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CULTO DE MAWU E LISA

As divindades que compõe essa família viriam tanto da região de Aja (no caso de
Lisa) quanto da região Maxi ou de regiões Nago-Yoruba na localidade de Doume
(Dumë). Mawu aparece com vários nomes, notando que Nana é o nome dado as
sacerdotisas do culto de Mawu assim suas iniciadas acabam levando o nome de Mawu
não sendo necessariamente a própria divindade e sim uma representante dela como:
Nana Gaju, Nana Kpaha (ou Kpahan), Nana Buluku, Nana Höndo, Nana SeIi, Nana
Jakpa. Também encontramos: Nana Yaba, Nana Sinji, Nana Dogbo, Nana Ajado (De
acordo com um sacerdote de Djèna (Jëna) os nomes de Nana variam muito de templo
para templo, salientando que isso no Brasil se torna as chamadas qualidades de santo
e que na maioria desses ´´ tipos de Nana ´´ são as chamadas Kpöjitö (rainha) que
recebem essa nomenclatura de Nana quando se iniciam ao culto da deusa Mawu). Já
Lisa se apresenta com uma pouca variedade de nomes como: Sëgbo-Lisa, Lisa Wete,
Lisa Agbaju, Lisa Aizun, Lisa Akazun, Lisa Mölu e Lisa Lumeji. Associados a essas
divindades nós temos também Agë, Gu e Ji (juntando a eles Loko e Mëje, mas não
tendo muito espaço para culto nessa família). Mawu corresponde a divindade
Oduduwa dos Yoruba ou Ye Mowo, já Lisa a Osáálá. Alguns dizem que Lisa é somente
uma mudança de classe, mas sendo a mesma pessoa, assim Lisa seria o nome que
Osáálá recebeu dentro do culto vodun quando o culto do mesmo foi para as terras do
Benin e havendo algumas mudanças em seus descendentes após sua chegada ao
Danxömë, se criando novas `` qualidades ´´ apartir do contato com a cultura vodun.
Em todo caso será muito difícil descobrir uma correspondência bem relevante para
que consiga ter uma opinião definitiva sobre dessa proximidade de Lisa e Osáálá. No
máximo pode-se comparar a função de Mawu e Lisa com a função das divindades
Yoruba Oduduwa e Obatala.
Lisa pode ser chamado também de Alökpe (Alökpe significa mão pequena, isso
seria uma apelido de Lisa referindo-se a pata de um camaleão o seu animal sagrado
ao qual Lisa é simbolizado) o culto a Lisa teria aparecido primeiro com os Aja por isso
refere-se à cidade de Aja o nascimento de culto a Lisa em uma lenda no qual Lisa teria
descido do céu em forma de um camaleão (Aganma) assim se tornando o patrono dos
Ajanu e por sua aparição em forma de camaleão ganhou o apelido de Alökpe.
A filiação desse vodun é muito difícil de se estabelecer em uma só verdade
porque isso se estenderia a outras duas famílias de culto vodun, a família Xëvyoso e a
família Sakpata. Porém as versões mudam de acordo com as famílias de culto. De
acordo com um sacerdote de um templo de Djèna, do par primordial Mawu e Lisa
nasceu Agë, o caçador, Gu o ferreiro e Ji a serpente do arco-íris ( arco-íris é chamado
de Aydo-hwedo) e só mais tarde apareceriam os voduns do panteon de Hëvyoso e
Sakpatá. Antes disso estão os voduns reais, começando por Yegu Tenu Gesu mais
conhecido por Ajahutö e no panteon vodun chamado de Agasu.
De acordo com o sacerdote de Djèna, Mawu e Lisa teriam existido antes de tudo
e todos pois eles criaram os voduns e os homens como também tudo o que a no
planeta Terra. Mawu é simbolizada pela a Lua, representando o elemento feminino e
Lisa o Sol ( Lisa também é também representado pelo camaleão chamado Aganma.
De acordo com a tradição Ajanu (Ajanu= vindo de Aja) esse animal é anacrônico e sua
aptidão ao Mimetismo faz dele um animal muito misterioso tornando-o intimo a Lisa e
assim Lisa tendo o poder de fazer uma metamorfose de cameleão o seu animal
preferido. Outro mito diz que Lisa; pode ter criado todas as coisas e teria escolhido o
camaleão, um dos seres mais primitivos, para sua representação. Outra versão
menciona que a Lisa apareceu desta forma para os Ajanu em uma forma de passar
respeito, pois o camaleão é um animal sagrado para os Ajanu) representando o
elemento masculino. Em todo caso, estas duas divindades são inseparáveis dentro dos
pensamentos dos Fön que os vê como o par primordial, herança dos nossos mais
antigos antepassados, as divindades responsáveis da criação.
Herskovits tem outra opinião sobre a criação dos voduns, para ele Mawu e Lisa
são gêmeos nascidos de Nana Buluku. Nana Buluku para Herskovits é uma divindade
que criou a natureza e é Hermafrodita mas muita velha para ser cultuada. No Abomey
tanto Nana Buluku quanto Nana Kpahan são manifestações de Mawu. O culto de Nana
Buluku tem origem em Dassa-Zoume ( Dasa Zumë ) e está associada a Omolu, dizem
que era a mãe carnal de Omolu. Omolu que é uma emanação de Sakpata, um apelido
que o mesmo recebeu do povo Yoruba de Dassa Zoume dentro outros como Saponon,
Obaluaiye etc... Os lugares de culto de Nana Buluku estão situados em uma colina a
beira da cidade de Dassa Zoume.

O primeiro templo que encontramos é aquele de Gu, marcado um pouco mais


longe, por uma estatueta de madeira enegrecida, plantada nas margens do caminho
Mais no alto em uma eminência encontra-se o altar de Nana Buluku atrás de um
enorme baobá. O vodun é representado por asën (assentamento) em um tipo de
cabana de palha. No templo as sacerdotisas do culto se abrigavam dentro das ruínas
do templo de Nana Buluku. A responsável pelo ritual, Yaya Buluku deve morar na
aldeia no qual está localizado o templo. Dentro do Asën de Nana Buluku que é uma
cabana encontra-se as baquetas sagradas de Nana Buluku chamadas de Gutin pelos
Fons e Gunde pelos Nago-Yorubas que são feitas para caçar as moscas e tocar o ritmo
preferido de Nana Buluku o chamado Jankete ou Jangede ritmo no qual é
perfeitamente parecido com o ritmo utilizado para Mawu e Lisa nos templos de Djena
no Abomey. Há uma grande possibilidade de Nana Buluku ser a Nyönxwe Ananu dos
Sakpatá.

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