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Bibliografia:
Dia 08.08.09
1) Fonte do Direito
Jornada vem de jorno que significa dia. Por isso é errado falar em
jornada diária, pois jornada já é diária.
a) FONTES MATERIAIS
b) FONTES FORMAIS
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➢ FONTE FORMAL HETERÔNOMA: é a regra criada pelo órgão
estatal.
1) PRINCÍPIO
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jurídica, o intérprete, na dúvida, deverá interpretar de forma
mais favorável ao trabalhador. (Não se confunde com o “pro
reu” do direito penal e com o “pro debitori” do direito civil)
➢ Princípio da norma mais favorável: havendo 2 normas
jurídicas aplicáveis ao caso concreto, deve se valer da norma
mais favorável ao trabalhador. Existem 3 teorias que explicam a
forma de ver a norma mais favorável (teorias de explicação):
⇒ Teoria do Conglobamento ou Incindibilidade (teoria mais
aceita): as normas jurídicas aplicáveis deverão ser
interpretadas em bloco, em um conjunto unitário. Ex.:
norma coletiva (convenção coletiva) X e Y. Convenção X
diz que férias é de 40 dias e 13º salário é de 1 salário e
Convenção Y diz que as féria é de 30 dias e o 13º é de 1
½ salário mínimo. Na hora de verificar qual das duas deve
se aplicar, a verificação é em bloco, não pinçando
detalhes dela, deve ser considerada num todo, análise em
bloco da norma.
⇒ Teoria da Acumulação ou Atomística (de menor
aceitação): o intérprete poderia pegar um princípio de
uma regra e de outra, formando uma terceira regra.
Atomística porque vai atomizar, pinça direitos de uma
norma e de outra para formar uma nova norma.
⇒ Teoria do Conglobamento por institutos/orgânico ou
mitigado (Alice Monteiro de Barros): ex.: 2 normas
jurídicas, como a CLT e a lei trabalhista da Argentina.
Quem trabalha na Argentina tem direito de ação no Brasil
se valendo da lei Argentina, de acordo com o princípio da
Lex loci executionis. Foi criada em 1982 lei que trata da
transferência de engenheiros para trabalhar no exterior
(Lei 7064/82). O art. 3º dessa lei trata exatamente da
forma de aplicação da norma mais favorável ao
trabalhador: aplicação da lei trabalhista brasileira quando
mais favorável que a lei 7064/82 (princípio da norma mais
favorável), no conjunto de normas e em relação a cada
matéria constante da lei – isso seria uma ramificação do
conglobamento. Ex.: Lei Lei
Brasileira: Argentina
Férias de 30 Férias de
dias + 1/3 20 dias +
2/3
13º salário
13º salário
3
Por esta teoria, pode usar a regra das férias de uma e a regra
do 13º de outra, o que não pode é usar regra das férias de
uma lei e regra de férias da outra lei.
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convenção coletiva de trabalho: é o instrumento de caráter normativo
assinado entre os sindicatos representativo das categorias
profissional e econômica. A convenção coletiva é assinada pela
maioria, devendo a minoria aplicar o que foi convencionado.
Teoria da Ultra-atividade:
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Art. 614, § 3º da CLT (§ 3º Não será permitido estipular duração de
Convenção ou Acôrdo superior a 2 (dois) anos. (Redação dada pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967))
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No caso de dolo poderá haver desconto mesmo sem a previsão
contratual. Já no caso de conduta culposa, é necessária a previsão
contratual para fazer o desconto.
Princípio da Irrenunciabilidade
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Passa a ser relevante distinguir o empregado das várias espécies de
trabalhadores.
1. Pessoa física/PESSOALIDADE
2. Não eventual/HABITUALIDADE
3. Dependência/SUBORDINAÇÃO
4. Salário/ONEROSIDADE
5. Alteridade
Pessoa física:
Para ser empregado tem que ser pessoa física, pessoa natural.
Pessoa jurídica jamais será empregada de alguém. Embora não seja
possível esse vínculo empregatício, é fato que existem relações
jurídicas envolvendo prestações de serviços entre 2 pessoas jurídicas,
o que é permitido, o que ela não pode é ser empregada.
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vigilante. O trabalhador vigilante poderia incluir no pólo passivo da
ação a indústria metalúrgica? Sim, pois o direito do trabalho admite a
responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.
R: Tem culpa in eligendo: ela elegeu mal quem foi prestar o serviço. A
indústria deveria ter contratado uma empresa idônea e, se não fez,
passa a ser também responsável.
Mesmo nas exceções, pode haver o vínculo do empregado com o tomador de serviços
quando houver pessoalidade ou subordinação.
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Pelas culpas in eligendo e vigilando, o tomador responde pelas
obrigações trabalhistas da empresa terceirizada.
NÃO-EVENTUAL:
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Teoria dos fins do empreendimento: se tiver ligado aos fins do
empreendimento é serviço não-eventual. Mas se estiver ligado aos
fins do empreendimento, será eventual.
Ex.: pastor ficou por muito tempo na igreja e foi mandado embora da
igreja. Era pessoa física, serviço não eventual e era subordinado aos
superiores. A grande maioria dos tribunais decidiu que não há vínculo
empregatício porque o pastor quando se vinculou não buscava
receber salário. O que levou a pessoa a se vincular à igreja foi a
vocação religiosa. (jurisprudência é majoritária em não reconhecer o
vínculo, mas não é unânime). Por outro lado, a jurisprudência que
admite o vínculo verifica a relação do pastor com a igreja que, no
caso concreto, acaba assumindo um papel mais empresarial que de
igreja, permitindo a existência de cargos e comissões sobre dízimos,
por exemplo.
DEPENDÊNCIA/SUBORDINAÇÃO:
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do tempo ficou demonstrado que não é uma verdade absoluta,
apesar de acontecer na maioria dos casos não é o que determina
absolutamente a dependência. Daí a criação da dependência jurídica,
que é aquela que decorre da lei. Prevalece que a dependência é
jurídica.
ALTERIDADE
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TRABALHADOR AUTÔNOMO
É pessoa física.
TRABALHADOR AVULSO:
Dia 23.08.09
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Quando se fala em trabalho temporário, imagine um triângulo, onde
existem 3 pessoas envolvidas.
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jogo do bicho manda o arrecadador embora. O arrecadador é pessoa
física, prestou serviço não eventual, sob as ordens de alguém e
ganhava para isso. Diante desse quadro, verifica-se que o
arrecadador seria então empregado. Assim, ingressa com ação
trabalhista para ver reconhecido o vínculo trabalhista, reclamando
tudo que o empregado tem direito. Mesmo assim, o juiz do trabalho
não reconhece o vínculo, pois ele não faz uma interpretação literal,
que é somente do art. 3º, ele se vale de outros processos de
interpretação da norma jurídica, sendo a melhor forma a
interpretação sistemática, onde o dispositivo não vive isolado, ele
vive dentro de um sistema, devendo estar em harmonia com as
demais normas. O contrato de trabalho seria um negócio jurídico, e o
CC traz os elementos que caracterizam o negócio jurídico, como:
partes capazes, objeto LÍCITO, possível e determinado e forma
prescrita ou não defesa em lei. Logo, apesar de aparentemente ser
empregado não haverá o vínculo de emprego por ser o objeto ilícito
do contrato de trabalho. (OJ 199 DA SEÇÃO DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS
DO TST: Jogo do bicho. Contrato de trabalho. Nulidade. Objeto Ilícito.
Arts. 82 e do CC)
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esse empregador. Súmula 386 do TST: Preenchidos os requisitos do
art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento da relação de emprego
entre PM e empresa privada, independentemente do eventual
cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do PM.
Nessa situação o judiciário reconhece o vínculo de emprego,
determina a anotação na CTPS, condena ao pagamento de verbas
trabalhistas e determina que seja oficiada a corporação. Aqui o
trabalho é vedado ao PM, não é atividade ilícita.
