias.
2
Consultar o item VII deste capítulo (5) sobre direitos do professor orientador no que se refere ao
artigo.

27
XI- Estágios no período de férias;

XII- Extinção e conclusão do estágio.

SEÇÃO I – DA MATRÍCULA, PRÉ-REQUISITOS E PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Art. 34. Todos os alunos matriculados nos Cursos do Centro de Ciências da


Administração e Sócio-Econômicas – ESAG/ UDESC, devem desenvolver as atividades
relativas aos Estágios Supervisionados I e II, desde que se matriculem e iniciem suas
atividades, conforme os projetos pedagógicos dos cursos e o calendário acadêmico anual.

§ 1º. Os alunos que já exercem atividades profissionais na área estão sujeitos às


determinações deste Regulamento devendo matricular-se, nos termos previstos, em
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I e, depois, em ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.

Art. 35. As matrículas deverão ser realizadas nos semestres nos quais serão
desenvolvidos os Estágios Supervisionados I ou II de acordo com o previsto nos projetos
pedagógicos dos cursos.

§ 1º. A matrícula em Estágio Supervisionado I ou II deverá ser acompanhada da


matrícula da disciplina Seminário de Estágio quando projeto pedagógico determinar que
ocorram no mesmo semestre.

Art. 36. Os alunos somente poderão realizar o Estágio Supervisionado II se


tiverem concluído, e sido aprovados, no Estágio Supervisionado I assim como atender
aos pré-requisitos estabelecidos nos projetos pedagógicos dos cursos.

Art. 37. A matrícula nos Estágios Supervisionados e na disciplina Seminário de


Estágio deverá ocorrer a partir dos seguintes períodos:

I- Administração Empresarial:

a. Estágio Supervisionado I (150 h/a) – matrícula no 7º termo

b. Estágio Supervisionado II (150 h/a) – matrícula no 8º termo

II- Administração Pública:

a. Estágio Supervisionado I (150 h/a) – matrícula no 6º termo

b. Seminário de Estágio (30 h/a) – matrícula no 6º termo

c. Estágio Supervisionado II (150 h/a) – matrícula no 7º termo

28
3
SEÇÃO II – PROCEDIMENTOS PARA O INÍCIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 38. Os procedimentos introdutórios e documentos necessários devem ser


apresentados na Coordenadoria de Estágios respeitando o cronograma publicado no início
de cada semestre.

§ 1º. Os documentos a serem entregues no final do primeiro mês do semestre


letivo no qual o aluno inicia as atividades de Estágio Supervisionado I são os seguintes:

I- A matrícula nas atividades relativas ao Estágio deve ser acompanhada de


Declaração (modelo 01) do aluno de que tem conhecimento que o estágio somente pode
ser iniciado após a matrícula no termo correspondente ao Estágio Supervisionado I ou II;

II- Ficha de Inscrição (modelo 02), devidamente preenchida;

III- Pré-projeto de estágio (a estrutura e a forma estão no Anexo B).

§ 2º. Os documentos a serem entregues no final do segundo mês do semestre


letivo no qual o aluno inicia as atividades de Estágio Supervisionado I são os seguintes:

I- Plano de Estágio (a estrutura e forma estão no Anexo B), assinado pelo


professor orientador (declaração modelo 7) e pelo representante da unidade cedente de
estágio ou responsável por este (declaração modelo 3), no qual devem constar,
detalhadamente, as tarefas a serem desenvolvidas pelo aluno bem como os períodos de
início e conclusão, dias e horários de atividade;

II- Cópia do Termo de Compromisso do Estágio (modelo 04), assinado pelos


agentes indicados para cada modalidade de estágio de acordo com as orientações deste
Regulamento;

III- Caso o Estágio Supervisionado seja realizado na organização na qual o aluno


tem vínculo empregatício, o Termo de Compromisso pode ser substituído por cópia
autenticada da Carteira de Trabalho e Previdência Social com registro do contrato de
trabalho e por Autorização para Realização do Estágio (modelo 03) 4;

IV- Caso não haja convênio (modelo 05) estabelecido entre a unidade concedente
de estágio e a Udesc, este poderá ser realizado com o auxílio da Coordenadoria de
Estágios5.

3
Todos os modelos mencionados neste Regulamento são encontrados no documento MODELOS DE
FORMULÁRIOS E DOCUMENTOS - Estágio 2008 localizado no site da Esag.
4
Maiores detalhes, inclusive no que se refere ao caso dos funcionários públicos, no capítulo 4, seção IX e no
anexo C – Roteiro de Estágio dos Cursos de Administração Empresarial e Administração Pública.
5
Maiores detalhes sobre os convênios com a Udesc na página da PROPLAN – Pró-Reitoria de Planejamento no
site da Udesc (www.udesc.br).

29
SEÇÃO III – DO CONTEÚDO E DENOMINAÇÃO DOS RELATÓRIOS PARCIAL E FINAL

Art. 39. Os relatórios de Estágio Supervisionado I e II correspondem,


respectivamente, ao trabalho parcial e ao trabalho final de conclusão do Estágio
Supervisionado. O Relatório Final constitui-se em trabalho escrito no qual o aluno relata
o que foi por ele observado, analisado e implementado durante a experiência de estágio.

Art. 40. Ao término do Estágio Supervisionado I, o aluno apresentará à


Coordenadoria de Estágios um Relatório Parcial contendo elementos (tópicos e
conteúdos) correspondentes e adequados à modalidade de estágio desenvolvida,
conforme apresentado no Quadro 03. Os tópicos descritos no referido quadro, assim
como os elementos formais obrigatórios em trabalhos acadêmicos, estão especificados na
estrutura de apresentação do Relatório Parcial de Estágio – Estágio Supervisionado I,
Anexo B do presente Regulamento.

ELEMENTOS A SEREM APRESENTADOS NO


MODALIDADES DE ESTÁGIO RELATÓRIO PARCIAL

- Estudo de caso - Introdução (contextualização da situação-


problema/realidade de estudo; apresentação dos
Modalidade I
objetivos da pesquisa; justificativa e relevância do
- Pesquisa Ação estudo);
Pesquisa
- Revisão bibliográfica preliminar (mínimo de 30
- Pesquisa páginas);
Mercadológica
- Procedimentos metodológicos (preliminares).

Modalidade II - Plano de - Introdução (contextualização da situação que fez


surgir a idéia/necessidade do plano ou do projeto;
Negócio
objetivos do plano ou do projeto; relevância e
Planos e expectativas de resultados a partir da
Projetos - Projeto apresentação/desenvolvimento do plano ou projeto);

- Apresentação da realidade em estudo;


- Projeto Social
- Revisão bibliográfica (de 20 a 30 páginas);

- Procedimentos previstos para operacionalização do


plano ou projeto.

30
Modalidade III - Introdução (contextualização da realidade
organizacional e/ou da situação-problema que
demanda a consultoria; objetivos da consultoria
Consultoria proposta; relevância e expectativas de resultados a
partir da implementação do processo de consultoria).;
- Descrição da realidade / situação identificada

- Revisão bibliográfica (de 15 a 20 páginas);

- Descrição dos procedimentos para a implementação da


consultoria: apresentação do planejamento da
consultoria e de como será operacionalizado o
processo.

Modalidade IV - Introdução (contextualização da necessidade/situação


que demanda a proposta; objetivos a serem
alcançados com o novo produto/protótipo – sua
Desenvolvimento de Novos aplicabilidade e relevância frente à necessidade
Produtos e/ou identificada);
Protótipos
- Descrição da realidade / situação identificada;

- Revisão bibliográfica (de 15 a 20 páginas);

- Procedimentos previstos para o desenvolvimento do


novo produto ou protótipo.

Quadro 3 – Elementos do Relatório Parcial – Estágio Supervisionado I

Art. 41. Ao término do Estágio Supervisionado II, o aluno apresentará à


Coordenadoria de Estágios o Relatório Final de Estágio, cuja denominação deverá estar
adequada à modalidade escolhida. O Relatório Final abrange o conteúdo do Estágio
Supervisionado I, acrescido das atividades e/ou estudos implementados a partir do
Estágio Supervisionado II. No Quadro 04 apresenta-se a estrutura do Relatório Final de
Estágio, cujos tópicos estão especificados no Anexo B do presente Regulamento
juntamente com os elementos formais obrigatórios para trabalhos acadêmicos.

31
ELEMENTOS A SEREM APRESENTADOS NO
MODALIDADES DE ESTÁGIO RELATÓRIO FINAL

- Estudo de caso - Introdução (contextualização da situação-


problema/realidade de estudo; apresentação dos
Modalidade I
objetivos da pesquisa; justificativa e relevância do
- Pesquisa Ação estudo);
Pesquisa
- Revisão bibliográfica completa (mínimo de 30
- Pesquisa páginas);
Mercadológica
- Procedimentos metodológicos adotados no
desenvolvimento do estudo, adequados ao tipo de
pesquisa realizada;

- Descrição detalhada da realidade estudada;

- Descrição e análise de dados e resultados, sustentadas


no referencial bibliográfico elaborado; avaliação da
situação-problema também sustentada nos
conhecimentos teóricos apreendidos;

- Apresentação de propostas e/ou soluções para a


situação-problema analisada; sugestões para o
aprimoramento ou para a implementação de ações que
venham a superar as dificuldades ou problemas
identificados na realidade do estudo; descrição e
avaliação das mudanças ocorridas;

- Conclusões.

- OBS.: Denominação do Relatório:

Relatório Final de Estágio

Modalidade I: Pesquisa - Estudo de Caso Avaliativo


OU Pesquisa-Ação OU Pesquisa Mercadológica

Modalidade II - Introdução (contextualização da situação que fez


- Plano de
surgir a idéia/necessidade do plano ou do projeto;
Negócio
objetivos do plano ou do projeto; relevância e
Planos e expectativas de resultados a partir da
Projetos - Projeto apresentação/desenvolvimento do plano ou projeto);

- Apresentação da realidade em estudo;


- Projeto Social
- Revisão bibliográfica completa (20 a 30 páginas)

- Procedimentos adotados na
elaboração/operacionalização do plano ou projeto;

32
- Apresentação do Projeto, Projeto Social ou do Plano de
Negócios completo;

- Conclusões.

- OBS.: Denominação do Relatório:

Relatório Final de Estágio

Modalidade II: Planos e Projetos - Plano de Negócios


OU Projeto OU Projeto Social

Modalidade III - Introdução (contextualização da realidade


organizacional e/ou da situação-problema que
demanda a consultoria; objetivos da consultoria
Consultoria proposta; relevância e expectativas de resultados a
partir da implementação do processo de consultoria);

- Descrição da realidade foco da consultoria;

- Revisão bibliográfica completa (20 a 30 páginas);

- Descrição dos procedimentos para a implementação da


consultoria: planejamento da consultoria, formas de
acompanhamento e de avaliação do processo;

- Apresentação dos resultados do processo de


consultoria com a devida avaliação dos resultados
frente aos objetivos previamente estabelecidos;

- Conclusões.

- OBS.: Denominação do Relatório:

Relatório Final de Estágio

Modalidade III: Consultoria

Modalidade IV - Introdução (contextualização da necessidade/situação


que demanda a proposta; objetivos a serem
alcançados com o novo produto/protótipo – sua
Desenvolvimento de Novos aplicabilidade e relevância frente à necessidade
Produtos e/ou identificada);
Protótipos
- Descrição da realidade para a qual será desenvolvido o
novo produto ou protótipo;

- Revisão bibliográfica completa (20 a 30 páginas);

- Apresentação detalhada do “novo produto” ou

33
“protótipo”, com todas as suas especificidades;

- Conclusões.

- OBS.: Denominação do Relatório:

Relatório Final de Estágio

Modalidade IV - Desenvolvimento de Novos Produtos


OU Desenvolvimento de Protótipos

Quadro 4 – Elementos do Relatório Final – Estágio Supervisionado II

SEÇÃO IV – DA PRODUÇÃO E PUBLICAÇÃO DO SUMÁRIO E DO ARTIGO CIENTÍFICO

Art. 42. Após a conclusão do Relatório Final e tendo sido autorizada a sua versão
final em capa dura, o aluno deverá produzir um Sumário (forma e demais orientações no
Anexo B) e, se optar por, um Artigo.

§ 1º. A produção do Sumário é obrigatória, a produção do Artigo é opcional.

