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CONTROLE DE APROVAÇÃO
REVISADO PELO
ELABORADO APROVADO
ÓRGÃO NORMATIVO
Marcelo Artur Xavier de Lima
Luiz Vicente – PCCI Bruno da Silveira Lobo
Petrônio dos Santos
HISTÓRICO DE MODIFICAÇÕES
DATA DA
REVISÃO ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO A REVISÃO ANTERIOR
REVISÃO
00 15/02/2002 Emissão inicial
Adequação dos desenhos e tabelas, e inclusão do código do
01 01/07/2005
poste na sua identificação
AA10.01.F01
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE
ÍNDICE
1. OBJETIVO 3
2. RESPONSABILIDADES 3
3. CONCEITUAÇÃO 3
4. DISPOSIÇÕES GERAIS 5
5. APROVAÇÃO 12
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
AA10.01.F01
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE
1. OBJETIVO
Esta norma apresenta os requisitos técnicos mínimos ao fornecimento, relativos a características,
projeto, fabricação, ensaios e outras condições específicas de postes de concreto armado de
formato Duplo T e circular destinados ao suporte de redes e linhas aéreas urbanas e rurais de
distribuição e transmissão.
É parte integrante desta norma o documento DA50.25 Condições Técnicas Gerais, onde estão
definidas exigências básicas relativas a normas, inspeção, desenhos, embalagem, garantia,
treinamento e outras condições complementares para o fornecimento.
2. RESPONSABILIDADES
Cabe aos órgãos de suprimento planejamento, engenharia, construção, operação e manutenção o
cumprimento das exigências desta norma.
3. CONCEITUAÇÃO
3.1 Armadura
Conjunto de peças metálicas destinadas a reforçar o concreto, absorvendo principalmente os
esforços de tração.
3.2 Base
Plano transversal extremo da parte inferior do poste.
3.3 Cobrimento
Espessura da camada de concreto sobre as barras da armadura.
3.7 Flecha
Medida do deslocamento de um ponto, situado no plano de aplicação dos esforços, provocado
pela ação dos mesmos.
3.9 Formato
É o contorno da seção do poste, resultante de um corte transversal.
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3.19 Topo
Plano transversal extremo da parte superior do poste.
3.20 Trinca
Fissura na superfície do poste, na qual se pode distinguir a olho nu a separação entre as bordas.
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4. DISPOSIÇÕES GERAIS
Os postes de concreto devem possuir superfícies suficientemente lisas, sem fendas ou fraturas
(exceto pequenas trincas capilares). Não é permitido qualquer pintura, nem o emprego de pasta
ou argamassa de cimento em substituição ao cobrimento, salvo sob autorização da CELPE.
Devem ser recusadas peças que apresentarem defeitos tais como bolhas, ninhos, trincas de
retração, descamação da superfície, manchas, etc.
A critério da CELPE, podem ser aceitos materiais com pequenas falhas tais como pequenas
bolhas, ou permitido o seu reparo para posterior reinspeção, definindo a metodologia e o material
a ser utilizado no reparo.
4.2.2 Furos
4.2.2.1 Nas posições indicadas nos desenhos desta especificação, devem ser previstos furos para
fixação de equipamentos, cadeias de isoladores e passagem de cabos.
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Nos casos de postes com comprimento igual ou inferior a 12 (doze) metros, Tipo D, bem como,
naqueles cuja largura da gaveta não comporte os furos, estes são dispensados.
4.3.1 Materiais
Os materiais constituintes do concreto armado (cimento, agregados, água e aço) devem obedecer
às prescrições das normas ABNT relacionadas nesta Norma.
4.3.2 Fabricação
A fabricação de todas as peças das estruturas deve respeitar as mais modernas técnicas e
processos empregados neste tipo de manufatura. A fabricação só terá início após a aprovação
dos desenhos pela CELPE e deve estar estritamente de acordo com os desenhos aprovados.
