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10/03/2011

Bactérias

Meios de Cultura

• Microbiologia – profª Janara

Meios de cultura
• NUTRIÇÃO
• Obtenção de ENERGIA (ATP) e construção de componentes celulares.
• Nutrientes necessários à sobrevivência delas: Carbono (C) (carboidratos ou
açúcares), Oxigênio (O), Hidrogênio (H), Nitrogênio (N), Enxofre (S),
Fósforo (P), Cálcio (Ca), Ferro (Fe), Cobre (Cu), Sódio (Na), etc.
• Fontes :
– Carbono: carboidratos (açúcares, glicose, frutose, polissacarídeos,
monossacarídeos)
– Hidrogênio: água
– Nitrogênio: peptona

Por que é importante conhecer a nutrição das bactérias?


Para que possamos cultivá-las em laboratório  MEIOS DE CULTURA
específicos para cada grupo de bactéria.

REPRODUÇÃO = Aumentar a quantidade de microrganismos, que por vezes, ocorrem


em número reduzido na amostra, para facilitar posteriormente a
identificação/classificação

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Bactérias – Meios de cultura


• O estudo microscópico das características morfológicas (tamanho, forma e tipo de
colônia) e da coloração  insuficiente para a obtenção de uma identificação
satisfatória do agente patogénico.
• Assim, para conhecer as propriedades, fisiológicas e bioquímicas é necessário
cultivar as células microbianas no laboratório.
• A cultura de microrganismos consiste no crescimento de populações microbianas
em meios de cultura laboratoriais  meios de cultura apropriados que simulem ou
até melhorem as condições naturais do ambiente em que se desenvolvem.
• Um meio de cultura é um substrato nutritivo capaz de permitir a nutrição e o
crescimento dos microrganismos (bactérias, fungos, algas, parasitas) fora do seu
ambiente biológico natural, ou seja, é uma preparação de nutrientes utilizada para o
crescimento de microrganismos em laboratório.

Bactérias – Fatores de Crescimento


• O metabolismo das bactérias e seu crescimento (reprodução) é
influenciado por fatores físicos e químicos do meio ambiente, como:
– Quantidade e qualidade dos nutrientes
– Umidade
– Temperatura:
– pH,
– Oxigênio
– Pressão
– Luz

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Bactérias – Meios de cultura


• Os 1ºs meios de cultura utilizados eram líquidos e naturais  caldo
de pimenta, urina, sangue e leite.

• O meio mais utilizado para bactérias heterotróficas é o caldo


nutriente (CN) ou o ágar nutriente (AN).

• No preparo do meio de cultura deve-se conhecer as exigências


nutricionais do organismo.

Bactérias – Fatores de Crescimento


• Oxigênio = >

• Aeróbios restritos (ex. Mycobacterium), necessitam da presença de oxigénio para crescer


(atmosfera com 21 % de oxigénio);
• Microaerófilos (ex. Helicobacter pylori) necessitam de oxigénio como os aeróbios, mas só
conseguem crescer com concentrações de oxigénio menores do que as que existem na
atmosfera (< 21%); crescem melhor com concentrações de oxigénio entre 1 e 15%.
• Aeróbios ou anaeróbios facultativos (ex. Escherichia coli, Saccharomyces cerevisiae):
• São aqueles que crescem em presença ou em ausência de oxigénio. No entanto, crescem
melhor em presença do que em ausência de oxigénio, não sendo dependentes do oxigénio
atmosférico
• Anaeróbios estritos (ex. Clostridium botulinum), são aqueles que podem ser “intoxicados”
pelo oxigénio, que não crescem na atmosfera e não usam o oxigénio. A presença de
oxigénio atmosférico leva à formação de metabolitos tóxicos como o peróxido de hidrogénio,
por conseguinte pequenas quantidades de oxigénio atmosférico são letais para estes
microrganismos. No laboratório, utilizam-se jarras de anaerobiose em que o
oxigénio é removido retirando-se o ar ou por reação química.

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Bactérias – Classificação dos meios de cultura


• Quanto ao estado físico:

• Sólidos => prontos na natureza já em estado sólido ou foram adicionados de solidificante


como o ágar , gelatina ou sílica-gel.
• O ágar-ágar é o solidificante mais usado em microbiologia  polissacarídeo extraído de
uma alga marinha (Gelidium)  muito usado devido a suas caracterísitcas:
– Inerte para os microrganismos
– Transparente
– pH neutro
– Ponto de fusão 100º C
– Ponto de solificação a 40-45ºC
– Preparo em placa de petri ou tubo de ensaio.