§ 2º. A opção por produzir ou não o Artigo deverá ser feita pelo aluno de comum
acordo com seu professor orientador.

§ 3º. Para que o Estágio Supervisionado seja considerado concluído, juntamente


com o Relatório Final, na versão capa dura, o aluno deverá entregar um Sumário e, se
optar, também um Artigo.

§ 4º. Tanto os Sumários quanto o Artigos produzidos serão disponibilizados para


consulta pela comunidade acadêmica e pela sociedade catarinense no site da Esag.

Art. 43. Optando pela produção do Artigo, o acadêmico deverá compreender as


informações e seguir as orientações abaixo:

I- O Artigo a ser produzido após a elaboração do Relatório Final de Estágio é


definido, para efeitos deste regulamento, como “um trabalho técnico-científico, escrito
por um ou mais autores, com a finalidade de divulgar a síntese analítica de estudos e
resultados de pesquisas” (UFPR, 2000, p.2);

II- O Artigo deve ser elaborado com base no Relatório Final; deve ser um resumo
do relatório elaborado e já aprovado pelo orientador e pela comissão avaliadora;

III- A estrutura do Artigo deve seguir as orientações deste Regulamento (ANEXO


B).

34
SEÇÃO V – DOS PRAZOS E PENALIDADE POR ATRASO

Art. 44. Os prazos para a realização dos Estágios Supervisionados I e II são


divulgados pela Coordenadoria de Estágios do CCA/ESAG, em Calendáriao definido no
início de cada ano letivo, em consonância ao cronograma apresentado pela Secretaria
Acadêmica.

§ 1º. O Calendário de Estágios Supervisionados poderá ser modificado durante o


ano caso haja necessidade;

§ 2º. Sendo modificado, a comunidade acadêmica será comunicada por meio do


site da Esag e substituição dos Calendários distribuídos.

Art. 45. A definição dos prazos será realizada a cada ano e atenderá as
necessidades da Secretaria Acadêmica e das atividades na Coordenadoria de Estágios. Os
parâmetros abaixo serão os que guiarão a elaboração do Calendário de Estágio
anualmente:

I. Início do Estágio Supervisionado I no 1º semestre:

a) Entrega dos documentos preliminares (modelos 1 e 2), atestado de matrícula


e do pré-projeto – último dia útil do mês de março;

b) Entrega do Plano de Estágio – o último dia útil do mês de abril;

c) Entrega do Relatório Parcial - Estágio Supervisionado I – (Uma cópia

encadernada + CD) - último dia útil da terceira semana de junho;


d) Entrega do Relatório Final para avaliação da banca (duas cópias encadernadas +
CD) – último dia útil da primeira semana de novembro;

e) Entrega do Relatório final (Uma cópia em capa dura + CD) e do Sumário ou


do Artigo (Uma cópia impressa + CD) – último dia útil da segunda semana de dezembro.

II. Início do Estágio Supervisionado I no 1º semestre - ESTÁGIO DE


FÉRIAS6:

a) Entrega de requerimento e documentos comprobatórios justificando a necessidade


de realização do Estágio Supervisionado I no período de férias7 - até o último dia
útil de março;

6
Verificar requisitos de habilitação para esta modalidade na seção XI deste capítulo.
7
Verificar orientações sobre o requerimento e os documentos comprobatórios na seção XI deste
capítulo.

35
b) Entrega do Plano de Estágio completo e do comprovante de matrícula em
Estágio Supervisionado I – último dia útil da primeira semana do mês de junho;

c) Entrega do Relatório Parcial - Estágio Supervisionado I – (Uma cópia

encadernada + CD) - último dia útil da primeira semana de agosto;


d) Entrega do Relatório Final para avaliação da banca (duas cópias encadernadas +
CD) – último dia útil da primeira semana de novembro;

e) Entrega do Relatório final (Uma cópia em capa dura + CD) e do Sumário ou


do Artigo (Uma cópia impressa + CD) – último dia útil da segunda semana de dezembro.

III. Início do Estágio Supervisionado I no 2º semestre:

a) Entrega dos documentos preliminares (modelos 1 e 2), atestado de matrícula


e do Pré-Projeto – último dia útil do mês de agosto;

b) Entrega do Plano de Estágio – o último dia útil do mês de setembro;

c) Entrega do Relatório Parcial - Estágio Supervisionado I – (Uma cópia

encadernada + CD) - último dia útil da terceira semana de novembro;


d) Entrega do Relatório Final para avaliação da banca (duas cópias encadernadas +
CD) – primeiro dia útil da segunda semana de junho do ano seguinte;

e) Entrega do Relatório final (Uma cópia em capa dura + CD) e do Sumário ou


do Artigo (Uma cópia impressa + CD) – último dia útil da segunda semana de julho do ano
seguinte.

IV. Início do Estágio Supervisionado I no 2º semestre - ESTÁGIO DE


FÉRIAS8:

a) Entrega de requerimento e documentos comprobatórios justificando a


9
necessidade de realização do Estágio Supervisionado I no período de férias - até o
último dia útil de agosto;

b) Entrega do Plano de Estágio completo e do comprovante de matrícula em


Estágio Supervisionado I – o último dia útil da segunda semana do mês de novembro;

c) Entrega do Relatório Parcial - Estágio Supervisionado I – (Uma cópia

encadernada + CD) - último dia útil da terceira semana de fevereiro do ano seguinte;

8
Verificar requisitos de habilitação para esta modalidade na seção XI deste capítulo.
9
Verificar orientações sobre o requerimento e os documentos comprobatórios na seção XI deste
capítulo.

36
d) Entrega do Relatório Final para avaliação da banca (duas cópias encadernadas +
CD) – primeiro dia útil da segunda semana de junho do ano seguinte;

e) Entrega do Relatório final (Uma cópia em capa dura + CD) e do Sumário ou


do Artigo (Uma cópia impressa + CD) – último dia útil da segunda semana de julho do ano
seguinte.

Art. 46. A entrega dos documentos: documentos preliminares (modelos 1 e 2 e o


comprovante de matrícula) com o Pré-Projeto, Plano de Estágio, Relatório Parcial,
Relatório Final, Sumário e Artigo (opcional), fora dos prazos estabelecidos pela
Coordenadoria de Estágios, estarão sujeitas as seguintes regras:

I. O aluno que não cumprir o prazo de entrega de qualquer um dos produtos


exigidos para o Estágio Supervisionado, por qualquer motivo, deverá fazer solicitação de
“Entrega com Atraso” em até 48 horas após a data agendada para a entrega do
documento. Para isto o acadêmico deverá cumprir o descrito abaixo:

a. Preencher requerimento solicitando e justificando entrega com atraso;

b. Pagar a taxa de entrega com atraso (a mesma para solicitação de segunda


chamada);

c. Entregar comprovante de pagamento;

d. Entregar o documento em atraso em até 96 horas (ou 4 dias) após a data


limite para a entrega formal registrada no Calendário de Estágios da ESAG.

Art. 47. Após as 96 horas, tendo sido respeitado e cumprido o determinado no


artigo 46, os trabalhos que ainda configurarem atraso serão considerados reprovados.

Art. 48. O aluno que não realizar solicitação de entrega em atraso perderá o direito
às 96 horas de prorrogação.

Art. 49. O não cumprimento dos prazos do Calendário de Estágios e a não


observação das orientações dos artigos 46, 47 e 48 resultam na necessidade de nova
matrícula em Estágio Supervisionado I ou II no semestre seguinte.

SEÇÃO VI – DOS CONVÊNIOS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 50. Os convênios entre as organizações ou unidades concedentes de estágio e


a Universidade do Estado de Santa Catarina são realizados diretamente com a Pró-
Reitoria de Planejamento, no entanto, os processos poderão ser encaminhados por meio
da Coordenadoria de Estágios da ESAG/UDESC.

37
§ 1º. As agências de integração, da mesma forma, devem ter um convênio
estabelecido com a UDESC.

Art. 51. Para o estabelecimento dos convênios o acadêmico poderá seguir as


seguintes orientações:

I. Solicitar à unidade concedente do estágio (organização na qual o estágio


será realizado) que realize o convênio diretamente com a UDESC;

II. Caso a organização solicite a intervenção do aluno, este poderá:

a. Verificar junto a UDESC ou à organização concedente do estágio se o


convênio já existe ou não;

b. Solicitar à unidade concedente do estágio que forneça os dados


pertinentes a esta para o preenchimento do modelo de convênio utilizado
pela UDESC;

c. Solicitar à unidade concedente do estágio que, por meio de seu


representante legal, assine as duas vias do termo de convênio;

d. Encaminhar em duas vias o modelo de convênio, devidamente


preenchidas e assinadas, pela unidade concedente do estágio para a
Coordenadoria de Estágios da ESAG que procederá então com os
trâmites internos.

SEÇÃO VII – DO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Art. 52. Os Estágios Supervisionados são aceitos com a celebração de Termo de


Compromisso de Estágio.
§ 1º. O Termo de Compromisso é documento indispensável para vinculação no
Estágio Supervisionado, salvo em casos em que não se constituir requisito para a
caracterização de estágio, como no caso da convalidação de atividades10. A celebração do
Termo de Compromisso depende, obrigatoriamente, da prévia existência de Convênio
assinado entre a unidade concedente do estágio e a unidade interveniente (universidade)
ou com o agente de Integração.

Art. 53. Quando da ocorrência de prorrogação do tempo de estágio, é firmado um


Termo Aditivo, observando-se as mesmas exigências na celebração e tramitação do
Termo de Compromisso.

10
Consultar orientações específicas para estes casos neste Regulamento.

38
Art. 54. Ao Termo de Compromisso devem comparecer, obrigatoriamente, como
seus celebrantes, independentemente da modalidade de estágio, as seguintes pessoas:

I- O estagiário: o aluno que se encontra regularmente matriculado em curso


oferecido pela Universidade;

II- A unidade concedente de estágio: pessoa jurídica de direito público ou privado


onde se desenvolve o Estágio, conveniada com a interveniente;

III- A unidade interveniente: a Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro


de Ciências da Administração, por meio dos órgãos competentes, acompanhando,
controlando e supervisionando o estágio por meio de professor orientador.

IV- Quando necessário, pode figurar o denominado agente de integração,


representado por pessoa jurídica de direito público ou privado, conveniada com a
interveniente, cuja função é a intermediação entre estagiário, concedente e
interveniente.

Art. 55. Nas modalidades de estágio, a responsabilidade pela assinatura do Termo


de Compromisso é:

I- Estágio Supervisionado Modalidade I - Pesquisa:

a. Estudo de caso – descritivo ou avaliativo- O Termo de Compromisso de


Estágio deve ser assinado pela organização ou unidade concedente do estágio – mesmo
quando o aluno estiver desenvolvendo o estudo de caso descritivo - pelo aluno e pela
Coordenadoria de Estágios.

b. Pesquisa-ação - Nas situações em que o aluno desenvolver o estágio tipo


pesquisa-ação junto a uma organização, organizações ou comunidade, o Termo de
Compromisso de Estágio deve ser assinado pela organização ou unidade concedente do
estágio, pelo aluno e pela Coordenadoria de Estágios.

i. A ESAG será responsável pela assinatura do Termo de


Compromisso junto com o aluno e a Coordenadoria de Estágios
somente nos casos em que, comprovadamente e com a
aprovação do Comitê de Estágio, não for possível a participação
de outro agente.

c. Pesquisa mercadológica - O Termo de Compromisso de Estágio deve ser


assinado pela organização ou unidade concedente do estágio, pelo aluno e pela
Coordenadoria de Estágios.

39
II. Estágio Supervisionado modalidade II – Planos e Projetos:

a. Nas situações em que o estágio tipo plano de negócios, projeto ou projeto


social for desenvolvido independente de outra organização, a ESAG fica responsável pela
assinatura do Termo de Compromisso junto com o aluno e a Coordenadoria de Estágios

b. Nas situações em que o aluno desenvolver o estágio tipo plano de negócios,


projeto ou projeto social junto a uma organização, o Termo de Compromisso de Estágio
deve ser assinado pela unidade concedente de estágio, pelo aluno e pela Coordenadoria
de Estágio.

III. Estágio Supervisionado modalidade III - Consultoria:

a. O Termo de Compromisso de Estágio deve ser assinado pela empresa júnior,


pelo aluno e pela Coordenadoria de Estágios;

b. O aluno deverá respeitar as exigências da empresa júnior quanto ao registro e


divulgação de informações.

