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DE
CONTABILIDADE GERENCIAL
Contabilidade.
E-mail: Prof.Gimenez@ig.com.br
Apostila de Contabilidade Gerencial – Prof. Paulo Gimenez
3
SUMÁRIO PÁGINA
I - CARACTERIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL…………………………….………………5
1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO…………………………………………………………………….…………5
2. CONTABILIDADE GERENCIAL COMO INSTRUMENTO DE ADMINISTRAÇÃO……….…………..5
3. CONTABILIDADE GERENCIAL E CONTABILIDADE FINANCEIRA…………………….…………….5
4. A INFORMAÇÃO GERENCIAL CONTÁBIL………………………………………………….…………. 5
5. CONTABILIDADE GERENCIAL X CONTABILIDADE FINANCEIRA………………………………… 5
6. O SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL…………………………………………….………………. 6
7. FUNDAMENTOS DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL………………………………… 6
1. INTRODUÇÃO………………………………………………………………………………………….. 42
2 – DEPRECIAÇÃO………………………………………………………………………………….. 43,45,46
3 – AMORTIZAÇÃO………………………………………………………………………………………….. 46
4 – EXAUSTÃO………………………………………………………………………………………………..47
VI – BIBLIOGRAFIA………………………………………………………………………………………… 48
A informação contábil deve ser tratada como qualquer outro produto que esteja
disponível para consumo. Ela deve ser desejada, pra ser necessária. Para ser necessária deve ser
útil.
Então, a Contabilidade Gerencial existe ou existirá se houver uma ação que faça
com que ela exista. Uma entidade tem Contabilidade Gerencial se houver dentro dela pessoas que
consigam traduzir os conceitos contábeis em atuação prática.
Objetivos dos relatórios Facilitar a análise financeira para as Objetivo especial de facilitar o
necessidades dos usuários externos planejamento, controle,
avaliação de desempenho e
tomada de decisão
internamente.
Forma dos relatórios Balanço Patrimonial, Demonstração Orçamentos, contabilidade por
dos Resultados, Demonstração das responsabilidade, relatórios de
Origens e aplicações de Recursos, desempenho, relatórios de
Demonstração das Mutações do custo, relatórios especiais não
Patrimônio Líquido rotineiros para facilitar a
tomada de decisão.
a) Operacionalidade:
a) relatórios concisos;
b) elaborados de acordo com as necessidades do usuário;
c) coletados de informações objetivas e de imediato entendimento pelo usuário;
d) que não permitam uma única dívida sequer, ou possibilitem pergunta indicando falta de alguma
informação do objeto do relatório;
e) apresentação visual e manipulação adequada.
Incluí-se na introdução do tema que ainda consta como característica dos sistemas
de contabilidade atuais sua apresentação arquitetada de forma não integrada. Entende-se como não
integrada a estruturação de vários sistemas de informação contábil dentro de uma empresa.
Nota-se comumente que o sistema de informação da contabilidade financeira não é o
mesmo do sistema de informação da contabilidade de custo, que não é o mesmo sistema de
informação do sistema orçamentário, que por sua vez, também não é o mesmo do sistema do
planejamento financeiro, e assim por diante.
O que caracteriza um sistema de informação contábil integrado é a
“navegabilidade” dos dados. A partir do momento em que um dado é coletado (e ele só será
coletado pelo sistema se for um dado operacional), este deverá ser utilizado em todos os segmentos
do sistema de informação contábil.
Exemplificando, quando do pagamento de determinada despesa, a mesma
classificação dada pela contabilidade financeira deverá ser dada pela contabilidade de custos, que
será identicamente estendida e classificada pelo setor de orçamentos, assim como pela tesouraria e
fluxo de caixa etc.
Explicitando ainda mais, tomemos como exemplo os gastos com transporte de
funcionários e vejamos algumas classificações possíveis:
Área contábil Tratamento possível
Contabilidade financeira Despesas de salários ( encargos sociais)
Custo do produto Despesas gerais absorvidas
Planejamento financeiro Despesas de transporte
c) Custo da informação
A palavra custo possui significado muito abrangente: pode ser utilizada para
representar o Custo das Mercadorias Vendidas em uma empresa comercial, o Custo dos Serviços
Prestados em uma empresa de prestação de serviços, o Custo de Fabricação de um produto, o
Custo Direto de Fabricação etc.
Assim é necessário ter consciência de que poderá encontrar conceitos distintos de
custo. Devemos procurar analisar cada um deles de acordo com o enfoque que estiver sendo dado a
cada caso em particular. Isso facilitará o raciocínio, tornando a análise mais fácil.
2. A CONTABILIDADE DE CUSTOS
CMV = EI + Compras – EF
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No segmento industrial, a mesma sistemática de cálculo de custo dos produtos não
poderia ser utilizada, uma vez que o fabricante compra materiais e os transforma, paga mão-de-obra
para elaborá-los e ainda consumo uma infinidade de outros custos (energia, água etc.), para enfim
gerar o bem para venda.
Nessa situação, na qual vários insumos são consumidos para elaboração de um
novo produto, não é tão simples o cálculo de custos a ser implementado. Essa dificuldade ou
necessidade fez surgir a contabilidade de custos, inicialmente com a finalidade de mensurar os
estoques produzidos e determinar o resultado do exercício.
A partir da revolução industrial a contabilidade de custos muito evoluiu, passando a
gerar informações, não só para controle, mas também para o planejamento e tomada de decisão.