CONTRATO DE SUBEMPREITADA:
DONO DA
OBRA
Empreite
SubEmpreit SubEmpreit
Emprega Emprega
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OJ 191 do SDI-1: EMPREITADA. DONO DA OBRA. OJ Nº 191 DA SDI-1
DO TST. RESPONSABILIDADE. IMPOSSIBILIDADE. Em sendo o dono da
obra a segunda reclamada, que não é uma empresa construtora ou
incorporadora, não há como atribuir-lhe responsabilidade subsidiária,
mesmo diante do inadimplemento das obrigações trabalhistas
contraídas pelo empreiteiro. Aplicação da OJ n. 191 do TST. Recurso
obreiro improvido. (TRT23. RO - 00528.2007.071.23.00-5. Publicado
em: 27/06/08. 2ª Turma. Relator: DESEMBARGADOR OSMAIR COUTO)
EMPREGADO DOMÉSTICO:
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Mas se ela frita pastel para a banca de pastel da família, ela deixa de
ser empregada porque o serviço é de finalidade lucrativa, porque o
patrão está obtendo lucro com esta atividade.
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ADICIONAL NOTURNO – NÃO TEM
1ª) em 1999, que diz respeito ao FGTS. Acrescentou o art. 3º-A da lei
5859/72 determinando que é facultada a inclusão do doméstico no
FGTS, mediante requerimento do empregador. Se começar a pagar o
FGTS, o empregador deve continuar recolhendo.
Muita gente diz que não se pode obrigar a recolher o FGTS porque é
muita burocracia para a pessoa ou família que contrata um
empregado doméstico, diferente da empresa que já está habituada a
recolher o FGTS a vários empregados e para ela tanto faz mais um ou
menos um.
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serviços em feriado e a lei 605/49 também, mas a CLT e essa lei não
se aplicam ao empregado doméstico. Se quisesse, podia obrigar o
empregado doméstico a trabalhar no feriado. A lei 605/49 passou a
ser aplicável ao doméstico, o empregado não trabalha mais no
feriado, em virtude da alteração em 2006.
Art. 10, ADCT diz que até que seja promulgada a lei complementar de
que trata o art. 7º, I desta CF, garante o emprego da gestante desde
a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto. Dentro desse
intervalo, existe o intervalo menor que é o da licença de 120 dias.
(Art. 10, II do ADCT)
O art. 10, II da ADCT só existe porque existe o inciso I do art. 7º, pois
é uma regra transitória.
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Esse dispositivo da CF, que garante o emprego da gestante, é
extensivo à empregada doméstica?
EMPREGADO RURAL
1- Trabalho noturno
URBANO RURAL
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noturno)
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princípio da primazia da realidade, o juiz trabalhista pode reconhecer
o vínculo de emprego.
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Os produtores rurais serão responsáveis solidários entre si, com
possibilidade de ação regressiva daquele que demandar sozinho. (§
3º)
+
2- Anotação na CTPS e em livro de registro de empregados
OU mediante contrato escrito, em 2 vias, uma para cada
parte, onde conste no mínimo expressa autorização em acordo
coletivo ou convenção coletiva, identificação do produtor rural
onde o trabalho será realizado, etc. (dispensa o registro da
carteira do empregado)
Dia 05.09.09
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Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a
alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e
ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente,
prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula
infringente desta garantia.
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Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a
sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato,
não se considerando transferência a que não acarretar
necessariamente a mudança do seu domicílio.
Essa condição de transferência não precisa ser explícita, ela pode ser
implícita, ou seja, decorrer do contrato. Ex.: “A” tem empresa que
fabrica máquinas de grande porte e vende a máquina montada no
local em que o cliente comprou. A empresa é em SP e vendeu a
máquina para comprador em Brasília. Ocorre que a montagem da
máquina dura 6 meses. Ao contratar o montador da máquina, fica
implícito no contrato de trabalho a possibilidade de transferência em
razão de decorrer da própria atividade.
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empregado para o local longe. Com isso, o gerente acredita que o
empregado possa pedir demissão e se livrar de pagar verba
rescisória. Mas ele não pode fazer isso porque o final do § 1º diz que
essa transferência deve decorrer de real necessidade de serviço. Ou
seja, porque preciso deste empregado para aquela localidade?
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TST – OJ 113 SDI-1
SUSPENSÃO INTERRUPÇÃO
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O tempo de afastamento não é O tempo de afastamento é
computado como tempo de computado como tempo de
serviço. Ex.: não recolhe FGTS. serviço.
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Exemplos da CLT de interrupção do contrato:
Pessoa que quer doar sangue, como um direito cívico tem direito a 1
dia de interrupção.
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VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do
Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17
de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). (Incluído pelo Decreto-lei
nº 757, de 12.8.1969)
Ex.: OIT.
Sindicalista que foi participar de uma reunião da OIT não pode sofrer
desconto no salário. Pode se ausentar pelo tempo necessário, não há
limitação.
DURAÇÃO DO TRABALHO
A CF REPETIU ISSO:
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CF, Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas
diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação
de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção
coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
A hora suplementar é mais cara pelo menos 50% que a hora normal.
Ex.: se a hora vale 10 reais, sendo a hora suplementar, valerá no
mínimo 15 reais.
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excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez
minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)
2ª F 3ª F 4ª F 5ª F 6ª F SÁBAD DOMIN
O GO
8h 8h 8h 8h 8h 4h DSR
9h (+ 7h (- 8h 8h 8h 4h DSR
1H) 1H)
9h 9h 9h 9h 8h ----- DSR
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O acordo de prorrogação de horas pode ser firmado por acordo
individual ou coletivo.
Já a compensação de horas:
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É possível acordo de compensação tácita ou verbal?
Não porque o acordo tem que ser escrito, nos termos da súmula 85
do TST. Pode ser acordo individual ou coletivo, mas sempre escrito.
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§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de
acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em
um dia for compensado pela correspondente diminuição em
outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um
ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja
ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. (Redação dada
pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
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não acha ruim de compensar o sábado durante a semana para não
trabalhar no sábado.
Ex.: “A” recebe 500 reais e há 10 anos faz hora extra todos os dias.
Tem horas suplementares, chamadas horas extras, dão mais 200
reais ao mês à “A”. “A” ficou por 10 anos recebendo R$ 700,00 ao
mês.
R$ 500,00 (salário)
R$ 700,00
O TST antes entendia que uma pessoa que ficasse pelo menos 2 anos
fazendo horas extras habituais , o valor dessas horas seria
incorporado ao salário e não podia mais ser suprimido, ,esmo que o
empregador não exigisse mais as horas extras.
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(doze) meses, multiplicada pelo valor da hora extra do dia
da supressão.
Histórico:
Redação original (revisão da Súmula nº 76) - Res. 1/1989, DJ 14, 18
e 19.04.1989
Nº 291 Horas extras. Revisão do Enunciado número 76.
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Necessidade Imperiosa é gênero que comporta 2 espécies:
a) Força Maior
b) Serviços Inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo
manifesto
Mas sendo a necessidade imperiosa, pode ser exigida hora extra sem
acordo prévio.
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remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em
cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)
HORAS DE RECUPERAÇÃO:
Art. 61, § 3º da CLT.
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Posso pagar 500,00?
Pessoa que foi contratada para trabalhar em tempo integral pode ter
reduzida a cara horária do trabalho? Só pode mudar com convenção
coletiva.
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forma prevista em instrumento decorrente de negociação
coletiva. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
E o GPS?
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A jurisprudência está dividida. O professor entende que não cabe hora
extra por medição em GPS, que se destina a evitar furto.
Está dividida, uns entendem que por não ser exigência legal como é o
tacógrafo configura controle de horário. Outra corrente entende que
da mesma forma que o tacógrafo, a finalidade é diversa do controle
de horário (professor é adepto dessa corrente)
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Empregado tem direito a trabalhar menos que 8 horas diárias
nas seguintes hipóteses:
O que é turno?
1º Turno: 8h-16h
2º TURNO: 16h-24h
3º TURNO 0h – 8h
Esse é um exemplo de turno ininterrupto fixo e não de
revezamento.
3 turnos de 8h = 24h.
