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Bibliotecas Escolares e a Web 2.

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Módulo 5

Partilha de conteúdos

Palavras-chave
Aprendizagem colaborativa Podomatic
Escrita colaborativa Prezi
Google Docs Vodcast
Jing Wikis
Podcast

Introdução

Nesta sessão iremos entrar no âmago do conceito de Web 2.0 e começaremos a dar os nós de todas as
pontas que fomos deixando soltas ao longo desta formação.
Relembremos de novo o que escrevemos no documento de introdução à temática da primeira sessão - A
Web 2.0 potencialidades para as Bibliotecas Escolares “Embora o termo [Web 2.0] sugira a existência uma
nova versão da Web, ele não se refere tanto à actualização nas suas especificações técnicas, mas a uma
mudança na forma como a Internet é encarada por utilizadores e desenvolvedores. “ Na altura,
acrescentámos ainda que “Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores: eles acrescentam
valor à rede, o serviço melhora quanto mais pessoas o usam, qualquer utilizador pode criar conteúdos e
avaliar os que encontra (ratting).
Pode‐se visualizar a Web 2.0 como um conjunto de princípios e
práticas que interligam uma rede de sítios e serviços com os
quais os utilizadores interagem e aos quais acrescentam valor.
Se antes a Web era estruturada por meio de sítios que
disponibilizavam conteúdo on-line, de maneira estática, sem
oferecer a possibilidade de interacção aos internautas, agora é
possível criar uma conexão por meio das comunidades de
utilizadores com interesses em comum. Muitos destes sítios
tornaram‐se verdadeiros aplicativos (ex. Google, que
disponibiliza processador de texto, gestor de correio, folha de
cálculo, apresentação electrónica, agenda, agregador de
conteúdos, etc.). As suas funcionalidades, a maioria das quais de acesso gratuito e “user friendly”, possuem
a sofisticação de softwares que antes apenas tínhamos no disco rígido do computador. “

Importa ainda rever o que foi escrito sobre redes e o seu poder na sessão dos Micro blogues
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“A disponibilização, nas Redes informáticas e a sua introdução nas escolas veio contribuir para que a
natureza do ensino se modificasse. Em comparação com o ensino tradicional, acima caracterizado, as
Redes apresentam segundo Serra (1998 : 130) as seguintes vantagens:
“- Representam uma forma mais atractiva de aceder ao saber, na medida em que, por um lado, combinam
trabalho e lazer, informação e entretenimento, e, por outro lado, propõem uma abordagem interactiva, em
que o "leitor" se transforma em "utilizador";
- Promovem a passagem da memorização pura e simples à pesquisa, selecção e organização da informação,
fazendo com que a educação se torne auto-educação, centrada na actividade e na criatividade do aluno;
- Facilitam o alargamento do campo da auto-educação a toda a vida, tornando-se educação permanente;
- Deixam antever a passagem de um saber fragmentário, unilateral e linear, a um saber sintético e
cumulativo (combinando todo o saber, em todas as suas formas, acerca de todos os temas), multilateral
(pondo em confronto imediato os vários pontos de vista e tradições culturais) e não linear (hipertextual);
dão azo a que utilizadores com diferentes graus de conhecimento tenham acesso diferenciado ao saber.
As Redes permitem assim, a priori, satisfazer os princípios fundamentais do ensino-aprendizagem exigidos
numa "sociedade de conhecimento", e que Barbara Lepani resume nos oito seguintes: aprendizagem
permanente, aprendizagem auto-dirigida, aprender a aprender, aprendizagem contextualizada,
aprendizagem adaptada às necessidades do aprendiz, aprendizagem transformadora,
aprendizagem cooperativa e aprendizagem em tempo real Just-in-time).”

Estas novas formas de aprender e ensinar em rede pode ser melhor visualizadas e consciencializadas no
pequeno vídeo a que pode aceder clicando na imagem ou em:
http://www.commoncraft.com/socialmedia (“Social Media in plain english” – escolha a dobragem
em português).