IV. Estágio Supervisionado modalidade IV - Desenvolvimento de Novos


Produtos e/ou Protótipos:

a. Nas situações em que o estágio tipo Desenvolvimento de Novos Produtos e/ou


Protótipos for desenvolvido independente de outra organização, a ESAG fica responsável
pela assinatura do Termo de Compromisso junto com o aluno e a Coordenadoria de
Estágios

b. Nas situações em que o aluno desenvolver o estágio tipo Desenvolvimento de


Novos Produtos e/ou Protótipos junto a uma organização, o Termo de Compromisso de
Estágio deve ser assinado pela unidade concedente de estágio, pelo aluno e pela
Coordenadoria de Estágio.

Art. 56. São requisitos essenciais e que devem figurar no Termo de Compromisso:

I- Nome da concedente, número de registro no Cadastro Nacional de Pessoas


Jurídicas - CNPJ, ramo de atividade, nome e cargo de seu representante legal e do
supervisor responsável pelo estágio;

II- Nome do estagiário, número de identidade pessoal (RG), número do Cadastro


de Contribuintes - Pessoa Física - do Ministério da Fazenda (CPF), código de matrícula,
curso e termo em que se encontra matriculado;

III- Dados da interveniente;

IV- Duração do estágio, com prazo não inferior a seis meses;

V- Horário de estágio;

VI- Descrição de bolsa de estágio, quando houver;

40
VII- Menção ao seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário e da
responsabilidade pelo seu pagamento;

VIII- Menção expressa do convênio existente entre a unidade concedente e a


unidade interveniente como instrumento jurídico a que se vincula;

IX- Declaração do estagiário e da unidade concedente de que conhecem todas as


disposições legais, regimentais e regulamentares do estágio, bem como do compromisso
com a sua fiel observância;

X- O foro competente do Campus em que o estagiário estuda.

Art. 57. O Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo, preenchidos de forma a


atender os requisitos legais, regimentais e regulamentares, devidamente protocolados,
somente definem o aluno como estagiário e produzem os seus efeitos, a partir da data de
sua assinatura pelo referido aluno, pela unidade concedente e pela unidade
interveniente.

Art. 58. O Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo, apresentados em prazo


superior a 30 (trinta) dias de sua emissão, não serão recebidos pela Coordenadoria de
Estágio.

Art. 59. Constituem outras orientações;

I- A unidade interveniente não anuirá no Termo de Compromisso cujo horário de


realização do estágio apresentar conflito com o horário escolar.

II- Feita a anuência, por força da ocorrência de ato ou fato alheio à vontade da
unidade interveniente, qualquer alteração superveniente deve ser motivo de imediata
comunicação à unidade concedente para as providências que fizerem necessárias.

III- Cabe ao estagiário, obrigatoriamente, para fins de manutenção do seu


estágio, apresentar à unidade concedente o comprovante de matrícula no início do
estágio e de cada semestre letivo.

Art. 60. O Termo de Compromisso, assim como as atividades dele decorrentes,


não criam vínculo empregatício de qualquer natureza, podendo o estagiário receber
bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada entre o
estagiário e a unidade concedente, ressalvado o que dispuser a legislação previdenciária.

Parágrafo único. Deve o estagiário, em qualquer hipótese, ter em seu favor um


seguro contra acidentes pessoais.

Art. 61. Exclui-se da exigibilidade de celebração de Termo de Compromisso o


aproveitamento de horas exercidas em atividade profissional, conforme previsto neste
Regulamento.

41
Art. 62. A modalidade de Estágio Supervisionado que exclui a obrigatoriedade do
Termo de Compromisso deve atender às disposições do Regulamento de Estágios, sendo
exigível, em todos os casos, a inscrição formal, o controle sistemático de sua execução e
a avaliação de seus resultados.

Art. 63. O aluno que já for sócio-proprietário, profissional autônomo ou empregado


de uma empresa que for realizar seus Relatórios de Estágio na instituição com a qual já
possui vínculo não precisa protocolar Termo de Compromisso junto à Coordenadoria de
Estágio. Havendo aproveitamento de horas de estágios na situação aqui prevista, é
obrigatório o acompanhamento da atividade por professor orientador a quem cumpre,
ainda, avaliar os relatórios da unidade concedente11.

SEÇÃO VIII – DA RESPONSABILIDADE PELO SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS

Art. 64. De acordo com a Instrução Normativa PROPLAN no. 012/2007, que
disciplina o pagamento de seguro contra acidentes pessoais de estudantes nos estágios
curriculares obrigatórios não remunerados dos cursos de graduação da UDESC, fica
resolvido que:

Art. 1º. Na aplicação do disposto no art.1º da Resolução Nº 200/2006-CONSUNI


a UDESC só se responsabilizará pelo pagamento do seguro contra
acidentes pessoais em favor do estagiário nos casos de estágio
curricular obrigatório não remunerado.

Art. 2º. Para que ocorra o pagamento a que se refere o artigo anterior, será
obrigatório o encaminhamento à Pró-Reitoria de Administração dos
seguintes documentos:

I – Solicitação formal assinada pelo(a) Coordenador de Estágios do Centro, ao


qual o aluno está vinculado, contendo a informação que o estágio é
obrigatório e não remunerado;

II – Relação com o nome do estagiário(a), data de nascimento, número do CPF


e endereço completo.

(...)

Art. 4º. Os processos que não atenderem o disposto nesta instrução normativa
serão indeferidos e devolvidos a origem.

Art. 4º. Esta instrução normativa entra em vigor nesta data, revogada a IN no.
10/2006.

11
Verificar maiores detalhes na seção IX deste capítulo.

42
Art. 65. Em todos os outros casos a responsável pelo pagamento do seguro é a
organização ou unidade cedente de estágio.

SEÇÃO IX – DA CONVALIDACÃO E APROVEITAMENTO DE ATIVIDADES

Art. 66. Os acadêmicos sócios ou funcionários de empresas privadas, organizações


públicas governamentais ou do terceiro setor, bem como os já desempenham
profissionalmente funções na área da Administração, como gerência, atividades de
pesquisa ou de planejamento, no momento em que se exige o cumprimento do Estágio
Supervisionado podem requerer que sejam convalidadas suas atividades como estágio.
Ou seja, pode-se desenvolver o relatório de estágio no próprio local de trabalho, desde
que tenham exercido as funções até o momento da entrega do Plano de Estágio em
tempo não inferior a 300 horas/aula.

Art. 67. A convalidação desobriga o aluno de celebração de Termo de


Compromisso de Estágio e do Termo de Convênio. Todas as demais atividades e
exigências do estágio supervisionado I e II deverão ser atendidas.

Art. 68. Para a avaliação do pedido de convalidação e aproveitamento de


atividades profissionais em exercício, para fins do Estágio Supervisionado, no prazo
estabelecido pela Coordenadoria de Estágios o aluno deve apresentar:

I- Declaração em papel timbrado da organização onde atua, dirigida ao


Coordenador de Estágio e devidamente assinada pelo seu representante legal, com firma
reconhecida, indicando o cargo ocupado e as funções desempenhadas pelo aluno;

II- Cópia autenticada da Carteira de Trabalho e Previdência Social, das páginas


de qualificação civil, identificação, contrato de trabalho e alterações realizadas; ou

III- Cópia autenticada do Contrato Social, devidamente registrado, cartão do CGC


atualizado da empresa e comprovação de que se trata de empresa ativa, caso o aluno
participe do quadro societário da organização;

IV- Plano de estágio, especificando as atividades a serem desenvolvidas,


obedecidas a estrutura estabelecida neste Regulamento assim como os demais
documentos exigidos.

Art. 69. O processo de análise do pedido de convalidação é o seguinte:

I- O pedido de convalidação é examinado pelo Coordenador de Estágios, que


emite seu parecer, com visto do Coordenador de Curso;

43
II- Uma vez deferida a convalidação, o aluno está sujeito ao cumprimento de
todas as etapas e atividades relativas ao Estágio Supervisionado e/ou de quaisquer
outras solicitadas pelo professor orientador ou pelo Coordenador de Estágios;

III- Em caso de indeferimento, o aluno deverá providenciar novo plano de estágio


e demais documentos comprovando seu vínculo com outra organização para a realização
do estágio e elaboração dos relatórios.

SEÇÃO X – VALIDAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Art. 70. De acordo com a Resolução 02/2006 CONCENTRO os Estágios


Supervisionados I e II, no que se refere à validação seguem as orientações abaixo:

§ 1º. Por transferência de outras IES (Instituição de Ensino Superior) - A validação


por motivo de transferência de outra IES não é possível. O aluno deverá realizar
integralmente as atividades de Estágio Supervisionado I e II na ESAG/UDESC.

§ 2º. Por migração entre cursos diferentes dentro do Centro de Ciências da


Administração e Sócio-Econômicas:

I. O Relatório Parcial e/ou Final deverá ser de tema e conteúdo aderentes aos
objetivos e conteúdo do curso de destino;

a. A avaliação da aderência do tema e do conteúdo com o curso de


destino será realizada pela coordenação do curso de destino com a
interveniência da Coordenadoria de estágios.

II. A nota do aluno no estágio deve ter sido igual ou superior a sete;

III. Os alunos que, no curso de origem, tiverem realizado os estágios I e II e cuja


avaliação da coordenação do curso de destino concluiu ser o relatório aderente aos
objetivos e conteúdo do curso de destino, poderão requerer validação integral destes
sem a necessidade de trabalho complementar;

IV. Os alunos que, no curso de origem, tiverem realizado apenas o estágio I,


deverão, da mesma forma, solicitar parecer da coordenação do curso de destino e, se for
o caso, realizar trabalho complementar. A adequação do Relatório Parcial, ou Estágio
Supervisionado I, deverá ser orientada por um professor do curso de destino. O Estágio
Supervisionado II da matriz curricular atual deverá ser cumprido em sua totalidade
dentro das modalidades de estágio previstas no Regulamento de Estágio.

44
SEÇÃO XI – DOS ESTÁGIOS NO PERÍODO DE FÉRIAS

Art. 71. O aluno poderá realizar o Estágio Supervisionado I no período de férias desde
que atenda aos seguintes requisitos:

I. Elaboração de requerimento dirigido à Coordenadoria de estágios justificando


a necessidade de realização do Estágio Supervisionado I, ou Relatório Parcial, no período
de férias;

II. Comprovação, por meio de documentos, declarações e/ou atestados, a


necessidade de realização fora do período regular, ou seja, durante as férias escolares;

III. Declaração do aluno, no requerimento dirigido à Coordenadoria de estágios,


de que está informado de que os professores orientadores têm direito a férias integrais
durante o mês de janeiro e, portanto, neste mês não estarão disponíveis para
orientação;

IV. Comprovar, mediante declaração assinada do professor orientador, que o


mesmo está de acordo com a situação e se compromete a orientar o aluno neste período,
com exceção do mês de janeiro, quando for o caso;

V. O requerimento e os documentos comprobatórios constituirão um processo


que será analisado pelo Comitê do Estágio Supervisionado da ESAG. Este processo
poderá ser deferido ou indeferido. Em cada situação, informa-se ao aluno:

a. No caso de deferimento o aluno poderá realizar o estágio no período de


férias e seguir o calendário acadêmico específico publicado pela Coordenadoria de
estágios;

b. No caso de indeferimento, o aluno deverá entregar o plano de estágios no


período regular de acordo com o calendário acadêmico publicado pela Coordenadoria de
estágios.

Art. 72. O aluno cursará normalmente a disciplina Seminário de Estágio, quando e


se esta for oferecida, no semestre no qual o aluno estiver iniciando suas atividades de
Estágio Supervisionado.

Art. 73. O estágio no período de férias somente poderá ser opção do aluno para o
Estágio Supervisionado I. O Estágio Supervisionado II deverá ser desenvolvido
normalmente durante o semestre e os prazos cumpridos de acordo com o estabelecido
no Calendário de Estágio Supervisionado publicado.

Art. 74. Os prazos para realização do estágio supervisionado I no período de férias


serão publicados anualmente pela Coordenadoria de estágios no início do ano letivo.