Ela aparece pela primeira vez com técnica independente e sistemática, nos Estados Unidos,
envolvendo a produção industrial, sobretudo estudando os problemas de mão-de-obra e
repercussões no custo industrial. Mais tarde, passou a preocupar-se, de modo menos empírico com
os custos de material consumido (direto) nas operações, buscando a visão global do processo
produtivo, instante em que são discutidos os maiores entraves da Contabilidade de Custos, os
chamados Custos Indiretos de Fabricação (CIF). Também denominados de despesas indiretas de
fabricação, para outros, despesas gerais, custos indiretos e ou ainda de overhead.
Os CIF vem historicamente sendo os grandes vilões da Contabilidade de Custos, por
serem de difícil alocação. Hoje, dentro da Contabilidade de Custos, existem critérios e técnicas que
solucionam de modo bastante adequado os problemas relacionados a esse aspecto (estudo este
que será direcionado nos capítulos seguintes).
O sistema de custos busca identificar os gastos com a produção (Custos totais), para
que com base nestes dados possam ser realizadas classificações, análises, avaliações, controles e
planejamentos, conseqüentemente, transforma-se num importante instrumento de gestão, como
fonte primária e básica para a tomada de decisão.
É importante ressaltar que a Contabilidade de Custos não se aplica somente às
indústrias, sendo que é possível calcular custos comerciais, de serviços, agrícolas etc. Porém a
ênfase maior é dada à atividade industrial, uma vez que é neste segmento seu maior campo de
atuação (motivo esse que leva muitos a denominarem, erroneamente, a contabilidade de custos
como sinônimo de contabilidade industrial).
6. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.
a) Finalidade Contábil – o sistema de custos tem sua estrutura formulada para encontrar o custo do
estoque a ser contabilizado e como conseqüência o CMV ou CPV ou CSP, determinantes na
apuração do rédito. Para atender esta finalidade é importante frisar que todos os procedimentos
devem ser efetivados segundo os Princípios Fundamentais de Contabilidade (tema que será
abordado detalhadamente no capítulo sétimo).
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c) Finalidade Gerencial – o sistema tem como base o cálculo do custo atual, do custo futuro, do
custo de reposição, entre outros, buscando subsídios para gerenciar seu sistema produtivo, na visão
de curto e longo prazo, estabelecendo metas, preços de venda e estratégias.
Os objetivos principais do sistema de custo gerencial são:
- suprir a administração de informação para a tomada de decisão.
- servir como ponto de orientação quanto a medidas de correção.
- acompanhar distorções de valores, níveis de eficiência de produção e qualidade dos padrões
estabelecidos.
- Identificar, entre outros aspectos, contribuição por produto, linhas deficitárias...
Feedback
Outra forma de representar um sistema de custos é demonstrar o conjunto de dados
que compõe o complexo da entrada, como estes são organizados e quais os relatórios gerenciais
que o sistema gera.
Dados:
Externos Informações
Coleta
Internos Gerenciais
Organização
Monetários
Combinação
Não monetários
Em conjunto com o
Sistemas de custos usuário
Apoio da
Critérios básicos
Administração
Procedimentos
Registros
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Algumas questões aparecem como fundamentais e terão que ser respondidas pelo
profissional da área.
a) - Parte Direta – composta pelos gastos com aquisição dos materiais utilizados integralmente na
fabricação do produto (tecnicamente chamados por materiais) mais o custo das horas de trabalho
(tecnicamente conhecido por mão-de-obra).
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A soma desses gastos, é também denominada Custo Direto de Fabricação, pois
suas quantidades e seus valores são facilmente identificados em relação ao produto.
b) - Parte Indireta – composta pelos gastos com outros elementos que concorrem indiretamente na
fabricação do produto, como aluguel, depreciação, gás, energia elétrica etc. (tecnicamente
conhecidos por Gastos Gerais de Fabricação).
13.1 - Materiais
13.2 - Mão-de-Obra
1. Custos representam o valor dos recursos aplicados na produção de um bem ou serviço, sendo
ativados até que venham a produzir receitas para a empresa, quando então são levados ao
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resultado sob a forma de despesa normalmente sob a denominação de "Custo dos Produtos ou
Serviços Vendidos".
Exemplos:
Salários do pessoal da produção. Aluguéis e seguros do prédio da fábrica.
Matéria-prima utilizada no processo produtivo. Depreciação dos equipamentos da fábrica.
Combustíveis e lubrificantes usados nas Gastos com manutenção das máquinas da
máquinas da fábrica. fábrica.
2. Despesas correspondem aos gastos incorridos pela empresa para comercializar seus produtos
e/ou serviços, bem como para financiar e manter suas atividades. De outra forma, pode-se afirmar
que as despesas representam os recursos aplicados pela empresa em troca da obtenção de receitas
e, portanto, devem a estas ser relacionadas.
As Despesas podem corresponder, também, à redução no ativo sem simultânea
redução do passivo e não vinculada ao esforço de geração de receitas, sendo neste caso
denominadas "perdas".
O momento de reconhecer uma despesa e, assim, confrontá-la com a receita por ela
gerada, apresenta-se como o principal problema relacionado com o tema. Merecem destaque,
também, os seguintes pontos: classificação da despesa (operacional ou não-operacional); e
avaliação da despesa.
Exemplos:
Salários e encargos sociais do pessoal de vendas.
Salários e encargos sociais do pessoal administrativo.
Energia elétrica consumida na sede administrativa.
Gasto com combustíveis e refeições do pessoal de vendas.
Conta telefônica da administração e de vendas.
Aluguéis e seguros da sede administrativa.
Serão considerados como custos de produção todo consumo de bens e serviços durante a
fabricação de certo produto, até que este esteja completamente acabado e pronto para ser vendido.
Quando o produto torna-se acabado, este é armazenado no estoque de produtos acabados, onde
deverá aguardar a venda. Todos os gastos consumidos na venda, logística e administração deverão
ser tratados como despesas.