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“A” numa semana fica no 1º turno, depois fica no 2º turno, depois fica
no 3º turno. Isso sim é turno de revezamento, porque não é fixo o
período de trabalho. Nesse caso, há diminuição da carga horária pelos
seguintes motivos: 1- Convívio social; 2- Saúde do trabalhador (todos
temos nosso relógio biológico e o revezamento não respeita isso).
Histórico:
Redação original - Res. 79/1997, DJ 13, 14 e 15.01.1998
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Ininterrupto é o sistema de trabalho: E a empresa que tem só 2
turnos, um de manhã e outro a noite, cada um de 8 horas. Não fecha
24 horas, dá 16 horas no total. Aqui há uma interrupção no sistema.
Aí vem o TST na OJ 360 e diz:
Dia 07.09.09
Perdi 5 minutos
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DESPERSONALIZAÇÃO
Grupo Econômico:
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Basta que haja uma interdependência e uma coordenação de
interesses entre as empresas, podemos estar diante do que se
denomina grupo de empresas.
Histórico:
Redação original - RA 26/1982, DJ 04.05.1982
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muito mais abrangente, pois ela é econômica, o que autoriza a
execução de título executivo judicial até mesmo contra empresa do
mesmo grupo que não participou da relação processual de
conhecimento que condenou ao pagamento. Diante disso, o TST
reformulou seu entendimento e passou a admitir a execução do título
executivo judicial contra empresa do mesmo grupo que não
participou da Ação de conhecimento.
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empregados trabalhavam para o banco sucedido, são de
responsabilidade do sucessor, uma vez que a este foram transferidos
os ativos, as agências, os direitos e deveres contratuais,
caracterizando típica sucessão trabalhista.
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mais de 3/5 (três quintos) de todos os créditos de cada espécie por
ele abrangidos.
Na recuperação judicial
CONTRATO DE TRABALHO
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A CLT fala em contrato individual de trabalho, porque ela fazia
menção ao contrato coletivo de trabalho que não existe mais.
Existem 2 teorias:
1) Intuito personae
2) Sinalagmático ou Bilateral
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O contrato de trabalho revela prestações obrigacionais recíprocas.
3) Consensual ou Não-solene
Há exceções.
4) Trato sucessivo
5) Oneroso
6) Subordinativo
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afirmação é uma presunção é óbvia porque sócio não tem a relação
de emprego com a cooperativa.
a) Tácito ou Expresso
b) Escrito ou Verbal
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Ex²: “A” contrata “B” e diz as cláusulas de contrato de trabalho. Esse
contrato é verbal e expresso.
a) DETERMINADO
b) INDETERMINADO
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que contratar alguém para fazer isso. Só que esse trabalho tem
duração de 3 meses, é serviço transitório. A empresa contrata o
profissional para a auditoria, finda esta, findo estará o contrato de
trabalho.
CONTRATOS A PRAZO:
1. Serviço Transitório
2. Atividade Empresarial Transitória
3. Experiência
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Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder
de 90 (noventa) dias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de
28.2.1967)
SUCESSÃO DE CONTRATO:
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A regra é que tem que respeitar o prazo de 6 meses entre o contrato
extinto e o novo contrato. Se realizar o novo contrato antes do prazo
de 6 meses, o contrato será tido por prazo indeterminado.
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não houver prejuízo concreto ao empregador. Ex.: contrata o
empregado por 2 anos pagando mil reais por mês a ele. A empresa
contrata uma pessoa para gerenciar o projeto de uma máquina que
ele não produz. A máquina é muito específica e, por isso, a empresa
manda a pessoa para a Alemanha para aprender a fazer a máquina
num curso, gastando a empresa 50 mil reais. A pessoa depois de
fazer o curso, voltou e recebeu uma proposta de outra empresa para
ir trabalhar e ele foi. O prejuízo que o empregador teve com a
rescisão antecipada do empregado foi de no mínimo 50 mil reais.
Existe uma outra situação prevista no art. 481 da CKT que vai impedir
a aplicação destes dois artigos.
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Essa cláusula de rescisão antecipada configura exercício regular de
um direito.
Histórico:
Redação original - RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982
Na extinção normal do contrato a prazo não tem aviso prévio que vai
incidir 1/12 de férias e de 13º, multa do FGTS.
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CLT Lei 9601/98
HIPÓTESES: HIPÓTESES:
Prorrogação: Prorrogação:
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O legislador criou uma série de atrativos na lei para o empresário
contratar:
A lei 9601/98 prevê FGTS de 2%. Daí o legislador criou a regra de que
as partes estabelecerão em acordo ou convenção coletiva obrigação
do empregador efetuar, sem prejuízo dos 2% do FGTS, depósitos
mensais vinculados, a favor do empregado, em estabelecimento
bancário com periodicidade determinada de saque.
Histórico:
Redação original - RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969
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A maioria esmagadora vem entendendo que a presunção relativa é
para ambos, até porque quem fez a anotação é ser humano e pode
ter se equivocado numa anotação. Apesar de ser difícil o erro da
anotação, não é impossível.
É evidente que a prova a ser produzida pelo empregador tem que ser
muito robusta a demonstrar o equívoco na anotação.
Dia 21.09.09
JORNADAS REDUZIDAS
BANCÁRIO
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Existem 2 tipos de bancários:
E o gerente do Banco?
Histórico:
Redação original - Res. 20/1988, DJ 18.03.1988
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Ex.: bancário recebe 3 mil por mês. Quero transformar o seu cargo
em cargo de confiança. Para isso, preciso dar gratificação de no
mínimo 1/3 para a sua jornada passar a 8h diárias. Se o empregador
faz conta errada e paga menos que 1/3 a título de gratificação: Terá
direito a receber 100,00 por mês OU considera a jornada de 6h e terá
direito a receber as 2 horas extras por dia? Súmula 102, III do TST
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DEDICAÇÃO EXCLUSIVA: É o regime de trabalho que for
expressamente previsto em contrato individual de trabalho. Isso
implica dizer, segundo a maioria da jurisprudência, que se contrato
empregado advogado e no contrato de trabalho estipulo que a
jornada de trabalho dele será de 8 horas, significa que o regime Serpa
de dedicação exclusiva. A sua jornada será de 8 horas diárias, sendo
devido o adicional de 100% de hora extra ao que exceder as 8horas.
TELEFONISTA
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OJ-SDI1-273 "TELEMARKETING". OPERADORES. ART. 227 DA CLT.
INAPLICÁVEL. Inserida em 27.09.02
A jornada reduzida de que trata o art. 227 da CLT não é aplicável, por
analogia, ao operador de televendas, que não exerce suas atividades
exclusivamente como telefonista, pois, naquela função, não opera
mesa de transmissão, fazendo uso apenas dos telefones comuns para
atender e fazer as ligações exigidas no exercício da função.
O operador de televendas é vendedor que faz uso do telefone como
instrumento para a venda. Por isso não tem direito à jornada
diferenciada do telefonista.
A CLT diz que toda empresa com mais de 10 empregados tem o dever
de controlar o horário de trabalho de seus empregados.
Se o horário era 8:00 e registrou 7:55 ou 8:05 não terá direito a hora
extra e nem terá desconto do salário por atraso.
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Se ultrapassar o horário de saída em 20 minutos? O empregado terá
direito a 20 minutos de hora extra, sem descontar os 5 minutos de
tolerância.
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transporte, não será computado na jornada de trabalho
(REGRA), salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso
ou não servido por transporte público, o empregador fornecer
a condução (EXCEÇÃO). (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de
19.6.2001)
Horas in itinere:
70
Ex.: horário de entrada é às 8:00, ficando 1 hora em percurso. Essa
hora será considerada trabalhada a depender da observância das
condições acima.
Histórico:
Redação original - Res. 12/1993, DJ 29.11, 01 e 03.12.1993
71
naquele horário não passa ônibus. Isso é o que a jurisprudência
denomina de INCOMPATIBILIDADE HORÁRIO.
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A hora in itinere deverá ser paga como se fosse hora extra?
SOBREAVISO
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A lei define o que vem a ser sobreaviso, no § 2º do art. 244 da CLT.
