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Alice Burmeister Tom Monte Lu ae) Energizando 0 Corpo, a Mente, e 0 Espirito com a Arte do JIN SHIN JYUTSU" . GROUND. Jin Shin Jyutsu & uma arte de harmoni- ‘cio da energia vital. Consiste em ‘virias soqiiéncias de toques com as mios ‘em 26 fireas do corpo onde essa energia ‘se concentra. Pode-se receber sessGes de ¢ conveniéncia do momento e ugar em que pessoa se encontra, Esse livro mos- tra virias, , alémn de conter os principios Irisicos € filoséficos do JSJ, ensina 0 praticante a se harmonizar, obtendo rela- xamento, mais vitalidade © maior percep fo de simesmo. Reafescoberto no inicio do século, no Japiio, pelo Mestre Jiro Murai, este conhecimento fi levado para os Estados Unidos em 1930. Desde 1990 csia arte tem sido ensinada de pessoas de todo o Brasil fizeram o Semi- nino Basico e milhares participaram dos Ohms de Au Aju den Shin Bruce Em 1995 foi fundada a Associagao Brasi- Fen Ja Sti scam 0 cbjtvo de Teprseniar © congregar os ¢studantes rofissionais de JSJ. 4 ; toque da cura energizando 0 corpo, a mente e o espirito através da arte do Jin Shin fyutsu® GROUND hore yore umes neve commecidreia Alice Burmeister com Tom Monte toque da cura energizando 0 corpo, a mente e 0 espirito através da arte do Jin Shin Jyutsu® Prefitcio Mary BURMEISTER 3* impressio Sao Paulo / 2007 Ege livra nig deve ser considersdo um guia de astorrtamenca por si sé. Ax informagées nee contidas abjeivam soraplementar, ada substitu, as ereasasécs do seu médico au de outro profasional de snide. que devern set consular sempre que suas ecessidades petosis e ntomas fequclnim:slgues dlsgnSaico ou esidadsd cision, Consili-ct, tambien, aes de commeier ou ec inetomper agua medica ea ini qualquer watameno regime slimest ou pogsama de exercicios fisicon. Eprrora Grounp (Copyright © 1997 by Alice Burmeister Publicado por acordo com Bantam Books, tums divisio da Bantam Doubleday Dell Publishing Group, Inc Jin Shin Jyucsu @ ¢ uma marca reitrada ‘Ante do invetioe © tustagées © 1997 Connie Fisher Copyright © da tmdusso 1998, Editors Ground ‘Tradugio; Ewclides L Galloni Copideque: fale Lehman / Covina ML Hine Revido: Annies Concer? Ehane Alves de Gloire Caps | Hhstaghos Wagner Vine Arte ial: Carle: Guimaras Editoroho: Hille Guhiton (CIP-BRASIL_CATALOGAGAO-NA-FONTE. SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, Rj 975+ Barmcner, Alice (O-coque de curt: encrpitando @ enpo. a mentee ein sents da ate . | do Jn Shin yun? Ace Bermeiner com Tam Mente» eeducio Eucldes Dedicade amorosamente & meméria de Lis Calton. - 3.impe.- So Paulo | Grand, 2007 Gilles C: Bernonstter 1e7p- i “Trad de The tach of healing Apindice — Tnchoibibingrafia ISBN 978.88.7187-14207 1. Acuprenura. 2, fin Shin Jy. Monte, Tor. 1, Tita 07-1090, DD: 615,822 EDU: 615.821 020607 49.04.07 ordi ‘Todo or dircicas reservados Editors Grovnd Lida Rua Lacedeménia, 85 « Vila Alesana 04634020 — Sta Paulo ~ SP mu “Teles (ON) 5031-1500 / Fax: (O11) sost- oar ik editors yroundcom.by te: hep gone com br Sumdrio » Agradecimentos, 9 S Preficio de Mary Burmeister, 11 Incroduco: um camino simples para a satide ¢ 0 equilibrio, 13 Os fandamentos da arte, 2% ‘As profiondidades ¢ as atiruder, 3$ Os flisos da trindade, 54 Travas de seguranga da energia: I - 15, 67 Travas de seguranga da energia’ 16 ~ 26, 94 Capitulo Seis Os flocos dos érgates, 119 Seqittncias didrias gertis, 145 Harmonizagio com os dedos das mitos ¢ dos pés, 155 Tratamentos de primeivos socorros ¢ de emergéncia, 169 Apbndice, 178 3 Bibliografia, 183 Andice analitico, 185 Agradecimentos » (Qaipores agradecem as seguintes pessoas por sua ajuda e orientagio: Mary Burmeister, David Burmeister, Pat Meador, Muriel Carlton, Phi: cooley, Wayne Hackett, Susan Bréoks, Lynne Pflueger, Wal- er-Krause, Mathias Roth, Jed Schwartz, Dr. Haruki Kato, ‘per, Janet Oliver, Priscilla Pitman, Phyllis Singer, Brian Tart, Doyle’ Darragh, Jean Fraschina, Jeanette Chorlian, Norm Goldstein, fan Kraus, Karen Moore, Steve Black, Connie Fisher, David Reynolds, Reu- ben ¢ Rhoda Draisin ¢ a todos os alunos e clientes de Jin Shin Jyutsu que contribuiram com as histérias incluidas neste livro, Prefacio » “WBmo meus pais gostavam de conrar histérias, cresci ouvindo his- térias da mitologia e dos tempos antigos. Lembro-me freqiientemente de uma delgf que aconteceu num mercado puiblico na Grécia antiga. riais nem menas, dois homens comesantm a brigar. Entre os tadores estava Pitdgoras, o fiemoso matemdsico ¢ filésofa. No momento em que wm dot brigées estavs prestes a desferir ums golpe de espade no outro, Piedgoras pegou seu alaside tocou uma sinica note, limpida e sonora, Ao ouvir o som, 0 inada homem baixou a espada e afastou-se A compreensio que Picigoras tinha das relagSes harmdnicas aju- dou-o a escolher 0 tom perfeito para apaziguar o homem. © Jin Shin Jyutsu ajudasnos a encontrar esse tom, a expressio per= feita da harmonia que existe em cada um de nds, O Jin Shin Jyntsu é uma filosofia, uma psicologia © uma Fisiologia. Ele revela um modo de Ser para que possamos compreender a unidade edsmica, ¢ assim, conhe- cer ¢ ajudar a néds mesmos. Um amigo meu observou certa ver que o Jin Shin Jyursu & “complicadamente simples’, Quem compreende e tespeita sinceramen- te 0 significado profundo dessa Fisio-Filosofia ¢ segue seus procedi- mentos no deve deixar-se intimidar por sua magnitude nem ter re- ceio de praticé-la, © Jin Shin Jyutsu nfo ¢ a aplicacio de uma té ca, mas a demonstragio de uma are; uma arte que consiste simples- mente em ser o canal através do qual Auem os poderes estéticos infi- nitos do Criador. © Jin Shin Jyutsu € a jornada de toda uma vida em direcio 20 autocanhecimenta ¢ A harmonia, Este livro < um rofeiro para essa jor- nada. Ele the apontard a direcfo correra c lhe mostrard como prosseguir. 12 ho saga de ane inhecer © roteiro & apenas 0 primeiro passo. Continuar a viagem de- pende da aplicasio dos procedimentos delineados pela arte ¢ da comu- nll direca com © Criadar. @> Que sua jornada seja tio abencoada quanto 2 minha, Introdugao » es inho simpl aan aecine aude & 0 equilfbrio Em 1977, Celeste Martin participou de uma convengio do setor imobiliério em New Orleans — um evento raro para ela, que sé viajava quando sua sade lhe permitia. Celeste softia de flebitc, uma inflamagio aguda das veias que pode formar codgulos. Como medida preventiva, cla ingeria doses didrias de um medicamento redutor da viscosidade sangiiinea ¢ fazia exames de sangue perié- dicos que eram acompanhados por seus médicos. Celeste padecia dessa doenca hd dezenove anos, tendo sido hos- pitalizada muitas vezes, Devido aos coigulos, as veias safenas magnas de ambas as pernas haviam sido retiradas. Além disso, dois codgulos que se formaram nos pulmées poderiam ter sido farais sem uma intervengao médica adequada. Embalias menores estavam provocan- do numerosos AVG (acidente vascular cerebral) isquémicas passage! rorou pequenos derrames. © inchago crénico ¢ a dor causados