CUSTOS DESPESAS
Produtos
Acabados VENDAS
3. Desembolso se caracteriza pela entrega do numerário, isto é, saídas de caixa para atender a
aquisição de um bem ou serviço. Pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade
comprada, portanto defasada ou não do gasto. pode ocorrer antes(pagtº antecipado), no momento
(pagtº à vista) ou depois (pagtº a prazo) da ocorrência do gasto. Independe da destinação dentro da
empresa.
Incêndio. Enchente.
Obsoletismo de estoques. Furto/roubo.
Período de greve.
a) CUSTOS DIRETOS
Obs:
* Energia elétrica das máquinas, será considerada um Custo Direto quando é possível saber
quanto foi consumido na produção de cada produto.
Exemplos: os Custos Indiretos ou Gastos Gerais de Fabricação – GGF correspondem aos gastos
da fabrica, tais como à energia elétrica, aluguéis, seguros, telefone, manutenção, lubrificantes, mão
de obra indireta etc.
e) Gastos Gerais de Fabricação: Custos de produção que não podem ser identificados no produto.
f) Custo dos Produtos Fabricados: Representa a soma dos custos dos produtos fabricados até o
momento do encerramento do exercício, ou seja, é o custo da produção do período mais o custo da
produção dos períodos anteriores ainda em estoque.
g) Custos dos Produtos Vendidos (CPV): Valor dos gastos incorridos no processo de produção
dos bens que foram sacrificados para que a empresa gerasse receita de vendas de produtos.
h) Custos das Mercadorias Vendidas (CMV): Valor dos gastos incorridos no processo de
aquisição dos bens que foram sacrificados para que a empresa gerasse receitas de vendas de
mercadorias. (a forma de calcular o CPV e o CMV será discutida no capítulo que aborda a avaliação
do estoque)
i) Custos dos Serviços Prestados (CSP): Valor dos gastos incorridos no processo de prestação
dos serviços para que a empresa gerasse receita de prestação de serviços.
m) Centros de Custos Auxiliares (CCA): Centros de custos que fazem parte do processo
produtivo, mas não atuam diretamente nos produtos. Prestam serviços ou dão apoio aos CCP.
Exemplo: manutenção, planejamento, refeitório, ambulatório etc.
CP = MD + MOD +CIF
Ou
Qual é o lucro?
Materiais $ Quanto Custou ?
Vendas
$
Mão-de-Obra Produto Pronto
$?
Gastos Gerais de Fabricação Comércio
$
18 - SISTEMAS DE CUSTEIO
a) Por Absorção
b) Direto ou Variável
CUSTOS DESPESAS
CUSTOS CUSTOS
DIRETOS INDIRETOS
Estoques
CPV VENDAS
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1º Passo: Segregar os custos das despesas. As despesas deverão ser alocadas no resultado;
2º Passo: Alocar os custos diretos aos produtos, mediante os controles e apontamento da produção;
3º Passo: Alocar os custos indiretos, mediante rateios pré-estabelecidos.
CUSTOS CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
2º Passo
RATEIO
PRODUTO
A
3º Passo
PRODUTO
B
PRODUTO
C
CPV VENDAS
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20. DEPARTAMENTALIZAÇÃO
►Departamento – são setores ou unidades funcionais, onde são realizadas tarefas específicas por
homens ou máquinas. Por exemplo: os departamentos de contabilidade, contas a pagar, tesouraria,
manutenção, almoxarifado, corte, costura, estampagem.
Indiretos Diretos
Dep Serviço 1
3º Passo
R
4º Passo
Dep Serviço 2
2º Passo
5º Passo R
Dep Produção 1
Dep Produção 2
6º Passo
R Prod. A
Prod. B
Estoque
R Rateio
CPV Vendas
Resultado do Período
Esquema básico de custeio por absorção utilizando a departamentalização dos custos
►Pela Departamentalização:
Ex: aluguel da fábrica, depreciação das máquinas, salários e encargos da supervisão da fábrica etc.
Custo
$
Quantidades
Produzidas
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5
b) Custos Variáveis: São aqueles que variam em função das quantidades produzidas, como
ocorre, por exemplo, com a matéria-prima. Se na fabricação de uma mesa de madeira são gastos 5
metros de madeira, para se fabricarem 10 mesas serão precisos 50 metros de madeira. Quanto
maior for a quantidade fabricada, maior será o consumo de matéria-prima. “Os Custos Variáveis tem
relação direta com os Custos Diretos de Fabricação”.
Custo
$
Reta dos Custos Variáveis
V4
V3
V2
Quantidades
V1
Produzidas
Q1 Q2 Q3 Q4
21. CLASSIFICAÇÃO DAS DESPESAS COM RELAÇÃO ÀS VENDAS
Despesas Fixas – serão fixas quando o consumo não depender do quanto à empresa venda num
período. A grande maioria das despesas é fixa. Exemplos: Aluguel da sede administrativa, o salário
do pessoal do contar a pagar, o consumo de material de expediente da contabilidade, a conta
telefônica da diretoria.
Despesas
$
Despesas Variáveis – as despesas variáveis são influenciadas pelos aumentos e diminuições das
vendas. Exemplos: Comissão de vendedores, conta de telefone do telemarketing, combustível dos
veículos de vendedores, consumo de talões de pedidos e de notas fiscais. Quanto maiores as
vendas maiores os consumos com despesas variáveis.
Despesas
$
Reta das Despesas Variáveis
V4
V3
V2
V1 Quantidades
Vendidas
Q1 Q2 Q3 Q4
Custos Fixos – são os que num período têm seu montante fixado não em função de
oscilações na atividade.
Despesas Fixas – é um valor fixo por período, isto é, definido não em função do volume
de atividade (o volume de atividade, para essa despesa, são as vendas e não a
produção).