Histórico:
Redação original - Res. 14/1985, DJ 19.09.1985 e 24, 25 e 26.09.1985
Nº 229 Sobreaviso – Eletricitários
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Quem usa BIP não está na situação do sobreaviso. Definição de
sobreaviso é aguardar em casa o chamado. Na situação do BIP, o
empregado está aguardando chamado, mas não está em casa. O
mesmo raciocínio se aplica ao uso do celular em lugar do BIP.
75
1. Intervalos Interjornadas
Ex.: 2ª feira trabalhou 8h. Na terça trabalhou mais 8h. Entre essas 2
jornadas deve haver o intervalo de 11horas.
2. Intervalo Intrajornada
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acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá
exceder de 2 (duas) horas.
Existem 3 situações:
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Esses intervalos intrajornadas são ou não computados na
duração do trabalho?
Terá de pagar 50% sobre o que devia dar de intervalo, ou seja, paga
no mínimo 50% sobre 1h.
78
Ex²: Empresa B não tem intervalo algum, sem autorização do
Ministério do trabalho = paga 50% sobre 1h
Se tiver que pagar 1h com 50% - tiver natureza salarial, esse valor
será somado ao salário e será considerado base de cálculo para
outros pagamentos como férias, 13º, etc, causando reflexo.
1. DSR ou RSR
a) Dia do DSR
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1 vez a cada 7 semanas necessariamente tem que haver DSR no
domingo. (Portaria do MT)
b) Remuneração do DSR
80
Dia 19.09.09
PAUSA DO DIGITADOR
81
PAUSAS OUTORGADAS
TRABALHO NOTURNO
82
outra de noite – nas semanas que trabalhar a noite não receberá
adicional algum).
83
22h às 5h é considerado noite para efeito de adicional noturno e
redução da hora noturna.
Integra o salário, não quer dizer integra em definitivo. Até porque tem
outra súmula do TST que seria contraditória se o entendimento fosse
no sentido de integrar o salário em definitivo (Súmula 265 do TST)
84
A súmula 60, inciso I diz que enquanto devido o adicional noturno
gera reflexos para outros pagamentos, como 13º, férias, etc.
85
Trabalhador foi contratado para trabalhar até às 6h, mas tofo dia saia
às 7h e não recebia pela 1 hora extra. Quando saiu da empresa,
entrou com ação cobrando hora extra. O fato que constitui cobrar 1
hora extra por dia é o fato de ter trabalhado até às 7h e não até às
6h. mas a emoresa vem e diz que e mentira e que o autor trabalhava
até às 6h. o fato constitutivo é controvertido e então deve ser
provado pelo autor. O trabalhador, pela distribuição do ônus da prova
deverá provar que trabalhava até às 7h.
No exemplo do trabalhador:
86
A empresa não junta o cartão de ponto, o juiz vai presumir que a
alegação do autor de que saia às 7h é verdadeira. Mas a empresa
poderá ainda produzir prova em contrário.
REMUNERAÇÃO
87
Remuneração é a soma do salário com a gorjeta. O salário é devido
pelo empregador, enquanto as gorjetas são pagas por 3º que são os
clientes do estabelecimento.
Aviso prévio deve ser pago com base no salário, não comuta então a
gorjeta. No exemplo o aviso prévio é pago com base no salário de 1
mil reais.
88
b) Salário por unidade de produção (serviço/obra): quanto mais
produz mais recebe.
c) Mista: pessoa recebe um fixo e mais uma comissão. Ex.: salário
é 1 mil + 2% sobre tudo que vender.
O comissionista puro:
Ex.: salário de “A” é 1 mil. Daí recebe a título de diária 300,00. Esse
valor não ultrapassou 50% do salário e por isso não integra o salário,
tendo natureza indenizatória. Se receber de diária 800,00, vai
integrar o salário e terá natureza salarial. Passou 300,00 do limite
para não integrar o salário. O que integra o salário, os 800,00 ou
300,00 que foi o valor que ultrapassou 50% do salário normal?
89
SUM-101 DIÁRIAS DE VIAGEM. SALÁRIO (incorporada a Orientação
Jurisprudencial nº 292 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e
25.04.2005
90
Ex²: o gerente recebe os 2 mil por mês. Daí o Banco faz um acordo
com uma empresa de cartão de crédito que não compõe o mesmo
grupo (Bradesco faz acordo com a bandeira VISA). O gerente oferece
ao cliente na hora de abrir a conta o cartão de crédito VISA. O gerente
vendeu o cartão de crédito e a VISA dá um $ para esse gerente. A
VISA não é a empregadora e nem empresa integrante do grupo
econômico.
Súmula 91 do TST
91
ao empregado. empregado. Parece com o salário
complessivo, mas com o detalhe
de que paga um valor fixo de
uma importância, quer o
empregado tenha ou não
realizado aquele serviço.
92
E se quem comprou a máquina pagou as 2 prestações primeiras e
depois não paga? Sob pena de transferir a responsabilidade ao
empregado, pelo princípio da alteralidade, interpreta-se como
“proporcionalidade à respectiva liquidação” da seguinte forma: o
empregado vai receber a comissão da forma como seria recebido o
pagamento, parcelado.
Nesse caso, recebe mesmo sem ter realizado a venda, porque foi
reservada uma zona exclusivamente para o vendedor.
Aqui não diz que o comprador deixou de pagar, diz que o comprador
se tornou insolvente (é mais amplo). Nesse caso, o legislador permitiu
extornar a comissão? Sim, para evitar sacanagem do vendedor,
quando sabendo que a empresa vai quebrar, ainda assim realiza a
93
venda da máquina porque, pelo princípio da alteridade, ele não vai
arcar com os riscos da atividade econômica.
Uma parte diz que o art. 8º não exclui quem recebe salário fixo, só o
intérprete que estaria excluindo (interpretação literal).
Outra parte diz que o pagamento adicional não será decido para
quem recebe salário fixo. (interpretação teleológica – mens legis).
Essa posição é minoritária.
1. Irredutibilidade Salarial
94
2. Impenhorabilidade
3. Intangibilidade
95
Essas autorizações de desconto que o empregado assinou quando foi
contratado, viola o princípio da intangibilidade?
OJ 160:
96
OJ-SDI1-251 DESCONTOS. FRENTISTA. CHEQUES SEM FUNDOS.
Inserida em 13.03.02
É lícito o desconto salarial referente à devolução de cheques sem
fundos, quando o frentista não observar as recomendações previstas
em instrumento coletivo.
97
prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro e sempre
em benefício dos empregados. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229,
de 28.2.1967)
Finalmente, o § 4º:
98
Ex²: dona de loja paga 1 mil e dá mais 1 mil em roupa da loja – isso é
salário porque é utilidade pelo trabalho.
Por essa regra, teria de verificar parcela por parcela, qual seria
considerada salário e qual não seria salário.
Educação
Saúde
Lazer
Previdência
Social
SD = SM – P (Art. 82 da CLT)
99
Ex.: empregado mora numa casa fornecida pelo empregador que
cobra 65,00 pela moradia do local (utilidade de habitação).
SD = 465,00 – 65,00
SD = 400,00
Ainda que dê utilidade superior a 70% do salário, 30% deve ser pago
em dinheiro.
O legislador manteve:
100
Para o trabalho – não é salário
Educação não e mais salário, por isso pode pagar uma faculdade para
seu funcionário que não será salário.
101
Mas se foi entregue com o objetivo de trabalho, e permitiu também o
uso particular, ainda assim não será salário. (A empresa dá o carro
para o vendedor trabalhar e deixa ele ir embora com o carro para
facilitar a sua ida e volta do trabalho e acabou deixando ficar com ele
no final de semana, permitindo o uso particular).
Não é salário.
Vale-refeição é salário?
