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O Princípio da Incerteza Filosófico (PIF)

Jocax, Novembro de 2008

Resumo: Estabeleceremos um princípio filosófico-científico que é similar, porém mais


abrangente, que o princípio da incerteza de Heisemberg.

Palavras Chaves: Filosofia, Incerteza, PIF, Princípio da Incerteza Filosófico.

A Mecânica quântica, que é a parte da Física que estuda o microcosmo, tem um


princípio fundamental, conhecido por “Princípio da Incerteza”. Este princípio,
descoberto por Werner Heisemberg, estabelece a impossibilidade física de conhecer
(saber ou medir), simultaneamente, a posição e a velocidade de uma partícula com
precisão maior do que certa constante [1]. Esta imprecisão é considerada como sendo
uma lei fundamental da mecânica quântica, e tal incerteza não depende de nenhuma
tecnologia, e é considerado um atributo do universo.

Desde o advento da “Ciência Expandida” [2] sabemos que é impossível até mesmo
refutar uma teoria como pensava Popper. Então tudo indicava para uma visão mais
abrangente e menos incerta do universo, tal incerteza deve abranger nossas observações.
Baseado nestas conclusões eu irei propor um princípio, que eu chamei de “Princípio da
Incerteza Filosófico”, ou simplesmente PIF, que estabelece o seguinte:

“É impossível saber se alguma observação, medida, ou percepção, corresponde de


fato à realidade”.

Podemos tomar a realidade como algo que tenha existência independentemente de


alguma interpretação, processamento, ou imaginação.

Provavelmente muitos já tiveram esta mesma idéia, mas não a formalizaram, pois desde
o advento do conceito de “Solipsismo” [3], sabemos que é impossível provar que
qualquer coisa que seja possa ser, de fato, realidade. E pior do que isso, até mesmo o
próprio Solipsismo pode ser uma ilusão, uma vez que o “eu” que percebe pode também
não ser real como foi mostrado em “Penso, logo existe!” [4]. Ou seja, o próprio “ser”,
que observa, pensa, e sente pode não existir fora de outro nível de interpretação.

Além disso, e o mais importante, é que mesmo que tomemos a nossa própria realidade
como sendo real, isto é, que existe independentemente de qualquer interpretação de um
nível superior, como é suposto pela ciência, ainda assim teremos problemas: Ainda
assim não poderemos tomar nenhuma observação como sendo real. Para entendermos
isso, vamos roubar o exemplo da “caixa de sapatos” do ensaio sobre “Ciência
Expandida” [2]:

Suponha que estamos andando pela rua e observamos uma caixa de sapatos com um
tijolo dentro dela. Podemos concluir de nossa observação que o que vemos é uma caixa
de sapatos com um tijolo? Infelizmente a resposta é não, pois em princípio, poderia
ocorrer uma das seguintes situações - de infinitas possíveis - quando se observa um
tijolo sendo que não é um tijolo:
- O volume era, na verdade, de um rádio de pilha imitando um tijolo.
- O volume era algo que se assemelhava a um tijolo, mas não era um tijolo.
- Um curto-circuito cerebral momentâneo fez você imaginar um tijolo numa caixa vazia.
- Uma nova arma de ondas alfa foi testada em você para que você imaginasse o tijolo.
- Alguém criou uma imagem holográfica do tijolo para que você pensasse que era real.
- etc.etc.

Tais tipos de enganos, embora improváveis, podem acontecer, em qualquer nível de


observação, seja ela científica, ou não. E isso justifica o PIF como um princípio
filosófico-científico fundamental sobre o limite do conhecimento.

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