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Ao procurar definir o que é um cristão, se faz necessário traçar uma distinção entre cristãos nominais e
comprometidos. Pode parecer desagradável ter que distinguir, mas ao fazê-lo não fazemos mais do que
os autores bíblicos, os quais põem muita ênfase na diferença entre professar uma fé e a realidade
interna. É possível ser cristão de nome sem sê-lo de coração.

   

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ão tantas e tão diversas as concepções errôneas acerca do cristianismo em nossos dias, que
me vejo na necessidade de ocupar-me delas em primeiro lugar. Qual a essência do cristianismo? Com
frequência é preciso demolir antes de poder construir.

Primeiramente, o cristianismo não é fundamentalmente um credo. ão muitas as pessoas que


crêem que é. Acreditam que se podem recitar o credo dos apóstolos do começo ao fim sem reserva
mental alguma, isso as converterá em cristãs. Recordo-me haver perguntado a um médico o que é um
cristão em seu conceito. Depois de pensar por um instante respondeu: ͞Cristão é alguém que concorda
com certos dogmas͟. Essa resposta é inadequada. Por certo, o cristianismo tem um credo, e o que crê o
cristão é muito importante, mas é possível estar de acordo com todas as bases da fé cristã e não ser
cristão. A melhor demonstração disso é o diabo. Como escreveu Tiago: ͞Você crê que há apenas um
Deus? Magnífico! Os demônios também crêem e tremem͟ (Tiago 2:19).

Em segundo lugar, o cristianismo não é fundamentalmente um código de conduta. Embora,


muitas pessoas creem que o seja. ͞Na realidade não importa no que uma pessoa crê͟, dizem, ͞desde
que ela leve uma vida decente͟. Dessa forma lutam por guardar os Dez Mandamentos e por viver em
conformidade com as normas do ermão do Monte. Tudo isso é muito bom e muito nobre, mas a
essência do cristianismo não é a ética. O cristianismo, deste o início, tem uma ética dentro da ética mais
elevada que o mundo jamais havia conhecido, com sua lei suprema do amor. No entanto, é possível
viver uma vida reta e não ser cristão, como é o caso de muitos agnósticos.

Em terceiro lugar, o cristianismo não é fundamentalmente um culto, empregado esse termo no


sentido de ͞um sistema de adoração religiosa͟. É claro que o cristianismo tem sacramentos. O batismo e
a santa ceia, por exemplo, foram instituídos pelo próprio Jesus e sempre tem sido praticado pela igreja
desde então. Ambos são preciosos e proveitosos. er membro de uma igreja e assistir aos cultos
constituem partes necessárias da vida cristã; também o são a oração e a leitura da Bíblia. Porém é
possível participar em todas as práticas e não obstante, não compreender o que é central no
cristianismo. Os profetas do Antigo Testamento alertavam os israelitas de sua religião vazia, e Jesus
criticava os fariseus pela mesma razão.

De maneira que o cristianismo não é um credo, nem um código, nem um culto, por mais
importantes que sejam todos eles no lugar que lhes corresponde. Na essência não é um sistema
intelectual, como tão pouco um sistema cerimonial. Nem sequer a união daquelas três coisas. É
perfeitamente possível (embora difícil) ser ortodoxo nas crenças, reto na conduta e cumprir os deveres
religiosos e mesmo assim passar longe do cerne do cristianismo.

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Talvez o melhor exemplo histórico do que falamos seja João Wesley em seus dias em Oxford,
antes de sua conversão. Ele, seu irmão Carlos e alguns outros amigos fundaram uma sociedade religiosa
em 1729, sociedade que com o tempo ficou conhecida como o ͞Clube anto͟. Ao que parece seus
membros eram pessoas admiráveis em todos os sentidos. Primeiro, eram ortodoxos quanto a fé.
Aceitavam o Credo Apostólico, o credo de Nicéia, e o credo de Atanasio e ainda os dogmas da igreja da
Inglaterra.

Em segundo lugar, viviam um vida impecável. e reuniam várias noites por semana, estudavam
livros instrutivos, e procuravam aperfeiçoar sua agenda diária, de tal maneira que cada minuto do dia
tivesse uma atividade responsável. Logo começaram a visitar os presos na prisão de Oxford e em
Bocardo (para devedores). Após fundaram uma escola na zona pobre, pagavan o salário do professor e
vestiam as crianças de seu próprio bolso. Estavam cheios de boas obras.