pela cireulagdo deficiente obcigavam-na a manter as pernas envoltas em faixas elésticas. Numa espécie de revolta contra as limitag6es impostas pela -doenga, Celeste resolveu viajar por uma semana, Durante a conven- A (60 Hogue de ce tum homem de nome Charles se aproximou dela de forma rotalmente inesperada ¢ Ihe deu um conselho estranho: “Se voce ndo quer continuar pllficendo semi-morta, conhero uma mulher que pode ajudé-la.” wg A mulher a quem Charles se referia era Mary Burmeister, professora ¢ pgaticante de uma arte de cura pouco conhecida chamada Jin Shin Jitsu. Quando Charles explicou que 0 Jin Shin Jyutsu podia produzir tultados extraordindrios com uma simples aplicagio de mios, Celeste mostrou-se imediatamente cética. Havia trabalhade como enfermeira durante vinte ¢ um anos e essa idéia nfo se encaixava em sua estrutura intelectual, seu treinamento ¢ experiéncia profissional. Ela voltou para New Jersey com a impressdo de que Charles era um homem. bastante interessante, mas 0 que dissera no tinha maior relevincia para ela. Um més depois, Celeste chegou em casa do trabalho com ums es- tranha sensagio de formigamento no rosto, como se uma espessa teia de aranha a tivesse envolvide. Mais tarde naquele dia, ela perdeu a sensibi- lidade ¢ a forga no lado esquerdo do corpo. Por uma feliz coincidéncia, Charles telefonou exaramente naquela noite para saber como ela estava passande, Quando Geleste descreveu os sintomas que a afligiam, ele pediu a ela que desligasse o telefone, mas que ficasse por perto, pois ele vvoltaria a ligar. Charles telefonou para Mary Burmeister, que © orientou sobre o que Celeste poderia fazer para aliviar seus sintomas, Encrando novamente em contato com Celeste, Charles the transmitiu as orienta- ‘s8es reeebidas. Durante duas ou trés horas, 0s filhos de Celeste seguiram as instrug6es dadas por Mary, colocando as mios sobre reas especificas do corpo da mie, Em tomo das duas horas da madrugada, os sintomas haviam desaparecido, “Bu teria sido internada no dia seguinte”, lembra Celeste, “mas em ‘yer disso fui trabalhar.” No mesmo dia, quando Celeste informou a Charles que os sintomas haviam desaparecido, ele Ihe pergunrou, “Agora ‘yoct acredita no que eu Ihe disse?” Celeste acteditou nele e no comego de abril foi a Scottsdale, Aris zona, para receber Jin Shin Jyutsu durante dez dias, Mary Burmeister ‘nio estava na cidade na ocasiio, e as sessbcs ficaram sob a responsabi- lidade de Pat Meader, praticante da arte hi muito tempo, Pat realizava Ineo duas sessGes por dia, uma de manhd e outra & tarde, Durante a nm sessio, Celeste reve a estranha sensacio de estar sendo transformada, como se um bloqueio profundo estivesse se dissolvendo. Ela sentiu all ‘energia fluir livremente através do seu corpo, Mais tarde naquele diag, telefone tocou. Sem pensar, Celeste levantou de onde estava e caminhou até 0 aparelho — foi s6 entio, depois de pegar o telefone, que cla se dew conta de que nio sentia mais dor nas pernas. Pelo contririo ~ suas per estavam fortes ¢ dgeis, Subitamente, soltow um grito de alegria - “Nao sinto mais dor nas pernas”! [No acroporto de New Jersey; 2 prima de Celeste, que a esperava, mal a reconheceu, Jd em casa, Celeste passou por uma avaliasio médica completa, que mostrou que sua pressio sangilinea e o sistema de coagu- lagio do sangue estavam normais. “O que voc andau Fazenda?” pergun- tou-lhe o médica. Celeste the falou do tratamento que recebera. Incen- tivando-a, ele disse, “Bem, seja © que