O concreto deve ser dosado racionalmente, em função das características granulométricas dos
agregados, da resistência característica prevista no projeto e da trabalhabilidade necessária para
permitir o perfeito adensamento do concreto em função da dimensão da peça e da densidade de
armaduras.
A cura inicial é obrigatória, antes mesmo da desmoldagem. Após esta, as peças devem ser
mantidas úmidas pelo período mínimo de 7 dias, a fim de evitar a perda de água por evaporação,
garantindo a realização completa das reações químicas do cimento e diminuindo os efeitos da
retração.
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Para possibilitar a fixação do selo de liberação do material pela CELPE, deve ser colocado um elo
de arame galvanizado de pelo menos 1,5 mm, embutido no concreto com diâmetro de 50 mm,
posicionado a 25 mm do topo, no caso de postes.
4.3.7 Aterramento
Os postes devem ter um eletroduto plástico embutido, com diâmetro variando de 12 a 20 mm,
para descida do cabo de aterramento.
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TABELA 1
MATERIAIS TRAÇO EM MASSA STATUS
Cimento posolânico CP – IV 32 RS 1,0 Obrigatório
Areia fina ---- Definição própria
Brita 0 (9,5 mm) ---- Definição própria
Microssilica SEM 500U 10% Obrigatório
Retard VZ 0,25% Sugestão
Água 0,45 Obrigatório
Consumo de cimento 482 kg/m3 Sugestão
Abatimento 40+/-10 mm Sugestão
Caso o Fabricante adote um traço divergente do sugerido nesta Norma, o mesmo deve executar
os seguintes ensaios, em corpos de provas, com o traço do concreto adotado:
a) NBR 10787;
b) NBR 9204;
c) NBR 8094;
d) demais características técnicas conforme NBR 8451.
4.3.9.2 As cargas indicadas são básicas, sem consideração de qualquer fator de segurança.
4.4 Identificação
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4.4.3 O código do poste é uma seqüência alfa-numérica, formado por 01 (uma) letra e 06 (seis)
números, fornecida pela CELPE.
4.4.5 Sobre o código do poste devem ser aplicadas 02 (duas) demãos de esmalte sintético de
cor amarela, medindo 450 mm x 110 mm, de forma a ressaltar a codificação.
4.4.6 Para facilitar a inspeção e o armazenamento, os postes devem ser marcados com tinta a
óleo, na base, de forma legível, com as seguintes informações: resistência nominal, comprimento
nominal e data de fabricação.
4.4.7 Os demais critérios de marcação dos postes devem atender às prescrições da NBR 8452.
4.5 Ensaios
Observado o disposto nas Condições Técnicas Gerais, são obrigatoriamente realizados os
ensaios de recebimento a seguir relacionados, em presença do Inspetor da CELPE ou seu
representante:
a) inspeção geral;
b) verificação do controle da qualidade;
c) verificação das características.
Cópias dos relatórios destes ensaios devem estar disponíveis para verificação a qualquer
momento, durante a fabricação e/ou inspeção de recebimento.
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Os materiais de concreto fabricados conforme esta Norma devem ter vida média mínima de 35
anos a partir da data de fabricação, admitindo-se um percentual de falhas de 1% nos primeiros 10
anos e 1% a cada 5 anos subseqüentes, totalizando 6% no fim do período de 35 anos.
Para os postes padrão orla a garantia não deve ser inferior a 10 (dez) anos, salvo indicação
contrária emitida pela CELPE.
4.7.3 Desenhos
Quando solicitado pela CELPE, o Fornecedor deve submeter, antes do inicio da fabricação e no
prazo máximo de 30 (trinta) dias da aceitação, 3 (três) cópias heliográficas dos seguintes
desenhos:
a) desenhos detalhados de cada uma das peças, com indicação de todas as dimensões, peso da
peça, diâmetro e cotas da furação e demais detalhes necessários;
b) lista com no mínimo as seguintes informações: item, descrição, no do desenho da peça,
quantidade e peso unitário da peça;
Os critérios para apresentação e aprovação dos desenhos estão definidos nas Condições
Técnicas Gerais.