45
Art. 75. A entrega fora dos prazos de recebimento do Plano de Estágio, Relatório
Parcial, Relatório Final, Sumário e Artigo (opcional), para os estágios no período de
férias, estarão sujeitas às mesmas regras estabelecidas quanto a atrasos neste
Regulamento.

SEÇÃO XII – DA EXTINÇÃO DO VÍNCULO DE ESTÁGIO

Art. 76. O estagiário desvincula-se da unidade concedente de estágio que se


incumbir da supervisão da atividade nas diversas modalidades do Estágio
Supervisionado, mesmo após integralizar, com aprovação, a jornada prevista neste
Regulamento, no máximo até o último dia do último semestre letivo exigido e cumprido
no Curso no qual está regularmente matriculado. Ou seja, não haverá mais relação de
estágio quando o aluno concluir o curso de graduação.

§ 1º. No caso de Estágio Supervisionado executado junto a pessoas jurídicas de


direito público ou privado, extinguem-se:

I- Quando o estagiário efetivar-se como empregado, observando as orientações


deste Regulamento;

II- Quando a unidade concedente de estágio não encaminhar relatórios em prazo


superior a 60 (sessenta) dias;

III- Quando o professor orientador relatar o não aproveitamento do estágio, tendo


em vista sua finalidade;

IV- Quando o estagiário desistir ou renunciar formalmente dessa situação,


assumindo os efeitos acadêmicos de sua decisão;

V- Quando a unidade concedente de estágio comunicar a rescisão do Termo de


Compromisso ou o seu equivalente;

VI- Quando a interveniente denunciar o descumprimento do Termo de


Compromisso tanto pelo estagiário quanto pela concedente.

46
CAPÍTULO 6 – INFORMAÇÕES METODOLÓGICAS DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

SEÇÃO I – ESTRUTURA DO PRÉ-PROJETO

Art. 77. O Pré-Projeto é uma etapa preliminar a elaboração do Plano de Estágio.


Deve ser entendido como um ponto de partida às atividades de estágio.

Art. 78. Juntamente com o Pré-Projeto devem ser entregues: Declaração de


conhecimento das regras do estágio supervisionado (modelo 1) Ficha de inscrição em
estágio supervisionado (modelo 2) e comprovante de matrícula em Estágio
Supervisionado I.

Art. 79. O conteúdo do Pré-Projeto deve ser apresentado de forma simples, porém
estruturada. O anexo B, título I, apresenta o modelo para organizar o pré-projeto.

SEÇÃO II – ESTRUTURA DO PLANO DE ESTÁGIO

Art. 80. O Plano de Estágio é um plano de ação e, como tal, deve conter intenções
que podem ou não ser concretizadas na prática. Deve ser entendido como um guia de
ação para seu autor.

Art. 81. Os conteúdos do Plano de Estágio devem ser apresentados de forma


estruturada, com fases distintas. O anexo B, título II, apresenta o modelo para estruturar
o plano.

SEÇÃO III – ESTRUTURA DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO

Art. 82. A estrutura do Relatório Parcial (Relatório de Estágio Supervisionado I)


abrange os elementos/itens descritos no Quadro 3, artigo 40, da Seção III deste
Regulamento, respeitando o conteúdo indicado para cada modalidade/tipo de estágio. No
Anexo B é apresentada a estrutura e os elementos formais requeridos para a elaboração
do Relatório Parcial.

Art. 83. A estrutura do Relatório Final (Relatório de Estágio Supervisionado I e II),


abrange os elementos/itens descritos no Quadro 4, artigo 41, da Seção III deste

47
Regulamento, respeitando o conteúdo indicado para cada modalidade/tipo de estágio. No
Anexo B é apresentada a estrutura e os elementos formais requeridos para a elaboração
do Relatório Final.

Art. 84. Ao final do Estágio Supervisionado II o aluno deverá apresentar o


Relatório Final de acordo com as normas metodológicas deste Regulamento, do
Manual de Metodologia da UDESC e da ABNT sendo que, quando houver conflito nas
normas gerais, valerão as que constam neste Regulamento de Estágios da ESAG. O
processo de desenvolvimento do Estágio Supervisionado será acompanhado e avaliado
de acordo com o determinado neste Regulamento.

SEÇÃO IV – ESTRUTURAS DO SUMÁRIO E DO ARTIGO

Art. 85. O Sumário e Artigo (opcional) deverão apresentar, respectivamente, em


sua estrutura o que orienta o anexo B, títulos V e VI12.

SEÇÃO V – DA FORMA DE APRESENTAÇÃO E ENTREGA DOS RELATÓRIOS E DO

SUMÁRIO E DO ARTIGO

Art. 86. O Relatório Parcial deverá, além de estar de acordo com os prazos
estabelecidos e dentro da formatação e conteúdos estabelecidos por este Regulamento,
ser entregue na Coordenadoria de Estágios nas seguintes formas:

I. Uma cópia impressa frente e verso – configuração de páginas tipo “livro” - e


encadernada com espiral;

II. Uma cópia digital em CD com identificação completa (consultar modelo 13


acrescentando a informação de que se trata de Relatório Parcial);

III. Relatório de acompanhamento e avaliação do estágio13 no. 01 (modelo 8);

Art. 87. O Relatório Final deverá, além de estar de acordo com os prazos
estabelecidos e dentro da formatação e conteúdos estabelecidos por este Regulamento,
ser entregue na Coordenadoria de Estágios nas seguintes formas:

12
Maiores detalhes quanto à formatação serão divulgados pela Coordenadoria de Estágios.
13
Consultar Roteiro do Estágio supervisionado no anexo C para conhecimento da ordem de entrega
de todos os documentos do estágio supervisionado, inclusive dos relatórios de acompanhamento.

48
I. Duas cópias impressas frente e verso – configuração de páginas tipo “livro” -
e encadernadas com espiral + uma cópia digital em CD com identificação completa
(consultar modelo 13), na data marcada no Calendário de Estágio Supervisionado, para
avaliação da banca;

II. Relatório de acompanhamento e avaliação do estágio no. 02 (modelo 8);

Art. 88. O Relatório Final, depois de avaliado pelo orientador e pelo avaliador, após
terem sido realizadas as alterações e melhorias propostas e tendo sido aprovado em sua
forma final – versão definitiva – deverá ser entregue na Coordenadoria de Estágios nas
seguintes formas:

I. Uma cópia, impressão com páginas na configuração normal - em capa dura


preta com letras douradas (consultar modelos 14 e 15);

II. Uma cópia digital em CD com identificação completa (consultar modelo 13).

Art. 89. O Sumário (obrigatório) deverá ser entregue na Coordenadoria de Estágios


na forma de uma cópia digital em CD com identificação completa (consultar modelo 13
acrescentando a informação de que se trata do Sumário).

Art. 90. O Artigo (opcional), depois de avaliado pelo orientador, realizadas as


alterações e melhorias propostas, e tendo o orientador o aprovado em sua forma final,
deverá ser entregue na Coordenadoria de Estágios na forma de uma cópia digital em CD
com identificação completa (consultar modelo 13 acrescentando a informação de que se
trata do Artigo).

49
CAPÍTULO 7 – DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

SEÇÃO I – DO ACOMPANHAMENTO

Art. 91. Consta na Resolução 071/2000 CONSUNI, sobre Alocação de Carga


Horária, capítulo V:
(...)
Art. 9º - A Coordenadoria de Estágio será exercida mediante alocação
de até 20 (vinte) horas-semanais para exercício da função.
Art. 10 - Para atuação como membro do Comitê de Avaliação do
Estágio Supervisionado poderá ser atribuída alocação de até 2 (duas) horas-
semanais de trabalho.
Art. 11 - A alocação de carga horária para a função de Professor de
Estágio só será permitida para disciplina de estágio na área da docência, e
corresponderá ao número de horas-aula semanais da disciplina.
Parágrafo único: No caso expresso no caput, o Professor deve atuar
simultaneamente como orientador, no local do estágio, de, no mínimo, um aluno
por hora-aula da disciplina, sem computar carga horária extra para esta
orientação.
Art. 12 - A carga horária para orientação de estágio será alocada em
campo próprio.
I - Orientação de estágios técnicos: uma hora-semanal por orientado;
II - Orientação de estágios na área da docência: duas horas-semanais
por orientado.
Parágrafo único: Cada Orientador de Estágio poderá ter, sob sua
responsabilidade, um máximo de 10 (dez) estagiários por semestre.
Art. 13 - A carga horária destinada à Supervisão Docente será alocada
como atividade de ensino e corresponderá ao número de horas-aula semanais
da disciplina de estágio.
§ 1º - O número de turmas abertas em disciplinas de estágio com
supervisão docente não pode superar o número de alunos, aptos à matrícula,
dividido por 10 (dez) com arredondamento para o número inteiro imediatamente
superior.
§ 2º - Em que pese o disposto no parágrafo 4º do Artigo 8º desta
Resolução, o Supervisor Docente não poderá alocar carga horária extra para
orientação dos alunos que supervisiona.
§ 3º - O somatório de carga horária alocada a título de atividades
pedagógicas em Supervisão Docente, para uma disciplina de estágio, não poderá
superar a carga horária curricular da respectiva disciplina.

50
Art. 92. O acompanhamento pelo professor orientador de seus orientandos deverá
ocorrer segundo as seguintes orientações:

I. O professor orientador deverá manter um registro atualizado das reuniões


realizadas com o aluno. Tanto o aluno quanto o orientador são responsáveis por manter
uma freqüência de uma reunião semanal.

a. Caso o aluno não compareça a duas ou mais reuniões agendadas com


o orientador e/ou não responder aos contatos do aluno (por e-mail ou telefone) sem
justificativa consistente, o orientador deverá comunicar à Coordenadoria de estágios e,
se for o caso, poderá declinar do convite e não mais orientar o aluno;

b. Caso o professor orientador não comparecer a duas ou mais reuniões


e/ou não responder aos contatos do aluno (por e-mail ou telefone), o aluno deverá
comunicar à Coordenadoria de estágios e, se for o caso, procurar outro orientador.

II. A orientação poderá ocorrer dentro das dependências do Centro de Ciências


da Administração e Sócio-Econômicas na sala da Coordenadoria de Estágios, ou em
espaço indicado para tal, mediante agendamento realizado pelo aluno em concordância
com os horários disponíveis informados pelo professor orientador.

SEÇÃO II – DOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Art. 93. O Estágio Supervisionado, em cada uma de suas modalidades e etapas,


escritas neste Regulamento, será avaliado levando-se em conta os critérios abaixo
explicitados, assim como nos modelos de avaliação 09, 10 e 11:

I. Conteúdo escrito (coerência e aplicabilidade) apresentado no Plano de Estágio


entregue ao final do segundo mês do semestre no qual acontece o Estágio
Supervisionado I;

II. Pontualidade e assiduidade do aluno em seus compromissos, tanto com a


unidade cedente de estágio, como com a ESAG/UDESC, o que inclui os encontros de
orientação com o professor orientador e o cumprimento de prazos em geral;

III. Parecer do Professor Orientador sobre a disponibilidade, dedicação, interesse,


cumprimento de prazos e capacidade de aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos
do aluno;

IV. Coerência e consistência do Relatório Parcial do Estágio Supervisionado I e do


Relatório Final;

51
V. Relatório Final apresentado dentro dos critérios da Metodologia Científica que
orienta este Regulamento, o manual de metodologia da UDESC e a ABNT, sendo que
quando houver divergências devem valer então as normas deste Regulamento.

Art. 94. A nota mínima para aprovação nos Estágios Supervisionados I e II é sete
(7,0).

§ 1º - O aluno que não obtiver a nota mínima (7,0) para aprovação em Estágio
Supervisionado I deverá matricular-se novamente em Estágio Supervisionado I.

§ 2º - O aluno que não obtiver a nota mínima (7,0) para aprovação em Estágio
Supervisionado II deverá efetuar matrícula novamente em Estágio Supervisionado II.

Art. 95. Ocorrendo discrepância maior que dois pontos entre a nota atribuída pelo
professor orientador e pelo professor avaliador será indicado um terceiro avaliador para o
Relatório Final.

§ 1º - A nota do aluno será resultado da média entre as três notas atribuídas,


sendo considerados os seguintes pesos: nota atribuída pelo professor orientador (40%),
nota atribuída pelo 1º avaliador (30%) e nota atribuída pelo 2º avaliador (30%);

§ 2º - Em hipótese alguma será desconsiderada a nota atribuída por um professor


avaliador.