1. Aprendizagem colaborativa

Podemos definir aprendizagem colaborativa como um conjunto de métodos e técnicas de aprendizagem


para utilização em grupos estruturados. Cada membro do grupo é responsável pela sua aprendizagem e pela
dos restantes elementos, significando que todos os membros interagem e todos contribuem para o êxito da
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actividade. As práticas colaborativas proporcionam aprendizagens directas, encorajam a auto‐reflexão,
fazendo circular muito mais informação. A troca e a partilha de experiências faz aumentar de forma
significativa a quantidade de soluções e ideias e aumenta a necessidade de responder às questões e
desafios.
A colaboração pode ser a solução para a resolução de alguns problemas da escolaridade contemporânea e
para uma mudança educativa e organizacional (Hargreaves, 1998).
A investigação tem demonstrado inúmeras vantagens da aprendizagem colaborativa e da sua
utilização em ambientes de aprendizagem:

Em relação ao grupo:
 Possibilita alcançar objectivos qualitativamente mais ricos, resultantes de propostas e soluções de
vários alunos do grupo;
 Aprender partilhando permite que os alunos se integrem na discussão e tomem consciência da sua
responsabilidade no processo de aprendizagem;
 Incentiva os alunos a aprender entre eles, valorizando os conhecimentos dos outros, tirando partido
das experiências de aprendizagem de cada um;
 Permite uma maior aproximação entre os alunos e uma maior troca activa de ideias no seio dos
grupos, faz aumentar o interesse e o compromisso entre eles;
 Transforma a aprendizagem numa actividade social;
 Aumenta a satisfação pelo próprio trabalho.

Em relação ao indivíduo:
 Aumento de competências sociais, de interacção e comunicação;
 Incentiva o desenvolvimento do pensamento crítico e a abertura mental;
 Permite conhecer diferentes temas e adquirir nova informação;
 Reforça a ideia que cada aluno é um professor (a aprendizagem como diálogo activo entre
professores alunos);
 Diminui os sentimentos de isolamento e de temor à crítica;
 Aumenta a segurança em si mesmo, a auto-estima e a integração no grupo;
 Fortalece o sentimento de solidariedade e respeito mútuo, baseado nos resultados do trabalho em
grupo.

Os espaços colaborativos têm assim inúmeras vantagens que podem e devem ser aproveitadas em contexto
educativo. Como já vimos anteriormente, a Web 2.0 potencia o trabalho colaborativo e disponibiliza imensos
espaços de colaboração que permitem a criação conjunta e a partilha de trabalhos e actividades on-line.
Podemos criar, editar e partilhar documentos de texto, folhas de cálculo, apresentações. Hiperligações,
conceitos, projectos de trabalho e imagens. Podemos aceder e editar os documentos referidos a partir de
qualquer lugar, através de um computador ligado à Internet. Todo o trabalho produzido está sempre
disponível on-line.
O Google Docs e o Wikispaces são exemplos de plataformas on-line de trabalho colaborativo.
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1.1. Google Docs

O Google é uma das maiores empresas mundiais. Com mais de 16 000 trabalhadores e um património
líquido superior a 22 000 milhões de dólares, a empresa foi fundada em 1998 por Larry Page e Sergey Brinv
quando ainda eram estudantes de Doutoramento na Universidade de Stanford. Tem sede em Mountain View
na Califórnia (Googleplex), tendo sido eleita várias vezes pela revista Fortune como o melhor local para se
trabalhar. As suas principais áreas de negócio envolvem publicidade on-line e em dispositivos móveis através
do seu motor de pesquisa e das suas ferramentas de comunicação, partilha e publicação.
Entre as ferramentas Web 2.0 disponibilizadas pelo Google estão o Google Sites (criação de websites), o
Docs (processador de texto, folha de cálculo e criador de apresentações), o Calendar (agenda), o Blogger
(blogue), o Orkut (rede social), o Picasa (partilha de fotos) e o YouTube (partilha de vídeos), entre outros.
O Google Docs reúne numa única ferramenta um processador de texto, uma folha de cálculo e um criador
de apresentações. Na sua origem estão duas ferramentas: o Writely da Upstartle e o Google Spreadsheets.
Uma das principais particularidades desta ferramenta está no facto de os ficheiros poderem ser partilhados,
abertos e editados por múltiplas pessoas ao mesmo tempo (aparentemente um máximo de 11
simultaneamente). Franklin e Van Harnelen (2007) destacam a potencialidade desta ferramenta para o
trabalho colaborativo na Web, bem como a sua utilidade na criação de trabalhos de design e dão como
exemplo a criação de um panfleto comercial por estudantes de arquitectura e design de interiores de
diferentes universidades. Alexander (2006) refere também a sua potencialidade para suportar projectos
colaborativos em cursos onde a escrita é intensiva.
Entre as ferramentas que apresentam um serviço semelhante ao Google Docs estão o ZoHo Work Online, o
ThinkFree e mais recentemente a própria Microsoft com o Windows live.

