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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS XII

Por: Ana Julita Andrade Sousa Santos

Guanambi, maio/ 2008


MARTINS, Carlos Benedito - O que é Sociologia. 1 ed. São Paulo; Brasiliense,
1994

RESUMO

A sociedade constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns ele repres
uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ele é a expressão téc
dos movimentos revolucionários. Foi acusada ainda de ser disfarce do marxismo e teori
revolução. Historicamente, a sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de méto
de investigação produzidos para explicar a vida social. Como princípio para o auto
sociologia é o resultado de uma tentativa de compreensão de situações sociais radicalm
novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista.
O autor procura apresentar, a dimensão política da sociologia, a natureza e as conseqüência
seu desenvolvimento nos embates entre os grupos e as classes sociais.

CAPÍTULO PRIMEIRO
O surgimento da sociologia ocorre num contexto histórico especifico, que coincide com
derradeiros momentos da desagregação da sociedade feudal e da consolidação da civilizaçã
capitalista. O seu surgimento ocorreu num momento de grande expansão do capitalis
desencadeado pela dupla revolução: a industrial e a francesa. A formação de uma socied
que se industrializava e urbanizava em ritmo crescente implicava a reordenação da socied
rural, a destruição da servidão, o desmantelamento da família patriarcal etc. O que provo
radicais modificações nas condições de existência e nas formas habituais de vida de milhõe
seres humanos. Estas situações sociais radicalmente novas, impostas pela sociedade capital
fizeram com que a sociedade passasse a se constituir em “problema”, em “objeto” que dev
ser investigado. A sociologia constitui em certa medida uma resposta intelectual
às novas situações colocadas pela revolução industrial. Os temas de análise e reflexão
retirada das novas situações, como, por exemplo, a situação da classe trabalhador
surgimento da cidade industrial, as transformações tecnológicas etc. É a formação de
estrutura social muito específica – a sociedade capitalista – que impulsiona uma reflexão s
a sociedade, sobre suas transformações, suas crises, seus antagonismo de classe.Combinan
uso da razão e da observação, os iluministas analisaram quase todos os aspectos da socied
O objetivo dos iluministas, ao estudar as instituições de sua época, era demonstrar que
eram irracionais e injustas, que atentavam contra a natureza dos indivíduos e, nesse sen
impedindo a liberdade do homem. Concebiam o indivíduo como dotado de razão, possu
uma perfeição inata e destinado a liberdade e a igualdade social.
A intensidade da crise às instituições feudais levada a cabo pelos iluministas, desencade
revolução francesa. Esta revolução, ocorrida em 1789, também contribui para o surgiment
sociologia o objetivo dessa revolução era mudar a estrutura do Estado monárquico e, ao me
tempo, abolir a antiga forma de sociedade; promover profundas inovações na economia
política, na vida cultural; além de desferir seus golpes contra a igreja. A oficialização
sociologia foi, portanto, em larga medida, uma criação do positivismo que procurará realiz
legitimação intelectual do novo regime.

CAPÍTULO SEGUNDO

A sociologia positivista concebia a sociedade como um fenômeno com maior importânc


em relação aos indivíduos que a integram. Comprometeu-se com a defesa da manutenção
da preservação da ordem instalada pelo capitalismo. Encontrou no pensamento conservad
um ponto de referencia para a formulação de seus principais conceitos explicativos d
realidade. É entre os autores positivistas, de modo destacado Saint-Simon, Auguste Comte
Emile Durkheim, que as idéias dos conservadores exerceriam uma grande influencia.
comum encontrarmos a inclusão de Saint-Simon entre os primeiros pensadores socialista
Ele é considerado o “mais eloqüente dos profetas da burguesia”. A sociedade francesa pó
revolucionária, no entanto, parecia-lhe “perturbada”, pois nela reinava, segundo ele, u
clima de “desordem” e de “anarquia”. Uma vez que todas as relações sociais tinham s
tornado instáveis, o problema a ser enfrentado, em sua opinião, era o da restauração d
ordem. O avanço que estava ocorrendo no conhecimento cientifico foi percebido por ele, qu
notou, no entanto, uma grande lacuna nesta área do saber. Tratava-se, exatamente, d
inexistência da ciência da sociedade. Ela vital para o estabelecimento da nova ordem socia
A nova ciência deveria descobrir as leis do progresso e do desenvolvimento social. Vári
das idéias de Saint-Simon seriam retomadas por Auguste Comte. A motivação da obra d
Comte repousa no estado de “anarquia” e de “desordem” de sua época histórica. Segund
ele, as sociedades européias se encontravam em um profundo estado de caos social. Em su
visão, as idéias religiosas haviam há muito perdido sua força na conduta dos homens e nã
seria a partir delas que se reorganização da nova sociedade. Com isso, os sociólogo
deveriam utilizar em seus estudos os mesmos procedimentos naturais e precisavam s
encontrar durante as suas investigações em um estado de espírito semelhante aos dos físico
ou químicos. Insistia que para restabelecer a “saúde” da sociedade seria necessário cri
novos hábitos e comportamento no homem moderno e assim, obter o bom funcionamento d
sociedade. Marx e Engels assimilaram, de maneira crítica , as três principais correntes d
pensamento europeu do século XIX; o socialismo, a dialética e a economia política. Atrav
desta assimilação, cuja operação intelectual é bastante complexa, constituiu-se a formaçã
teórica e o desenvolvimento do conhecimento sociológico crítico e negador da sociedad
capitalista.
A função da sociologia nessa perspectiva, era ao contrário do pensamento positivista, a d
contribuir para realização de mudanças radicais na sociedade. O pensamento marxis
comprometeu-se com a transformação revolucionária da sociedade e procurou tomar
contradições do capitalismo, derivadas do antagonismo entre proletariados e burguesi
como um de seus focos centrais.

CAPITULO TERCEIRO

Se a grande expansão do capitalismo difundiu otimismo em diversos sociólogos com


relação à sociedade capitalista, os acontecimentos históricos como o monopólio das
grandes empresas, a eclosão de duas guerras mundiais, a intensificação da organização
política do movimento operário e as revoluções socialistas em diversos países, eram
realidades que permearam o desenvolvimento da sociologia, abalando as crenças de
vários sociólogos quanto à perfeição da civilização capitalista. Esses acontecimentos
fizeram com que a civilização capitalista em nosso tempo mergulhasse em uma
profunda crise, provocando sensíveis repercussões no pensamento sociológico
contemporâneo, fazendo com que o conhecimento científico fosse submetido aos
interesses da ordem estabelecida. A função dos sociólogos de nossos dias é liberar sua
ciência do aprisionamento que o poder burguês lhe impôs e transformar a sociologia em
instrumento de transformação social. Deve colocá-lo ao lado dos interesses daqueles
que se encontram expropriados material e culturalmente e juntos deles construir uma
sociedade mais justas e mais igualitária que a presente.

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