Art. 96. Independentemente da modalidade de estágio a avaliação do Relatório de


Estágio Final será feita por comissão avaliadora integrada pelo orientador e por, pelo
menos, mais um professor da área. Poderá envolver a participação de membros externos
convidados pela Coordenadoria de Estágios.

Art. 97. O Relatório Final será avaliado de acordo com os Formulários de Avaliação
do Relatório Final de Estágio Supervisionado (modelos 10 e 11)

Art. 98. A ficha de consolidação das avaliações individuais do Relatório Final de


Estágio é a que se pode encontrar no (modelo 12) e será arquivada na pasta do aluno
quando concluídas as atividades de Estágio Supervisionado.

SEÇÃO III – PLÁGIO

Art. 99. Os Relatórios e Artigos nos quais, comprovadamente, for constatado


plágio serão, sem recurso, reprovados.

52
Art. 100. A comprovação deverá ser realizada pelo professor orientador e/ou
demais avaliadores, indicando a fonte da qual o aluno, de forma inadequada, retirou as
informações.

Art. 101. O aluno que tiver seu Relatório reprovado por plágio deverá matricular-
se novamente em Estágio Supervisionado I ou II e realizar novo Relatório sob a
orientação de professor do curso ao qual pertence, estando sujeito a todas as normas
expostas neste Regulamento entre outras da ESAG.

SEÇÃO IV – DA CONCLUSÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 102. O Estágio Supervisionado é considerado concluído após o cumprimento


de todas as determinações deste Regulamento.

Art. 103. A aprovação em cada uma das etapas do Estágio Supervisionado


(Relatório Parcial e Relatório Final) confere ao aluno 10 (dez) créditos, computados em
seu histórico escolar do semestre letivo em que a mesma ocorrer.

Art. 104. No caso de impossibilidade de concluir a carga horária total do Estágio


Supervisionado dentro dos prazos estabelecidos, os alunos que tiverem iniciado suas
atividades conforme as orientações deste Regulamento devem realizar nova matrícula e
apresentar um novo cronograma de trabalho.

I. O aluno, desde que seja formando, somente tem direito a uma única
prorrogação de prazo, no semestre no qual pretende colar grau e tem a obrigação de
entregar o Relatório Final14;

II. O novo prazo concedido será definido pela Coordenadoria de Estágios após
analisados os documentos e argumentos apresentados pelo aluno formando e pelo
professor orientador;

III. Caso não seja apresentada a conclusão da atividade na nova data fixada, o
aluno é considerado reprovado, devendo solicitar nova matrícula e iniciar novamente as
atividades de Estágio.

Art. 105. As atividades de Estágio Supervisionado serão consideradas concluídas


junto à Coordenadoria de Estágios depois de satisfeita a seguinte condição por parte do
aluno: ter entregado os documentos listados abaixo (devidamente aprovados).
Documentos que deverão ser entregues e aprovados:

I. Pré-Projeto de Estágio;

14
Consultar a seção que trata de prazos e penalidades por atraso neste Regulamento.

53
II. Plano de Estágio;

III. Relatório Parcial

IV. Relatório Final;

V. Sumário (obrigatório) e Artigo (opcional).

Art. 106. A aprovação nos Estágios Supervisionados I e II é indispensável para a


conclusão do curso. Estará impedido de colar grau e receber o diploma o aluno que não
cumprir as normas deste Regulamento, bem como não obtiver a aprovação em todas as
etapas do Estágio Supervisionado.

SEÇÃO V – DA PUBLICAÇÃO DAS NOTAS

Art. 107. As notas, tanto do Relatório Parcial quanto do Relatório Final, ou


Relatório de Estágio Supervisionado I e II, independente da modalidade, serão
publicadas no sistema de registro acadêmico on-line da ESAG/UDESC, o sigmaweb.

Art. 108. Consideradas as especificidades didático-pedagógicas do Estágio


Supervisionado, não haverá revisão de avaliação e nem Exame Final.

SEÇÃO VI – PRÊMIO MELHOR RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Art. 109. O “Prêmio Melhor Estágio” é conferido pela ESAG – UDESC para o melhor
Relatório de Estágio produzido pelos alunos formandos em cada semestre de cada um
dos cursos do Centro. Será considerada, para atribuição do prêmio, apenas a nota obtida
no Relatório Final de Estágio.

Art. 110. Será entregue apenas um “Prêmio Melhor Estágio” para cada turma de
formandos de cada curso e os critérios de seleção, em ordem de prioridade, seguem
abaixo:

a. Ter obtido a maior nota no cruzamento entre as avaliações do professor


orientador e da Comissão Avaliadora indicada.

b. No caso de empate, será premiado o aluno que somar o maior número de


pontos segundo os critérios abaixo:

i. Maior média de notas durante a graduação;

ii. Ser aluno original da turma na qual está se formando;

iii. Ter sido aprovado em vestibular da ESAG;

54
iv. Melhor média nos relatórios de estágio anteriores;

v. Cumprimento de prazos na entrega dos Planos de Estágio e Relatórios.

c. No caso de persistir a situação de empate, será premiado o aluno que, nos


critérios abaixo, tiver:

i. Maior média durante a graduação (comparação entre os alunos


empatados);

ii. Maior média no somatório das notas obtidas nos estágios I e II;

iii. Data de nascimento mais antiga.

d. Os critérios de desempate do item acima são eliminatórios, ou seja, caso já se


configure um vencedor no primeiro critério os outros não serão considerados.

Art. 111. Deverá ser preenchida uma tabela de critérios para cada aluno que
obteve a nota mais alta e, ao final, aquele que somar o maior número de pontos, será o
que receberá o “Prêmio Melhor Estágio”. Deve ser respeitado o disposto nos itens “c” e
“d” do artigo 111 quando for o caso. A tabela com os critérios e pesos consta no
documento “Modelos de formulários e documentos – estágio 2008 (modelo 18).

55
TÍTULO IV – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E GERAIS

Art. 112. São nulos, de pleno direito, os atos praticados com o objetivo de
desvirtuar, impedir ou fraudar preceitos contidos neste Regulamento.

Parágrafo único. Havendo comprovação de fraude, o acadêmico perde


automaticamente seu direito ao Estágio, devendo realizá-lo novamente.

Art. 113. No caso de alunos que venham transferidos de outras instituições para a
ESAG, prevalecerá o disposto neste Regulamento.

Art. 114. Os casos omissos são resolvidos, em primeira instância, pelo Professor
Responsável pelo Estágio, Coordenador de Estágio, ouvida o respectivo Comitê de
Estágio.

Art. 115. Este Regulamento entra em vigor a partir do segundo semestre de 2008.

56
LISTA DE ANEXOS

ANEXO A – LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE ESTÁGIOS

I. LEI Nº 6.494 - DE 07 DE DEZEMBRO DE 1977


II. DECRETO Nº 87.497/82
III. RESOLUÇÃO 071/2000-CONSUNI

ANEXO B – ESTRUTURA DO PRÉ-PROJETO, DO PLANO DE ESTÁGIO, DO RELATÓRIO


PARCIAL, DO RELATÓRIO FINAL, DO SUMÁRIO E DO ARTIGO

57
ANEXO A - LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA SOBRE ESTÁGIOS

I. LEI Nº 6.494 - DE 07 DE DEZEMBRO DE 1977

Dispõe sobre o estágio de estudantes de estabelecimentos de ensino superior e de ensino


profissionalizante do 2º grau e Supletivo e dá outras providências.

O presidente da República,

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º As pessoas jurídicas de Direito Privado, os Órgãos da Administração Pública e as


Instituições de Ensino podem aceitar, como estagiários, alunos regularmente matriculados e que
venham freqüentando, efetivamente, cursos vinculados à estrutura do ensino público e particular,
nos níveis superior, profissionalizante de 2º grau e Supletivo.
§ 1º O estágio somente poderá verificar-se em unidades que tenham condições de
proporcionar experiência prática na linha de formação, devendo, o estudante, para esse fim, estar
em condições de estagiar, segundo disposto na regulamentação da presente lei.
§ 2º Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem a serem
planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com os currículos,
programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em
termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento
humano.
Art. 2º O estágio, independentemente do aspecto profissionalizante, direto e específico,
poderá assumir a forma e atividade de extensão, mediante a participação do estudante em
empreendimentos ou projetos de interesse social.
Art. 3º A realização do estágio dar-se-á mediante termo de compromisso celebrado entre o
estudante e a parte concedente, com interveniência obrigatória da instituição de ensino.
§ 1º Os estágios curriculares serão desenvolvidos de acordo com o disposto no parágrafo 2º
do Art. 1º desta lei.
§ 2 º Os estágios realizados sob a forma de ação comunitária estão isentos de celebração de
termo de compromisso.
Art. 4º O estágio não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e o estagiário poderá
receber bolsa, ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, ressalvado o que
dispuser a legislação previdenciária, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar segurado
contra acidentes pessoais.
Art. 5º A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida pelo estudante, deverá
compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o horário da parte em que venha a ocorrer o
estágio.
Parágrafo único. Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio será estabelecida de
comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio, sempre com a interveniência da
instituição de ensino.
Art. 6º O Poder Executivo regulamentará a presente lei no prazo de 30 (trinta) dias.
Art. 7º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, em 07 de dezembro de 1977; 156º da Independência e 89º de República.

ERNESTO GEISEL
Ney Braga
(21) - Diário Oficial - 9/12/77

58
II. DECRETO Nº 87.497/82

O Presidente da República, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 81, item 111, da
Constituição,

DECRETA:

Art. 1º O estágio curricular de estudantes regularmente matriculados e com freqüência


efetiva nos cursos vinculados ao ensino oficial e particular, em nível superior e de 2º grau regular e
supletivo, obedecerá às presentes normas.
Art. 2º Considera-se estágio curricular, para os efeitos deste Decreto, as atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em
situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a
pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição
de ensino.
Art. 3º O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de
competência da instituição de ensino a quem cabe a decisão sobre a matéria, e dele participam
pessoas jurídicas de direito publico e privado, oferecendo oportunidade e campos de estágio,
outras formas de ajuda, e colaborando no processo educativo.
Art. 4º As instituições de ensino regularão a matéria contida neste Decreto e disporão sobre:
I - inserção do estágio curricular na programação didático-pedagógica;
II - carga-horária, duração e jornada de estágio curricular, que não poderá ser inferior a um
semestre-letivo;
III - condições imprescindíveis para caracterização e definição dos campos de estágios
curriculares, referidas nos §§ 1º e 2º do Art. 1º da Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977;
IV - sistemática de organização, orientação, supervisão e avaliação do estágio curricular.
Art. 5º Para caracterização e definição do estágio curricular é necessária , entre a instituição
de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado, a existência de instrumento jurídico,
periodicamente reexaminado, onde estarão acordadas todas as condições de realização daquele
estágio, inclusive transferência de recursos a instituição de ensino, quando for o caso.
Art. 6º A realização do estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo
empregatício de qualquer natureza.
§ 1º O Termo de Compromisso será celebrado entre o estudante e a parte concedente da
oportunidade do estágio curricular, com a interveniência da Instituição de ensino, e constituirá
comprovante exigível pela autoridade competente, da inexistência de vínculo empregatício.
§ 2º O Termo de compromisso de que trata o parágrafo anterior deverá mencionar
necessariamente o instrumento jurídico a que se vincula, nos termos do Art. 5º.
§ 3º Quando o estágio curricular não se verificar em qualquer atividade pública e privada,
inclusive como prevê o § 2º do artigo 3º da Lei nº 6.494/77, não ocorrerá a celebração do Termo
de Compromisso.
Art. 7º A instituição de ensino poderá recorrer aos serviços de agentes de integração
públicos e privados, entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços, comunidade e
governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado.
Parágrafo único. Os agentes de integração mencionados neste artigo atuarão com a
finalidade de:
I - identificar para a instituição de ensino as oportunidades de estágios curriculares,
constarem de instrumento jurídico mencionado no Art. 5º;
II - prestar serviços administrativos de cadastramento de estudantes, campos e
oportunidades de estágio, bem como de execução do pagamento de bolsas, e outros solicitados
pela instituição de ensino;

59
III - co-participar, com a instituição de ensino, no esforço de captação de recursos para
viabilizar estágios curriculares.
Art. 8º A instituição de ensino, diretamente ou através de atuação conjunta com agentes de
integração, referidos no "caput"do artigo anterior, providenciará seguro de acidentes pessoais em
favor do estudante.
Art. 9º O disposto neste Decreto não se aplica ao menor aprendiz, sujeito à formação
profissional metódica do ofício em que exerça o seu trabalho e vinculado à empresa por contrato
de aprendiz, nos termos da legislação trabalhista.
Art. 10. Em nenhuma hipótese poderá ser cobrada ao estudante qualquer taxa adicional
referente às providências administrativas para a obtenção e realização do estágio curricular.
Art. 11. As disposições deste Decreto aplicam-se aos estudantes estrangeiros, regularmente
matriculados em instituições de ensino oficial ou reconhecidas.
Art. 12. No prazo previsto de 4 (quatro) semestres letivos, a contar do primeiro semestre
posterior à data da publicação deste Decreto, deverão estar ajustadas às presentes normas todas
as situações hoje ocorrentes, com base em legislação anterior.
Parágrafo único. Dentro do prazo mencionado neste artigo, o Ministério da Educação e
Cultura (MEC) promoverá a articulação de instituições de ensino, agentes de integração e outros
Ministérios, com vistas à implementação das disposições previstas neste Decreto.
Art. 13. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto nº
66.546, de 11 de maio de 1970, e o decreto nº 75.778, de 26 de maio de 1975, bem como as
disposições gerais e especiais e especiais que regulem em contrário ou de forma diversa à matéria.