102
A maioria entende que somente será considerado salário se fornecido
a título gratuito. Se o valor do desconto for irrisório será considerada
manobra para fraudar a CLT, devendo ser aplicado o art. 9º da CLT.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
103
Existem 3 espécies:
1. Por analogia
2. Por equivalência
3. Por identidade
a) Identidade de função
104
b) Trabalho de igual valor:
➢ Igual produtividade – aspecto quantitativo – quantidade de
produção
➢ Mesma produção técnica – aspecto qualitativo – leva em conta
a qualidade do trabalho
➢ Diferença de tempo de serviço não superior a 2 anos: essa
diferença deve ser computada na função e não no emprego, e
na própria empresa.
a) Prestado ao mesmo empregador. Ex.: o caixa do Bradesco
de Taubaté não pode pedir equiparação ao caixa do Itaú de
Taubaté.
b) Na mesma localidade: ex.: caixa do Bradesco de Santos não
tem direito de pedir equiparação ao caixa de Taubaté.
105
TST: III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o
paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas
tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma
denominação. (ex-OJ da SBDI-1 nº 328 - DJ 09.12.2003))
MESMA LOCALIDADE:
Dia 08.10.09
106
Sujeitos do direito coletivo do trabalho:
E as centrais sindicais?
Perdi 5 minutos
107
Além de verificar qual é a estrutura sindical brasileira, estudaremos a
conceituação de categorias:
108
Todos somos livres para criar um sindicato. Os sindicatos vão se
organizar de forma livre.
A base territorial não pode ser inferior ao Município, mas não significa
que a base territorial corresponde a um município. Posso ter uma
base territorial que vai abranger mais de 1 município. Pode ter
sindicato intermunicipal, posso ter um sindicato formado na base de
um Estado inteiro. Posso ter um sindicato na base nacional.
109
Princípio da Pluralidade Sindical: é a possibilidade de existência
de mais de um sindicato na mesma base territorial. Em Paris vigora
esse princípio.
110
coincidência entre a parte ativa da relação processual e o titular do
direito em discussão.
Receitas sindicais.
Pertencer ou Participar:
Filiar ou Associar:
111
O fato de pertencer a uma categoria traz 2 conseqüências: a) será
beneficiário das normas coletivas daquele sindicato E, b) torna
devedor da contribuição sindical.
A tese de que era no Ministério do Trabalho, mas não foi aceita por
muitos porque depois de décadas de luta para se livrar da
intervenção pelo Estado através do MT que autorizava ou não o
sindicato a existir, não poderia ser permitido esse retrocesso. Isso
faria com que fosse mantida a intervenção estatal. Quem defendeu
essa tese disse que isso não ocorreria, pois antes o MT autorizava ou
não, mas agora a lei já autorizou e o MT só vai atuar como órgão que
112
vai receber o registro sem que isso implique em continuidade de
intervenção estatal.
Com isso, vem o STF e diz na súmula 677: até que lei venha a dispor
a respeito, incumbe ao ministério do trabalho proceder ao registro
das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da
unicidade.
Pelo art. 522, o sindicato não pode criar a diretoria com mais de 7
membros e com menos de 3 membros.
113
O empregador não pode transferir o empregado sindicalizado para
outra base territorial, salvo se for negociado com o empregado que se
aceitar perde o mandato.
114
É relevante para a empresa saber se tem algum empregado que
registrou a candidatura para concorrer a cargo sindical porque ele vai
ter estabilidade.
115
da reparação a que tiver direito o empregado. (Incluído pelo Decreto-
lei nº 229, de 28.2.1967)
LEGITIMAÇÃO
CF, Art. 8º, III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses
coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais
ou administrativas;
116
Mesmo com essa súmula, muitos sindicatos levaram a discussão ao
STF, dizendo que não concorda dizendo que a CF teria dado ampla
liberdade ao sindicato para atuar como substituto processual.
Receitas Sindicais
Contribuição Sindical:
117
De quanto é a contribuição sindical?
Periodicidade: Anual
118
Empregado: O dia de salário
Profissional Liberal:
119
Parágrafo único. Na hipótese referida neste artigo, à vista da
manifestação do contribuinte e da exibição da prova de quitação da
contribuição, dada por sindicato de profissionais liberais, o
empregador deixará de efetuar, no salário do contribuinte, o desconto
a que se refere o Art. 582. (Redação dada pela Lei nº 6.386, de
9.12.1976)
Contribuição Confederativa
E a contribuição da confederação?
120
PN-119 CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS - INOBSERVÂNCIA DE
PRECEITOS CONSTITUCIONAIS – (nova redação dada pela SDC em
sessão de 02.06.1998 - homologação Res. 82/1998, DJ 20.08.1998
121
um mês por ano tem a data-base. Suponha que um metalúrgico tem
a data-base novembro. Será na data-base que o sindicato que
representa o empregado irá entabular com o sindicato patronal a
negociação coletiva, que serve para que se busque melhores
condições de trabalho.
122
4. Mensalidade Associativa
INSTRUMENTOS COLETIVOS
• Convenção coletiva
• Acordo coletivo
• Suscitação de dissídio coletivo
123
Acordo coletivo de trabalho é o instrumento de caráter normativo
assinado entre uma ou mais empresas e o sindicato dos
trabalhadores. Ou seja, o sindicato estará presente, até por força da
CF que determina a obrigatoriedade de sua presença. As estipulações
só obriga a empresa que assinou o acordo.
GREVE
1. Greve na CF
124
A lei que trata esse dispositivo é a lei 7783/89
125
A greve constitui um direito constitucional e, portanto, o seu exercício
não pode configurar falta.
Lei 7783/89, Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por
iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociação
ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos
empregados (lockout).
126
O objetivo é parar de pagar salário enfraquecendo o movimento da
greve.
Dia 12.10.09
EQUIPARAÇÃO SALARIAL
Requisitos:
1. Identidade de função
2. A todo trabalho de igual valor
3. Prestado ao mesmo empregador
4. Na mesma localidade
127
critérios de antigüidade e merecimento. (Redação dada pela Lei nº
1.723, de 8.11.1952)
Súmula 6, I do TST:
Ex.: “A” trabalha para empresa como gerente e recebe 10 mil reais
por mês. Durante o trabalho cai o teto na cabeça de “A” que tem
traumatismo craniano e fica afastado pelo INSS. Deve passar sempre
por perícia. Quando passa por perícia, o médico vai analisar se pode
voltar a trabalhar ou não, devendo o benefício previdenciário ser
suspenso ou prorrogado. O perito ainda pode concluir que “A”
possivelmente não poderá voltar a trabalhar e o aposenta
128
(aposentadoria é causa de suspensão do contrato de trabalho e não
de terminação). O perito ainda pode concluir que a pessoa tem uma
deficiência, não podendo trabalhar com a mesma atividade, mas pode
ser readaptado em outra atividade. Diante disso, determina à
empresa que o readapte em outra função. Daí o empregador o coloca
para tirar Xerox, ganhando 10 mil reais por mês. Nessa empresa tinha
outro empregado que tirava Xerox antes e que ganha 500,00 por
mês. Esse empregado que ganha 500,00 vê que preencheu todos os
requisitos para a equiparação salarial com o empregado que está lá
ganhando 10 mil reais. Só que não haverá a equiparação salarial
nesse caso, nos termos do § 4º do art. 461 da CLT.
129
Regional de Enfermagem, impossível a equiparação salarial do
simples atendente com o auxiliar de enfermagem.
130
ausência não é programada(férias não é eventual porque é
programada)
131
Não havia estipulação do dia que deveria ser paga a gratificação. Daí,
em 1965, cria-se a lei 4749/65 que vigora até hoje
132
§ 2º O adiantamento será pago ao ensejo das férias do empregado,
sempre que este o requerer no mês de janeiro do
correspondente ano.
Perdi 5 minutos.
133
Se numa empresa empregados e empregadores determinaram a
convenção. Como o legislador desconfiou que o empregador desse as
cartas, estipulou que o sindicato encaminhe um representante para
compor a negociação.
--------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------
134
dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por
cento. (Redação dada pela Lei nº 10.272, de 5.9.2001)
135
condenar, com ou sem os 50%? Nesse caso, haverá condenação por
verbas rescisórias.
Valentim Carrion traz tese minoritária de que o art. 467 da CLT deve
ser interpretado restritivamente, aplicando-se a multa de 50%
somente para o não pagamento em audiência. Portanto, para ele, o
não comparecimento à audiência não enseja a aplicação da multa
Súmula 388 do TST: A massa falida não está sujeita à multa de 50%.