1.2. Wikis
O conceito de software social baseia‐se na utilização de ferramentas on-line que possibilitam uma
aprendizagem partilhada, mas mantendo o controlo individual sobre o tempo, espaço, actividades,
identidade e relacionamento. Regra geral, as tecnologias que servem de suporte a este tipo de instrumentos
não foram desenvolvidas de raiz para fins educacionais, mas foram utilizadas e adaptadas consoante as
necessidades.
Os Wikis, bem como os blogues, os podcasts e os bookmarks sociais, entre outros, são exemplos de
utilização de ferramentas cujo objectivo é a disponibilização e partilha, com maior ou menor possibilidade de
colaboração, de conteúdos.
A tecnologia dos Wikis foi inventada pelo programador Ward Cunningham em 1995, que desenvolveu este
conceito ao chefiar uma equipa pluridisciplinar com vista à partilha e edição colaborativa de documentos,
possibilitando assim a sua constante actualização bem como a eliminação da duplicação de ficheiros e das
suas múltiplas versões. A palavra «Wiki» vem do havaiano e significa «rápido». Ao contrário de outros
programas, que têm uma grande curva de aprendizagem, a concepção dos Wikis tem como base de
desenvolvimento a noção de que a simplicidade de uso potencia o número de utilizadores. Esta característica
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rapidamente fidelizou um elevado número de utilizadores que, com o seu contributo, de uma forma rápida e
espontânea, fizeram aumentar exponencialmente a quantidade de informação relevante.
Um wiki é pois sítio Web colaborativo que pode ser editado por vários utilizadores. Os utilizadores de um
wiki podem criar, editar, apagar ou modificar o conteúdo de uma página Web, de uma forma interactiva,
fácil e rápida – através de um navegador, e utilizando funções simples de formatar, criar hiperligações,
adicionar conteúdo multimédia, etc., – conservando um historial de mudanças que permite recuperar de
maneira simples qualquer estado anterior da página. Quando alguém edita uma página wiki, as alterações
aparecem imediatamente na Web, sem passar por nenhum tipo de revisão prévia. Estas facilidades fazem de
um wiki uma ferramenta efectiva para a escrita colaborativa.
O Wiki mais conhecido é a Wikipedia, a maior enciclopédia on‐line. A Wikipedia tem aproximadamente 5
milhões de artigos; em comparação, a Enciclopédia Britânica tem apenas 100 mil. Há artigos em mais de
200 línguas, estando a maior parte deles disponíveis para alteração, correcção e actualização on-line.
A fiabilidade dos conteúdos é garantida com a colaboração de milhares de voluntários, que não só criam
conteúdos como monitorizam a criação de novos artigos e a alteração dos já existentes.
Ao contrário do nosso modo de organização conceptual, os Wikis têm uma forma muito particular de
organizar a informação. Uma vez que não existe uma hierarquia predefinida, neste sistema toda a
informação está ao mesmo nível de importância. Os artigos não se organizam em «árvore» mas sim todos
ao mesmo nível, podendo ter todo o tipo de conteúdos, texto, imagem, vídeo...

Para reflexão: Que tipos de utilização na Biblioteca poderiam ter as Wikis ou o Google docs?

2. A partilha de conteúdos
A ideia base de um sistema de partilha de conteúdos é muito simples: os utilizadores fazem o upload
dos seus trabalhos ou constroem-nos numa página Web e o sistema converte-os num objecto
flash. Dessa forma esse mesmo ficheiro pode ser compartilhado e inserido em qualquer página Web
(através de um código html) sendo que nem é necessário que o destinatário tenha qualquer tipo de software
específico instalado no seu computador pessoal à excepção de um navegador na Net com flash instalado.