for, continue.” Celeste soube entio que tudo estava bem. “Eu nio tinha mais medo”, ela disse. “Eu sempre tive medo de que um codgulo se despren- desse e me matasse subitamente, Agora todo esse medo desaparcceu.” Aos 44 anos de idade, ela se sentia como se tivesse renascido. A histéria de Celeste impressiona, mas nic é tio insélita como poderia parecer. A vida de muitas outras pessoas mudou de forma ‘extraordinéria depois que descobriram o Jin Shin Jyutsu. Como Celeste, muitas dessas pessoas no inicio duvidavam que essa arte pudesse ajudé- Jas. O Jin Shin Jyutsu ¢ tio simples ¢ delicado que muitos se surpreen- dem com seu poder, mas ¢ exatamente a sua sutilera que-o torna cio eficaz, Por ser tio suave ¢ nZo-invasivo, o Jin Shin Jyutsu deixa quem © recebe A vontade © aberto ao processo de cura. No entanto o Jin Shin Jyutsu ¢ muito mais do que um placebo admitdvel. Seus prinefpios ¢ préticas estdo firmemente enraizados em tadig6es de cura antigas, hé muito esquecidas, Como veremos em se- guida, quem o redescobriu, apés anos de pesquisas sistemticas e me- 16 gp myer decom osas, foi’ mestre Jiro Murai. Com © tempo, Murai passou seu fazem com que tal empreendimenco esteja muito além do propétigg, desta obra. Incentivamos entusiasticamente os que quiserem complemen- tar o contetido aqui apresentado, freqlientando um curso autorizado de, Jin Shin Jyutsu. Maiores informagées podem set abtidas junto ao cor sultério de Jin Shin Jyursu, em Scortsdale (BUA) ¢ em Sio Paulo (BR); 9 tndereye ¢ 0 telefive conseam do Aptndice Para a maioria dos leitores, os conccitos ¢ exerclcios bisicos que constinvem 0 cerne dese liv sero! mais do que suficientes. Eles ofere- cem um conjunto de instrumentos para equilibrar ¢ manter a saide ft sica, emocional e mental, Vocé pode usi-los em combinacio com a idedicing chnvencional, para ajudar sal mchae «a outras peasold facilicar © processo de cura, Ou vocé pode uss-lor preventivamente, para manter a harmonia ¢ © bem-estat, Finalmente, 0 Jin Shin Jyutsu 0 fard restabelecer o contato com um conhecimento de si mesmo e de sua habilidade inata, porém adormecida, de aperfeigoar a qualidade de sua vida. os fundamgntos. 2 on » es Vi emos na era da informagéo. Os meios de comunicagao transmitem eventos globais praticamente no instante em que eles ocorrem. A Internet nos poe em contato com dados especializados. Cada vez mais, esperamos que os avangos cientificos e tecnolégicos nos propiciem uma melhor compreensdo de nds mesmos, trazendo consigo os segredos do bem-estar. Une estudenle que queria conhecer a corte: do Jin Shin Jy pottcipava do primeira oulo Durante @ inewals, @ luna $2 opreseniou & professox0, Mory Burmeister, dizendothe que se sentia um tome omadteniodo “Craio qua do sei noda sobte © Jin Shin Sys” Moxy sonia 0 disse, Noes j6 9 conhace totalmente’ 24 Go mys de ce ‘ ‘A crescente confianca que depositamos na informagio externa vem: aos pouces obscurecendo a consciéncia simples, inata, que faz parte da néilifa natureza essencial. Inerentes a essa consciéncia esto todos os ins- ggumentos que precisamos para realmente aprimorar nossa sade ea qua- lidade de nossa vida. ‘A arte do Jin Shin Jyutsu nos permite desfrutar novamente dessa insciéncia, Além disso, ela nos ensina come utilizé-la para alcangar um maior bem-escar fisico, mental ¢ espiritual. Nao se exige nenhuma técni- ca complicada nem qualquer esforgo especial para aplici-la. Suas semen tes estiveram adormecidas dentro de nds durante milhares de anos, Para