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Laboratório de Engenharia Química Fernando Wesley C. de Araújo
Prática g: Instrumentação

Sumário

1 Introdução 3

2 Objetivos 4

3 Fundamentação Teórica 4
3.1 Viscosímetro de Ostwald 4
3.2 Rotâmetro 5
3.3 Termopar 7

4 Procedimento Experimental 9
4.1 Determinação da viscosidade 9
4.2 Calibração do Rotâmetro Líquido 9
4.3 Calibração do Rotâmetro com Banho Termostático 10
4.4 Calibração do Termopar 10

5 Resultados e Discussão 11
5.1 Viscosímetro de Ostwald 11
5.2 Calibração do Rotâmetro Líquido 11
5.3 Calibração do Rotâmetro com Banho Termostático 12
5.4 Calibração de Termopar 13

6 Conclusões 16

7 Bibliografia 16

8 Anexo 1 17

9 Anexo 2 20

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Laboratório de Engenharia Química Fernando Wesley C. de Araújo
Prática g: Instrumentação

1.m Introdução

O conhecimento sobre a instrumentação laboratorial é fundamental para os


estudantes e profissionais da Engenharia Química. Através da instrumentação, o
estudante ou profissional responsável pela medição poderá obter dados, e assim
encontrar valores aceitáveis para uso na indústria e no laboratório, e que sejam
coerentes com a base teórica aprendida em livros e apostilas da área.
Assim,a instrumentação nas indústrias desempenha um papel expressivo na
coleta de dados a cerca do funcionamento dos equipamentos, bem como na
transmissão de dados recolhidos sobre a estabilidade da produção. Ela auxilia a formar
parâmetros que indicam onde e quando devem haver ajustes. Os valores medidos para
a formação de um parâmetro são diversos parâmetros físicos e comparação incluem:
grau de viscosidade, densidade, radiação, temperatura, frequência, fluxo, medição de
nível, tensão, capacitância, resistividade, composição química, indutância e
propriedades químicas.
Portanto, é necessário conhecer o balanço de material do processo em controles
industriais. Levando em conta que sempre que é possível, os materiais são
transportados em forma de fluidos, pois assim tudo se torna mais fácil e econômico.É
de grande importância medir a velocidade ou vazão com que um fluido circula através
de uma tubulação ou outra condução qualquer. Para esta tarefa, utilizam-se
industrialmente diferentes tipos de medidores, incluindo o equipamento indicador de
vazão (rotâmetro) utilizado nesta prática.
Para calibrar os rotâmetros,uma série de medidas de vazões de líquidos e de
gases foi realizada. A medição de vazão em líquidos foi realizada medindo-se o volume
de água em uma proveta graduada e o tempo para determinados pontos da escala do
rotâmetro foi medido por um cronômetro. No caso da temperatura, o equipamento foi
calibrado conectando ao calibrador de temperatura inserido em um gerador de calor
(cuba com água) e outro em um banho de gelo, sendo medida a força eletromotriz
gerada por dois termopares conectados entre si.
Para o viscosímetro foi medido o tempo de escoamento desde a abertura do
orifício até o término do escoamento utilizando-se um cronômetro, utilizando para isso
o viscosímetro de Ostwald.
Os resultados obtidos através das medições realizadas são levados a uma curva
de calibração, e cada instrumento terá um ponto específico para cada vazão medida
para cada escala do equipamento. Os pontos obtidos são colocados em um gráfico e
comparados com a escala do equipamento. Através do método de regressão linear,
saber-se-á se a reta obtida é confiável e poderá ser utilizada para as demais medições.
A finalidade geral dessa prática é a obtenção de uma curva de calibração para
cada equipamento utilizado, e o além do aprendizado prático de manuseio dos
instrumentos no laboratório, que poderá ser somado às informações obtidas na aula
teórica.

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Prática g: Instrumentação

2.m Objetivos

O objetivo desta prática édiscutir sobre os principais parâmetros da


instrumentação dentro da Engenharia Química e através de medidas de experimentos
utilizados no dia-a-dia da indústria e laboratório,como o viscosímetro, determinação de
vazões de líquidos e de gases através de rotâmetros e medição de temperaturas com
auxílio de termopares.
Ainda se tem como objetivo dessa prática a obtenção de curvas de calibração
para os equipamentos de acordo com os valores obtidos na prática e compará-los com o
dos demais grupos para verificar o comportamento das substâncias estudadas frente à
literatura conhecida.