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5. APROVAÇÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O projeto, a fabricação e os ensaios dos equipamentos, objeto desta Norma, devem obedecer as
últimas revisões das normas aplicáveis da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, e
em especial as normas a seguir relacionadas:
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AA10.01.F01
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AA10.01.F01
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AA10.01.F01
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AA10.01.F01
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a b
100
50
FUROS Ø19
100
FUROS Ø19
100
T
F
75
100
25
IDENTIFICAÇÃO
(ANEXO C)
L
50
CENTRO DE GRAVIDADE
NOTA 1
LINHA DE REFERÊNCIA
3.000
e
FURO Ø110
J
300
25
A B
FACE A FACE B
50
NOTAS:
AA10.01.F01
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE
ØA
100
50
100
FUROS Ø19
100
FUROS Ø19
T
M
F
100
NOTA 1
L
CENTRO DE GRAVIDADE
IDENTIFICAÇÃO
(ANEXO C)
LINHA DE REFERÊNCIA
4.000
FURO Ø25
e
J
300
ØB
EIXO A
EIXO B
NOTAS:
1- ELETRODUTO PLÁSTICO Ø12mm EMBUTIDO NO POSTE. COTAS EM MILÍMETROS
AA10.01.F01
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a b
150
250
FUROS Ø25
FUROS Ø25
200
200
T
M
F
75
25
VER NOTAS 1 E 2
IDENTIFICAÇÃO
(ANEXO C)
L
50
CENTRO DE GRAVIDADE
NOTA 3
LINHA DE REFERÊNCIA
3.000
e
FURO Ø110
J
300
25
FACE A FACE B
50
NOTAS:
1- OS FUROS PARA DEGRAUS NAS GAVETAS COMEÇAM A PARTIR DA 3ª GAVETA NO SENTIDO
DE BAIXO PARA CIMA, COM FORMATO DE SEMI-CIRCULO E DIÂMETRO DE 110 mm;
2- FUROS PARA DEGRAUS EXIGIDOS NOS POSTES ACIMA DE 12 m;
3- ELETRODUTO PLÁSTICO Ø19mm EMBUTIDO NO POSTE COM GUIA
EM ARAME GALVANIZADO Nº 12 BWG. COTAS EM MILÍMETROS
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ØA
100
250
305
305
FUROS Ø25
T
FUROS Ø25 50
60
1.000
M
CORTE "AA"
60
150
90
NOTA 1
50
DETALHE DE RASGO
1.000
200
IDENTIFICAÇÃO
RASGO PARA ENCHIMENTO (ANEXO C)
DA BASE - VER DETALHE
NOTA 2
150 300
5.500
LINHA DE REFERÊNCIA
A A
2.500
NOTA 2
4.000
3.000
1.000
e
FURO Ø25
J
300
ØB
EIXO A
EIXO B
NOTAS:
1- ELETRODUTO PLÁSTICO Ø19mm EMBUTIDO NO POSTE COM GUIA
EM ARAME GALVANIZADO Nº 12 BWG;
2- SEÇÃO MACIÇA DE CONCRETO - MÍNIMO DE 150 kgf/cm A SER
PREENCHIDA NA OBRA. COTAS EM MILÍMETROS
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X X
0 0
0 CÓDIGO DO POSTE 0 CÓDIGO DO POSTE
0 0
0 0
0 0
1 1
C E L P E - 2 0 0 0 / 1 2 - 2 0 0 5 - F A BR I C -
C E L P E - 2 0 0 0 / 1 2 - 2 0 0 5 - F A BR I C -
FABRICANTE FABRICANTE
2000
2000
ANO DE FABRICAÇÃO ANO DE FABRICAÇÃO
4000
10
50
10
10
50
10
50
10
50
GABARITO
NOTAS:
1- O CÓDIGO DO POSTE TAMBÉM DEVERÁ SER INDICADO NA BASE DO MESMO. COTAS EM MILÍMETROS
AA10.01.F01