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Conselheiro Lafaiete
2009
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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DE CONS. LAFAIETE
Curso: ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
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Conselheiro Lafaiete, 21 de outubro de 2009.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
a) Objetivos.................................................................................................................... 4
b) Fundamentos teóricos................................................................................................. 4
2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS:..................................................................... 11
2.1 – Procedimento I: Distribuição das Cargas Elétricas nos Corpos............................. 11
2.2 – Procedimento II: O Poder das Pontas ................................................................... 13
2.3 – Procedimento III: Linhas de força em um campo elétrico..................................... 14
2.4 – Procedimento IV: Descarga em gases a alta pressão............................................. 17
3 CONCLUSÃO .............................................................................................................. 20
4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 21
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1 INTRODUÇÃO
No dia 14 de outubro de 2009, sob a orientação da professora Elizabeth Rodrigues, realizamos
no laboratório da Universidade Presidente Antônio Carlos em Conselheiro Lafaiete a primeira
aula experimental de física III.
a) Objetivos
Demonstrar visualmente a existência das linhas de força através do mapeamento de campo
elétrico gerado pela produção de uma tensão com um gerador de Van de Graaf excitando
eletrodos de formatos diferentes, interpretando o comportamento do campo elétrico nas
proximidades de dois eletrodos de formatos diferentes configuração das linhas de forças entre
eletrodos de formatos diferentes e Interpretar o comportamento do campo elétrico nas
proximidades de dois eletrodos de formatos diferentes.
b) Fundamentos teóricos
Gerador de Van de Graaff
Robert Van de Graaff (1901-1967), físico Americano, foi o criador do instrumento. Ele
construiu o primeiro destes geradoresr que levou seu nome em 1931, com o propósito de
produzir uma diferença de potencial muito alta (da ordem de 20 milhões de volts) para
acelerar partículas carregadas que se chocavam contra blocos fixos. Os resultados das colisões
nos informam das características dos núcleos do material que constituem o bloco.
Figura 1: Robert J. Van de Graaff e uma das primeiras versões do Gerador Van de Graaff
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Partes do Gerador:
a) Esfera de alumínio polido
b) Polias
c) Conexão na esfera
d) Escova superior
e) Correia de borracha
f) Escova metálica intermediária
g) Polia de acrílico
h) Conexão de fio terra (inferior)
i) Escova metálica inferior
(positiva ou negativamente) através desta correia., Por sua vez, esta correia, é carregada pelo
atrito entre a polia e a correia (como se alguém continuamente esfregasse um bastão de
plástico em um pedaço de feltro e encostasse o bastão na correia). Em pequenos geradores
como este, a diferença de potencial é da ordem de KV (Quilovolt), enquanto que nos grandes
aceleradores ela pode ultrapassar 10 MV.
Campo elétrico - linha de força - Um campo eléctrico é o campo de força provocada por
cargas eléctricas (eletrons, protons ou ions) ou por um sistema de cargas. Cargas eléctricas
num campo eléctrico estão sujeitas a uma força eléctrica. A fórmula do campo eléctrico é
dada pela relação entre a força eléctrica F e a carga de prova q
No vácuo e no SI, K0 =
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Ou seja, para uma carga puntiforme, a expressão para o campo elétrico obtém a forma:
A expressão acima diz que o campo elétrico tem sentido da direção de maior potencial
para menor potencial.
A figura abaixo representa a expressão acima para uma carga positiva e uma carga
negativa.
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2. Tem em um dado ponto do espaço, direção da linha que une a carga ao ponto, e sentido
divergente (para cargas positivas) e convergente (para cargas negativas).
3. Tem módulo proporcional ao valor da carga e, inversamente proporcional ao quadrado da
distância do ponto à carga (para cargas pontuais).
4. É medido, no SI, em Newton por Coulomb.
Processos de Eletrização
Existem três tipos de Eletrização de corpos:
1- Eletrização por Atrito
Tem-se a eletrização por atrito quando atrita-se dois corpos . Ex.: pegando-se um canudinho
de refrigerante e atritando-o com um pedaço de papel (pode ser higiênico); observa-se através
de experimentos que ambos ficam carregados com a mesma quantidade de cargas , porem de
sinais contrários.
2 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS:
2.1 – Procedimento I: Distribuição das Cargas Elétricas nos Corpos
Material necessário:
Gerador eletrostático;
Controlador de velocidade;
Cuba de vidro;
Tiras de papel laminado;
2 cabos de ligação;
Fita adesiva;
Torniquete eletrostático.
a) Cortar tiras de papel alumínio (5mm x 60 mm) e fixar na superfície externa da esfera
com fita adesiva.
b) Ligar o gerador eletrostático e regular para uma velocidade média de rotação do
motor.
c) Qual é a direção do campo elétrico criado em torno da esfera?