Os gastos varáveis, por natureza, são quase sempre diretos. Entretanto, por
praticidade, muitos são apropriados de forma indireta, ou seja, por rateio. Exemplo: energia elétrica
consumida pelas máquinas da produção.
Um custo indireto em relação aos produtos pode ser direto em relação aos centros
de custos. Por exemplo: a depreciação de máquinas é um custo indireto em relação ao produto,
sendo apropriada por rateio. Entretanto, essa mesma depreciação pode ser alocada ao cento de
custos em que esteja localizada sem necessidade de rateios – de forma direta.
A classificação dos gastos não depende apenas de sua natureza mas,
principalmente, do objeto de sua utilização. Exemplo: água industrial – dependendo da aplicação
poderá receber a seguinte classificação:
1 - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Ou
Margem de Contribuição Unitária:
Para cada unidade de fogão adicional que a companhia conseguir vender durante o
mês, R$100 adicionais de margem de contribuição se tornarão disponíveis para ajudar a cobrir as
despesas fixas. Se, por exemplo, uma segunda unidade for vendida, então a margem de
contribuição total aumentará em R$100 (perfazendo o total de R$200) e o prejuízo da empresa
diminuirá em R$100, caindo para R$34.800:
* $130.000 de vendas esperadas ÷ $250 por unidade = 520 unidades.520 unidades x $150 por
unidade = $78.000.
Alguns gerentes preferem trabalhar com a MC percentual, em vez da margem de
contribuição unitária. A MC percentual é particularmente valiosa nos casos em que o gerente precisa
escolher entre maiores vendas de um produto ou maiores vendas de outro.
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Em termos gerais, ao procurar aumentar as vendas, deve-se preferir os produtos
que fornecem o maior valor de margem de contribuição por R$1 de venda.
Exemplos:
RT
$2.400.000
Resultado
Lucro
$1.940.000
CT
PE
$1.296.000 Custos Variáveis
RT = CT
CF
$540.000
Custos Fixos
Prejuízo
Exemplo: Com base no gráfico de equilíbrio fornecido por uma empresa acima, temos:
Observe que:
c) Ponto de Equilíbrio Financeiro: O ponto de equilíbrio financeiro tem como objetivo determinar a
quantidade necessária que causa equilíbrio entre o recebimento das receitas e o pagamento dos
custos. Ou seja, quando o saldo de caixa é zero. Para isto devemos expurgar do custo total os itens
de custos que não provocam desembolsos, como a depreciação, por exemplo:
PEF= (Despesas e Custos Fixos – Itens que não são desembolsos de caixa) ÷ Margem de
Contribuição Unitária
Supondo, por outro lado, que exista uma depreciação de R$ 1.000,00, e como não
representa desembolso de caixa, tudo se passa como se os fixos fossem de apenas R$ 5.000,00.
Como já sabemos, o Ponto de Equilíbrio pode ser definido como o nível de vendas
em que o lucro é zero. Uma vez atingido o ponto de equilíbrio, o lucro líquido aumentará segundo a
margem de contribuição unitária, para cada unidade adicional vendida.
Se, por exemplo, 351 fogões forem vendidos em um mês, podemos esperar que o
lucro líquido do mês será de R$100, pois a companhia terá vendido 1 alto-falante a mais do que o
número necessário para atingir o ponto de equilíbrio:
3 - O MÉTODO DA EQUAÇÃO
No ponto de equilíbrio, o lucro é zero. Desse modo, o ponto de equilíbrio pode ser
determinado encontrando-se os pontos em que as vendas igualam as despesas variáveis totais mais
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as despesas fixas. No caso da empresa, o ponto de equilíbrio em unidades vendidas, Q, pode ser
determinado da seguinte forma:
Onde
Q = Número (quantidade) de fogões vendidos
R$250 = Preço unitário de venda
R$150 = Despesa variável unitária
R$35.000 = Despesa fixa total
O ponto de equilíbrio em função do valor de vendas pode ser calculado
multiplicando-se o ponto de equilíbrio em unidades vendidas pelo preço unitário de venda:
350 fogões X R$250 = R$87.500
X = 0,60X + $35.000 + $0
0,40X = $35.000
X = $35.000 ÷ 0,40
X = $87.500
X = Venda total em $ 0,60 = Percentual de despesas variáveis em função
das vendas
$35.000 = Despesa fixa total
Fórmulas:
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VT −VPE ( q )
MS (% )= ( VT ) ×100
Exemplo:
Utilizando o exemplo do estudo do “ Ponto de Equilíbrio” , temos o PE = 125
unidades ou $ 7.500,00 e supondo que a empresa esteja operando com o volume igual a 160
unidades ou $ 9.600,00 ( 160 unid. x $ 60,00 ). Com este volume teremos:
5 - ALAVANCAGEM OPERACIONAL
Fórmula
Empresa A: R$40.000 = 4
R$10.000
Empresa B: R$70.000 = 7
R$10.000
Controle interno é o sistema de uma empresa que compreende o seu plano, seus
deveres, responsabilidades e todos os métodos e medidas adotadas com a finalidade de
salvaguardar os ativos; verificar a exatidão e fidelidade dos dados e relatórios contábeis e de outros
dados operacionais; desenvolver a eficiência nas operações; comunicar e estimular o cumprimento
das políticas, normas e procedimentos administrativos adotados.
Para organizar as funções de um modo lógico, as empresas adotam um sistema que
representam essa lógica por meio da qual cada tarefa é executada. Para que a administração possa
se assegurar que todas as funções estão sendo devidamente praticadas, adota-se um outro sistema
que tem a finalidade de controlar o funcionamento do sistema anterior. Chama-se sistema de
controles internos.