Em terceiro lugar, eram extremamente religiosos. Frequentavam o culto de comunhão todas as


semanas, jejuavam nas quartas e sextas, guardavam as horas canônicas da oração, observavam o
sábado como dia de descanso, além do domingo, e se comportavam pela severa disciplina de Tertuliano,
o primitivo padre da igreja latina.

Porém, apesar dessa extraordinária combinação de doutrina, boas obras e disciplina religiosa,
João Wesley reconheceu posteriormente que ele não era cristão de verdade nessa época. Ao escrever
uma carta a sua mãe confessou que sua fé era de um escravo e não a de um filho. Para ele a religião
significava escravidão, não liberdade.

Em 1735 viajou a Georgia, nos Estados Unidos, como capelão dos colonizadores e como
missionário aos indíos. Porém dois anos mais tarde, profundamente desiludido, voltou para a Inglaterra.
Escreveu em seu diário: ͞Fui a América do Norte para converter os índios; mas, quem me converterá? O
que tenho aprendido eu mesmo enquanto isso? Pois, o que eu menos suspeitava, que eu mesmo, que
fui a América do Norte a converter a outros, não havia convertido jamais a Deus.͟ Voltaremos a falar de
Wesley mais adiante.

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O que é então? O que falta? e a essência do cristianismo não é um credo, um código, nem um
culto, em que consiste? O cristianismo é Cristo! Não é primordialmente um sistema de alguma classe; é
uma pessoa e uma relação pessoal com essa pessoa. Nossas crenças e nossa conduta, nossa qualidade
de membros e frequencia a cultos, e nossa prática devocional privada e pública tem sua importância.
Mas um cristianismo sem Cristo é como um corpo sem vida, uma moldura sem a tela, um estojo sem a
jóia. O apóstolo Paulo o expressou sucintamente em sua carta aos Filipenses. Depois de haver descrito
os cristãos como os que ͞nos gloriamos em Cristo Jesus e não pomos nossa confiança em esforços
humanos͟, seguiu dizendo: ͞ Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de
Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do
conhecimento de Cristo Jesus, meu enhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como
esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que
procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na
fé.͟ Filipenses 3.7-9.

Aprendemos por esta grande afirmação pessoal de Paulo que antes de nada, ser cristão é
conhecer a Cristo como nosso amigo. É possível que amigo soe muito familiar. Mas Jesus mesmo usa
essa palavra quando disse ͞os tenho chamado amigos͟ (João 15.15). Além disso, todos os autores do
Novo Testamento falam de uma relação íntima com Ele. Pedro disse que ͞vocês o amam apesar de não
o tê-lo visto͟ (1 Pedro 1.8). João escreve que ͞estamos com o Verdadeiro, com seu filho Jesus Cristo͛ (1
João 5.20). E Paulo dá testemunho do ͞incomparável valor de conhecer a Cristo͟ (Filipenses 3.8). Não
esta se referindo a um conhecimento intelectual acerca de Cristo, mas sim a um conhecimento pessoal
de Cristo. Todos sabemos coisas acerca de Cristo: seu nascimento e infância, seu trabalho, suas palavras
e suas obras, sua morte e ressureição. A questão é se podemos dizer com integridade que O
conhecemos, que Ele é a suprema realidade em nossa vida.

Paulo expressou essa realidade de uma forma que provavelmente apele a comerciantes e
empresários, porque esboçou uma espécie de conta de ganhos e perdas. Anotou em uma coluna tudo
que anteriormente lhe parecia proveitoso: sua alcunha, sua herança, sua educação, sua justiça, seu selo
religioso. Na outra coluna anotou simplesmente ͞conhecer a Jesus Cristo͟. Fez um cálculo cuidadoso y
chegou a conclusão de que em comparação com o ͞incomparável valor de conhecer a Cristo Jesus, meu
senhor͟ todo o demais era perda. É dizer, conhecer a Cristo é uma experiência tão valiosa que,
comparadas com ela, até as coisas mais preciosas de nossa vida parecem lixo. Essa é uma afirmação
surpreendente e desafiante!