Brasília, em 18 de agosto de 1982; 161º da independência e 94º da República.

JOÃO FIGUEIREDO

Ruben Ludwig

*Revogado pelo Decreto Federal

Diário Oficial - 19/08/82 nº 89.467, de 21 de março de 1984

60
III. RESOLUÇÃO 071/2000-CONSUNI

Dispõe sobre o estágio curricular na Universidade do


Estado de Santa Catarina – UDESC.

O Presidente do Conselho Universitário – CONSUNI da Fundação Universidade do Estado de Santa


Catarina – UDESC, no uso de suas atribuições, considerando a deliberação do Plenário relativa ao
Processo n° 736/996, tomada em sessão de 06 de setembro de 2000,

R E S O L V E:

CAPÍTULO I
CONCEPÇÃO E OBJETIVO

Art. 1° - A Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, considera estágio curricular


um processo interdisciplinar e avaliativo, articulador da indissociabilidade teoria/prática e
ensino/pesquisa/extensão que objetiva proporcionar ao aluno-estagiário espaços para criação de
alternativas que possibilitem a sua formação profissional.

CAPÍTULO II
DO ESTÁGIO CURRICULAR

Art. 2° - O presente documento fornece as orientações básicas para a elaboração do


Regulamento de Estágio de cada Centro da UDESC.
P. Único – Caberá a cada Conselho de Centro aprovar o respectivo Regulamento de Estágio
Curricular, a partir das especificidades de cada Curso, observadas as disposições da presente
Resolução.
Art. 3° - Para realização do estágio, deverá ser celebrado Termo de Compromisso entre o
estudante e a parte concedente da oportunidade de estágio curricular, com a interveniência da
UDESC.
§ 1° - O Termo de Compromisso deverá mencionar necessariamente o instrumento
jurídico, periodicamente reexaminado, existente entre a UDESC e pessoas jurídicas de direito
público ou privado, onde estarão acordadas todas as condições de realização do estágio, inclusive a
transferência de recursos para a UDESC, quando for o caso.
§ 2° - Os estágios curriculares sob a forma de ação comunitária ou quando não realizados
em qualquer entidade pública ou privada, estarão dispensados da celebração do Termo de
Compromisso.
Art. 4° - A UDESC ou a entidade concedente do estágio, diretamente ou através da atuação
conjunta com agentes de integração, providenciará seguro de acidentes pessoais em favor do
estudante.
Art. 5° - A UDESC deverá viabilizar a celebração de convênios ou contratos específicos com
as entidades concedentes do estágio.

CAPÍTULO III
DOS CAMPOS E TIPOS DE ESTÁGIO

Art. 6° - A UDESC considera campo de estágio curricular qualquer instituição pública ou


privada ou ainda uma ação comunitária que, desenvolvendo atividades relacionadas às habilitações
específicas de cada curso, aceite o estagiário nos termos desta Resolução.
Art. 7° - O estágio curricular na UDESC compreende:
I - estágio obrigatório: é o estágio contemplado na grade curricular, que faz parte do

61
currículo pleno de cada curso, sendo realizado em locais de interesse da UDESC;
II - estágio não obrigatório: é o estágio realizado em local de interesse do aluno e que,
de acordo com suas peculiaridades, dará direito a comprovante de horas de estágio
ou de extensão, que só será expedido mediante declaração fornecida pela parte
concedente do estágio;
§ 1° - O estágio obrigatório tem as seguintes modalidades:

a - estágio técnico: desenvolvido em cursos de Bacharelado;


b - estágio na área da docência: desenvolvido em cursos de Licenciatura ou em cursos
que objetivem a formação de profissionais para atuar em Educação.
§ 2° - A regulamentação do estágio não obrigatório constará do Regulamento de Estágio de
cada Centro.
§ 3° - O estágio não obrigatório poderá ser motivo de validação como atividade
pertencente ao currículo pleno, a critério de cada Curso.

CAPÍTULO IV

DA COORDENACÃO, DOCÊNCIA, ORIENTACÃO,


AVALIACÃO E SUPERVISÃO DE ESTÁGIO

Art. 8º - O estágio obrigatório será desenvolvido sob a coordenação, docência, orientação,


avaliação e supervisão dos seguintes profissionais:
I - Coordenador de Estágio: Docente efetivo da UDESC, escolhido a partir de critérios
específicos de cada Centro, responsável pela administração e supervisão geral do estágio em nível
de Centro e pela Presidência do Comitê de Avaliação do Estágio Curricular.
II - Membro do Comitê de Avaliação do Estágio Curricular: Docente da UDESC, designado
pelo Coordenador de Estágio, responsável pela avaliação do processo de estágio curricular,
especialmente o não obrigatório.
III - Professor de Estágio: Docente da UDESC, responsável pela ministração de aula na(s)
disciplina(s) de estágio, na área de docência.
IV - Orientador de Estágio: Docente da UDESC, responsável pelo planejamento, orientação,
acompanhamento e avaliação do estágio e do estagiário.
V - Supervisor Docente: Docente da UDESC, responsável pelo planejamento, orientação,
acompanhamento e avaliação de uma turma de estagiários matriculados em disciplina de estágio
técnico, atuando no próprio local de desenvolvimento das atividades de estágio.
VI - Supervisor Externo: Profissional externo à UDESC, pertencente à instituição
concedente do estágio, devidamente habilitado e responsável pelo planejamento, orientação,
acompanhamento e avaliação do estagiário, no local de desenvolvimento das atividades de estágio.
§ 1º - A Coordenadoria de Estágio será auxiliada em suas tarefas pelo Comitê de Avaliação
do Estágio Curricular e pelos professores envolvidos diretamente com o estágio e pelos
Supervisores.
§ 2º - O Comitê de Avaliação do Estágio Curricular de cada Centro será composto pelo
Coordenador de Estágio, como seu Presidente, e por um docente vinculado a cada Curso de
Graduação oferecido pelo respectivo Centro, respeitado o número mínimo de dois docentes.
§ 3º - A Coordenadoria de Estágio deverá articular-se obrigatoriamente com as áreas de
ensino, pesquisa e extensão do Centro.
§ 4º - A realização de Supervisão Docente só se justifica em áreas onde,
comprovadamente, não houver número satisfatório de profissionais para atuação como Supervisor
Externo.
§ 5º - A função de Supervisor Docente implica no exercício simultâneo da função de
Orientador de Estágio.
§ 6º - O Regulamento específico de cada Centro fixará as competências do Coordenador de
Estágio, do Professor de Estágio, de Orientador de Estágio, do Supervisor Docente e do Supervisor
Externo.

62
CAPÍTULO V
DA ALOCAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Art. 9º - A Coordenadoria de Estágio será exercida mediante alocação de até 20 (vinte)


horas-semanais para exercício da função.
Art. 10 - Para atuação como membro do Comitê de Avaliação do Estágio Curricular poderá
ser atribuída alocação de até 2 (duas) horas-semanais de trabalho.
Art. 11 - A alocação de carga horária para a função de Professor de Estágio só será
permitida para disciplina de estágio na área da docência, e corresponderá ao número de horas-aula
semanais da disciplina.
Parágrafo único: No caso expresso no caput, o Professor deve atuar simultaneamente como
orientador, no local do estágio, de, no mínimo, um aluno por hora-aula da disciplina, sem computar
carga horária extra para esta orientação.
Art. 12 - A carga horária para orientação de estágio será alocada em campo próprio.
I - Orientação de estágios técnicos: uma hora-semanal por orientado;
II - Orientação de estágios na área da docência: duas horas-semanais por orientado.
Parágrafo único: Cada Orientador de Estágio poderá ter, sob sua responsabilidade, um
máximo de 10 (dez) estagiários por semestre.
Art. 13 - A carga horária destinada à Supervisão Docente será alocada como atividade de
ensino e corresponderá ao número de horas-aula semanais da disciplina de estágio.
§ 1º - O número de turmas abertas em disciplinas de estágio com supervisão docente não
pode superar o número de alunos, aptos à matrícula, dividido por 10 (dez) com arredondamento
para o número inteiro imediatamente superior.
§ 2º - Em que pese o disposto no parágrafo 4º do Artigo 8º desta Resolução, o Supervisor
Docente não poderá alocar carga horária extra para orientação dos alunos que supervisiona.
§ 3º - O somatório de carga horária alocada a título de atividades pedagógicas em
Supervisão Docente, para uma disciplina de estágio, não poderá superar a carga horária curricular
da respectiva disciplina.

CAPÍTULO VI
DA AVALIACAO DO ESTÁGIO

Art. 14 - No caso do estágio obrigatório, o processo de avaliação do estagiário será


articulado pelo Coordenador de Estágio e pelo Comitê de Avaliação do Estágio Curricular, e estará a
cargo direto dos docentes envolvidos com o estágio, levando em consideração o parecer avaliativo
do Supervisor designado.
Art. 15 - O sistema de avaliação a ser utilizado constará do Regulamento de Estágio do
Centro.

CAPÍTULO VII
DOS DEVERES E DIREITOS DO ESTAGIÁRIO

Art. 16 – Os estagiários gozarão de todos os direitos inerentes à sua condição de


acadêmicos.
Art. 17 – Os deveres dos estagiários serão detalhados no Regulamento de Estágio do
Centro.

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18 – A realização de estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo
empregatício de qualquer natureza.

63
Art. 19 – É facultado aos acadêmicos que efetuarem seus estágios, obrigatórios ou não, em
programas específicos de extensão mantidos ou conveniados pela UDESC, o recebimento de bolsas
dos referidos programas, de acordo com as diretrizes dos Órgãos Colegiados Superiores da UDESC.
Art. 20 – Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pela Coordenadoria de
Estágio, submetidos ao Conselho de Centro.
Art. 21 – Esta Resolução entra em vigor na presente data.
Art. 22 – Fica revogada a Resolução n° 039/94-CONSUNI.

Florianópolis, 06 de setembro de 2000.

Prof. Raimundo Zumblick


Presidente

64
ANEXO B - ESTRUTURA DO PRÉ-PROJETO, DO PLANO DE ESTÁGIO, DO RELATÓRIO
PARCIAL, DO RELATÓRIO FINAL, DO SUMÁRIO E DO ARTIGO

As estruturas dos trabalhos relativos ao Estágio Supervisionado (Pré-Projeto,


Plano de Estágio, Relatório Parcial, Relatório Final e Sumário ou Artigo) seguem as
normas de apresentação de trabalhos acadêmicos prescritas pela NBR 14724:2002 da
ABNT. Além disso, os referidos trabalhos também serão apresentados, em sua estrutura
e forma, de acordo com o que estabelecem a normas da ABNT referentes à:
apresentação geral de relatórios técnico-científicos (NBR 10719/1989) e de trabalhos
acadêmicos (NBR 14724/2005); elaboração de artigos científicos (NBR 6022/2003);
apresentação de citações (NBR 10520/2002); numeração das seções/tópicos de
documentos escritos (NBR 6024/2003); elaboração de referências (NBR 6023/2002);
elaboração de sumário (6027/2003) e de resumo de trabalhos científicos (NBR
6028/2003).