Os controles internos podem ser categorizados em controles organizacionais,
controles de sistema de informação e controles de procedimentos. Os controles organizacionais se
referem ao controle obtido por meio da maneira de designar responsabilidade e delegar autoridade;
os controles do sistema de informação referem-se ao controle obtido mediante a prestação de
informação aos níveis adequados da administração; os controles de procedimentos referem-se ao
controle obtido mediante a observação de políticas e procedimentos dentro da organização.
O controle interno tem sua importância relacionada ao eficiente controle das
operações, de forma a refletir a situação da empresa; e também por salvaguardar os ativos da
empresa, prevenindo ou descobrindo possíveis fraudes internas.
Os métodos de avaliação de estoques englobam procedimentos necessários ao
registro da movimentação dos estoques. Os métodos mais comuns são: preço específico, custo
médio (móvel e fixo), PEPS e UEPS.
a) Compras de Mercadorias
b) Vendas de Mercadorias
c) Gastos com transporte e Outros - O custo real de uma mercadoria adquirida não é somente o
constante da Nota Fiscal, mas o resultante da soma deste com todos os gastos necessários para a
colocação do produto em condições de venda. Normalmente, serão os custos de fretes e seguros os
que aparecerão com maior freqüência.
Obs: O ICMS será um Direito (a recuperar) nas compras, e uma Obrigação (a recolher) nas vendas,
1ª Fórmula:
CMV = EI + (C + FC – CA – DIO) – EF
Onde:
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CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
EI = Estoque Inicial
C = Compras de Mercadorias
FC = fretes e Seguros sobre Compras
CA = Compras Anuladas
DIO = Descontos ou Abatimentos Incondicionais Obtidos
EF = Estoque Final
2ª Fórmula:
RCM = (V – VA – DIC – ICMS – PIS – COFINS) – CMV
Onde:
5 - ESTOQUES DE MERCADORIAS
a) PEPS
A sigla PEPS significa Primeiro que Entra, Primeiro que Sai, e é também conhecida
por FIFO, iniciais da frase inglesa First In, First Out.
Adotando este critério para valoração dos estoques, a empresa atribuirá às
mercadorias estocadas os custos mais recentes. Tomemos como exemplo uma empresa que
adquiriu cinco lotes de determinada mercadoria durante um período, tendo pago por eles cinco
preços diferentes (um preço unitário diferente para cada lote)
Suponhamos que após efetuadas as cinco compras, a empresa tenha vendido dois
lotes, restando em estoques três deles. Este estoque será valorado da seguinte maneira:
- Um lote pelo custo da última compra;
- Outro lote pelo custo da penúltima compra;
- Outro lote pelo custo da antepenúltima compra.
Assim, os estoques sempre estarão superavaliados, isto é, valorados pelo maior
custo em relação às compras efetuadas.
b) UEPS
A sigla UEPS significa Último que Entra, Primeiro que Sai, e é também conhecida
por LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, First Out. Adotando este critério para valoração dos seus
estoques, a empresa sempre atribuirá às suas mercadorias em estoques os custos mais antigos,
guardadas as devidas proporções com as mercadorias que entraram e saíram do estabelecimento.
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Tomemos como exemplo uma empresa que adquiriu cinco lotes de determinada mercadorias
durante um período, tendo pago por eles cinco preços diferentes ( um preço unitário diferente para
cada lote).
Suponhamos que, após efetuadas as cinco compras, a empresa tenha vendido dois
lotes, restando em estoque três deles. Este estoque será valorado da seguinte maneira:
- Um lote pelo custo da primeira compra;
- Outro lote pelo custo da segunda compra;
- Outro lote pelo custo da terceira compra.
Assim, os estoques sempre estarão sub-avaliados, isto é, valorados pelo menos
custo em relação às compras efetuadas.
Observações:
No quadro de estoque, a coluna destinada ao saldo indicará sempre as quantidades
em estoques com seus respectivos valores médios, isto é, atualizados sempre em função das
últimas compras. Somam-se os custos anteriores com os da aquisição atual e divide-se o total pela
quantidade de unidades, obtendo-se, assim, o custo médio.
- Para uma empresa industrial que adquire matéria-prima pagando IPI e ICMS, nenhum destes
impostos representará custo, uma vez que ao vender o produto final, a empresa recuperará do
cliente os impostos sobre as vendas.
- Já para uma empresa comercial que compra da indústria e vende ao consumidor final, o IPI deve
ser incluído no custo da mercadoria, apesar de encontrar-se na nota fiscal, e o ICMS deve ser
excluído, apesar de fazer parte do preço.
- Para a empresa prestadora de serviços, que não terá a possibilidade de recuperar nem o IPI
nem o ICMS, já que está sujeito ao ISSQN, tanto o IPI como o ICMS tornam-se custos.
1 - REMUNERAÇÃO
a) Salário Mínimo
É a contraprestação mínima mensal, diária e horária para ao trabalhador, sem
distinção de sexo e capaz de satisfazer suas necessidades como moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social (arts. 76 da CLT e 7º IV da CF/88).
O salário mínimo foi criado pelo Decreto-Lei nº 2.162 de 01.05.40 e equivalia a
R$ 0,24.
b) Salário Profissional
É aquele fixado por lei ou por regulamento a esta equiparado, para determinadas
categorias que habilitadamente exerçam determinadas profissões, como médicos, engenheiros, etc.
c) Piso Salarial
É aquele fixado através de acordo, convenção ou dissídio coletivo, por época da
data-base. Embora fixado por instrumento normativo com vigência determinada (acordo, convenção
ou dissídio coletivo), deve ser observado e respeitado, entretanto, o princípio da irredutibilidade
salarial, mesmo que não se renove o instrumento que o definiu (acordo, convenção ou dissídio).