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Em segundo lugar, ser cristão é confiar em Cristo como nosso alvador. Paulo não apenas
escreve sobre conhecer a Cristo, mas também sobre ganhar Cristo e encontrar-se unido a ele. Na
sequência explica isso em função de um importante contraste: ͞Não quero minha própria justiça que
procede da lei (é dizer, de a obedecer), mas sim... procede de Deus, baseada na fé em Cristo. Está
falando de justiça. O que Paulo quis dizer?

Uma vez que Deus é justo, é razoável pensar que para entrar em sua presença, nós também
temos que ser justos. Porém, onde podemos ter a esperança de obter justiça que nos faça ter condições
para entrar na presença de Deus? Há somente duas respostas possíveis a esta pergunta: em nós
mesmos ou em Jesus Cristo. Podemos tentar estabelecer nossa própria justiça através de boas obras e o
cumprimento das regras religiosas. Muitos tentam. Mas é uma tentativa que está destinada ao fracasso,
porque para Deus ͞todos nossos atos de justiça são como trapo de imundícia͟ (Isaías 64.6). Até mesmo
a mais pequena percepção da glória de Deus nos faz sentir envorganhados por nosso pecado. É
impossível que sejamos suficientemente bons para Deus. e cremos que podemos, deve ser porque
temos um conceito muito baixo de Deus, ou uma opinião extremamente elevada de nós mesmos, ou
provavelmente ambos.

 
   

A única alternativa a nossa própria tentativa de conseguir uma posição correta diante de Deus é
receber como um dom gratuito de Deus, ao colocar nossa confiança em Cristo Jesus, que viveu uma vida
perfeitamente justa. Ele não cometeu pecado, mas na cruz se identificou com nossa injustiça para nos
fazer expiação. Ele ocupou nosso lugar, levou sobre si nossos pecados, pagou nossa pena, morreu nossa
morte. De fato, ͞Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos
tornássemos justiça de Deus. (2 Corintios 5.21). Portanto, se nos aproximamos de Cristo e colocamos
nossa confiança Nele, há uma troca maravilhosa e misteriosa. Ele carrega nossos pecados, e em vez
disso, nos veste com ua justiça. Por consequencia, nos apresentamos diante de Deus não confiando
em nossa própria justiça, mas sim na múltipla e grande misericórdia de Deus,
não nos trapos esfarrapados da nossa própria moralidade, mas no manto imaculado da justiça de Cristo.
E Deus nos aceita, não porque nós sejamos justos, mas sim porque o justo Cristo morreu por nossos
pecados e venceu a morte.

Esta é a verdade que tomou consciência Juan Wesley quando em 24 de maio de 1738 particiou
de serviço religioso dos Morávios na rua Aldersgate, no leste de Londres. Enquanto alguém lia o prefácio
de Lutero a seu comentário sobre Romanos, em que Lutero explicava o significado da justificação pela
fé, uma fé pessoal em Cristo surgiu no coração de Wesley. Ele escreveu em seu diário ͞enti que meu
coração ardia de uma forma estranha. enti que confiava em Cristo, que somente Cristo salva; me deu
uma segurança de que Ele havia pagado rodos os meus pecados e que eu estava salvo da lei do pecado e
da morte͟ A frase chave é que agora confiava somente em Cristo para a salvação. Durante anos havia
confiado em si mesmo (em suas crenças ortodoxas, em suas obras de caridade, e em sua zelo religioso͟)
mas agora finalmente chegava ao ponto de depositar sua confiança em Cristo como seu salvador. Nós
também temos de fazer o mesmo.

Em terceiro lugar, ser cristão é obedecer a Cristo como nosso enhor. Porque Paulo escreveu
acerca de conhecer a ͞Cristo Jesus, meu senhor͟ O senhorio de Jesus é um conceito muito descuidado
em nosso dias. eguimos dando-lhe crêdito da boca pra fora, e muitas vezes nos referimos a Jesus
educadamente como ͞nosso enhor͟. Mas ele continua a perguntar, como fez no ermão do Monte:
͞Porque vocês me chamam: ͚senhor, senhor e não fazem o que eu digo? (Lucas 6.46) ͚Jesus é o enhor͛
é a confissão cristã mais antiga de todas (veja Romanos 10.9; 1 Coríntios 12:3; Filipenses 2:11) e tem
enormes consequencias. Porque quando Jesus é verdadeiramente nosso enhor, ele dirige nossa vida, e
nós o obedecemos com prazer. E ainda mais, colocamos todos os aspectos da nossa vida debaixo de seu
senhorio; nosso lar e nossa família, nossa sexualidade e nosso casamento, nosso trabalho ou falta de
trabalho, nosso dinheiro e nossas posses, nossas metas e nosso tempo livre.