• Semi-sólidos => consistência intermediária (ágar a 0,5%), usado para microaerófilos.

• Líquidos => na forma de caldo, crescimento de bactérias pode ser avaliado pela turvação
(cor) do meio. Preparo em tubo de ensaio.
• Ex. Caldo nutriente

Bactérias – Classificação dos meios de cultura


• Quanto à finalidade:

• Meios gerais ou básicos => permitem o crescimento de um grande número de


espécies bacterianas dentro de um grupo. Ex ágar nutriente para bactérias.
• Meios enriquecidos => adicionados de mmisturas complexas e naturais (leite, sangue,
tecido animal/vegetal) que permite o crescimento de organismos mais exigentes. Ex. Ágar
sangue para cultivo e isolamento de Neisseria, Streptococcus e Staphylococcus.
• Meios seletivos => a possuem composição ou condições que seleciona o tipo de
organismo que vai crescer ali. Usados para isolamento e identificação. Ex. Meio Tarrozi para
anaeróbios, meio SS para Salmonella.
• Meios indicadores ou diferenciais => aqueles que destacam (indicam)
determinadas características de certo organismo. Usados para isolamento e identificação.
Ex. Meio Teague e Mac Conkey para bactérias entéricas.
• Meios de enriquecimento => favorece o crescimento de um grupo em detrimento
do outro. Adição de enxofre em amostras de solo, p. ex., favorece o crescimento de
Thiobacillus (oxidação de metais).
• Meios de transporte ou estocagem => mantém a viabilidade dos microrganismos
por mais tempo. Tem diferentes tipos de nutrientes e açúcares de acordo com a velocidade
de multiplicação desejada.

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Bactérias – Curva de Crescimento

• Quando uma determinada bactéria é semeada em um meio de cultura


propício, em condições controladas de laboratório (in vitro) , ela
apresentará o seguinte padrão de crescimento:

Bactérias – Curva de Crescimento


• Em condições experimentais, quando se inocula uma população bacteriana em
um frasco contendo meio de cultura, o crescimento dessa população passa por
quatro fases características, dependendo do ponto no qual o processo do
crescimento seja interrompido pelo experimentador. Essas quatro fases estão
representadas na figura:

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Bactérias – Curva de Crescimento


1 - Fase lag: adaptação metabólica ao novo ambiente;
2 - Fase exponencial ou logarítmica: o número de células da população dobra a
cada geração.
3 - Fase estacionária: crescimento diminui significativamente devido às condições
limitantes do meio. Taxa de reprodução é muito próxima da taxa de morte.
4 - Fase de declínio: declínio exponencial do número de células; taxa de morte
torna-se maior que a taxa de divisão.

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Bactérias – Curva de Crescimento


• Fase lag: adaptação metabólica ao novo ambiente; o metabolismo celular está
direcionado para sintetizar as enzimas requeridas para o crescimento nas novas
condições ambientais encontradas pelas células. O número de indivíduos não
aumenta nesta fase, podendo até mesmo decrescer. A fase lag durará o quanto for
maiores as diferenças de composição do ambiente anterior.
• Fase exponencial ou logarítmica: o número de células da população dobra a
cada geração. Esta taxa de crescimento não pode ser mantida indefinidamente em
laboratório. Após um determinado período de crescimento exponencial, as
condições ambientais tornam-se desfavoráveis pela escassez de nutrientes
essenciais, acúmulo de metabólitos tóxicos e limitação de espaço. A taxa de
crescimento da população diminui e segue-se a fase estacionária.
• Fase estacionária: crescimento diminui significativamente devido às condições
limitantes do meio. Taxa de reprodução é muito próxima da taxa de morte, o que
mantém constante o número de células viáveis na população. A duração desta fase
depende das condições ambientais tornarem-se progressivamente desfavoráveis.
• Fase de declínio: fase de declínio exponencial do número de células viáveis: a
taxa de morte celular torna-se maior que a taxa de divisão. O número de células
viáveis entra em declínio progressivo até a completa extinção da população.

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