2 - PAGAMENTO DA REMUNERAÇÃO
O pagamento deverá ser feito, em dia útil, no local de trabalho, no expediente ou
logo após o término, sendo vedado qualquer desconto do salário do empregado, salvo
adiantamentos, ou mediante autorização deste, na forma do art. 464 da CLT, combinado com o art.
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462 do mesmo diploma legal. O pagamento deverá ser efetuado até o quinto dia útil do mês
subseqüente.
3 - ADICIONAIS
a) Horas-Extras
São consideradas como horas extras aquelas que ultrapassarem a carga horária
permitida pela Lei para cada categoria de atividade. A Constituição Federal estabelece que a carga
horária máxima de trabalho não poder, a ultrapassar a 8 horas diárias e 44 semanais. As horas
extras serão remuneradas com no mínimo 50% a mais do que a hora normal.
Os empregados que recebem comissão tem direito ao adicional de 50% (no mínimo)
pelo trabalho realizado em horas extras.
Elementos
Variável - Para os empregados com renda variável (comissionista) que corresponde ao número de
horas trabalhadas por dia multiplicado pela média do número de horas trabalhadas por mês.
Fórmula
b) Adicional de Insalubridade
É considerada insalubre, a atividade exercida, que por sua natureza, condição,
método e local de trabalho, exponha o trabalhador a agentes nocivos à sua saúde, acima dos limites
de tolerância fixada, em razão de natureza, da intensidade e do tempo de exposição aos seus efeitos
(art. 189 da CLT).
É assegurado ao trabalhador que exerce a sua atividade nestas condições, a
percepção de adicional, respectivamente, de 40%, 20% e 10% do salário mínimo, segundo a
classificação nos graus máximo, médio e mínimo.
c) Adicional de Periculosidade
São consideradas periculosas aquelas atividades, que por sua natureza e local de
trabalho, exponham constantemente o trabalhador a contatos com inflamáveis, energia elétrica e
explosivos com risco de acidentes (art. 193 da CLT).
Ao trabalhador, nestas condições, é assegurado um adicional de 30% sobre o
salário base.
d) Adicional Noturno
4 - VALE-TRANSPORTE
Foi instituído pela Lei n. 7418/85 e regulamentado pelo Decreto n. 95.247 de
17.11.87. Trata-se de um benefício fornecido, antecipadamente pela empresa, para o deslocamento
do trabalhador da residência ao trabalho e vice-versa.
O vale-transporte é utilizável nos meios de transportes coletivos públicos, urbanos,
intermunicipais ou interestaduais com características de urbanos. É concedido na forma da lei, não
se constitui salário, não sendo, portanto, tributável sob qualquer aspecto.
O valor do vale-transporte será rateado da seguinte forma:
a – trabalhador – 6% do seu salário-base;
b – empregador – o que exceder aos 6% do salário-base do empregado.
Portanto, a base de cálculo é o salário-base, excluído qualquer adicional. Deve ser
observado ainda que, no caso de valor dos vales fornecidos não atingir 6% do salário do empregado,
deve a empresa, tendo adiantado os vales, descontar só até o limite do custo dos vales.
Forma e base para o cálculo do desconto:
Apesar de a legislação do vale-transporte esclarecer que a base de cálculo para
desconto da participação do empregado, corresponde a 6% sobre o salário, há divergência quanto à
forma de cálculo.
Alguns entendem que, na forma da legislação, deve incidir os 6% sobre o salário-
base integral do empregado. Nos termos do art. 7º, incisos I e II do decreto n. 95.247/87, para o
exercício do direito ao vale-transporte é necessário que o empregado declare em formulário próprio
seu endereço, bem como a(s) linha(s) de ônibus que serve(m) ao itinerário residência-trabalho e
vice-versa.
5 - PREVIDÊNCIA SOCIAL
6. SALÁRIO FAMÍLIA
Apostila de Contabilidade Gerencial – Prof. Paulo Gimenez
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É garantido o salário família para os empregados que possuam filhos com até 14
anos ou inválidos, que estejam sob sua guarda ou tutela, desde que sejam apresentados a certidão
de nascimento ou o cartão da criança. Quando o pai e a mãe trabalham, ambos recebem o
benefício; quando os mesmos possuem dois empregos, recebem por emprego.
Cessa o direito quando o filho completa 14 anos, ou quando ocorre recuperação do
inválido/óbito do filho. É Devido ao empregado com filho(a) até 14 anos ou inválido ou que teve
enteado menor, que por determinação judicial esteja sob sua guarda ou tutela, e que também receba
salário no valor máximo de R$ (tabela vigente em 07/2008).
- Cartão de Vacinação atualizado (filhos até 5 anos de idade), apresentar na admissão e também no
mês de maio de cada ano, para dar continuidade ao recebimento do Salário Família.
- Declaração de Freqüência Escolar (filhos maiores de 5 anos até 14anos), apresentar na admissão
e também nos meses de Maio de Novembro de cada ano, para dar continuidade ao recebimento do
Salário Família.
- Termo de Responsabilidade
Obs.:
* Não há descontos;
* Não há recolhimento do FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
* É reembolsado pela empresa no campo 21 da GRPS - Guia de Recolhimento da Previdência
Social.
Sobre o total da folha de pagamento dos empregados e ainda sobre o valor pago no
decorrer do mês aos empresários, trabalhadores avulsos e autônomos que prestarem serviços, a
empresa pagará o percentual de 20%, um percentual referente a terceiros que varia de 2% a 5,8% e
ainda seguro-acidente que varia de 1% a 3%, de acordo com o grau de risco da atividade da
empresa.