136
do § 8º do art. 477, ambos da CLT. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 201 - DJ
11.08.2003 - e 314 - DJ 08.11.2000)
INDENIZAÇÃO SALARIAL
Antes os salários eram reajustados pelo IPC, que era a cada 6 meses.
O salário ficava congelado e no sexto mês era reajustado. Só que
nesse período, os índices inflacionários eram altíssimos, índices que
chegavam a 100% ao mês
Ex.: “A” ganhava 1 mil e ficava com esse salário congelado por 6
meses, chegava no 6º mês havia o reajuste que chegava a 6.800,00,
mas não importava em ganho considerável por causa da inflação.
Surgiu uma dúvida aqui: nós não temos mais o reajuste semestral,
que era o existente à época da criação desse artigo. Hoje o reajuste é
anual. O art. 9º ainda assim continua valendo, pois ele fala somente
em correção salarial, que ainda temos só que em período anual, ao
invés de semestral. Então adapta-se a regra: pessoa que for
despedida 30 dias antes do reajuste na data-base. Trintídio que
antecede a data-base.
137
Ex.: data-base de uma categoria é em maio. “A” foi despedido sem
justa causa com aviso prévio indenizado em 10/03 e a sua data-base
é em maio. Se ele for demitido dentro dos 30 dias que antecedem a
data-base terá direito à indenização adicional.
Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo
motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua
resolução com a antecedência mínima de:
138
§ 6º - O pagamento das parcelas constantes do instrumento de
rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes
prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
Histórico:
Redação original - Res. 6/1993, DJ 22, 27 e 29.09.1993
Nº 314 Ocorrendo a rescisão contratual no período de 30 dias
que antecede à data-base, observado o Enunciado de nº 182 do
TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já
corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista
nas Leis nºs 6.708/1979 e 7.238/1984.
Ex.: Data base é em maio. “A” foi despedido com aviso prévio
indenizado em 10.03. Esses 30 dias serão computados como se o
139
empregado tivesse trabalhado, essa é uma ficção jurídica. O aviso
prévio projetou o contrato de trabalho em 30 dias para frente, sendo
que é considerada a sua data de saída em 09.04 e não em 10.03 e,
portanto, estava dentro dos 30 dias que antecede à data base. “A”
vai ter direito à indenização adicional.
Data base é maio. Só que “A” foi despedido em 10.04 com aviso
prévio indenizado. O contrato de trabalho foi projetado 30 dias para
frente, sendo a saída em 10.05. ou seja, o contrato de trabalho foi
rescindido quando já em vigor a data base. Aqui ele não terá direito à
indenização adicional, mas terá direito de que suas verbas rescisórias
sejam calculadas com base no novo salário. O empregador então
resolve pagar o aviso prévio e verbas rescisórias em 20.04. Mas daí
terá que fazer termo de rescisão complementar para pagar os valores
complementares a título de reajuste.
FÉRIAS
Art. 7º, XVII da CF: XVII - gozo de férias anuais remuneradas com,
pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
140
c) Princípio da Proporcionalidade das férias
141
I - dezoito dias, para a duração do trabalho semanal superior a vinte
e duas horas, até vinte e cinco horas; (Incluído pela Medida Provisória
nº 2.164-41, de 2001)
8 = até 5h
142
aquisitivo terá o seu período de férias reduzido à metade. (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)
143
Casos em que o empregado perde o direito à férias: Art. 133
da CLT – todas as hipóteses são presentes no curso do
período aquisitivo:
Perdi 5 minutos.
144
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o
empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas
neste artigo, retornar ao serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535,
de 13.4.1977)
Dia 26.10.09
FÉRIAS:
145
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao
empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias.
Dessa participação o interessado dará recibo. (Redação dada pela Lei
nº 7.414, de 9.12.1985)
Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte
os interesses do empregador. (Redação dada pelo Decreto-lei nº
1.535, de 13.4.1977)
146
PERÍODO CONCESSIVO – depois do período aquisitivo tem mais 12
meses para conceder as férias.
Ex.: “A” ganhava 3 mil. As férias são devidas com 1/3. 3 mil + 1/3 = 4
mil. “A” tem direito a 4 mil de férias se for no período legal, mas se
for depois do período concessivo será devido 8 mil. A remuneração é
que dobro e não o nº de dias de férias, pois continua sendo de 30
dias. Contudo, é provável que o empregado no período de 12 meses
acabe gozando 60 dias de férias. Mas é assim porque o empregado
tem direito a férias a cada 12 meses. Todo período concessivo é um
novo aquisitivo.
147
Ex.: “A” trabalhou 12 meses e entrou no período concessivo de mais
12 meses. O empregador deve conceder as férias dentro de 12 meses
depois do período aquisitivo. “A” fica 29 dias de férias dentro do
período aquisitivo e 1 dia de férias fora do período aquisitivo. As
férias devem ser concedidas no período concessivo, ou seja, iniciadas
no período concessivo. Mas se esse for o entendimento, o
empregador acaba tendo 13 meses para conceder as férias e não 12
meses.
Súmula 81 do TST:
Ex.: “A” sai de férias em junho, e no mês recebe apenas 3 mil, sendo
que nos meses anteriores recebia um montante de 9 mil. Isso não
seria justo. Por isso o legislador determinou que fosse tirada a média
da jornada do período aquisitivo, calculando-se a base de horas
trabalhadas no período aquisitivo.
148
aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão
das férias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
149
antes do início do respectivo período. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 1.535, de 13.4.1977
150
Não. Ambos são de 1/3, só que o terço da constituição é devido a
todo empregado que vai sair de férias. Já o terço do art. 143 da CLT
só vais ser pago ao empregado que optar por abrir mão de partes de
seu descanso.
FÉRIAS INTEGRAIS
151
Se houve ruptura do contrato de trabalho sem que haja o gozo das
férias adquiridas, o empregado vai receber as férias com 1/3.
Mesmo que tenha sido despedia com justa causa terá esse direito,
pois o artigo é expresso ao determinar que “qualquer que seja a sua
causa”. Essas são as férias integrais ou período completo
ou direito adquirido. Estas serão devidas em qualquer causa de
ruptura do contrato de trabalho.
152
1 ano e mais 6 meses. As férias proporcionais de 6meses é para o
empregado que tem mais de 12 meses de serviço.
Histórico:
Redação original - Res. 9/1986, DJ 31.10.1986, 03 e 04.11.1986 -
Republicada com correção DJ 06, 07 e 10.11.1986
153
deixar de fazer algo senão em virtude de LEI. O Brasil só é obrigado,
como Estado-membro, a colocar em discussão a convenção. Se o CN
concordar, o PR ratifica e deposita na Convenção da OIT. Quando a
OIT edita uma convenção, ela tem vigência objetiva; só terá vigência
subjetiva se ratificado pelo estado membro. Isso ocorreu com a
Convenção 132 da OIT.
154
Ex.: empregado trabalhou 6 meses e foi demitido por justa causa. Não
recebe as férias proporcionais. Essa regra se aplica mesmo que
tivesse mais de 1 ano, porque para a demissão por justa causa não se
aplica o período proporcional, somente o completo.
Exemplo 1:
• Admissão: 10.04.2007
• Demissão: 20.10.2009
20 10 2009
- 10 - 04 - 2007
Exemplo 2:
• Admissão: 20.10.2007
• Demissão: 10.04.2009
10 04 2009
40 15 2008
155
- 20 - 10 - 2007
Ex.: “A” tem salário de 1,2 mil. Quanto deve pagar a respeito das
férias de 1 ano e 6/12 avos.
Com relação ao período completo, paga 1,6 ,mil (1,2 mil + 1/3 –
400,00 = 1,6 mil). Com relação às férias proporcionais divide 1,2 mil
por 12 e multiplica por 6 que totaliza 600,00 que deve ser somado a
1/3, totalizando 800,00.
FÉRIAS COLETIVAS:
Pode ser que apenas um setor da empresa esteja parado para que
seja considerada férias coletivas.