2.1. – Falar e ouvir: o podcast


Nota: Nesta formação apenas se irá usar o audacity para produzir o ficheiro áudio e o podomatic para o
publicar online
Podcast é a publicação de conteúdos áudio na Internet, que, através da subscrição “ Feeds/RSS”, ficam
disponíveis para serem descarregados para agregadores, como o itunes, ou para outros
dispositivos móveis como telemóveis, Ipods, etc., possibilitando a sua audição em
qualquer lugar e em qualquer momento.
Segundo a Wikipédia, Podcast é o nome dado ao arquivo de áudio digital, geralmente
em formato MP3 ou AAC (este último pode conter imagens estáticas e links), publicado
através de podcasting na internet e actualizado via RSS que permite a sua subscrição e usar um programa
que o descarrega da Internet para que o utilizador o escute na altura em que deseje, geralmente num leitor
portátil.
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A palavra é uma junção de Pod ou de "Personal On Demand" (numa tradução literal, algo pessoal e sob
demanda) e broadcast (transmissão de rádio ou televisão). O podcast em vídeo chama-se "videocast",
geralmente em arquivo formato MP4.
O termo "podcast" foi sugerido pela primeira vez num um artigo do jornal britânico The Guardian em 12 de
Fevereiro de 2004, para descrever a possibilidade de escutar rádio em diferido em aparelhos portáteis
O "podcast" surge então como um novo recurso tecnológico, um canal de comunicação informal de grande
utilidade, que permite a transmissão e distribuição de noticias, áudios, vídeos e informações diversas na
Internet, o que contribui para a disseminação da informação de maneira fácil, rápida e gratuita na maior
parte das vezes.
No âmbito da Web 2.0, através de servidores de podcast a produção de documentos áudio (à semelhança
de outras ferramentas apresentadas nesta sessão) revela-se cada vez mais acessível ao utilizador corrente
da Internet, sem que este precise de elevadas competências técnicas ou seja dispendiosa pois um mero
conjunto de headphone com microfone ou mesmo um microfone incorporado nos mais recentes
computadores portáteis já garantem uma boa qualidade de som.
Como em muitos outros temas, está disponível um interessante vídeo de The commocraft in plain english
sobre podcasting, http://www.commoncraft.com/podcasting
Por ser bastante completo e esclarecedor sobre podcast e ferramentas de produção e partilha áudio,
aconselhamos o aprofundamento do tema no texto de leitura obrigatória disponibilizada na plataforma de

formação Podcast e a utilização do Audacity

Alguns dados
Sem esquecer que existem importantes obstáculos para a plena implantação destes conteúdos digitais,
especialmente o lento crescimento da banda larga, os direitos de autor, o peso excessivo, a dicção do autor,
etc. Há muitas emissoras de rádio que já guardam em podcast os seus programas, sendo um bom exemplo,
em Portugal, a Antena 1.
Podcasts em bibliotecas
O Podcast pode ser utilizado na biblioteca segundo dois pontos de vista.
 Bibliotecas como receptoras de podcast, dando acesso aos seus OPACS ou serviços de
referência. Deste modo, os podcasts são tratados como mais uma fonte de informação.
 Bibliotecas que oferecem podcast aos utilizadores. Eis una listagem de bibliotecas que
emitem podcasts para os seus utilizadores, nos Estados Unidos.
A British Library oferece arquivos sonoros de autores em formato podcast, a Universidade de Ohio
oferece um curso para a formação de utilizadores através de podcast através do seguinte hiperligação: Guia
da biblioteca da Universidade de Ohio. E esta biblioteca pública de Cheshire, oferece uma Revista sonora
sobre autores dirigida a adolescentes.
Para reflexão: Utilizam este tipo de serviços? E que aplicações podem eles ter para as
bibliotecas e para a educação? Conhecem algum exemplo de utilização no nosso país? Será que
as nossas Bibliotecas não podiam alargar o seu espaço de produção no sentido de integrarem
estas ferramentas?
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2.2. O Vodcast