65
I. ESTRUTURA E FORMA DO PRÉ-PROJETO

O Pré-Projeto deverá apresentar:

Identificação:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC


CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS – ESAG
DIREÇÃO DE ENSINO
COORDENADORIA DE ESTÁGIOS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL OU CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Cidade na qual o curso é realizado (Florianópolis ou Balneário Camboriu)

Nome do aluno(a):
No. de matrícula:
Termo: (no qual está matriculado no semestre de início do Estágio Supervisionado I)

Informações sobre o projeto:

1. ÁREA DE ESTUDO:

Orientações: Área geral na qual o estudo será desenvolvido (marketing, finanças,


terceiro setor, políticas públicas, entre outros).

2. TEMA:

Orientações: Tema é o assunto sobre o qual o aluno pretende estudar e desenvolver seu
estudo. Deve estar claramente relacionado com o curso no qual o aluno está matriculado
e ser o mais específico possível.

3. FUNDAMENTOS PRELIMINARES:

Orientações: Breve revisão bibliográfica sobre o tema; pesquisar conceitos e idéias


relacionadas com o estudo que se pretende desenvolver.
Deverá ter de 1000 a 1.500 palavras e incluir pequenas citações devidamente
referenciadas.

3. ORIENTADOR(A):

Orientações: Durante o período de tempo de desenvolvimento do pré-projeto o aluno


deverá contatar professores da área de estudo selecionada. Este primeiro contato é
necessário para estabelecer o compromisso de orientação assim como para iniciar a
discussão e a elaboração em torno do tema e dos objetivos a serem perseguidos.

Local e data

Assinatura do aluno

66
II. ESTRUTURA E FORMA DO PLANO DE ESTÁGIO

O Plano de Estágio deverá seguir a estrutura e o conteúdo apresentados a seguir,


sendo estruturado na forma de tópicos. Os títulos dos tópicos, se necessário, e no
sentido de adequarem-se à modalidade de estágio escolhida, podem sofrer adaptações,
porém sem fugir da estrutura exigida como introdução do Plano de Estágio.

Elementos pré-textuais:

- Capa - Deve conter os seguintes dados: nome da IES, nome do curso, nome do
autor, título: subtítulo (se houver), número de volumes (se houver), local
(cidade da instituição onde deve ser apresentado o trabalho) e ano que o plano
foi realizado.

Elementos textuais:
1. INTRODUÇÃO

1.1. Contextualização da Realidade de Estudo (OU Tema e Problema de Pesquisa


OU Apresentação da Situação-Problema)

A situação-problema ou realidade de estudo apresentada na introdução do


Plano de Estágio constitui o tema e a problemática/problema de pesquisa
(quando se tratar desta modalidade de estágio). Trata-se do assunto do
estágio, que precisa ser contextualizado e, na seqüência, ter sua delimitação
apresentada de forma articulada, coerente e lógica aos demais elementos da
introdução. A delimitação significa apontar, no contexto maior, o foco específico
a ser tratado sobre o tema/assunto do estágio.

Quando apresentamos o problema de pesquisa, devemos, tanto quanto


possível, apresentar uma pergunta que defina o que desejamos investigar. Esta
pergunta se torna uma síntese de toda a problemática contextualizada
anteriormente e irá orientar o aluno em todo o processo, ajudando-o a não “se
perder” do foco do trabalho. O tema e o problema da pesquisa deverão estar
relacionados a uma das áreas de abrangência do curso do qual o aluno faz
parte.

Atenção! Na introdução o aluno pode – e até deve – fazer uso de citações de autores da
área para dar consistência ao conteúdo que está sendo contextualizado. A introdução do Plano de
Estágio deverá conter de 02 (duas) a 03 (três) páginas.

67
1.2 Objetivos (geral e específicos)

a) Objetivo geral: explicitar, de forma ampla, o que se pretende


realizar/alcançar ao final do estágio, a partir de um verbo no infinitivo.

b) Objetivos específicos: detalhar as etapas a serem cumpridas para alcançar o


objetivo geral.

Atenção!

- Observar que os verbos dos objetivos específicos indiquem as etapas a segundo


uma seqüência lógica (do mais simples para o mais complexo – ou seja,
mostrando que ao cumprir todas elas se chegará ao objetivo geral).

- Cuidar para que os verbos dos objetivos específicos não sejam mais amplos –
ou extrapolem – o do objetivo geral.

- Os objetivos específicos, apesar de estabelecerem etapas, não devem chegar ao


nível de definir aspectos técnicos e/ou operacionais para realizar o trabalho (por
exemplo, trazer como um objetivo específico “realizar entrevistas”).

1.3 Justificativa e Relevância da proposta do Estágio

- Neste tópico o aluno deverá apresentar, do ponto de vista pessoal,


organizacional ou em relação à realidade estudada (ponto de vista prático) e
acadêmico (área da Administração), as razões que o levaram a escolher o
estágio que está sendo proposto.

- Pode justificar, ainda, quanto à afinidade com a área ou campo escolhido, bem
como em função da contribuição do trabalho à realidade ou organização
envolvida. Em relação à área acadêmica, o aluno pode refletir sobre a própria
aprendizagem e a relevância do Estágio no seu processo de formação
profissional – relação teoria e prática.

2 – CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO/REALIDADE DE ESTÁGIO

- Neste tópico deve ser descrito o contexto real onde o estágio será realizado (se
em organização pública, privada ou do terceiro setor), além de informações
básicas da organização (nome, endereço, ramo de atividade, área de atuação,
tempo de existência, histórico, etc.) e; a estrutura organizacional, com

68
organograma onde estejam representadas as principais áreas, nomes e funções
dos principais dirigentes.

- Quando for o Centro de Ciências da Administração o responsável pela assinatura


do Termo de Compromisso de Estágio, as informações neste item devem ser do
CCA/UDESC, uma vez que, nestes casos específicos, é a ESAG que propicia ao
aluno a oportunidade de realizar determinado trabalho.

3 – CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO

- Identificação do campo ao qual está relacionado o Estágio proposto (artigo 15,


Seção IV deste Regulamento) – organizações públicas, organizações privadas
ou do terceiro setor – e a área ou departamento/setor da mesma onde ele será
realizado (com o nome, telefone e função do supervisor na organização).

- Definição da área de conhecimento do curso a que se refere a proposta e o foco


do estágio (por exemplo: planejamento, gestão de pessoas, gestão financeira,
contabilidade pública, políticas públicas, etc.).

- Identificação da modalidade de estágio e respectiva especificação, tal como


prescrito nos Artigos 19 a 23 da Seção V, deste Regulamento.

- Apresentação das datas de início e a previsão de término do estágio.

- Viabilidade do estágio: apresentação de expectativas, por parte do aluno,


acerca de aspectos facilitadores e/ou dificultadores para a realização do
trabalho.

4 – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PRELIMINARES

- Apresentação dos procedimentos metodológicos previstos para a realização do


trabalho pretendido e o modo como serão utilizados. O conteúdo deste tópico
deverá, no Plano de Estágio, considerar as especificidades da modalidade de
estágio escolhida pelo aluno. No entanto, existem elementos essenciais que
deverão ser descritos, tais como: caracterizar o método e a estratégia de
pesquisa (quando for o caso); as técnicas de coleta das informações e dados
para estudo e o modo como se pretende analisá-los; os participantes/sujeitos a
serem envolvidos no estudo, os tipos e técnicas de pesquisa e a abordagem
utilizada.

Atenção! É de responsabilidade do professor orientador a definição, junto com o aluno, do


conteúdo a ser apresentado no tópico de procedimentos metodológicos no Plano de Estágio,

69
considerando sempre a adequação e a coerência ao objeto de estudo, aos objetivos da proposta e
à modalidade de estágio escolhida.

5 – PROGRAMA DE LEITURA

- Relação preliminar das fontes de consulta (livros, artigos de periódicos) que


poderão servir para subsidiar a elaboração do trabalho, auxiliando o aluno na
aproximação, análise e compreensão do seu objeto de estudo – relação teoria-
prática.

- A apresentação das obras e seus autores deverá seguir as normas para


elaboração de referências da ABNT - NBR 6023/2002.

6 – CRONOGRAMA DO ESTÁGIO

- Apresentação de um quadro/tabela com a distribuição mensal das etapas


previstas para a realização do trabalho, segundo o período de tempo de estágio.

- O cronograma deverá descrever as informações necessárias/etapas e o período


de realização correspondente, para devido acompanhamento e monitoramento
das tarefas a serem realizadas durante o período do estágio. O cronograma
deve ser elaborado a partir do consenso entre o estagiário, o orientador e o
supervisor do estágio.

Elementos pós-textuais:

7 – APÊNDICES E ANEXOS (opcionais)

- Apresentação de documentos considerados relevantes para complementar o


conteúdo da proposta de estágio, sejam eles elaborados pelo aluno (apêndices)
ou ainda documentos, legislação, regulamentos, organogramas, etc., oriundos
de esferas/organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, envolvidas com
o estágio (anexos).

8 – REFERÊNCIAS (opcional):

- Listagem de obras/autores apresentadas sob a forma de citações (diretas e


indiretas) no corpo do Plano de Estágio. As referências deverão ser alinhadas à
margem esquerda e em ordem alfabética, seguindo as normas da ABNT – NBR
6023/2002.

70
III. ESTRUTURA DO RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO

- Revisão bibliográfica preliminar (verificar número mínimo de páginas para cada modalidade de
estágio);

- Procedimentos metodológicos (preliminares).

O Relatório Parcial de Estágio deverá seguir a forma e o conteúdo apresentados a


seguir, sendo estruturado na forma de tópicos. Os títulos dos tópicos devem estar
adequados aos objetivos e à modalidade de estágio em desenvolvimento pelo aluno; por
isso, existe a possibilidade dos mesmos sofrerem adaptações em sua denominação, de
modo a se manter a coerência e a lógica do documento. Em termos gerais, Relatório
Parcial abrangerá os elementos básicos de um relatório de pesquisa acadêmica.

Elementos pré-textuais:

a. Capa - Deve conter os seguintes dados: nome da IES, nome do curso, nome
do autor, título: subtítulo (se houver), modalidade de estágio, local (cidade da
instituição onde deve ser apresentado o trabalho) e ano que o relatório foi
realizado.

b. Sumário - Relação dos capítulos e seções do trabalho, na ordem em que


aparecem.

c. Listas (se necessário) - Quando se fizer necessário, relação seqüencial dos


títulos ou legendas das ilustrações, tabelas e quadros constantes no trabalho,
acompanhados dos respectivos números de páginas e/ou relação alfabética de
abreviaturas, siglas e símbolos utilizados no texto, seguidos das expressões
correspondentes.

Elementos textuais:

Os elementos textuais do Relatório Parcial correspondem, em termos de estrutura


e forma, ao conteúdo relativo à elaboração do Plano de Estágio. Porém, espera-se que o
aluno aprofunde e aperfeiçoe a sua produção anterior, aprimorando a articulação teórico-
prática de modo mais articulado e consistente, uma vez que já se encontra inserido de
forma efetiva no processo do estágio.

71
1 - Introdução

- Contextualização da Realidade de Estudo: Apresenta-se uma caracterização do


contexto no qual o estágio está sendo realizado (a organização de estudo -
pública, privada ou do terceiro setor – o seu ambiente de atuação; um pouco de
seu histórico; descrição da missão, finalidades, objetivos, produtos e/ou
serviços, público alvo, estrutura de funcionamento, etc.).

- Apresentação da Situação-Problema (delimitação do “problema” de estudo) : é


a descrição da problemática principal identificada no contexto da realidade
apresentada anteriormente e que está sendo objeto de análise e intervenção no
estágio. A delimitação significa apontar, tendo como referência o contexto
maior, o foco específico do estágio. Após a descrição da situação-problema,
pode ser apresentada uma questão de estudo que orienta o aluno no
desenvolvimento do trabalho e para o qual ele está buscando uma resposta.

Atenção! Observe que este item corresponde à orientação sobre a descrição da situação
problema (ou do tema e problema de estudo) apresentada na estrutura do Plano de
Estágio.

