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Nanotecnologia

A nanotecnologia está associada a diversas áreas (como a medicina, eletrônica, ciência da


computação, física, química, biologia eengenharia dos materiais) de pesquisa e produção na
escala nano (escala atômica). O princípio básico da nanotecnologia é a construção de
estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza). É uma área
promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados
surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre
outros). Criada no Japão, a nanotecnologia busca inovar invenções, aprimorando-as e
proporcionando uma melhor vida ao homem. Um dos instrumentos utilizados para exploração
de materiais nessa escala é o Microscópio eletrônico de varredura, o MEV.

O objetivo principal não é chegar a um controle preciso e individual dos átomos, mas elaborar
estruturas estáveis com eles.

O nanômetro (nm)

Richard P. Feynman foi o precursor do conceito da Nanotecnologia, embora não tenha


utilizado este termo em sua palestra para a Sociedade Americana de Física, em 29 de
dezembrode 1959, onde apresentou pela primeira vez suas idéias acerca do assunto. A
palavra "Nanotecnologia" foi utilizada pela primeira vez pelo professor Norio
Taniguchi em 1974 para descrever as tecnologias que permitam a construção de
materiais a uma escala de 1 nanômetro. Para se perceber o que isto significa, considere
uma praia de 1000 Km de extensão e um grão de areia de 1 mm, este grão está para esta
praia como um nanometro está para o metro. Em alguns casos, elementos da escala
periódica da química mudam seu estado, ficando até explosivos em escala nanométrica.
A nanotecnologia é a capacidade potencial de criar coisas a partir do menor elemento,
usando as técnicas e ferramentas que estão a ser desenvolvidas nos dias de hoje para
colocar cada átomo e cada molécula no lugar desejado. Se conseguirmos este sistema de
engenharia molecular, o resultado será uma nova revolução industrial. Além disso, teria
também importantes consequências econômicas, sociais, ambientais e militares.

Década de 80
Buckminsterfulereno C60, também conhecido como fulerenos, é um membro representante das estruturas de
carbono conhecido como fulerenos. Os membros da família fulereno são um tema importante da investigação
que recaem sob a égide da nanotecnologia.

Nos anos 80, o conceito de Nanotecnologia foi popularizado por Eric Drexler por meio do livro
"Engines of Creation" (Motores da Criação). Este livro, embora contendo algumas
especulações próximas da ficção científica baseou-se no trabalho sério desenvolvido por
Drexler enquanto cientista. Drexler foi o primeiro cientista a doutorar-se em nanotecnologia
pelo MIT.

Nanotecnologia drexleriana
A Nanotecnologia drexleriana é aquilo a que agora se chama nanotecnologia molecular e que
pressupõe a construção átomo a átomo de dispositivos úteis à vida humana. O santo Graal da
nanotecnologia drexleriana é o Montador Universal, um dispositivo capaz de, de acordo com as
instruções de um programador, construir átomo a átomo qualquer máquina concebível pela
mente humana. Drexler tem uma visão a longo prazo da nanotecnologia que prevê o
aparecimento de nano-dispositivos de regeneração celular que poderão garantir a regeneração
dos tecidos e a imortalidade.

Embora Eric Drexler seja considerado por muitos como o pai da nanotecnologia, a sua
abordagem próxima da ficção científica é vista com desconfiança por outros cientistas mais
interessados nos aspectos práticos da nanotecnologia. Eric Drexler fundou o "Foresight
Institute" e tem-se dedicado à divulgação e desenvolvimento da Nanotecnologia rebatizada de
''''molecular''''

Abordagens
Entretanto a nanotecnologia desenvolveu-se graças aos contributos de várias áreas de
investigação. Existem atualmente 3 abordagens distintas à nanotecnologia: uma abordagem de
cima para baixo que consiste na construção de dispositivos por desgaste de materiais
macroscópicos; a construção de dispositivos que se formam espontaneamente a partir de
componentes moleculares; a de materiais átomo a átomo.

 A primeira abordagem é a abordagem utilizada em microelectrônica para


produzir chips de computadores e mais recentemente para produzir testes clínicos em
miniatura.
 A segunda abordagem recorre às técnicas tradicionais de química e das ciências dos
materiais.
 A terceira abordagem é aquela que levará mais tempo a produzir resultados
significativos porque requer um controle fino da matéria só possíveis com o
aperfeiçoamento da tecnologia.

Utilizações mais radicais


Outras utilizações mais radicais da nanotecnologia, seria a sua utilização nas ciências
computacionais, como por exemplo, na nanofotonica, em que nanocristais seriam criados de
modo a permitir uma capacidade de busca na ordem dos milhares ou dezenas de milhares de
bits.

Montador Molecular ou Nanomontador


Um montador molecular ou nanomontador (nanoassem) é uma máquina nanotecnológica de
tamanho bastante reduzido capaz de organizar átomos e moléculas de acordo com instruções
dadas. Para fazer esta tarefa é necessário energia, suprimento de matéria-prima (building
blocks) bem como a programação a ser executada pelo montador.

Um montador molecular pode atuar de forma isolada ou em conjunto com vários outros
montadores moleculares. Podendo, neste caso, ser capaz de construir objetos macroscópicos.
Para isto é necessário um sistema de comunicação entre os montadores bem como um
sistema de organização que permitam que eles trabalhem em conjunto.