3.m Fundamentação Teórica

3.1 Viscosímetro de Ostwald

Utilizado para a medição de viscosidade, o viscosímetro de Ostwald (figura


1)pode ser representado através da equação abaixoque é de fácil manejo. Basicamente o
aparelho é composto de bojos desnivelados, e ligados por um tubo capilar de diâmetro
regular (figura 1). Neste aparelho o que é medido é o intervalo de tempo que o volume
de fluido contido num dos bojos superiores leva para escoar através do capilar.
Dependendo do fluido, viscosímetros com capilares de diferentes diâmetros podem ser
utilizados

š   (1)
š   š     
 

Onde: %1 - viscosidade do líquido de referência (Pa.s ou cP); % 2 -viscosidade do


líquido estudado (Pa.s); 1 - massa específica do líquido de referência (g/mL); 2 - massa
específica do líquido estudado (g/mL); t1 - tempo de escoamento do líquido de
referência (s); t2 - tempo de escoamento do líquido estudado (s).
De acordo com a equação 1, uma vez conhecida a viscosidade de um dos fluidos,
podemos determinar a viscosidade de um outro fluido. Para isto basta medirmos os
tempos de escoamento t1 e t2 para um mesmo volume V dos referidos fluidos, sob as
mesmas condições.
Se o escoamento não obedece ao regime laminar, a equação 1 não é válida, e
assim é importante certificar tal exigência. Em geral, para tubos cilíndricos regulares e
retilíneos, de raio r, o escoamento de um fluido de densidade, viscosidade, deixa de ser
laminar - passando a ser turbulento - quando o número de Reynolds for maior que um
certo valor crítico. O escoamento tende se tornar turbulento após altos valores de
Reynolds.

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Lab at i de nenharia Química Fernand Weley C. de Araúj
Prática g: Intrumentaç

Figura 1: Viscosímetro de Ostwald


3.  Rot metro


O rot metro é um medidor de flu o, e serve para fluidos na forma líquida,
gasosa, em suspensão, etc. Ele é constituído de um tubo que possui uma área variável, e
é constituído por um tubo com material transparente e uma espécie de peça (flutuador)
que fica em equilíbrio em uma altura determinada pela vazão do fluido em questão,
como e emplifica a figura 2.

Sabe
se que a medida que o flu o de fluido (vazão) aumenta, mais a b ia tende a

subir devido à força de arraste que o fluido e erce sobre a b ia. A medida que o
flutuador sobe, a área lateral também cresce, favorecendo ao fluido passar pelas
laterais, e resultando um equilíbrio entre a força gravitacional e a força de arrasto.
Para que o flutuador funcione corretamente, este deve ser a principio mais
denso que o fluido que o arrasta. Outro fator importante é a geometria do flutuador. Ele
pode ser esférico, e as forças assim, são distribuídas uniformemente por toda a
superfície da esfera. Outro formato que é largamente utilizado é cilíndrico, mas com um

pedaço de material um pouco superior, que permite a b ia ficar girando em torno de si
mesmo e equilibrar as forças no flutuador.