tornd-las férreis novamente, basta apenas imbuirmo-nos do cnsinamento de Platio de que “aprender é relembrar”, a vida e¢. t as coisas Nos tempos primitives, as pessoas nio fariam distingao entre corpo, mente ¢ espltito, Conseqdentemente, as praticas adotadas para cuidar do corpo promoviam nacuralmente a integridade fisica, emocional espiti- tual. Além disso, para elas, a satide, ou “harmoni Mbria de elementos aparentemente di O Jin Shin Jyuesu (pronuncia-se jin chin jiosu) nos ajuda a lembr que cada um de nés dispoe dos instrumentos mais simples para produair ‘um equilibrio harmonioso — a respiragio e as mios. Ele nos lembra que esses instrumentos so tudo © que precisamos para aumentar nossa vita- lidade fisica € mental, a qual por sua vex nos ajuda a eliminar as causss bisicas de doengas ou “desarmonias". Mais importante ainda, cle desper- ta novamente nossa conscigneia para a cnergia vital que impregna todo © universo. E essa consciéncia renavada que nos permite enviar essa cenergia vivificadora para as varias partes do corpo. Or frendamenses da arte Muitas pessoas nfo esto famitiarizadas cam 0 conceito de al vital, que permeia universo ¢ emana vida para todas as coisas. Quase todo o mundo ocidental considera a vida apenas um conjunto de certos > processas quimicos que possibilicam 2 utilizagSo da energia, do merabga, lismo, do crescimento ¢ da reproduga Esse conceito, transmitido pela citncia moderna, ressalta os aspectos biolégicos da vida. Desse ponto de vista, a vida comega e termina cot a biologia, ou seja, com a parte fisica da vida. Os praticantes de Jin Shin Jyucsu, porém — ¢ na verdade, muitos povos de tadigées consagradas pelo tempo em toda o mundo — se perguntam: O que aciona essas in- teragbes quimicas? O que dd vida aos nossos drgios e sistemas? Que forga & essa que anima 0 corpo? Na busca de respostas para essas perguntas, esses povos aprenderam a dirigir a arengSo para a raiz da energia que dé vida a6 corpo fisico. Para cles, a vida estd impregnada por uma dnica fora viva que se manifesca ‘em todo organismo individual — nas plantas, nos insetos, nos animais ¢ ns sees humanos. Os antigos gregos se referiam a cssa cnergia com 0 termo pneuma; os hindus a chamam de prana; os chineses a. conhecem como chi (ou também gi) ¢ os japoneses, como éi, reconhecimento de uma energia vital que anima todas as coisas vivas nfo ¢ apenas uma cren¢a filoséfica, mas acima de tudo uma atitu- de pritica com relagéo a vida ¢ & cura, De fato, codos os sistemas de cura tradicionais ~ desde a medicina ayurvédica até os tratamentos gre- go ¢ chinés ~ baseiam-se no principio de que a cura do corpo depende do fortalecimento ¢ da harmonizagio do fluxo interno da energia vital. Esse principio fornece as bases para artes como a acupuntura ¢ a acupressura ¢ também para as ervas ¢ os alimentos curativos da medi na chinesa. Mary Burmeister, introdutora do Jin Shin Jyutsu no mundo oci- dental hé mais de quarenta. anos, ilustra a importancia da energia vital através de uma analogia muito simples: "O que aciona 0 motor de carro quando giramos a chave? A batéria. A bateria ¢ a fonte de energia neces- siria para as varias fungOes do carro. Agora, o que faz o coragio bater? © que torna a respiracio possivel? O que possibilita a digestio? A Barteria 26 (G0 sper de care U. E necessiria uma fonte de energia para que 0 corpo funcione. Essa fonte é a Bateria da Vida. W Nossa satide ou harmonia depende da distribuicio livre ¢ regular sqdessa energja vital