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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA


CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS


EMANCIPATÓRIAS EM SAÚDE I

Jorge Luiz Dos Santos de Souza

R1 Atenção Básica/Estratégia Saúde da Família

Resenha final de disciplina

A partir dos textos lidos e trabalhados em aula, as discussões em grupo com os colegas e nossa
prática pessoal este trabalho foi construído. Seis textos eram obrigatórios, alguns de mais
fáceis entendimentos, outros mais difíceis pra quem não era da área da fonoaudiologia, e
ainda os textos complementares que contribuem para um melhor entendimento do propósito
da disciplina.

Em primeira análise já no nome da disciplina temos uma ideia do que seria trabalhada, a
educação, a comunicação e as práticas pedagógicas emancipatórias em saúde, ou seja, o papel
da educação e da comunicação como instrumentos da prática pedagógica emancipatória; por
tal motivo considero que numa próxima oferta da disciplina poderia ser lido também o livro da
Pedagogia da autonomia e do Oprimido, ambos do Professor Paulo Freire (o professor com P
maiúsculo não é erro de digitação) e ainda Educadores Sociales de Humberto Maturana e
Ximena Dávila.

Voltando ao eixo principal quero começar com o texto que considerei mais difícil de entender
devido ser bem específica do núcleo da fonoaudiologia, “Linguagem atividade constitutiva” de
Carlos Franchi (2002). Esse texto mostra diversas fases do entendimento dos teóricos sore
constituição e papel da linguagem que ao ler parece mais um histórico, pois sem o
entendimento do que é linguagem, seus instrumentos, que linguagem é diferente de fala fica
um pouco vago para construção de uma atividade emancipatória, ou melhor, fica difícil fazer a
ligação entre a constituição da linguagem com a prática. Ressalto que com as discussões em
aula e os exemplos dados clareou o papel dos instrumentos da linguagem/comunicação como
aliados de uma prática diferenciada em saúde, dependendo da compreensão da constituição
da linguagem temos nossa postura pedagógica, para clarear minha ideia: de nada adianta
assumir que faço uma pedagogia “libertadora” utilizando-me do entendimento meramente
biológico da linguagem.

Neste último ponto do parágrafo acima lembro-me de Humberto Maturana, pois ele para
escrever sua teoria teve de ir além do biológico, mostrou a influência do cultural nos tais
fenômenos humanos/fisiológicos, tanto é que para Maturana dissemos que não existe uma
biologia e uma cultura, mas sim uma biologia cultural onde o AMAR tem papel fundamental de
reconhecimento do outro. Neste sentido a preocupação exposta no livro Emoção e Linguagem
na Educação e na Política, do mesmo autor, de o que queremos da educação, do que é educar
e do que mais chamou a atenção em mim neste livro, que país queremos? Vão ao encontro
dos conceitos de pedagogia exposto no primeiro texto trabalhado em aula sobre concepções
pedagógicas, As Teorias da Educação e o Ensino da Enfermagem no Brasil da autora Nietsche e
do texto sobre linguagem, pois como aprendi em minhas aulas de teorias da educação e
didática na minha graduação conforme nossa visão de mundo será nossa concepção
pedagógica ,e voltando ao livro do Humberto Maturana responderemos que país queremos e
pra que serve a educação, que educação queremos.

Mas como instrumentalizar uma ação que responda a todos os desafios, ou melhor, como
fazer para por em prática uma ação emancipatória na saúde e na sociedade? Esta pergunta é
respondida com o texto, na minha visão, Em busca de metodologias ativas: possibilidades e
desafios da metodologia problematizadora, de Reibenitz e Prado, onde é mostrado as
possibilidades e possíveis enganos no uso da problematização na pedagogia e na saúde pois
para conseguir todos os direitos de promoção e prevenção que a Carta de Jacarta elencam
na sua concepção de saúde sem problematizar o atual patamar da comunidade, no caso de
quem trabalha na ESF, não chegaremos a transformar a realidade e obter a saúde de modo
integral com todos os direitos que são devidos ao cidadão.

Em todas essas construções temos que ter cuidado, como o texto O ato de cuidar da Sueli
Rezende Cunha nos chama a atenção desde o início do texto, e me pergunto como estou na
minha prática na ESF? Como estou disposto a cuidar das pessoas que fazem parte da
comunidade?

Creio que a contribuição maior da disciplina não foi na parte só teórica, fomos cuidados, pena
que alguns colegas não ficaram até o fim, fomos instigados a ver nossa posição na vida e assim
nossas concepções de trabalhos na saúde, pois de nada adianta termos o diálogo de
“libertadores” se nossa prática de vida não condiz e se nossa vida não condiz nossa prática
profissional estará mais perdia ainda.

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