As contribuições são recolhidas através das GPS – Guia de Recolhimento da
Previdência Social – até o segundo dia do mês subseqüente ao da competência.
7 - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE – IRRF
7.1 Base de cálculo para fatos geradores que ocorreram a partir de 01/01/2002:
7.1.1. Rendimentos do Trabalho: Rendimento bruto mensal menos as deduções legais seguintes
(IN SRF n.º 378, de 30 de dezembro de 2003):
I - as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito
de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente,
inclusive a prestação de alimentos provisionais;
II - a quantia de R$ 137,99 por dependente;
III - as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
IV - as contribuições para entidade de previdência privada domiciliada no Brasil e para o Fundo de
Aposentadoria Programada Individual (Fapi), cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a
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custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista
seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador;
7.1.3 Remessas ao Exterior: Valor bruto dos juros/comissões rendimentos pagos creditados
entregues ou remetidos ao exterior; e
7.1.4.3 Remuneração de serviços prestados por pessoa jurídica: Valor da remuneração recebida em
razão da prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional.
7.2 Alíquota:
7.2.1 Rendimentos do Trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela, para fatos geradores que
ocorrerem a partir de 30 de dezembro de 2003.
c) - Adiantamentos
Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o
exercício de 2010, ano-calendário de 2009.
8-FGTS
Instituído pela Lei 5.707 de 13.09.66. Hoje é regido pela Lei 8.036 de 11.05.90,
sendo consolidado sua regulamentação pelo decreto 99.684 de 08.11.90.
Os empregadores são obrigados a depositar, até o dia sete de cada mês, na conta
bancária vinculada do trabalhador, a importância correspondente a 8% da remuneração paga ou
devida (incluindo horas extras e outros adicionais eventuais - Enunciado n.º 63 do TST), no mês
anterior.
No caso da demissão sem justa causa ou rescisão indireta do contrato, será pago ao
empregado uma multa de 40% sobre o total dos depósitos do FGTS.
Elementos:
Remuneração (Salário, Comissões, adicionais...);
Saldo dos depósitos - Conforme extrato fornecido pelo banco depositário;
Percentual - 8% (para o pagamento mensal) e 40% (para a indenização da despedida injusta).
Fórmulas:
F.G.T.S. mensal - Remuneração x 8% F.G.T.S. multa - Saldo dos depósitos x 40%
NOTA:
São devidos pela empresa para o Governo Federal, além do FGTS, o valor de 26,8% sobre o
total bruto da Folha de Pagamento, o qual têm o seguinte destino:
- para a própria Previdência Social..........................................................20,0%
- para o Seguro Acidente do Trabalho - SAT......................1,0% / 2,0% / 3,0%
- para terceiros:
Salário Educação..............................2,5%
INCRA.........................................…...0,2%
SENAI/SENAC/SENAT...............…...1,0%
SESI/SESC/SEST.............................1,5%
SEBRAE............................................0,6%................................5,8%
TOTAL ....................................................................................26,8%
O Ativo Imobilizado faz parte do Ativo Permanente, sendo que, de forma geral, é
composto das seguintes contas:
· Terrenos
· Obras Civis
· Instalações
· Máquinas, Aparelhos e Equipamentos
· Móveis e Utensílios
· Veículos
· Marcas, Direitos e Patentes Industriais
· Florestamento e Reflorestamento
· Direitos sobre Recursos Naturais
· Depreciação, Amortização e Exaustão Acumuladas (contas credoras)
· Imobilizações em Andamento
A Depreciação, a Amortização e a Exaustão constituem provisões para redução ou
retificação de ativos Os principais problemas contábeis relacionados ao imobilizado são: quais os
custos que devem ser capitalizados; momento em que o imobilizado deve ser contabilizado; quando
e como a depreciação e perdas de valor devem ser contabilizadas; quais as divulgações
necessárias.
Se uma companhia adquire um veículo para seu uso, por exemplo, por $ 50.000,
com o passar do tempo e com o desgaste, o valor desse veículo decrescerá a cada ano; supondo
que ele fosse utilizado durante 5 anos, ficando totalmente desgastado, no final desse período seu
valor de venda e de uso seria zero, e a companhia teria que baixar seu custo do grupo do
imobilizado, transferindo-o para despesa, no quinto e último exercício.
Ora, se o veículo foi utilizado durante 5 anos, é natural que uma parcela do seu
valor, equivalente ao desgaste anual, deva ser reconhecida e apropriada como despesa ou custo em
cada exercício, durante o tempo de vida útil do bem. O que eqüivale a dizer que, ao invés de
reconhecer o custo como despesa apenas no exercício em que o bem é baixado, essa despesa deve
ser anualmente reconhecida, distribuindo o valor do custo de aquisição pelo número de anos ou
exercícios durante os quais o bem é utilizado.
As quotas mensais ou anuais de depreciação, amortização ou exaustão devem
representar o efetivo desgaste do bem, sua perda de utilidade ou a perda de sua capacidade
produtiva, independentemente do que estabelece a legislação fiscal.
É importante que se tenha o cuidado de só iniciar a depreciação de um bem a partir
da data em que o mesmo entrar em operação e não da data de seu recebimento. As peças
sobressalentes devem ser depreciadas em função da vida útil remanescente do equipamento
correspondente.
Quando peças substituíveis são de valor significativo e possuem vida útil inferior à da
unidade básica do equipamento, a depreciação dessas peças deve ser constituída separadamente, o
que facilitará a contabilização quando forem substituídas.
Da mesma forma, se a empresa é proprietária de recursos florestais ou minerais por
ela explorados, esses recursos vão sendo exauridos gradativamente até o fim. Essa exaustão deve
ser refletida na contabilidade como despesa ou custo, à medida que vai ocorrendo. Ou, no caso de
bens intangíveis de duração limitada, é necessário reconhecer que, com o passar do tempo, o valor
desses direitos vai perdendo substancia até a data em que expira o prazo de propriedade sobre o
bem.
