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RESENHA: DOS DELITOS E DAS PENAS, APLICADOS AOS TEMAS ATUAIS

1 SOBRE O AUTOR CESARE BECCARIA

Educado em Parma pelos jesuítas, entregou-se com entusiasmo ao estudo da literatura e da


matemática. Teve muita influencia de Montesquieu e de Helvétius, depois de ler as obras de
ambos os estudiosos. Sendo que após essa grande influencia, que ele teve, passou a se dedicar
ao estudo da filosofia.

Considerado um clássico do Direito Penal, Beccaria foi o primeiro a levantar-se contra a


tradição jurídica e a legislação penal de seu tempo, denunciando os julgamentos secretos, as
torturas empregadas como meio de se obter a prova do crime, a prática de confiscar bens do
condenado. Uma de suas teses é a igualdade perante a lei dos criminosos que cometem o
mesmo delito.

Na sua principal obra, Dei Delitti e delle Pene (em português é Dos Delitos e Das Penas)
defendeu idéias vanguardistas para a época ao condenar a pena de morte e a tortura e
provando a ineficácia destes meios enquanto dissuasórios do crime. Sendo que a defesa destas
idéias, na época em que o fez, era arriscada, visto que ele foi ate mesmo acusado de ofender a
religião e faltar ao respeito à autoridade do Príncipe.

2 RELACIONAMENTO DA OBRA COM A ATUALIDADE: PRINCIPIOS


CONSTITUCIONAIS QUE ESTAVAM IMPLICITOS NA OBRA DE BECCARIA

A publicidade dos atos processuais é um dos princípios que estão implícitos na obra de
Beccaria que é a sua principal a Dos Delitos e Das Penas, e este principio será trabalhado
nessa resenha
Como nos é demonstrado na sua obra, à publicidade tem por necessidade evitar ilegalidades
na aplicação da pena, tais como prisões indevidas, caças a inimigos políticos, entre outras
ações.

Como nos exemplos descritos seria de grade utilidade para um político corrupto prender seu
opositor sobre acusações ilegais ou caçando logo seus inimigos políticos antes das eleições.
BECCARIA trata do tema em dois capítulos de seu livro, no capitulo nono ele já se inicia
direto no tema:
As acusações secretas são um abuso manifesto, mas consagrado e
tornado necessário em vários governos, pela fraqueza de sua
constituição. Tal uso torna os homens falsos e pérfidos. Aquele que
suspeita um delator no seu concidadão vê nele logo um inimigo.
Costumam, então, mascarar-se os próprios sentimentos; e o hábito de
ocultá-los a outrem faz que cedo sejam dissimulados a si mesmo.

No parágrafo citado o autor fala das acusações secretas e que buscam também um julgamento
secreto, não dando oportunidade para o fendido se defender, ou indagando ainda mais como
se defender de uma acusação secreta da qual o individuo, nem tomou conhecimento de foi o
culpado.

No sentido de evitar esse tipo de acontecimento a constituição federal de 88, trouxe em seu
art. 5°, inciso LV que “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a
defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem”. E também no mesmo sentido, os
artigos 5°, inciso XXXIII e 93, inciso IX, ambos da Constituição Federal, falam sobre a
publicidade como sendo imprescindível à administração da justiça.

Pode-se notar que constituição brasileira segue os pensamentos de BECCARIA ao zelar por
um processo em que se tem acesso aos atos praticados, visto que só assim é capaz de se ter
um direito justamente aplicado não se praticando nenhuma distinção entre as partes.

Devemos observar também que quando BECCARIA fala em sua obra de obscuridade das leis,
esta ele tratando da analogia e dos cuidados que deve se tomar ao fazer a analogia, pois como
dito por ele “se a interpretação arbitrária das leis é um mal, também o é a sua obscuridade,
pois precisam ser interpretadas. Esse inconveniente é bem maior ainda quando as leis não são
escritas em língua vulgar”.

Desse modo pode haver a analogia mas é vedado de todas as formas as analogia que incrimine
qualquer das partes.

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