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Laboratório de Engenharia Química Fernando Wesley C. de Araújo
Prática g: Instrumentação
Sumário
1 Introdução 3
2 Objetivos 4
3 Fundamentação Teórica 4
3.1 Viscosímetro de Ostwald 4
3.2 Rotâmetro 5
3.3 Termopar 7
4 Procedimento Experimental 9
4.1 Determinação da viscosidade 9
4.2 Calibração do Rotâmetro Líquido 9
4.3 Calibração do Rotâmetro com Banho Termostático 10
4.4 Calibração do Termopar 10
5 Resultados e Discussão 11
5.1 Viscosímetro de Ostwald 11
5.2 Calibração do Rotâmetro Líquido 11
5.3 Calibração do Rotâmetro com Banho Termostático 12
5.4 Calibração de Termopar 13
6 Conclusões 16
7 Bibliografia 16
8 Anexo 1 17
9 Anexo 2 20
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Laboratório de Engenharia Química Fernando Wesley C. de Araújo
Prática g: Instrumentação
1.m Introdução
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Laboratório de Engenharia Química Fernando Wesley C. de Araújo
Prática g: Instrumentação
2.m Objetivos
(1)
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Prática g: Intrumentaç
3. Rot metro
O rot metro é um medidor de flu o, e serve para fluidos na forma líquida,
gasosa, em suspensão, etc. Ele é constituído de um tubo que possui uma área variável, e
é constituído por um tubo com material transparente e uma espécie de peça (flutuador)
que fica em equilíbrio em uma altura determinada pela vazão do fluido em questão,
como e emplifica a figura 2.
Sabe
se que a medida que o flu o de fluido (vazão) aumenta, mais a b ia tende a
subir devido à força de arraste que o fluido e erce sobre a b ia. A medida que o
flutuador sobe, a área lateral também cresce, favorecendo ao fluido passar pelas
laterais, e resultando um equilíbrio entre a força gravitacional e a força de arrasto.
Para que o flutuador funcione corretamente, este deve ser a principio mais
denso que o fluido que o arrasta. Outro fator importante é a geometria do flutuador. Ele
pode ser esférico, e as forças assim, são distribuídas uniformemente por toda a
superfície da esfera. Outro formato que é largamente utilizado é cilíndrico, mas com um
pedaço de material um pouco superior, que permite a b ia ficar girando em torno de si
mesmo e equilibrar as forças no flutuador.
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Prática g: Instrumentação
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As vantagens do rotâmetro é o fato de depender apenas do fluxo para medir a
vazão, utilizando a força gravitacional como auxiliar na medição. O fato de utilizar a
força gravitacional, implica necessariamente que a medição deve ser feita na vertical.
Além de ser um dispositivo simples que pode ser fabricado com materiais de baixo
custo.
Caso o rotâmetro não seja colocado na vertical, com uma angulação por
exemplo para a horizontal, os erros relativos à variação gravitacional serão
significativos. Se o fluido utilizado for corrosivo, poderá acarretar danos ao flutuador, e
também poderá manchar o material transparente que seja utilizado, prejudicando a
leitura. Leitura essa que é realizada manualmente, embora alguns receptores
magnéticos possam reconhecer a altura da bóia, o custo é menor se ele for manual.
O rotâmetro é um aparelho muito seguro, e os cuidados para manutenção são
muito simples. Deve-se apenas verificar o acumulo de metais ou do próprio fluido na
bóia, ou no tubo, e se o rotâmetro for de metal, deve-se verificar através da
desmontagem do mesmo, e injeções de um jato de liquido de limpeza são bem
eficientes nesse caso.
É recomendada também a verificação do peso do flutuador, para verificar se
massa foi perdida ou ganha devido á ação oxidativa e abrasiva do fluido.
O rotâmetro funciona na vertical, e quando não há vazão, a bóia se encontra no
fundo do rotâmetro. Quando o fluído começa a passar, a bóia fica a uma altura em que
há o equilíbrio entre as forças de arraste e a força gravitacional. Considerando assim,
haverá apenas um valor no qual a vazão e a altura estarão relacionadas uma com a
outra no rotâmetro. Isso pode ser visto através de três equações de equilíbrio.
W = vc p c
E = vc pf
F = C d pf ac v²/2g
W = peso do flutuador
Vc = volume do flutuador
pc = densidade específica do flutuador
Pf = densidade específica do fluído
F = força de arrasto do fluído
ac = área da seção do flutuador
cd = coeficientes de arraste do fluído
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Rearranjado e a equação acima de modo conveniente obtemos:
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3.3 Termopar
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uma DDP única para cada temperatura em questão. As voltagens obtidas possuem
valores nas escalas de milivolts.
Para o uso na indústria, o cuidado deve ser tomado em relação à escolha do
termopar. Cada tipo de termopar funciona em uma situação específica (temperatura,
meio oxidante, meio ácido, etc.). Entre os tipos mais comuns estão o T, J, E e K. A
principal vantagem dos termopares é o fato de serem baratos e de fácil instalação e se
pode utilizar em diversos tipos e ocasiões, como sondas médicas, espaciais, marinhas e
industriais.
A maior deficiência dos termopares é a precisão, pois valores que variam entre
1°C ou menos são difíceis de serem medidos. Entretanto as vantagens obtidas em
relação ao preço e facilidade de instalação e manutenção fazemdo termopar um dos
melhores métodos utilizados para medição da temperatura dos meios desejados.