Figura 02 ± Representações do rotâmetro

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As vantagens do rotâmetro é o fato de depender apenas do fluxo para medir a
vazão, utilizando a força gravitacional como auxiliar na medição. O fato de utilizar a
força gravitacional, implica necessariamente que a medição deve ser feita na vertical.
Além de ser um dispositivo simples que pode ser fabricado com materiais de baixo
custo.
Caso o rotâmetro não seja colocado na vertical, com uma angulação por
exemplo para a horizontal, os erros relativos à variação gravitacional serão
significativos. Se o fluido utilizado for corrosivo, poderá acarretar danos ao flutuador, e
também poderá manchar o material transparente que seja utilizado, prejudicando a
leitura. Leitura essa que é realizada manualmente, embora alguns receptores
magnéticos possam reconhecer a altura da bóia, o custo é menor se ele for manual.
O rotâmetro é um aparelho muito seguro, e os cuidados para manutenção são
muito simples. Deve-se apenas verificar o acumulo de metais ou do próprio fluido na
bóia, ou no tubo, e se o rotâmetro for de metal, deve-se verificar através da
desmontagem do mesmo, e injeções de um jato de liquido de limpeza são bem
eficientes nesse caso.
É recomendada também a verificação do peso do flutuador, para verificar se
massa foi perdida ou ganha devido á ação oxidativa e abrasiva do fluido.
O rotâmetro funciona na vertical, e quando não há vazão, a bóia se encontra no
fundo do rotâmetro. Quando o fluído começa a passar, a bóia fica a uma altura em que
há o equilíbrio entre as forças de arraste e a força gravitacional. Considerando assim,
haverá apenas um valor no qual a vazão e a altura estarão relacionadas uma com a
outra no rotâmetro. Isso pode ser visto através de três equações de equilíbrio.

W = vc p c
E = vc pf
F = C d pf ac v²/2g

W = peso do flutuador
Vc = volume do flutuador
pc = densidade específica do flutuador
Pf = densidade específica do fluído
F = força de arrasto do fluído
ac = área da seção do flutuador
cd = coeficientes de arraste do fluído

Então, resolvendo as equações:


Resolvendo as equações anteriores temos:

uuÀ u À ¦ 

  u  u À

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Rearranjado e a equação acima de modo conveniente obtemos:
uuÀ u À ¦ 
  u
u  u À

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Sabendo que a vazão é igual a:Q = V.Aw temos:


u uÀ u  À 
    u  u
u„ u À
Portanto, como não há termos quadráticos, ou que variam de forma a depender
de outro termo, pode se concluir que a vazão varia linearmente com a áreade passagem
do fluído.

Os Flutuadores podem ter vários perfis de construção. Na Figura 03, podemos


ver os tipos mais utilizados:
Esférico - Para bai as vazões e pouca precisão; sofre uma influência
considerável da viscosidade do fluido .
Cilindro com Borda Plana - Para vazões médias e elevadas; sofre uma influência
média da viscosidade do fluido .
Cilindro com Borda Saliente de Face Inclinada para o Flu o - Sofre menor
influência da viscosidade do fluido.
Cilindro com Borda Saliente contra o Flu o - Sofre a mínima influência da
viscosidade do fluido

Figura 03 ± tipos de flutuadores

3.3 Termopar

A temperatura é uma variável importante nos processos químicos,


principalmente naqueles onde o controle é fundamental para que a reação desejada
ocorra com melhor rendimento possível. Para a aferição da temperatura do meio em

questão, vários métodos podem ser utilizados, desde o conhecido term metr o de
mercúrio a sistemas que utilizam as radiações liberadas pelos corpos para
reconhecimento da temperatura desejada.
Contudo, cada método apresenta suas vantagens e desvantagens, e para um

processo industrial, onde a temperatura pode atingir valores altíssimos, o term metro
de mercúrio se mostraria ineficaz, e o pirômetro se mostraria muitas vezes com alta
imprecisão em relação aos valores obtidos. Entre esses métodos se encontra o
termopar.
O termopar foi observado em 1 21 por Seeback. São formados por dois metais
diferentes, que tem suas e tremidades fundidas. Quando em determinada temperatura,
os metais geram uma corrente elétrica, e com au ílio de um medidor de DDP, obtém-se

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uma DDP única para cada temperatura em questão. As voltagens obtidas possuem
valores nas escalas de milivolts.
Para o uso na indústria, o cuidado deve ser tomado em relação à escolha do
termopar. Cada tipo de termopar funciona em uma situação específica (temperatura,
meio oxidante, meio ácido, etc.). Entre os tipos mais comuns estão o T, J, E e K. A
principal vantagem dos termopares é o fato de serem baratos e de fácil instalação e se
pode utilizar em diversos tipos e ocasiões, como sondas médicas, espaciais, marinhas e
industriais.

Figura 04: Esquema de representação de um termopar.