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Vimos que, essencialmente, o cristianismo é Cristo. e trata de uma relação pessoa com Cristo
como nosso alvador, enhor e amigo. Mas ͞como conseguir compromisso com Ele dessa forma? Quero
sugerir que temos que dar 4 passos básicos: admitir, crer, considerar e fazer.

 


  

O primeiro passo que devemos dar é o de admitir que somos pecadores e que necessitamos de
um alvador. Devemos em primeiro lugar amar a Deus, depois a nosso próximo e finalmente a nós
mesmos. O pecado consiste precisamente em inverter totalmente essa ordem. Pecado é egocentrismo,
é colocar a nós mesmos em primeiro lugar, depois a nosso próximo (quando convem), e a Deus em
algum ponto distante mais atrás. Ao invés de amar a Deus com todo o nosso ser nos rebelamos contra
Ele e seguimos nosso próprio caminho. Ao invés de amar e servir a nosso próximo, egoisticamente
perseguimos nosso próprio interesse. Em nossos melhores momentos temos consciência disso e nos
sentimos tremendamente envergonhados.

Além disso, nossos pecados nos separam de Deus, porque Ele é absolutamente puro e santo.
Deus não pode tolerar o mal, nem mesmo o ver ou fazer acordo com ele. A Bíblia fala de Deus como
uma luz ofuscante e um fogo consumidor. De maneira que sua ira (a qual não é nenhum tipo de
maldade pessoal, mas sim sua justa hostilidade diante do pecado) cai sobre nós. Dessa forma, nossa
maior necessidade é de um alvador que possa cobrir o abismo que se abre entre nós e Deus, uma vez
que as pontes que tentamos construir não chegam até o outro lado. Precisamos do perdão de Deus para
então iniciar um novo começo.

É provável que o primeiro passo seja o mais difícil de enfrentar, porque depende de nos
humilhar. Preferimos proteger nossa própria dignidade, consolidar a confiança em nós mesmos, e
insistir que podemos nos corrigir por conta própria. e permanecemos com esta atitude jamais
poderemos nos aproximar de Cristo em busca de ajuda. Como Ele mesmo disse, ͞Não são os que têm
saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos ( os que se
consideram justos), mas pecadores͟ (marcos 2:17). Em outras palavras, assim como nós vamos ao
médico quando nós estamos doentes e o admitimos, da mesma maneira nos aproximamos de Cristo
apenas quando admitimos que somos pecadores. A arrogante recusa em reconhecer isso é o que
impede que muitas pessoas entrem no Reino de Deus, muito mais do que qualquer outra coisa. Temos
que nos humilhar e reconhecer que é impossível que consigamos salvação por nossa própria força.
 



O segundo passo consiste em ter algo em que crer, é dizer, que Jesus Cristo é justamente o
alvador que acabamos de admitir que necessitamos. De fato, Jesus satisfaz completamente as
condições necessárias para salvar os pecadores, devido ao que Ele é ao que Ele fez. E quem Ele é? É o
eterno Filho de Deus, que se encarnou como ser humano em Jesus de Nazaré, e o primeiro e único
Deus-homem. E o que foi que Ele fez? Depois de um ministério público caracterizado por um serviço
abnegado, se dirigiu decididamente a Jerusalém e a cruz. Já havia previsto que voluntariamente daria
sua vida por nós (João 10:11, 18) e que daria sua vida em resgate por muitos (Marcos 10:45). Desta
maneira indica que éramos prisioneiros que não podíamos escapar, sendo que o preço que pagaria por
nossa liberdade era o sacrifício de sua própria vida. Tinha que morrer em nosso lugar. Assim como
adquiriu nossa natureza humana ao nascer, assim também havia de carregar sobre si nosso pecado e
nossa culpa ao morrer. E foi isso exatamente o que fez. Na cruz suportou em sua inocente pessoa a
terrível pena que mereciam nossos pecados, a saber, a morte que equivale a separação de Deus.