Segundo a Wikipédia, Vodcast é um método de distribuição de vídeos pela


Internet ou por uma rede de computadores que utiliza as ferramentas
desenvolvidas no podcast para criar uma lista de vídeos em forma de streaming
e que se actualiza automaticamente, conforme novos vídeos são inseridos em
uma página da internet. O método foi desenvolvido por uma empresa holandesa
chamada Jet-Stream, ao perceber que o podcast também poderia indicar a
direcção de arquivos chamados reference movies, que servem para redireccionar
o espectador para um streaming de vídeo. Vodcast é derivado da união dos
termos vídeo on demand (vídeo sob demanda) e podcast. Vodcast também é sinónimo de podcast de vídeo,
não importando se em streaming ou não.

2.2.1. A partilha de vídeos – O Youtube

Em 2005, Steve Chen, Choad Hurley e Jawed Karim criaram o serviço Youtube que permite que os seus
utilizadores carreguem, assistam e compartilhem vídeos em formato digital. Estima-se que a cada dia que
passa sejam colocados no YouTube cerca de 65000 novos arquivos de vídeo digital para quem o quiser
visualizá-lo (dados de 2008)
Em 2006 o YouTube foi comparado pelo Google e nesse mesmo ano a revista americana Time (edição de 13
de Novembro de 2006) elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, “criar uma
nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como
nunca foi vista”.
O YouTube, à semelhança de muitos outros serviços Web, utiliza o formato Macromedia Flash para
disponibilizar o conteúdo (excerto de filmes, programa televisivos, videoclipes,...) desde que este não esteja
sujeito a copyright ou exceda os 100 MB.
O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogues e sítios pessoais através da cópia do
código HTML.
Pode-se aceder ao YouTube de forma anónima de modo a ver ou a pesquisar filmes que nos podem
interessar ou através de um login (com nome de utilizador e palavra passe) que nos permitirá partilhar os
nossos vídeos junto da comunidade Web.
Um utilizador registado tem ainda a vantagem de poder colocar etiquetas ( tags) para descrever o conteúdo
de um filme. Pode ainda seleccionar filmes como favoritos, compartilha-lhos via e-mail ou em páginas Web,
comentá-los, etc.

Exemplos de bibliotecas que colocam vídeos no YouTube.


Embora correndo o risco de sermos injustos, podemos afirmar que a maioria das bibliotecas portuguesas
não usam o YouTube ou usando-o, não o fazem de uma forma educativa, ligando-o às aprendizagens dos
alunos. Não têm um canal youtube, não publicam os seus próprios filmes no youtube. No entanto, sabemos
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que há por aí boas práticas. A título de exemplo, apresentamos uma lista de bibliotecas que tentam fazer
uso das potencialidades do YouTube para a promoção da Biblioteca.
Será que estamos a ser injustos? Conhecem outras Bibliotecas que façam um uso do YouTube diferente
daquele que seja apenas divulgar actividades realizadas pela biblioteca?

2.2.2. Ferramentas para a produção de vodcast

Existem múltiplas ferramentas disponíveis para a produção de vodcast como o voicethead por exemplo. Das
nossas “andanças” pelas Bibliotecas escolares e por múltiplos ambientes de formação, constatamos que uma
grande maioria das Bibliotecas não usa o Windows movie maker que, para além de ser gratuito, é
extremamente fácil de usar. Em poucos minutos podem-se fazer filmes narrados a partir de fotografias. Já
imaginaram as potencialidades para a educação de os alunos produzirem esses pequenos filmes na
biblioteca (a partir de fotos tiradas numa visita de estudo por exemplo) e os colocarem posteriormente no
canal youtube da biblioteca constituindo material de aprendizagem?

2.2.3. O Jing
Caso ainda não tenha instalado o Jing no seu computador faça download a partir do seguinte endereço
http://www.techsmith.com/jing/ e proceda à sua instalação.
O Jing é especialmente adequado para a construção de tutoriais, quer através da captura de ecrãs para
tutoriais em papel ou para tutoriais online a partir da narração áudio complementar. Estes tutoriais online
podem depois ser arquivados e partilhados a partir de http://screencast.com/
Para todos aqueles que pretendem trabalhar com estas ferramentas aconselha-se vivamente a visualização

do vídeo disponibilizado na plataforma - -leituras obrigatórias tutorial Jing sendo que, ele próprio foi
realizado com a ferramenta jing.