Ao ligarmos o gerador, o potencial elétrico da esfera devidamente isolada é zero.
Mantendo-se constante a diferença de potencial da fonte, ocorrem transferências contínuas de
cargas elétricas até que a esfera adquira o mesmo potencial elétrico da fonte. Desta forma a
distribuição regular das cargas no corpo da esfera forma um campo elétrico de direção radial
e com orientação para o centro da mesma.
Nos condutores as cargas se concentram nas superfícies. Por isso quando repetimos a
experiência, desta vez, afixando as fitas de alumínio na parte interna da esfera, nada se
observa pois neste local o campo elétrico é nulo. O que se explica pela lei de Gauss.
“Qualquer excesso de cargas colocado em um condutor isolado se moverá
inteiramente para a superfície do condutor. Nenhum excesso de carga será encontrado no
interior do corpo do condutor”.
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d) Fazer uma pessoa que esteja com os cabelos bem secos ficar em pé sobre a
base isolada (isopor) com as mãos em contato com a esfera do gerador. Ligar o gerador
observando o que acontece com os cabelos da pessoa.
Explique o fenômeno.
A eletrização da pessoa por contato faz com que por indução, se acumulem nos cabelos cargas
de mesmo sinal que o da esfera. Como as cargas presentes em cada fio de cabelo que fica
eletrizado com cargas da mesma polaridade, que conseqüentemente se repelem, o que provoca
o eriçamento do cabelo.
Neste experimento (figura 12) os condutores são círculos maciços, as cargas estão
armazenadas todas na casca da esfera, um dos condutores esta carregado positivamente e o
outro negativamente, sendo assim começa a atração das cargas formando um campo elétrico
nas partes mais próximas entre os condutores, algumas linhas do campo elétrico tendem ao
infinito por estarem afastado um do outro.
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Neste experimento (figura 14) o primeiro condutor possui uma ponta, as cargas se acumulam
nela. O campo elétrico é formado pela ponta e o segundo condutor, algumas linhas tendem ao
infinito, pois estão afastadas.
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Material necessário:
gerador de correia;
uma conexão de fio;
uma esfera de cabo isolante;
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Objetivo do experimento:
1. Identificar os eletrodos anodo e catodo;
2. Classificar os gases dentro da família dos condutores;
3. Concluir a importância da pressa (a que um gás é submetido) e da distância
entre os eletrodos sobre a capacidade de condução elétrica do gás;
4. Descrever as condições necessárias para uma descarga elétrica através de um
gás a alta pressão.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Ligamos o aparelho e aproximamos o bastão de teste da cabeça do gerador (figuras 16 e 17).
Resultado
Foi verificado que o gás em questão é o ar atmosférico. No momento em que aproximamos o
bastão de teste ao Gerador ocorreu uma transferência visível de elétrons de um corpo para o
outro. Essa transferência é denominada descarga elétrica, que é o rompimento de elétrons no
ar.
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A transferência é parecida com o fenômeno natural, os raios, possuindo até mesmo uma cor
parecida, sendo esbranquiçado e com o espectro combinado do oxigênio e do nitrogênio. O
raio algumas vezes parece possuir outras cores, quando ocorre em ambientes e meios
diferentes. Em contraste com o amarelo das luzes artificiais, o raio pode parecer azulado e
vice-versa.
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3 CONCLUSÃO
Pode-se concluir que o experimento atingiu o objetivo proposto para o aprendizado, de forma
que através de uma configuração simples conseguiu-se visualizar com clareza a formação dos
campos elétricos pelas linhas equipotenciais formadas pelo campo elétrico gerado. Pôde-se
notar o seu comportamento diante de cada mudança estabelecida através da troca de
configuração e disposição dos materiais usados nos experimentos.
Portanto pode-se comprovar que as linhas de força são sempre perpendiculares às superfícies
metálicas dos eletrodos desta forma nunca podendo ser paralelas aos mesmos, pois as linhas
demonstram o trajeto do campo elétrico de um eletrodo ao outro como que se formando uma
ponte entre eles para a circulação da corrente elétrica, constatou-se assim, a existência do
campo elétrico e fez-se o seu mapeamento com o auxilio da farinha de mandioca sobre o óleo
de rícino.
O experimento foi muito satisfatório com aprendizado e como forma de se demonstrar como
funciona o Gerador de Van de Graaff e colocar em prática a teoria para se entender melhor os
fenômenos físicos
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4 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HALLIDAY, D., Resnick, R. Walker, J - Fundamentos de Física 3 – Tradução BIASI
Ronaldo Sérgio de, - Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos Editora, 7a Edição, 2007.