Existe a possibilidade de se construir um montador universal. Este teria a capacidade de


construir qualquer objeto possível, incluindo um outro montador. Assim este poderia se replicar
de forma semelhante aos seres vivos. Uma vez construído o primeiro montador ele poderia se
reproduzir várias vezes até o número necessário para executar uma determinada tarefa como,
por exemplo, a construção de várias toneladas de um nanomaterial. Esta capacidade de
reprodução é uma das grandes vantagens de um montador molecular e também é um dos seus
grandes riscos. Um montador poderia se reproduzir descontroladamente e ameaçar vidas
humanas de forma semelhante a epidemias. Um risco poderia ser a colonização de toda a terra
por montadores moleculares, extinguindo toda a vida na terra. Só restariam os próprios
montadores em uma massa (provavelmente) cinza chamada de "greygoo". Drexler argumenta
que este cenário é bastante difícil uma vez nenhum ser vivo conhecido consegue se reproduzir
além do limite imposto pela quantidade de energia e matéria-prima disponíveis. Apesar disto,
especialistas advertem que é necessário tomar precauções, pois os riscos para a saúde
humana não são conhecidos.

A construção de um montador molecular ainda está longe de ocorrer. Vários problemas


persistem como a dificuldade de trabalhar com átomos individuais necessários para a
construção do montador. Além disto, é difícil modelar o comportamento de objetos complexos
em escala nanométrica que obedecem as leis quânticas.

Possíveis problemas
Um dos possíveis problemas é a nanopoluição que é gerada por nanomateriais ou durante a
confecção destes. Este tipo de poluição, formada por nanopartículas que podem ser muito
perigosas uma vez que flutuem facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Devido ao
seu pequeno tamanho, os nanopoluentes podem entrar nas células de seres
humanos,animais e plantas. Como a maioria destes nanopoluentes não existe na natureza,
as células provavelmente não terão os meios apropriados de lidar com eles, causando danos
ainda não conhecidos. Estes nanopoluentes poderiam se acumular na cadeia alimentar como
os metais pesados e o DDT.

A importância para o Brasil e para Portugal

Imagem de reconstrução em Ouro limpo (100) na superfície, como visualizado utilizando a microscopia de
tunelamento. As posições dos átomos individuais que compõem a superfície são visíveis.

A nanotecnologia é extremamente importante para o Brasil, assim como para Portugal, porque
tanto a indústria brasileira como a portuguesa terão de competir internacionalmente com novos
produtos para que a economia dos mesmos países se recuperem e retomem o crescimento
econômico. Esta competição somente será bem sucedida com produtos e processos
inovadores, que se comparem aos melhores que a indústria internacional oferece. Isto significa
que o conteúdo tecnológico dos produtos oferecidos pela indústria brasileira e portuguesa terão
de crescer substancialmente nos próximos anos e que a força de trabalho, principalmente
brasileira, terá de receber um nível de educação em ciência e Tecnologia muito mais elevado
do que o de hoje. Pelo referido, destaca-se o investimento que está a ser feito em Portugal, na
cidade de Braga, com a construção do Laboratório Internacional Ibérico de
Nanotecnologia (INL), estrutura que irá dedicar-se à investigação nesta área e que terá um
investimento anual de 30 milhões de euros.

Produtos e serviços que já estariam no mercado


Um levantamento sumário nas publicações que circulam sobre nanotecnologia aponta para os
seguintes produtos e serviços que já estariam no mercado:

 Tecidos resistentes a manchas e que não amassam;


 Raquetes e bolas de tênis;
 Capeamento de vidros e aplicações antierosão a metais;
 Filtros de proteção solar;
 Material para proteção (“screening”) contra raios ultravioleta;
 Tratamento tópico de herpes e fungos;
 Nano-cola, capaz de unir qualquer material a outro;
 Pó antibactéria;
 Diversas aplicações na medicina como cateteres, válvulas cardíacas, marca-passo,
implantes ortopédicos;
 Produtos para limpar materiais tóxicos;
 Produtos cosméticos;
 Sistemas de filtração do ar e da água.
 Microprocessadores e equipamentos eletrônicos em geral;
 Polimento de faces e superfícies com nanotecnologia sem micro-riscos.

Produtos em desenvolvimento
As aplicações mais simples da nanotectologia talvez sejam as mais promissoras. A criação do
material mais escuro do mundo, que absorve mais de 99,9% de toda a luz que recebe pode
permitir um novo patamar no aproveitamento da radiação solar para geração de energia
elétrica. Outra área de desenvolvimento promissor da nanotecnologia é a geração de eletricidade
em termopar (Efeito Seebeck) semicondutor. Semicondutores não são indicados para um
termopar de energia elétrica através do calor na escala macroscópica. Sabe-se, contudo,
quejunções semicondutoras podem gerar energia elétrica através da luz recebida em
células fotovoltaicas e nesse sentido estuda-se converter calor diretamente em energia elétrica
com semicondutores na escala da nanotecnologia. Na mesma linha estuda-se refrigerar um
ambiente através de termopares da nanotecnologia em efeito análogo (Efeito Peltier).

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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