Para uma correta indicação da temperatura no termopar, deve-se seguir certas
regras para a utilização de um modo eficaz: O ponto de medição do termopar deve estar
em uma situação isotérmica, de preferência imerso no meio em que se quer medir a
temperatura; Como o fem é obtido a uma diferença de temperatura, ele deve estar
conectado a um sistema com temperatura conhecida.
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Material:
8m Viscosímetro de Ostwald;
8m Pipeta volumétrica;
8m Cronômetro;
8m Pgua destilada;
8m Uma Pera;
8m Ælicerina.
Método:
Material:
8m Proveta graduada;
8m Mangueiras de borracha;
8m Rotâmetro para líquidos;
8m Bomba;
8m Cronômetro.
8m Pgua e açúcar (1ª dose)
Método:
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Material:
8m Rotâmetro;
8m Cronômetro;
8m Proveta;
8m Torneira em funcionamento;
8m Mangueiras de borracha;
8m Banho Ultratermostático.
Método:
Material:
8m Aquecedor;
8m Recipiente para banho quente;
8m Agitador magnético;
8m Recipiente para banho frio;
8m Æelo em cubos;
8m 2 Termopares;
8m Termômetro digital;
8m Termômetro de mercúrio;
8m Multímetro Digital;
8m Fiação elétrica para conexão.
Método:
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Assim, o valor experimental encontrado para n é 0,0013 cP. A aproximação
para o valor da viscosidade do líquido em estudo a partir do viscosímetro de Ostwald é
bastante satisfatória uma vez que na literatura encontramos para a glicerina temos
valor da viscosidade igual a 0,00125cP, O erro obtido é cerca de 3,8%, considerando
somente os algarismos significativos.
A vazão do líquido foi regulada com uma válvula localizada antes da coluna do
rotâmetro, a medida da escala foi anotada tomando base à parte de cima do flutuador.
A vazão foi calculada fazendo uso da medida do volume, com o auxílio de uma proveta,
e do tempo, medida com um cronômetro.
A tabela 02 do anexo 01, apresentam os valores dos tempos cronometrados
para um certo volume, a sua média e o desvio padrão, o valor da vazão e seu o erro de
medida.
Comparando-se as vazões médias calculadas, podemos observar no gráfico
01dos dados que estão na tabela 02 do anexo 01, que a vazão da água é sempre maior
que a da solução de açúcar, para a mesma marcação da escala do rotâmetro. Este fato
se deve às propriedades entre as substâncias, dependendo, dentre outras coisas, da
massa específica do fluido, e por conseqüência, da viscosidade. Portanto, para dois
fluidos com propriedades diferentes, é necessário se fazer curvas de calibração
correspondentes a cada espécie.
Percebe-se, pelo gráfico 01 e pelos dados dispostos no anexo 2, que quanto
maior a densidade do fluido, maior é a vazão para uma mesma quantidade no
rotâmetro.
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Percebe-se também que um ajuste linear muito bom foi obtido para três das
quatro retas, com coeficiente de correlação linear (Pearson) muito próximo de 1.
Apenas para o experimento de água e açúcar (2ª dose) os valores obtidos ficaram um
pouco distante da linearidade, e a causa disso pode ter sido variáveis externas na hora
do experimento. Os valores obtidos estão na Tabela 02 do anexo 01.
Neste ajuste linear se percebe que a vazão do rot metro está linearmente
relacionada com a vazão volumétrica do fluido em movimento no rot metro.
5.3 Rot metro com banho termostático
Seguindo o mesmo procedimento do item anterior, desta vez foi medido o valor
da vazão média de água no rot metro para diferentes temperaturas, cada grupo teve
um valor predefinido para acompanhar. Na Tabela 03 do Anexo 01, estão os valores
encontrados por cada grupo nesse experimento.
Os dados obtidos foram plotados no gráfico 03, onde mostra que há um
aumento, que tende a ser linear, mas devido a muitos pontos fora de uma linha
imaginária, há uma certa imprecisão na hora de determinar a reta que melhor
exemplifica a calibração. Na Tabela 03 há os valores obtidos na experiência para todos
os grupos.
Percebe-se, nesse experimento, que quanto maior a temperatura, maior é a
vazão volumétrica do fluido em questão, conforme gráfico 02 e dados dispostos no
anexo 02.
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5. Termopar
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Percebe-se que para o gráfico 04, também há um ajuste linear muito bom, onde
o coeficiente de correlação fica muito próximo de 1. Assim, essa relação obtida através
da regressão linear pode ser utilizada como curva de calibração. Todos os dados dos
pontos utilizados pelas equipes, e as equações obtidas com as regressões lineares
estarão no anexo 02 desse trabalho.
Pode-se afirmar, que existe relação linear entre a resistência no sistema e a
temperatura da água. Deve-se lembrar que a temperatura padrão, no béquer utilizado
ao lado sempre esteve o mais próximo de zero, pois era água com gelo em seu ponto de
fusão. Pequenas alterações de temperatura devido à absorção de calor ambiente não
foram consideradas durante os cálculos das curvas de calibração.
Dispõe-se das regressões e equações das retas no Anexo 02, onde pode se
perceber que há dados muito precisos na medição da resistência em função da
temperatura, onde os valores do Coeficiente de Pearson atingiu o valor unitário,
mostrando que a relação linear e a calibração se deram de forma perfeita.
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6.m Conclusão
7.m Bibliografia
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