PRESCRIÇÃO
157
Art. 149 - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias
ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do
prazo mencionado no art. 134 (término do período concessivo) ou, se
for o caso, da cessação do contrato de trabalho. (Redação dada pelo
Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977
Havendo a ruptura, a partir disso tem 2 anos para entrar com a ação,
que se deixar passar perde tudo. Se entrar com a ação no prazo de 2
anos, retroage 5 anos.
158
Parágrafo único - O Ministério do Trabalho regulamentará as
atribuições, a composição e o funcionamento das CIPA (s). (Redação
dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
EMPREGADOS EMPREGADORES
159
Vice-Presidente da CIPA sai dos Presidente da CIPA sai dos
representantes dos empregados representantes dos
empregadores
Aqui o legislador não foi bem sucedido, pois excluir o suplente não é
bom. O que o legislador tinha em mente que o suplente só atua na
falta do titular e por isso não precisa de proteção. Mas e se o suplente
substituir o titular? Daí não terá proteção.
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere
o art. 7º, I, da Constituição:
160
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões
internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua
candidatura até um ano após o final de seu mandato;
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
161
Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,
gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao
risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre
que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos
empregados. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
162
sem usar o EPI e quando saiu da empresa entrou com ação
trabalhista cobrando o adicional de insalubridade por esse 1 ano. A
não utilização é problema do empregado ou do empregador? Súmula
289 do TST.
Insalubridade
1. Natureza: Ruído.
2. Intensidade: 90 decibéis de ruído
3. Tempo de exposição: fica 8h por dia exposto a 90 decibéis de
ruído.
163
exposição do empregado a esses agentes. (Redação dada pela Lei nº
6.514, de 22.12.1977)
Ex.: “A” trabalha numa empresa e todos os dias passa mal. Só que
tem mais gente passando mal. “A” leva um médico na empresa e
encontra um agente biológico que faz mal, atestando que causa
problemas à saúde do trabalhador. Esse laudo médico que comprova
a presença de agente agressivo á saúde e realizada a perícia judicial
comprova a existência do agente, cabe a insalubridade mesmo não
estando na lista da NR-15? Não, deve estar na lista. O que pode fazer
é provar ao executivo e solicitar que inclua na lista.
OJ nº 4
Próxima aula:
164
II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao
trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a
limites de tolerância. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977)
Dia 13.11.09
Quando a justiça trabalhista foi criada, ela tinha por objetivo ser
muito mais célere que a justiça comum, pois tratavam de verbas
alimentares. É por isso que a justiça do trabalho tem mais
informalidade, só que com o passar do tempo, a justiça do trabalho se
tornou lenta por causa da quantidade de processos.
165
Parágrafo único. As Comissões referidas no caput deste artigo
poderão ser constituídas por grupos de empresas ou ter caráter
intersindical. (Incluído pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
• Empresa
• Grupo de empresa
• Sindicato
• Grupo de sindicato
166
Igual a CIPA
A lei não distinguiu, que ela disse foi “sendo computado como tempo
de trabalho efetivo o despendido nessa atividade”.
167
assinada pelo membro aos interessados. (Incluído pela Lei nº 9.958,
de 12.1.2000)
168
do acordo é liberatório geral. Se o empregado aceita os 2 mil
somente quanto ao adicional noturno, isso fica ressalvado (exceto
quanto às parcelas expressamente ressalvadas) no termo, podendo o
empregado ajuizar reclamação cobrando as horas extras.
GARANTIA DO EMPREGO
169
empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma
estabelecida pelo Poder Executivo.
170
demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada
através de processo judicial.
1. Rescisão
2. Resilição
3. Resolução
171
DISTRATO: iniciativa de ambos, empregado e empregador.
RESOLUÇÃO:
A) JUSTA CAUSA
B) DESPEDIDA OU DISPENSA INDIRETA
C) CULPA RECÍPROCA
D) IMPLEMENTO DE CONDIÇÃO RESOLUTIVA
Perdi 5 minutos.
Justa Causa:
172
Quais são as formas de punição?
• Advertir
• Suspender
• Demitir por justa causa
É claro que o art. 482 da CLT encerra a maioria dos casos, mas não
traz todas.
Ex.: Art. 508 da CLT: Art. 508 - Considera-se justa causa, para efeito
de rescisão de contrato de trabalho do empregado bancário, a falta
contumaz de pagamento de dívidas legalmente exigíveis.
Princípio do non bis in idem: não pode aplicar 2 punições com relação
a mesma falta.
173
Se o empregador tem conhecimento da falta e não age, ele perdoa –
é o chamado perdão tácito (é o desrespeito ao princípio da
imediatidade)
a) ato de improbidade;
174
A conduta habitual gera ato de concorrência que deságua em justa
causa.
Essa negociação habitual pode gerar justa causa mesmo quando não
gere ato de concorrência, mas for prejudicial ao serviço. Ex.:
empregado na indústria metalúrgica fica vendendo produto da natura
lá dentro durante o horário de trabalho.
É difícil de ocorrer essa hipótese, pois tem que ter cometido o crime
+ respondendo a processo + condenado definitivamente + sem
suspensão da execução da pena = cabe justa causa.
175
Isso é permitido por causa do aspecto denegrido de sua imagem que
não desaparece.
Mas de uns 4 anos pra cá, o TST passou a entender que se é doença
ou não, o empregador não tem nada a ver com isso, e tem o direito
de dispensar sem justa causa, porque é hipótese legal.
176
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
Indisciplina: é o Insubordinação: é o
descumprimento de ordem de descumprimento de uma ordem
caráter geral, impessoal. de caráter pessoal.
i) abandono de emprego;
177
comunicação com o empregado para descobrir qual é a intenção, que
configura o animus abandonandi.
Sim, pois ela não está totalmente inserida na letra j, porque a letra j
dispõe que deve ser praticado no serviço. Já na letra k não exige que
seja no serviço.
Ex.: uma empregada joga bingo na igreja toda 2ª, 4ª e 6ª. Ela pratica
jogo de azar constantemente. Empregador pode dispensar sem justa
causa
178
O que a doutrina majoritária tem defendido é que o jogo de azar que
gera justa causa é aquele em que o empregado busca o ganho fácil. É
esse jogo que denigre moral, que vicia, e que o legislador autoriza a
justa causa.
179
Rigor excessivo: é o rigor desmedido. Ex.: empregado até faz uma
bobagem, mas o empregador extrapola na punição, sai gritando que
ele é uma besta, etc. nesse caso, isso pode até gerar dano moral.
Muitos fazem uma correlação disso com o assédio moral.
Não é o perigo inerente á função, mas aquele que não tem nada a ver
com a função. Ex.: lavador de janelas de prédio do lado de fora SEM
ANDAIME. Mas se estiver com todos os Equipamentos de proteção,
não enseja justa causa.
Se pode entrar com ação trabalhista sem por fim ao contrato (porque
não está pagando o FGTS), assim deve fazer e não dá direito à
despedida indireta (esse é o entendimento de parcela da doutrina)
180
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
181
Qual é a conseqüência para o contrato de trabalho se o juiz não
reconhece a despedida indireta e o empregado não estava mais
trabalhando?
Dia 07.12.09
1- Rescisão (nulidade)
2- Resilição (exercício lícito da vontade das partes)
2.1- Iniciativa do Empregador = Despedida/Dispensa
2.2- Iniciativa do Empregado = Demissão
2.3- Bilateral (Distrato). Ex.: PDV – esta hipótese, para efeito
de pagamento de verba rescisória, se assemelha à
despedida/dispensa, onde terá direito a todas as verbas
rescisórias.
3- Resolução
3.1- Justa Causa (Empregado que cometeu a falta) – Art. 482,
CLT
3.2- Despedida Indireta (Empregador que cometeu a falta) –
Art. 483, CLT
3.3- Implemento de Condição Resolutiva – Art. 475, § 2º, CLT
4-
182
JUSTA CAUSA: A despedida por justa causa depende do
cometimento de falta pelo empregado, elencada na legislação. Essa
despedida permite ao empregador mandar o empregado embora sem
pagar verbas rescisórias, mas somente saldo de salário e férias
vencidas.
