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Sócrates (em grego antigo: ɇʘʃʌɳʏɻʎ, transl. Sōkrátēs; 469ʹ399 a.C.[1]) foi um filósofo
ateniense, um dos mais importantes ícones da tradição filosófica ocidental, e um dos
fundadores da atual Filosofia Ocidental. As fontes mais importantes de informações sobre
Sócrates são Platão, Xenofonte e Aristóteles (Alguns historiadores afirmam só se poder falar de
Sócrates como um personagem de Platão, por ele nunca ter deixado nada escrito de sua
própria autoria.). Os diálogos de Platão retratam Sócrates como mestre que se recusa a ter
discípulos, e um homem piedoso que foi executado por impiedade. Sócrates não valorizava os
prazeres dos sentidos, todavia se escalava o belo entre as maiores virtudes, junto ao bom e ao
justo. Dedicava-se ao parto das idéias (Maiêutica) dos cidadãos de Atenas, mas era indiferente
em relação a seus próprios filhos.
A
Aristóteles (em grego: ʌɿʍʏʉʏɹʄɻʎ, transl. Aristotélēs; Estagira, 384 a.C. ʹ Atenas, 322 a.C.) foi
um filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande. Seus escritos abrangem
diversos assuntos, como a física, a metafísica, a poesia, o teatro, a música, a lógica, a retórica,
o governo, a ética, a biologia e a zoologia.
Juntamente com Platão e Sócrates (professor de Platão), Aristóteles é visto como uma das
figuras mais importantes, e um dos fundadores, da filosofia ocidental. Seu ponto de vista sobre
as ciências físicas influenciaram profundamente o cenário intelectual medieval, e esteve
presente até mesmo o Renascimento - embora eventualmente tenha vindo a ser substituída
pela física newtoniana. Nas ciências biológicas, a precisão de algumas de suas observações foi
confirmada apenas no século XIX. Suas obras contêm o primeiro estudo formal conhecido da
lógica, que foi incorporado posteriormente à lógica formal. Na metafísica, o aristotelismo teve
uma influência profunda no pensamento filosófico e teológico nas tradições judaico-islâmicas
durante a Idade Média, e continua a influenciar a teologia cristã, especialmente a ortodoxa
oriental, e a tradição escolástica da Igreja Católica. Seu estudo da ética, embora sempre tenha
continuado a ser influente, conquistou um interesse renovado com o advento moderno da
ética da virtude. Todos os aspectos da filosofia de Aristóteles continuam a ser objeto de um
ativo estudo acadêmico nos dias de hoje. Embora tenha escrito diversos tratados e diálogos
num estilo elegante (Cícero descreveu seu estilo literário como "um rio de ouro"),[1] acredita-
se que a maior parte de sua obra tenha sido perdida, e apenas um terço de seus trabalhos
tenham sobrevivido.[2]
c
Foi chamado por Augusto Comte de "o príncipe eterno dos verdadeiros filósofos",[4] por
Platão de "O Leitor" (pela avidez com que lia e por se ter cercado dos livros dos poetas,
filósofos e homens da ciência contemporâneos e anteriores) e, pelos pensadores árabes, de o
"preceptor da inteligência humana". Também era conhecido como O Estagirita, por sua terra
natal, Estagira.
Metafísica (do grego ʅɸʏɲ [meta] = depois de/além de/ entre/ através de e Ɍʐʍɿʎ [physis] =
natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. O saber é o estudo
do ser ou da realidade. Ocupa-se em procurar responder perguntas tais como:
O que é real (veja realidade)? O que é natural (veja naturalismo)? O que é sobrenatural (veja
milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as
coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. A metafísica também tenta
esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a
natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e
possibilidade.
c
Os filósofos pré-socráticos são, como sugere o nome, filósofos anteriores a Sócrates. Essa
divisão propriamente, se dá mais devido ao objeto de sua filosofia, em relação à novidade
introduzida por Platão, do que à cronologia - visto que, temporalmente, alguns dos ditos pré-
socráticos são contemporâneos a Sócrates, ou mesmo posteriores a ele (como no caso de
alguns sofistas).