2.3.4. O Screenr
Esta ferramenta funciona muito bem para os utilizadores de uma conta Twitter. Não carece de instalação no
seu computador e permite-lhe fazer capturas de ecrã até minutos. Poderá twittar de imediato o seu
screencast ou manter o vídeo na sua conta e só o divulgar mais tarde. É uma ferramenta excelente para
breves explicações.

Vantagens e inconvenientes destas ferramentas


A principal vantagem de usar estas ferramentas é a de que não obrigamos os utilizadores a ter
instalado nenhum programa para ter acesso à informação e ainda o facto de os vídeos partilhados não
ocupam espaço no servidor, o que poderá ser muito interessante para uma instituição com pouco espaço
disponível para a página Web, pois a partilha do documento faz-se a partir dos códigos de inserção (embed
code)
Para reflexão: Que tipo de conteúdos deverá uma biblioteca escolar partilhar on-line? Será importante
publicar todos os trabalhos dos alunos? Que critérios utilizar? E não deverão estes documentos ser
etiquetados através de uma “tag”? Também sabemos que os alunos devem ser envolvidos na construção
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dos saberes. Ora, como envolver, então, os alunos na produção dos vídeos? Bastará torná-los realizadores?
E quanto à elaboração do guião e produção do vídeo? E quanto ao envolvimento dos professores do
Conselho de Turma?

2.3. As apresentações electrónicas – O Prezi


O Prezi foi lançado oficialmente em Abril de 2009, sendo uma
ferramenta muito recente e contrariamente ao powerpoint é uma
aplicação online que usa uma simples tela ao invés dos slides
rectangulares tradicionais e que trabalha sobre o flash servindo
para produzir apresentações electrónicas. Os textos, imagens,
vídeos e outros objectos podem ser colocados numa única tela agrupadas em “frames”. A tela permite ao
utilizador criar apresentações não lineares onde se pode usar zoom (para aumentar ou diminuir) num mapa
visual. O caminho entre os diferentes objectos e “frames” podem ser definidos, definindo a ordem da
informação a ser apresentada. Deste modo, não há esquerda ou direita, acima ou abaixo. Toda a
interactividade do serviço nasce das funções de zoom que é o recurso que confere profundidade às
apresentações.
O Prezi é assim uma boa referência para construir apresentações dinâmicas, com efeitos visuais muito
interessantes e uma fantástica usabilidade.
Acrescente-se uma outra funcionalidade chamada Re-use ou Public Prezis que nos permite descarregar e
alterar e reutilizar os Prezis que já estão disponíveis. Podem ser visto AQUI e são uma referência para os
principiantes.
Finalmente, outra das vantagens do Prezi, é que, depois de publicada a apresentação se pode convidar
outros para a ver ou editar e obter um código html de inserção para partilha em Web pages.
Terminamos com uma pequena vídeo sobre as potencialidades do Prezi que pode ser visto em
http://www.youtube.com/watch?v=oIJ2cH9EyhA
Para reflexão: Que tipo de conteúdos deverá uma biblioteca escolar partilhar on-line? Será importante
publicar todos os trabalhos dos alunos? Que critérios utilizar? E não deverão estes documentos ser
etiquetados através de uma “tag”? Deverá ser permitido o download? E quanto à qualidade da
apresentação? E aos interesses dos utilizadores?
Criar grupos de interesses em comum
Uma actividade interessante, no respeitante ao Prezi ou Slide share, é a possibilidade de fazer pesquisas
para ver qual o tipo de informação que podemos encontrar e as tags mais populares. Sugerimos que
explorem o tema Web 2.0
Os utilizadores registados também podem constituir grupos com interesses em comum e partilhar
apresentações sobre o tema escolhido. Veja-se o exemplo do espaço da RBE ALGARVE no slide share.

Bibliografia
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