abemos que na fé cristã há muito mais que a pessoa e a obra de Cristo. Mas esses dois são
absolutamente centrais. É claro que a pessoa divina-humana de Jesus, e sua morte por nossos pecados
(a encarnação e a expiação, para dar seus respectivos nomes teológicos), contem mistérios além de
nosso entendimento. eguiremos tratando de penetrar as profundidades de estes mistérios enquanto
vivemos, e provavelmente pela eternidade também. Apesar de tudo, há suficientes indicações da
realidade desses feitos do evangelho: o Filho de Deus se fez homem em Jesus de Nazaré, morreu por
nossos pecados na cruz, e ressuscitou dentre os mortos. ão essas as verdades que fazem com que Ele
possa nos salvar mesmo nós sendo pecadores; ninguém jamais reuniu tais condições.

 

 


O terceiro passo consiste em algo para considerar, a saber, que Cristo Jesus quer ser nosso
enhor, além de ser nosso alvador. De fato Ele é nosso enhor e alvador Jesus Cristo e nós não temos
autoridade para dividí-lo em dois, aceitando uma metade e rejeitando a outra. Porque Ele faz exigências
além de ofertas. Oferece-nos salvação (o perdão e o poder libertador do Espírito); e exige nossa total e
decidida lealdade.

Cristo nos chama também ao arrependimento. E isso não é simplesmente remorso, ou uma
leve sensação de pesar e vergonha; se trata de um decidido repúdio de tudo aquilo que sabemos que
desagrada a Deus. Tão pouco é somente algo negativo e relacionado com o passado. Inclui a
determinação de seguir o caminho de Cristo no futuro, de ser eu discípulo, de aprender e obedecer
seus ensinamentos (ver Mateus 11:28-30). Jesus disse aos seus contemporâneos que deviam calcular o
custo de segui-Lo. Acrescentou também que ao menos que estejamos dispostos a colocá-lo em primeiro
lugar, antes de nossas relações, nossas ambições e posses, não podemos ser eus discípulos (Lucas
14:25-35). Cristo nos chama a observar uma lealdade total com entusiasmo. Nada menos do que isso é
aceitável.

Algo para fazer

Finalmente, há algo que fazer. Os três primeiros passos correspondem a uma atividade mental.
Admitimos que somos pecadores e que necessitamos de um alvador. Cremos que Jesus Cristo veio e
morreu para ser nosso alvador. Consideramos o fato de que Ele quer ser nosso enhor também. Mas
até aqui não fizemos nada mais. De maneira que agora temos que fazer a pergunta que a multidão fez a
Pedro no dia de Pentecosntes: ͚ Irmãos, que devemos fazer? (Atos 2.37). Ou, melhor ainda, o que o
carcereiro de Filipos perguntou a Paulo e ilas: ͚enhores, que tenho que fazer para ser salvo? (Atos
16:30). A resposta é que cada um de nós tem que se aproximar de Jesus pessoalmente e implorar pela
ua misericórdia. Uma coisa é admitir que precisamos de um alvador. Outra coisa é limitar essa
necessidade a Cristo e crer que Ele veio e morreu para ser nosso suficiente e único alvador. Dessa
forma, temos que pedir que Ele seja nosso alvador e nosso enhor. É esse ato de compromisso pessoal
que muitas pessoas ignoram.

O versículo que para mim aclaró isso (quase 18 meses depois de ter dado testemunho público
de minha fé, lamento ter que dizer) é o versículo favorito para muitos cristãos. É o próprio enhor que
fala nele: ͞Eis que estou à porta e bato. e alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei
com ele, e ele comigo.͟ Jesus está representando a si mesmo como se estivesse diante da porta fechada
da nossa personalidade. Está batendo com o propósito de chamar nossa atenção a sua presença, e para
mostrar seu desejo de entrar. Em seguida, acrescenta a promessa de que, se abrimos a porta, ele
entrará e comeremos juntos. É dizer, o prazer da comunhão entre nós será tão pleno que somente pode
se comparar a um banquete.