CULPA RECÍPROCA
183
O art. 484 da CLT diz que essa indenização de 1 salário por ano, será
devida pela metade. Ao invés de ganhar 1 salário por cada ano,
receberá metade por cada ano.
Súmula 14 do TST:
184
Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção
da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o
empregado, é assegurada a este, quando despedido, uma
indenização (é aquela de 1 salário por ano trabalhado) na forma
seguinte:
Sendo estável, não pode ser despedido, a não ser que tenha cometido
falta grave, apurado em Inquérito Judicial.
185
O empregado que não tem 10 anos de serviço – é o não estável.
186
CULPA RECÍPROCA FORÇA MAIOR
187
Se o empregado é que resolve rescindir o contrato antes do prazo –
indenização do art. 480 da CLT (indenizar nos prejuízos causados com
a contratação)
Se o contrato era por prazo determinado, não aplica o art. 480 da CLT
que determina o pagamento de prejuízos causados com a
contratação.
188
Art. 486 - No caso de paralisação temporária ou definitiva do
trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual
ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que
impossibilite a continuação da atividade (definição de fato do
príncipe), prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a
cargo do governo responsável. (Redação dada pela Lei nº 1.530, de
26.12.1951)
VERBAS RESCISÓRIAS:
EX.:
189
SALDO SALARIAL:
AVISO PRÉVIO:
13º PROPORCIONAL:
O mês de outubro:
Mas se aviso prévio equivale a mais 1 mês trabalhado, ainda que ele
seja remunerado, o que d[a direito ao empregado a 11/12 de 13º
FÉRIAS:
20 10 2009
10 05 2007
190
Se o empregado trabalhou esse período sem gozar de férias, terá
direito a 2 férias.
Férias = R$ 2.800,00
Seguro-Desemprego
191
DESPEDIDA DEMISSÃO DEMISSÃO
SEM JUSTA POR CULPA COM JUSTA
CAUSA DO CAUSA
EMPREGADO
VEDAÇÕES:
192
notoriamente, assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de
26.5.1999)
193
A instalação de câmeras é admitida, pois o empregador tem o direito
de organização e fiscalização do trabalho.
Licença-maternidade:
194
Quem dispõe do dinheiro é o Estado.
Aumento da licença-maternidade:
Lei 11.770/08
195
Deve ser feita uma estimativa de quanto vai ser perdido de imposto.
Por isso o legislador no art. 7º disse que o Poder Executivo estimará o
montante de renúncia fiscal do montante previsto no art. 5º da lei.
196
É evidente que se tiver complicações, terá direito a se afastar, mas
por doença.
Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6
(seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de
trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.
197
É considerado menor dos 14 aos 18 anos.
MENOR
I I I
Trabalho:
14 16 18
• Perigos
APREND o
IZ • Insalub
re
198
c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos,
impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas,
imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da
autoridade competente, prejudicar sua formação moral; (Incluída pelo
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)
CONTRATO DE APRENDIZAGEM
199
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho
especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o
empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze)
e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de
aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível
com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a
executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa
formação. (Redação dada pela Lei nº 11.180, de 2005)
200
considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas
com a profissionalização. (Incluído pela Lei nº 11.180, de 2005)
201
I – desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz; (AC)
(Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
Se perdeu o ano letivo porque ficou doente, não pode ter extinto o
contrato de trabalho.
Art. 439 - É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários.
Tratando-se, porém, de rescisão do contrato de trabalho, é vedado ao
menor de 18 (dezoito) anos dar, sem assistência dos seus
responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da
indenização que lhe for devida.
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA
CF, Art. 7º, XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações
de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a
extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
ANTES
Término – 2 anos
202
Se dentro do prazo, não tinha
prazo para a vigência.
203
HOJE
Vigência – 5 anos
Término – 2 anos
“A” foi admitido em 2000 e trabalha até hoje fazendo hora extra e
nunca recebeu. Em 07.12.09 ajuizou ação trabalhista para receber
horas extras laborais que são feitas desde 2000. Ingressou com a
ação enquanto estava trabalhando. Então não corre o prazo
prescricional de 2 anos para o término porque o contrato não foi
rompido. A partir da propositura da ação retroage 5 anos, que vai se
dar em 04.12.04, perdendo os 4 anos anteriores de hora extra.
204
pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da
promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 308 - Res. 6/1992, DJ
05.11.1992)
205
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por
objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.
(Incluído pela Lei nº 9.658, de 5.6.1998)
Ex²:
206
Admissão em 2000.
Dia 14.12.09
207
adicional de insalubridade. Em dezembro de 2009, o empregado
ingressa com ação trabalhista para receber o adicional de
insalubridade. Voltando 5 anos, que é o prazo prescricional para
cobrar o adicional de insalubridade, se dá em dez/04. Ainda que a
supressão tenha se dado antes dos 5 anos de prescrição, porque foi
em 2003 a alteração do adicional, ele terá direito aos 5 anos que ele
deixou de receber o adicional de insalubridade a partir de dez/04.
208
OJ-SDI1-76 SUBSTITUIÇÃO DOS AVANÇOS TRIENAIS POR qüinqüênioS.
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. PRESCRIÇÃO TOTAL.
CEEE. Inserida em 14.03.94 (inserido dispositivo, DJ 20.04.2005)
209
Ex.: Por meio de norma regulamentar da empresa consta que o
empregado ao se aposentar receberá a aposentadoria do INSS e uma
complementação paga pela empresa. o empregado se aposenta e a
empresa deixa de pagar a complementação. A lesão ao seu direito
ocorreu uma única vez, quando ele se aposenta e não recebe a
complementação. Essa complementação de aposentadoria não
consta de preceito de lei. Por isso a prescrição é total.
COMPLEMENTO DE APOSENTADORIA
Perdi 2 minutos
210
Lei 6830/80:
Se a CLT for omissa é que pode usar as regras do CPC. É por isso que
não pode usar as regras do CPC com relação à execução para
execução trabalhista.
211
Ex.: Execução de 5 mil. Inicia processo de execução com o mandado
de citação do executado. O oficial de justiça leva o mandado de
citação ao executado que pode ter 3 atitudes: pagar em 48h; garantir
a execução OU ficar inerte.
212
Se a parte não promoveu a execução, ocorreria a prescrição
intercorrente, sendo que o juiz de ofício também poderia promover a
execução?
Min. Maurício Godinho Delgado do TST, em seu livro, traz uma saída
para a divergência do STF e TST:
213
§ 5º O processo de fiscalização, de autuação e de imposição de
multas reger-se-á pelo disposto no Título VII da CLT, respeitado o
privilégio do FGTS à prescrição trintenária.
A regra de PRESCRIÇÃO é:
VIGÊNCIA = 5 ANOS
TÉRMINO = 2 ANOS
O que diferencia para o FGTS é que entra com ação e pode cobrar os
30 anos anteriores.
Ex.: recebe salário de 5 mil. Todo mês recebe hora extra de 1 mil.
Hora extra é parcela de natureza salarial, porque é pagamento
realizado em troca do trabalho. No final do mês recebia 6 mil. A verba
214
de 1 mil deve se somar aos 5 mil, e o resultado tem que servir de
base de cálculo para todos os consectários para o pagamento do
salário. Ex.: paga o 13º, férias, AP, levando em consideração a soma
do salário com a parcela salarial. o FGTS também é recolhido com
base nessa soma, ou seja, com base em 6mil e não com base em 5mil
que é o salário estrito senso.
215
O cálculo da prescrição com relação a férias é mais complexo:
216
Somados os períodos dos 2 contratos, o prazo prescricional começa a
correr do último contrato.
217
Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as
decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas
hipóteses de decisão:
Se for ingressar com ação trabalhista tem que ser em Santos, como
ele fez.
218
Só que o reclamado resolveu argüir a exceção de incompetência ex
ratione locci dizendo que não poderia ter ingressado com a ação em
Santos e sim em SP.
Exceção:
219
220
221
222