- Objetivo geral (o que se pretende realizar/alcançar ao final do estágio) e objetivos


específicos (etapas a serem cumpridas para alcançar o objetivo geral).

Atenção! Outras orientações sobre os objetivos podem ser retomadas na apresentação da


estrutura do Plano de Estágio.

- Justificativas - motivos que justificam a realização do estudo e as contribuições


que os seus resultados podem oferecer para a organização/realidade envolvida,
para o processo de formação do aluno, para o debate na área de conhecimento.
Trata-se, em síntese, de demonstrar a oportunidade e viabilidade do projeto e sua
relevância nas diferentes perspectivas.

72
2 - Revisão Bibliográfica

É o conteúdo que apresenta as principais idéias e conhecimentos teórico-científicos


que embasaram e sustentam o estudo em desenvolvimento pelo aluno. Trata-se de um
texto próprio (elaborado por quem escreve), no qual são levantados conceitos, teorias,
resultados de estudos anteriores relacionados ao tema do estágio, ou descrição de
trabalhos ou aplicações semelhantes em outros contextos. Na revisão bibliográfica são
mencionados os autores estudados, e suas respectivas déias, sendo obrigatória a
apresentação das referências e citações, segundo a orientação das normas da ABNT.

O aluno deve elaborar seu texto de forma articulada, coerente e lógica, definindo os
tópicos em consonância ao tema do estágio e suas variáveis relacionadas. O texto deve
seguir a norma culta, usando-se uma linguagem não-coloquial, adequada a trabalhos
acadêmicos.

Vale ressaltar que, para cada modalidade de estágio especificada, é definido o


número mínimo de páginas a serem produzidas pelo aluno na Revisão Bibliográfica (ver
Quadro 3, artigo 40, do Regulamento de Estágio da ESAG).

3 - Procedimentos metodológicos

Este capítulo do Relatório Parcial consiste na descrição de métodos, técnicas e


instrumentos utilizados no desenvolvimento do trabalho. Dessa forma, além de ser
caracterizado o método de pesquisa (qualitativo, quantitativo), a estratégia ou tipo de
pesquisa – se for o caso –, também abrange a definição da área ou da população-alvo do
estudo, o plano de amostragem (se for o caso) e as técnicas de coleta e de análise de
dados.

Atenção! O conteúdo e a estrutura do tópico de Procedimentos Metodológicos do Relatório


Parcial de Estágio deverão ser adequados aos objetivos do trabalho e, principalmente, à
modalidade de estágio em desenvolvimento. Para tal adequação, observe a especificação dos itens
a serem incluídos em cada modalidade/tipo de estágio, apresentado no Quadro 3, Artigo 40 da
Seção III do Regulamento de Estágio.

73
Elementos pós-textuais:

REFERÊNCIAS (opcional):

- Listagem de obras/autores apresentadas sob a forma de citações (diretas e


indiretas) no texto do Relatório Parcial. As referências deverão ser alinhadas à
margem esquerda e em ordem alfabética, seguindo as normas da ABNT – NBR
6023/2002.

APÊNDICES E ANEXOS (opcionais)

- Apresentação de documentos considerados relevantes para complementar o


conteúdo da proposta de estágio, sejam eles elaborados pelo aluno (apêndices)
ou ainda documentos, legislação, regulamentos, organogramas, etc., oriundos
de esferas/organizações públicas, privadas ou do terceiro setor, envolvidas com
o estágio (anexos).

74
IV. ESTRUTURA DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

A estrutura do Relatório Final (Relatório de Estágio Supervisionado I e II),


respeitando o conteúdo indicado para cada modalidade de estágio, deverá conter, no
mínimo:
I. Elementos pré-textuais:
a. Capa - de acordo com orientações apresentadas no Relatório Parcial.
b. Opcionais – Dedicatória - (presta-se homenagem ou dedicação a alguém),
AGRADECIMENTOS (indica o apoio recebido para a elaboração do trabalho),
EPÍGRAFE (pode ser apresentada uma citação, seguida da autoria, relacionada
à matéria tratada no trabalho).
c. Sumário - Relação dos capítulos e seções do trabalho, na ordem em que
aparecem.
d. Listas (se necessário) – de acordo com orientações indicadas nas orientações
sobre o Relatório Parcial.

II. Elementos textuais:


Os elementos textuais do Relatório Final seguem o conteúdo já apresentado sobre a
elaboração do Relatório Parcial, acrescido dos resultados ou produtos gerados de todo o
processo de estágio, respeitando-se as indicações para cada uma das modalidades/tipos
de estágio (Quadro 4, Artigo 41, Seção III, do Regulamento de Estágio). Vale ressaltar,
que no Relatório Final a descrição das ações deve ser feita com os verbos no tempo
passado, uma vez que se trata do relato de um trabalho já concluído.

1 - Introdução
A estrutura da introdução do Relatório Final do Estágio deverá apresentar os
seguintes tópicos:
- Contextualização da Realidade de Estudo;
- Apresentação da Situação-Problema;
- Objetivo geral (o que se pretende realizar/alcançar ao final do estágio) e objetivos
específicos (etapas a serem cumpridas para alcançar o objetivo geral);
- Justificativas - motivos que justificam a realização do estudo e as contribuições
que os seus resultados podem oferecer para a organização/realidade envolvida,
para o processo de formação do aluno, para o debate na área de conhecimento.

75
Trata-se, em síntese, de demonstrar a oportunidade e viabilidade do projeto e sua
relevância nas diferentes perspectivas.

2 - Revisão bibliográfica (seguir orientação anterior no tópico Estrutura do


Relatório Parcial)

3 - Procedimentos metodológicos (seguir orientação anterior no tópico


Estrutura do Relatório Parcial)

4 - Resultados do Estudo
Este tópico poderá sofrer adaptações em sua denominação e conteúdo conforme a
modalidade ou tipo de estágio realizado.
Caso seja, por exemplo, a modalidade de Projetos ou Desenvolvimento de
Produtos, este capítulo deve contemplar, respectivamente, o próprio Projeto ou Protótipo
com suas especificidades, conforme descrito no Quadro 4 do Regulamento de Estágios.

5 - Conclusões, propostas e sugestões para trabalhos futuros


Trata-se do fechamento do texto, onde se faz uma recapitulação ou síntese
interpretativa dos resultados obtidos, verificando sua congruência com os objetivos
previamente estabelecidos.
Neste capítulo devem constar, ainda, as recomendações ou sugestões para
futuros trabalhos ou pesquisas relacionadas ao contexto que foi objeto de estudo pelo
aluno.

III. Elementos pós-textuais:


- Referências (elemento obrigatório);
- Glossário (opcional): lista de expressões ou termos técnicos ligados à área
estudada e que foram usados no trabalho, acompanhados de suas definições;
- Apêndices (opcional);
- Anexos (opcional)

76
V. ESTRUTURA DO SUMÁRIO

A produção do Sumário é obrigatória.


O Sumário é um resumo do trabalho desenvolvido pelo aluno com o intuito de
constituir fonte de informação para a comunidade acadêmica e a sociedade sobre estaS
produções realizadas na ESAG. O Sumário será publicado no site da escola.
O Sumário deverá apresentar:

Identificação:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC


CENTRO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E SÓCIO-ECONÔMICAS – ESAG
DIREÇÃO DE ENSINO
COORDENADORIA DE ESTÁGIOS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO EMPRESARIAL OU CURSO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Cidade na qual o curso é realizado (Florianópolis ou Balneário Camboriu)

Nome do(a) aluno(a): No. de matrícula:


Nome do(a) professor(a) orientador(a):

Modalidade de estágio: (selecionar uma das modalidades abaixo e o tipo – quando for o
caso)

I- Modalidade I - Pesquisa (tipos: estudo de caso; pesquisa ação e pesquisa mercadológica);

II- Modalidade II – Planos e Projetos (tipos: plano de negócios; projeto; projeto social);

III- Modalidade III - Consultoria;

IV- Modalidade IV - Desenvolvimento de Novos Produtos / Protótipos.

Semestre de conclusão: (semestre no qual o aluno concluiu o relatório final)

TÍTULO EM LETRAS MAIÚSCULAS, EM NEGRITO E CENTRALIZADO

Resumo do trabalho apresentando as principais idéias e conclusões.

Entre 1000 e 1500 palavras.


Margens: superior (3 cm), inferior (2 cm), esquerda (3 cm), direita (2 cm)
Fonte: Times New Roman
Tamanho: 12
Espaçamento entre linhas: 1,5

77
VI. ESTRUTURA DO ARTIGO

A produção do Artigo é opcional.


O Artigo é um trabalho que descreve, de forma reduzida, o desenvolvimento e os
resultados do RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO. Sua função é apresentar, divulgar idéias e
fomentar o debate em torno do campo estudado, das teorias e dos conceitos e métodos
relacionados ao processo de estágio implementado. Dessa forma, a produção deste
trabalho ao final do Estágio irá contribuir para a divulgação das ações acadêmico-
profissionais realizadas pelos alunos, demonstrando a contribuição da experiência para
sua formação e para as áreas de conhecimento da Administração.
O Artigo deverá apresentar a seguinte estrutura e conteúdo:

- Título e sub-título (se houver)


- Autor e co-autor (quando o orientador autorizar a inclusão do seu nome)
- Resumo com Palavras-chave (aproximadamente 150 palavras)
- Abstract com Key-words (aproximadamente 150 palavras)

- Introdução (de 1 a 2 páginas):


A introdução deve apresentar o assunto do artigo - contextualização do tema – os
objetivos, uma síntese da metodologia desenvolvida no estudo e a justificativa do
trabalho realizado, incluindo as limitações encontradas.

- Referencial teórico (de 3 a 4 páginas): apresenta os conceitos, teorias e idéias


sistematizadas na revisão de literatura, de forma articulada à temática e aos
objetivos do estudo realizado. A menção aos autores e respectivos conteúdos deve
ser acompanhada das referências e citações prescritas nas normas da ABNT.

- Procedimentos Metodológicos (1/2 a 1 página): abrange a descrição de todos os


elementos adotados para implementar o estudo, ou seja: a caracterização da
pesquisa, os sujeitos envolvidos, os procedimentos amostrais, de coleta e análise
dos dados.

- Resultados do Estudo (de 2 a 3 páginas) - envolve o seguinte conteúdo:


a. Apresentação da realidade/organização que constituiu o foco do trabalho,
incluindo-se uma breve descrição de suas características e da problemática
que estimulou o interesse pelo caso;

78
b. Descrição e análise dos dados coletados ou da intervenção sobre a
realidade/organização, incluindo a discussão do processo por meio do
confronto entre os resultados e o referencial teórico que sustentou a pesquisa.

- Conclusões (1 a 2 páginas)
Ao finalizar o artigo, as conclusões devem fazer uma reflexão sobre os resultados
alcançados no estudo que acaba de ser relatado, relacionando-os aos objetivos
apresentados na introdução. Podem ser incluídas as recomendações para novas
pesquisas.

- Referências

Quanto à formatação, o Artigo deverá ter entre 10 (dez) e 12 (doze) páginas,


distribuídas de acordo com avaliação do professor orientador e do aluno. Fonte: Times
New Roman, tamanho 12; espaçamento simples; citações e referências elaboradas
conforme as normas da ABNT.

79
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁVILA, Célia M. de (Coord.). Gestão de projetos sociais. 3.ed.(rev.). São Paulo:


AAPCS, 2001. Coleção Gestores Sociais.

DIAS, Sérgio R. (Org.). Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, 2006.

GESTÃO DE MARKETING / Coordenação Sérgio Roberto Dias – São Paulo : Saraiva, 2006.

GESTÃO DE PROJETOS SOCIAIS / Célia M. de Ávila coordenação. – 3ª ed. rev. – São


Paulo : AAPCS – Associação de Apoio ao Programa Capacitação Solidária, 2001. –
(Coleção gestores sociais)

GODOY, Arilda S. Estudo de caso qualitativo. In: GODOI, Christiane K.; BANDEIRA-DE-
MELLO, Rodrigo; SILVA, Anielson B. Pesquisa qualitativa em estudos
organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.

ROESCH, Sylvia M. A. et al. Projetos de estágio e de pesquisa em administração.


2.ed. São Paulo: Altas, 1999.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman,
2001.

80

Potrebbero piacerti anche