A maior deficiência dos termopares é a precisão, pois valores que variam entre
1°C ou menos são difíceis de serem medidos. Entretanto as vantagens obtidas em
relação ao preço e facilidade de instalação e manutenção fazemdo termopar um dos
melhores métodos utilizados para medição da temperatura dos meios desejados.
Para uma correta indicação da temperatura no termopar, deve-se seguir certas
regras para a utilização de um modo eficaz: O ponto de medição do termopar deve estar
em uma situação isotérmica, de preferência imerso no meio em que se quer medir a
temperatura; Como o fem é obtido a uma diferença de temperatura, ele deve estar
conectado a um sistema com temperatura conhecida.

Figura 05 ± Esquema do termopar utilizado

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4.m Procedimento Experimental

4.1 Determinação da viscosidade

Material:

8m Viscosímetro de Ostwald;
8m Pipeta volumétrica;
8m Cronômetro;
8m Pgua destilada;
8m Uma Pera;
8m Ælicerina.

Método:

Foramadicionados 10 ml de água destilada no viscosímetro com ajuda de uma


pipeta. Conectou-se a peraao viscosímetro para quando a apertasse o líquido subisse
até acima da segunda marca do lado onde havia duas marcações, tampando uma
extremidade do tubo com um dedo podíamos controlar a altura do líquido (como se faz
com uma pipeta). Fizemos a água atingir a marca superior que o viscosímetro possui, e
o cronômetro foi acionado quando passou pela marca superior e pausado quando
passou na marca inferior. Esse método foi repetidocinco vezes. Depois repetiu se o
mesmo processo para a glicerina.

4.2 Calibração do rotâmetro líquido

Material:

8m Proveta graduada;
8m Mangueiras de borracha;
8m Rotâmetro para líquidos;
8m Bomba;
8m Cronômetro.
8m Pgua e açúcar (1ª dose)

Método:

O esquema de montagem para a calibração de um rotâmetro de líquido, no caso


em questão a água, é composto por: rotâmetro de cone e proveta de 100 mL.Para a
determinação da vazão de líquido, selecionou-se a posição 10 no rotâmetro (composto
de oito posições crescentes de baixo para cima, a marcação é feita no topo do cone) e
com o auxílio da proveta se mediu o tempo necessário para se encher um volume
qualquer escolhido (o volume pode ser variável), a divisão desse volume pelo tempo
gasto para enchê-lo é assim a vazão do líquido, o procedimento foi repetido três vezes.
O procedimento de medição foi repetido para cada três marcações no
rotâmetro.Com as medidas realizadas foi possível construir a curva de calibração entre
a vazão real do líquido e a respectiva marcação no rotâmetro.

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4.3 Calibração do rotâmetro com banho termostático

Material:

8m Rotâmetro;
8m Cronômetro;
8m Proveta;
8m Torneira em funcionamento;
8m Mangueiras de borracha;
8m Banho Ultratermostático.

Método:

O princípio de funcionamento é o mesmo do rotâmetro líquido, pois se trata de


um. A montagem e procedimento seguem o mesmo roteiro, com exceção de que a
temperatura é ajustada através de uma resistência, sendo ela igual a 45ºC para a
prática em questão. A Vazão foi medida para quatro valores na escala do rotâmetro,
para efeitos de calibração.

4.4 Calibração de termopar

Material:

8m Aquecedor;
8m Recipiente para banho quente;
8m Agitador magnético;
8m Recipiente para banho frio;
8m Æelo em cubos;
8m 2 Termopares;
8m Termômetro digital;
8m Termômetro de mercúrio;
8m Multímetro Digital;
8m Fiação elétrica para conexão.

Método:

O esquema de montagem instrumental para a calibração do termopar é


composto por aquecedor ou banho termostático, termopar, multímetro digital, béquer
com banho de gelo, termômetro e um béquer com água (torneira), fiação elétrica para
conexão. O experimento foi realizado sem agitação.
Após montado do esquema, tomou as leituras das temperaturas do banho de
gelo com o termômetro Ti bem como a DDP inicial na água no multímetro. Ligou-se o
refervedor e se tomou as leituras de temperatura da água no termopar e as de DDP a
cada variação de temperatura de 10C, até o ponto de ebulição. Finalmente, tomou-se a
leitura da temperatura no banho de gelo Tf.A partir dos dados medidos é possível se
construir uma curva que relaciona a DDP com a temperatura, sendo desta forma uma
calibração tanto para a determinação da DDP a uma determinada temperatura, quanto
para a determinação da temperatura em si