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Está aqui, portanto, a questão crucial que vinhamos nos aproximando: alguma vez abrimos a
porta a Cristo? Alguma vez o convidamos para entrar? Esta é precisamente a pergunta que eu
necessitava encarar. Porque, no sentido intelectual, eu havia crido em Jesus toda minha vida, do outro
lado da porta. Orar era algo assim como falar através do vão da fechadura. Até mesmo coloquei moedas
por debaixo da porta, por assim dizer, tentando em vão pacificar o enhor. Havia sido batizado, sim, e
também havia dado testemunho público de minha fé. Frequentava a igreja, lia a Bíblia, tinha altos ideais
e procurava fazer o bem e ser bom. Mas constantemente, sem ter consciência disso, estava mantendo
Cristo a distância, forçando-o a ficar de fora. Eu sabia que o ato de abrir a porta podia levar a
consequências significativas.

ou extremamente grato a Deus por ter feito com que eu pudesse abrir a porta. Olhando
retrospectivamente, já passado mais de 50 anos, percebo que esse simples passo mudou
completamente a direção, o curso e o caráter da minha vida. Ao mesmo tempo, é preciso fazer três
esclarecimentos.

Primeiro; não é necessário que a ͚conversão͛, ou o compromisso com Cristo, venha


acompanhada de fortes emoções. Devido a nossas personalidades e circunstâncias diversas, nossas
experiências variam e não podemos estigmatizá-las. Falando pessoalmente, eu não vi nenhum raio nem
nenhum trovão. Pelo meu corpo não passou nenhum choque elétrico. Não senti nada. Porém no dia
seguinte eu sabia que algo inexplicável me havia ocorrido, e a medida que os dias foram se
transformando em semanas, meses, anos e até décadas, minha relação com Cristo tem se aprofundado,
e amadurecido continuamente.

egundo; o compromisso com Cristo não é tudo. eguem outras coisas, na medida em que
procuramos maturidade em Cristo. Mas se trata de um começo indispensável, algo do qual damos
testemunho quando dizemos publicamente, ͞venho a Cristo, arrependo-me de meus pecados, renuncio
o mal͟.

Terceiro; não importa se, embora saibamos que nos voltamos a Cristo, não podemos lembrar a
data quando o fizemos. Alguns lembram outros não. O que importa não é quando, mas sim se
realmente depositamos nossa total confiança em Cristo. Jesus descreveu o começo de nossa vida cristã
como o segundo nascimento, e esta comparação é útil de várias maneiras. Por exemplo, somos
conscientes de que houve nosso nascimento físico, e jamais teríamos sabido a data de nosso aniversário
se nossos pais não houvesse dito. abemos que nascemos, embora não recordemos, porque
desfrutamos da vida no presente, algo que sabemos que começou quando nascemos. Algo semelhante
acontece com o novo nascimento.
Com esses esclarecimentos volto a perguntar o básico: De que lado da porta Jesus Cristo está?
Está fora ou dentro? e não está seguro, te sugiro que te assegures agora. Pode ser, como já disse,
alguém que tenhas que passar escrever a caneta o que está escrito a lápis. Porém esta questão é de tal
importância que não deves ficar com dúvida. Pode ser interessante ir a algum lugar onde possa estar só,
onde não possa ser interrompido. Talvez poderia reler esta seção sobre o compromisso com Cristo. Na
sequência, se está pronto para dar os passos que descrevi, aqui há uma oração que pode repetir:

  
      
  
   
      
   
  
      

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1 ʹ e o cristianismo não é uma crença, nem um código e nem um culto, é possível ser cristão
sem essas coisas?

2 ʹ Como explicaria o fundamental do cristianismo a um amigo que não é cristão?

3 ʹ Como e quando crês que se tornou um cristão comprometido? e deu conta disso no
momento, ou só posteriormente?

 

A forma em que Cristo nos aceita: João 1.12; 6:37; Apocalipes 3:20.



Para perseverar na vida cristã

Te pedimos, Pai, que com sua gloriosa riqueza, nos fortaleça no íntimo do nosso ser, por meio
do Espírito anto.

Assim, arraigados e alicerçados em amor, possamos compreender juntamente com todos os


crentes a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, do amor de Cristo que excede todo
entendimento.

Reconhecemos que tens poder para fazer muitíssimo mais do que pedimos ou pensamos, por
meio de seu poder que atua em nós.

Glória a ti para sempre.

Oração baseada em Efésios 3:14-21

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