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Perdigão é condenada a conceder intervalos a trabalhadores das

câmaras frias

Enviado por LUIZ em ter, 14/10/2008 - 19:20.

• Fabricação de alimentos
• Saúde e Segurança

13/10/2008
A Justiça do Trabalho acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em ação
civil pública (ACP) contra a empresa Eleva Alimentos (Perdigão Agroindustrial S/A) e
condenou a empresa a conceder intervalos de 20 minutos após cada período de uma
hora e 40 minutos de trabalho contínuo para os funcionários que trabalham nas câmaras
frias. A sentença favorável ao MPT foi proferida pelo juiz da 1ª Vara do Trabalho de
Dourados, Alcir Cunha.

Na ação, proposta pelo procurador do Trabalho Gustavo Rizzo Ricardo, o MPT


requereu que a Eleva Alimentos S/A, empresa adquirida pelo Grupo Perdigão, fosse
condenada pelo descumprimento das determinações do artigo 253 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), que trata da concessão de intervalo de 20 minutos após cada
período de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo para os trabalhadores que
atuam em câmaras frias. Além disso, a ACP ainda pedia a condenação da empresa a
conceder o intervalo a todos os trabalhadores que atuam em ambientes com temperatura
inferior a 12ºC, inclusive do setor denominado “sala de cortes”.

No final de agosto, na audiência inicial, já havia sido firmado um acordo no qual a


Eleva se comprometeu a conceder intervalos aos trabalhadores das câmaras frigoríficas
e a efetuar o registro dessas pausas, conforme o que determina a legislação trabalhista,
ficando agendada nova audiência para tratar da concessão de intervalo para os
empregados que atuam na sala de corte.

Segundo consta na decisão, “o fim da norma expressa no art. 253 da CLT é o de


proteger o trabalhador exposto ao labor em local onde a temperatura é mantida, de
forma artificial, abaixo dos níveis estipulados paras as zonas climáticas. (...) não
importa o nome do setor, se ‘câmara fria’, se ‘sala de corte’, etc. O que importa é se o
local de trabalho se enquadra no conceito previsto na norma, de ambiente
artificialmente frio, em temperaturas abaixo das definidas para as três zonas climáticas”.

Segundo o procurador Gustavo Rizzo, "a decisão é importante, pois permite ao


trabalhador exposto a baixas temperaturas recompor seu equilíbrio térmico". Ainda
segundo o procurador, "todos os frigoríficos localizados na área de atuação do Ofício de
Dourados serão acionados judicialmente para que sejam obrigados a conceder os
intervalos previstos no artigo 253 da CLT, visto que se negam administrativamente a se
regularizarem".

A empresa foi condenada pela Justiça do Trabalho a conceder o intervalo previsto no


art. 253 da CLT a todos os seus empregados que laborem em ambientes artificialmente
frios, considerando-se aqueles cuja temperatura fique abaixo de 12ºC, no prazo de 30
dias, sob pena de multa diária de R$ 500, na hipótese de a obrigação não ser cumprida
no prazo, por trabalhador a que for devido o intervalo.

Fonte: http://www.observatoriosocial.org.br/conex2/?q=node/2705

http://www.pgt.mpt.gov.br/pgtgc/publicacao/engine.wsp
Fonte: PRT-24ª Região/MS
EMPREGADOS DE CÂMARAS FRIGORÍFICAS TEM DIREITO A
INTERVALOS ESPECIAIS

Fonte: PRT/MS - 29/08/2008 - Adaptado pelo Guia Trabalhista

Em audiência realizada no dia 20 de julho, na 1ª Vara do Trabalho de Dourados, perante


o Juiz do Trabalho Marcelo Baruffi, a empresa, empresa de abate de aves,
comprometeu-se a conceder intervalos aos trabalhadores das câmaras frigoríficas e a
efetuar o registro dessas pausas, conforme o que determina a legislação trabalhista.

O acordo foi resultado de uma ação civil pública proposta pelo Procurador do Ofício do
Ministério Público do Trabalho em Dourados, Gustavo Rizzo Ricardo, em virtude de
terem sido constatados desrespeitos aos direitos dos 80 trabalhadores em atividade nos
setores de câmaras frigoríficas.

De acordo com o artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), os


empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas ou movimentam
mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de uma hora
e 40 minutos de trabalho contínuo, têm direito a um período de 20 minutos de repouso,
computado esse intervalo como de trabalho efetivo.

Em fiscalização realizada na empresa pelos Auditores Fiscais do Trabalho de Dourados,


no dia 9 de junho de 2008, foram constatadas diversas infrações dentre elas, a falta dos
referidos intervalos.

Em caso de descumprimento do acordo, a multa será de R$ 500 por trabalhador


empregado no setor. Como dano moral coletivo pela prática irregular até então adotada
pela empresa, foi definido o dano moral coletivo no valor de R$ 30 mil a ser destinado
como doação, no prazo de até 90 dias, a instituições de caridade localizadas no
município de Dourados.

Dentre as solicitações feitas pelo MPT, três foram contempladas com a assinatura do
acordo pela empresa:

• A concessão de intervalo aos trabalhadores das câmaras frigoríficas;


• A concessão de intervaldo aos trabalhadores que se movimentam de ambientes
quentes para frios; e
• O pedido de danos morais.

A solicitação de concessão de intervalo para os empregados que atuam na sala de corte,


ambiente artificialmente frio, será objeto de decisão do Juiz do Trabalho, após nova
audiência agendada para o dia 22 de setembro.

FONTE: http://www.normaslegais.com.br/trab/3noticia020908.htm
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão do Tribunal
Regional da 18ª Região (GO), reconhecendo o direito a intervalo de 20 minutos a uma
trabalhadora que prestava serviços na câmara frigorífica de uma empresa, cuja
temperatura variava entre 5 e 10 graus Celsius.

Ela entrou na Justiça contra a Marfrig Alimentos S/A, produtora de carne bovina e
subprodutos, requerendo o pagamento referente ao adicional de recuperação térmica,
previsto no artigo 253 da CLT, que estabelece intervalo de 20 minutos a cada período
de 1h40 de serviço contínuo em câmara frigorífica. O parágrafo único considera como
artificialmente frio o local cuja temperatura seja inferior a 12 graus, na zona climática
que abrange o estado de Goiás, região de uma das filiais da empresa.

A sentença da Vara do Trabalho de Mineiros (GO) reconheceu o direito ao intervalo.


Inconformada, a empresa recorreu ao TRT, que também entendeu ser devido o descanso
intrajornada, o que a levou a recorrer ao TST. Alegou má interpretação do artigo da
CLT e questionou a similitude entre os termos “câmaras frigoríficas” e “ambiente
artificialmente frio”.

A relatora do recurso de revista, ministra Kátia Arruda julgou correta a decisão do TRT,
que, ao analisar o conjunto de provas, considerou que a funcionária trabalhava em
ambiente resfriado, com temperatura variando de 8°C a 10°C. E refutou as alegações
sobre a interpretação do dispositivo da CLT em questão, sustentadas pela empresa
quanto às condições de temperatura e detalhes técnicos ou conceituais do que seria
considerado “câmara fria”, para os efeitos do intervalo intrajornada. Para reforçar seu
entendimento, a ministra citou jurisprudência do TST em casos análogos relacionados à
proteção do trabalhador, mediante a concessão de 20 minutos de intervalo, nos termos
etabelecidos pela CLT.

RR-1119/2008-191-18-00.7

Fonte: http://veredictum.adv.br/blog/2009/10/19/trabalho-em-camara-frigorifica-da-
direito-a-intervalo-de-20-minutos/

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