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5.m Resultados e Discussão

5.1 Viscosímetro de Ostwald

Foram realizadas cinco medições do tempo de escoamento para 10mL de água


destilada (t1) e para 10mL do líquido em estudo (t 2) a glicerina, sob as mesmas
condições de trabalho. Os resultados dos tempos medidos, a média dos mesmos assim
como os valores do desvio padrão estão apresentados na tabela 01 do anexo 01.
A viscosidade de um fluido conhecido (neste caso a água) pode ser relacionada
com a viscosidade de um fluido desconhecido (neste caso glicerina) através da relação
apresentada pela equação 1.
Substituindo os valores de %1 = 0,0009 cP, 1= 1g/cm³, 2= 1,26g/cm³,t1 e
t2médios temos o valor para a viscosidade do líquido em estudo.

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««««    
 
š  
Assim, o valor experimental encontrado para n é 0,0013 cP. A aproximação
para o valor da viscosidade do líquido em estudo a partir do viscosímetro de Ostwald é
bastante satisfatória uma vez que na literatura encontramos para a glicerina temos
valor da viscosidade igual a 0,00125cP, O erro obtido é cerca de 3,8%, considerando
somente os algarismos significativos.

5.2 Rotâmetro líquido

A vazão do líquido foi regulada com uma válvula localizada antes da coluna do
rotâmetro, a medida da escala foi anotada tomando base à parte de cima do flutuador.
A vazão foi calculada fazendo uso da medida do volume, com o auxílio de uma proveta,
e do tempo, medida com um cronômetro.
A tabela 02 do anexo 01, apresentam os valores dos tempos cronometrados
para um certo volume, a sua média e o desvio padrão, o valor da vazão e seu o erro de
medida.
Comparando-se as vazões médias calculadas, podemos observar no gráfico
01dos dados que estão na tabela 02 do anexo 01, que a vazão da água é sempre maior
que a da solução de açúcar, para a mesma marcação da escala do rotâmetro. Este fato
se deve às propriedades entre as substâncias, dependendo, dentre outras coisas, da
massa específica do fluido, e por conseqüência, da viscosidade. Portanto, para dois
fluidos com propriedades diferentes, é necessário se fazer curvas de calibração
correspondentes a cada espécie.
Percebe-se, pelo gráfico 01 e pelos dados dispostos no anexo 2, que quanto
maior a densidade do fluido, maior é a vazão para uma mesma quantidade no
rotâmetro.

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Æráfico 01: Calibração do rotâmetro líquido

Percebe-se também que um ajuste linear muito bom foi obtido para três das
quatro retas, com coeficiente de correlação linear (Pearson) muito próximo de 1.
Apenas para o experimento de água e açúcar (2ª dose) os valores obtidos ficaram um
pouco distante da linearidade, e a causa disso pode ter sido variáveis externas na hora
do experimento. Os valores obtidos estão na Tabela 02 do anexo 01.

Neste ajuste linear se percebe que a vazão do rot metro está linearmente

relacionada com a vazão volumétrica do fluido em movimento no rot metro.

5.3 Rot metro com banho termostático

Seguindo o mesmo procedimento do item anterior, desta vez foi medido o valor

da vazão média de água no rot metro para diferentes temperaturas, cada grupo teve
um valor predefinido para acompanhar. Na Tabela 03 do Anexo 01, estão os valores
encontrados por cada grupo nesse experimento.
Os dados obtidos foram plotados no gráfico 03, onde mostra que há um
aumento, que tende a ser linear, mas devido a muitos pontos fora de uma linha
imaginária, há uma certa imprecisão na hora de determinar a reta que melhor
exemplifica a calibração. Na Tabela 03 há os valores obtidos na experiência para todos
os grupos.
Percebe-se, nesse experimento, que quanto maior a temperatura, maior é a
vazão volumétrica do fluido em questão, conforme gráfico 02 e dados dispostos no
anexo 02.