Essa perda significa que o custo de aquisição vai diminuindo com o passar do
tempo, e esse fato deve ser reconhecido contabilmente. As depreciações, exaustões e amortizações
vão sendo registradas a cada ano em contas de provisão específicas acumuladoras de saldo.
Quando o bem chega a 100% de depreciação, exaustão ou amortização, então é baixado
contabilmente, ou, se ainda existir fisicamente (caso em que estaria evidenciado ter havido um erro
na estimativa de vida útil do bem), deixa de ser depreciado, exaurido ou amortizado.
Assim, o reconhecimento contábil da perda do valor de custo de ativo imobilizado é
feito através de:
- Depreciação de bens;
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- Exaustão de recursos minerais e florestais;
- Amortização de bens intangíveis de duração limitada.
2 - DEPRECIAÇÃO
É uma despesa que registra a perda de valor dos bens fixos materiais, constantes
no Ativo Imobilizado, pelo uso, ação da natureza ou obsolescência. Os bens materiais, constantes do
Ativo Imobilizado (Móveis e utensílios, Instalações, Veículos, Máquinas e Equipamentos, etc.) como
uso e passar do tempo, vão se desgastando.
A contabilização da perda de valor desses bens pelo tempo e pelo uso, corresponde
a uma despesa chamada de DEPRECIAÇÃO.
O valor da depreciação constitui uma despesa que será abatida do lucro da
empresa. Este valor é calculado anualmente com base no tempo de duração do bem a ser
depreciado e nos índices determinados pela legislação do Imposto de Renda.
A provisão para depreciações consiste, portanto, no cálculo de uma porcentagem
sobre os bens do Ativo Permanente Imobilizado da empresa, e seu objetivo é a formação de um
fundo destinado a cobrir o desgaste e a desvalorização desses bens. Vejamos em que consiste as
taxas de depreciação.
São estabelecidas com base na vida útil estimada do bem a ser depreciado. A
seguir, apresentamos uma tabela de bens sujeitos a depreciação e de bens não sujeitos a
depreciação, com as taxas usualmente adotadas e aceitas pela legislação do Imposto de Renda.
Existem pelo menos cinco métodos para calcular a depreciação dos bens. Vejamos
cada um deles.
a) Método Linear ou linha reta - consiste em depreciar o bem em quotas anuais, constantes, pelo
tempo de vida útil estimado para o mesmo. É o mais usado no Brasil. Por esse método, podemos
calcular a depreciação mensal, trimestral ou anual, com ou sem valor residual.
Entende-se por valor residual, um valor estimado que não será depreciado e
corresponderá ao preço de venda do bem como sucata, quando o mesmo estiver imprestável ou
obsoleto.
Tomando como exemplo uma máquina que custou $ 100.000, com tempo de vida útil
estimado em dez anos, teremos uma quota anual de depreciação de 10% do valor do investimento.
Fórmula:
D = (C – Vr) / n
Onde:
D – depreciação
C – Custo inicial corrigido
Vr – valor residual
n – tempo de vida útil do bem
Exemplo:
b) Método soma dos dígitos ou decrescente - De acordo com esse método, durante os primeiros
anos de uso de um bem, quando a sua eficiência é mais elevada, estabelecem-se quotas maiores de
depreciação. Já par os últimos anos, quando a sua eficiência é menor, as quotas de depreciação
passam a ser menores.
Este valor corresponderá ao denominador fixo das frações que serão aplicadas no
cálculo das quotas de depreciação. O numerador será o número de ordem dos anos.
a) Inverter o número de ordem dos anos para obter o numerador da fração para cada ano.
Dessa forma, os numeradores decrescerão de ano para ano.
Como vemos, após completado o período de vida útil da máquina, restou um saldo
não depreciado de $ 104.603,55, corresponde a 34,86% do custo da máquina.
e) Método máquina/hora - De acordo com esse método, a depreciação de um bem deve ser
calculada com base na taxa hora de operação, que consiste em dividir o valor de custo da máquina
pelo total de horas que ela deverá operar no tempo estimado de sua vida útil.
Supondo-se que uma máquina tenha custado $ 600.000 e que a sua capacidade
seja de 30.000 horas durante dez anos, a taxa hora de operação será:
3 - AMORTIZAÇÃO
- Marcas e Patentes:
Amortizáveis de acordo com o tempo de validade dos mesmos (10 anos, 20 anos,...)
Obs: Amortização das despesas diferidas não deve ultrapassar dez anos – lei 6.4040/76 – ver.
4 - EXAUSTÃO
VI - BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica:
CREPALDI, S. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 2005.
MARION, J. C. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.
NEVES,S das e VICECONTI, Paulo E.V., Contabilidade de Custos. São Paulo: Frase,2003
Bibliografia Complementar:
ATKINSON, A. A., BANKER. R. D., KAPLAN. S. R., YOUNG. S.M., Contabilidade Gerencial.
São Paulo: Atlas, 2000.
IUDÍCIBUS, S., Contabilidade Gerencial. São Paulo: Atlas, 1998.
NEVES, S das e VICECONTI, Paulo E.V., Contabilidade Avançada e Análise das
Demonstrações financeiras. 11ª ed. São Paulo, Frase,2002.
FIPECAFI. Manual de Contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 2003.
MATARAZZO, D. C. Análise Financeira de Balanço: Abordagem Básica e Gerencial. São
Paulo: Atlas, 1998
ATIIE, W., Auditoria Interna, São Paulo: Atlas, 2000.