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por um médico
um enfermeiro
um a dois auxiliares de enfermagem ou técnicos de enfermagem
quatro a seis agentes de saúde
A Constituição Brasileira, promulgada em 1988, criou o Sistema Único de Saúde (SUS) que tem a
descentralização, a integralidade, a eqüidade e a participação da comunidade como principais eixos
de sustentação.
A portaria nº 648, de 28 de março de 2006 que aprova a Política Nacional de Atenção Básica e
estabelece as normas para sua a organização incluindo o Saúde da Família (PSF), afirma que a equipe
multiprofissional deve ser responsável por no mínimo 2.400, e no máximo, 4.000 habitantes, sendo a
média recomendada de 3.000 habitantes
O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é capacitado para reunir informações de saúde sobre a
comunidade onde mora. Agente Comunitário de Saúde é responsável pelo acompanhamento de
aproximadamente 150 famílias, e no máximo 750 pessoas, que vivem no seu território de atuação.
Nas visitas que faz regularmente às famílias da comunidade, o ACS precisa levar alguns equipamentos
básicos, como balança, fita métrica, termômetro. O material de trabalho do ACS contém prancheta, lápis,
caneta, caderno, além do uniforme (jaleco, camiseta e boné) para sua identificação na comunidade.
Qualquer que seja a razão determinante, no final de tudo o sucesso da implantação do PSF vai depender
do prefeito. É ele quem toma a decisão.
Nas cidades onde funciona o Programa Saúde da Família (PSF), o comando geral das ações fica por conta
do Secretário Municipal de Saúde.
Os enfermeiros desempenham um papel fundamental nas ESF, pois cabe a eles o acompanhamento e
supervisão do trabalho, a promoção das capacitações e educação continuada dos ACS e auxiliares de
enfermagem, além de atuarem na assistência com ênfase na promoção da saúde.
Na USF, uma Equipe de Saúde da Família pode ser pouco, duas é bom, três é o máximo recomendável.
O Ministério da Saúde não recomenda que trabalhem numa mesma UBS mais que três ESF.
Na verdade, o número ideal de equipes numa USF varia de acordo com a população a ser atendida. Num
bairro urbano ou vila de periferia onde resida muita gente, é o caso de funcionarem duas ou três equipes.
Recomenda-se que cada ESF acompanhe entre 600 e 1.000 famílias. A proporção é definida pelo risco
que a região representa para a saúde da comunidade.
Numa Unidade de Saúde da Família devem existir a tecnologia e os equipamentos que permitam a
solução dos problemas de saúde mais comuns numa comunidade.
• A sala de vacina, a mesa ginecológica e o especulo para coleta de material para exame, a caixa
de sutura para curativos e pequenos procedimentos, o consultório do médico e o da enfermeira, a
clínica odontológica etc.
As ESF devem resolver cerca de 85% dos problemas de saúde da comunidade. Portanto, é necessário
dispor de recursos estruturais e equipamentos compatíveis que possibilitem a ação dos profissionais de
saúde em relação a esse compromisso.
A destinação adequada dos resíduos produzidos pelas UBS bem como a sua manipulação é de
responsabilidade de todas as esferas de governo, levando em consideração o impacto ambiental e na
saúde pública. Envolve também órgãos de limpeza urbana que deverão treinar seus funcionários,
munindo-os de equipamentos para proteção individual que reduzam o risco de contaminação.
32.2.4.3 Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter lavatório
exclusivo para higiene das mãos provido de água corrente, sabonete líquido, toalha descartável e
lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual.
O que mais se ver - 32.2.4.6.2 Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os
equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.
32.2.4.10 Em todo local onde exista a possibilidade de exposição a agentes biológicos, devem
ser fornecidas aos trabalhadores instruções escritas, em linguagem acessível, das rotinas
realizadas no local de trabalho e medidas de prevenção de acidentes e de doenças relacionadas ao
trabalho.
32.2.4.17.1 A todo trabalha dor dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente,
programa de imunização ativa contra tétano, difteria, hepatite B e os estabelecidos no PCMSO
(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional).
32.2.4.17.2 Sempre que houver vacinas eficazes contra outros agentes biológicos a que os
trabalhadores estão, ou poderão estar, expostos, o empregador deve fornecê-las gratuitamente.
Segundo o Código de Saúde – Lei Complementar 791/95- Vigilância em Saúde compreende as ações da
vigilância Sanitária, vigilância Epidemiológica e vigilância Ambiental, implicando compromisso solidário do
Poder Público, do setor privado e da sociedade em geral na proteção e defesa da qualidade de vida.
A Vigilância Epidemiológica (VE) é um conjunto de atividades “que tem como propósito fornecer orientação
técnica permanente para os profissionais de saúde que têm a responsabilidade de decidir aobre a execução de
ações de controle de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam, numa área geográfica ou
população definida
Funções de um sistema de VE:
• coleta de dados
• processamento dos dados coletados
• recomendação de medidas apropriadas
• promoções de ações de controle indicadas
• avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas
• divulgação das informações pertinentes
A Vigilância em Saúde deve ser pensada a partir dos problemas de saúde de uma comunidade, grupos
populacionais, é estar permanentemente atento ao comportamento de doenças e agravos e à exposição a
riscos.
Compreende as ações de Vigilância Epidemiológica, Sanitária, Ambiental e Saúde do Trabalhador, com o
objetivo de promover o conhecimento, detectar e prevenir qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual e coletiva, controlar e recuperar danos.
Vigilância em Saúde é fundamentalmente a responsabilização pela saúde das pessoas, prevenindo riscos e
promovendo Saúde.
ENDEMIA: Designa-se como endemia qualquer fator mórbido ou doença espacialmente localizada,
temporalmente ilimitada, habitualmente presente entre os membros de um população e cujo nível de
incidência se situe sistematicamente nos limites de uma faixa endêmica que foi previamente
convencionada para uma população e época determinadas. Difere da epidemia por ser de caráter mais
contínuo e restrito a uma determinada área.