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Æráfico 02 ± Curva de Calibração para o Rotâmetro em banho termostático


5. Termopar

Utilizando as Temperaturas em função da DDP nos experimentos, obtemos uma


relação linear entre as duas propriedades para o processo temperatura de referência
igual a 10°C (mantida constante durante todo o processo) bastando o mesmo apenas
manter-se constante para o processo, o que é verificado em todos os grupos.
O gráfico 03 mostra a variação da DDP em função da temperatura para todos os
grupos, sendo em um dos casos, a variação em agitação e em outra sem agitação do

sistema que está sendo aquecido com um mergulhão. O gráfico 0 mostra a variação
da resistência em Ohms também com agitação e sem agitação. Em todos os casos a
temperatura inicial varia da ambiente até próximo de 100 C, que é o ponto de ebulição
da água.
Percebe-se no gráfico 3 que há um aumento linear da temperatura com o ddp,

que pode ser verificado através das equações que estão na tabela 0 no anexo o1. Os
coeficientes de correlação linear estão muito próximos de 1, mostrando que as equações
obtidas podem ser utilizadas como medida de calibração e assim, através de uma das
duas variáveis se encontrar a outra através das funções obtid as.

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Æráfico 03 ± Calibração de termopar (ddp x T)

Æráfico 04 ± Calibração do termopar (Resistência x T)

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Percebe-se que para o gráfico 04, também há um ajuste linear muito bom, onde
o coeficiente de correlação fica muito próximo de 1. Assim, essa relação obtida através
da regressão linear pode ser utilizada como curva de calibração. Todos os dados dos
pontos utilizados pelas equipes, e as equações obtidas com as regressões lineares
estarão no anexo 02 desse trabalho.
Pode-se afirmar, que existe relação linear entre a resistência no sistema e a
temperatura da água. Deve-se lembrar que a temperatura padrão, no béquer utilizado
ao lado sempre esteve o mais próximo de zero, pois era água com gelo em seu ponto de
fusão. Pequenas alterações de temperatura devido à absorção de calor ambiente não
foram consideradas durante os cálculos das curvas de calibração.
Dispõe-se das regressões e equações das retas no Anexo 02, onde pode se
perceber que há dados muito precisos na medição da resistência em função da
temperatura, onde os valores do Coeficiente de Pearson atingiu o valor unitário,
mostrando que a relação linear e a calibração se deram de forma perfeita.


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6.m Conclusão

A instrumentação é de fundamental importância para a indústria, pois através


dela se pode calibrar diversos instrumentos utilizados para realizar medidas revelantes
para os processos industriais.
Usando um viscosímetro de Ostwald e uma solução padrão podemos determinar
a viscosidade de um líquido a partir de relações matemáticas. No experimento
realizado, obtivemos um valor experimental para a viscosidade da glicerina bem
preciso, uma vez que o valor encontrado mostrou-se muito próximo do valor
encontrado na literatura.
Podemos considerar que todos os resultados experimentais obtidos nos
experimentos realizados são satisfatórios visto que estes se responderam
adequadamente a um ajuste linear tendo um valor para a regressão linear muito
próximo do valor unitário.
Observamos que a calibração de termômetros a partir do uso de termopares
padrões é possível desde que tenhamos todo um sistema estável e controlado.

7.m Bibliografia

1 RIBEIRO, A. B.; MARTINS, E. B.; MEDEIROS, D. - Construção de um sistema



eletrônico de medição de temperatura usando termopar. <rojçõs,mv.m19/ 0,m .m3-,m
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2 PERRY¶S,Chemical Engeneers¶ Handboo .Mídia digital, McÆraw-Hill, 1999.
3 FOX, W. R. & MacDonald, A. T. Introdução à Mecânica dos Fluidos´ Quarta Edição.
Æuanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995;

4 Æ THS, S., PAULO, V. , 1998 Instrumentação em ciências térmicas´.m São Paulo.


http://www.emc.ufsc.br/labtermo/apostilainstrum.pdf acessado em 24/03/2011
às 03:15.

5 KAW, AUTAR; KALU, EÆWU (2008). Numerical Methods with Applications.Cap 6 -


linear and non-linear regression

6 HALLIDAY, RESNICK & WALKER. Fundamentos da Física 7 ed. v.1 cp 2

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