através do corpo, da mente ¢ do espitito, Quando a gi € 0 estresse da vida diiria bloqueiam o movimento da energia , nossa mente, corpo ¢ espitito fieam afetados. Nao apenas suicum- 05 4 preocupacio, 20 medo, & raiva, & triscera e is dissimulages (para manter as aparéncias), mas também aumentamos nossa tendéncia a adoecer ou a “perder o equiltbrio". Em palavras simples, o Jin Shin Jyutsu é um modo de equilibrar a energia vital. Ele nos mostra como usar seqiiéncias simples de posigbes das mios para estabelecer o equilibrio emocional, paraaliviar adore parateatar as causas de doengas agudas e também crénicas. Com toda a seguranga, ele pode ser usado em conjunto com qualquer outra terapia ou medicamento, Além disso, seus beneficios sio cumulativos, de modo que quanto mais 0 praticarmos, maior seri nossa vitalidade ¢ nosso autoconhecimento, Podemos aplicar o Jin Shin Jyutsu em qualquer lugar ¢ a qualquer momento, Seus métodos sio tio ficeis ¢ diseretos que podemos aplici- los em nds mesmos num dnibus lorado ou durante uma reuniio diffcil. ‘A tinica coisa que as pescoas poderio notar — se o fizerem — serd um comportamento mais equilibrado, uma aura de relaxamento ¢ ~ se obser- varem com muita atengio — que estamos segurando um ou mais dedos. a arte esquecida, recém-relembrada O nome fin Shin fyutsu significa “A Arte do Criador através da pessoa de compaixio”. A arte de cura que essas palavras representam. bascia-se em nossa capacidade inata de harmonizar a nds mesmos. Hé milhares de anos, os povos antigos usavam essa consciéneia para tracar'a si: mesmos ¢ também outras pessoas: Mas com a sucessio das geracSes, Or finders: eat essa conscigncia foi se obscurecendo até ficar exquecida, No inte: sécuilo XX, um. sibio japonés chamado Jiro Murai resgatou o Jin Shin Jyutsu — levado pela necessidade. Jiro Murai nasceu em Taiseimura (atwalmente Cidade de Kaga). gay Prefeitura de Ishikawa, em 1886, e era o segundo filho da farntlia, © pai de Jiro era médico, como também o fora seu avd € muitos de seus an cestrais. Como © costume japonés ditava que o filho mais velho segui a profissio do pai, Jiro estava livre para escolher seu proprio caminhe, Ele comegau como ctiador do bicho-da-seda, mas era de natureza ousada € se excedia na comida ¢ na bebida — a ponto de participar de toreios gastrondmicos, em que era premiado com dinheizo por ingerir enormes quantidades de comida, Com 26 anos, ele jd estava gravemente doente, Virios médicos 0 tracaram, mas sua enfermidade sé se agravava, até ser dada como incurdvel; os médicos desistiram de tratd-lo ¢ © consideraram um doente terminal. Como ultimo desejo, ele pedi aos familiares que 6 levassem numa maca até a montanha, que o deixassem sozinho, duran- ce sete dias, na casa da familia e retornassem no oitavo dia. Ali, Murai jejuou, medirou ¢ praticou virias posturas com seus dedos. Durante esse tempo, ele passou per periodas de conscién- cla ¢ de inconsciéncia, Seu corpo fisico ficou mais fio, Mas no s¢- timo dia, ele sentiu coma se ti- vesse sido tirado de uma tina congelada ¢ jogade numa forna- tha ardente, Quando essa sensa- gio de calor intenso diminuin, uma calma profunda e uma ex- traordindria paz interior tomaram conta dele. Para sua grande sur- presa, estava curado, Ele entdo caiu de joelhos, agradeceu ¢ pro- meteu dedicar sua vida ao estudo da cura, 28 age da cura © empenho de Murai para compreender as causas da desarmonia era profundo. Gil Burmeister lembra-se dele como um homem obce- cl pela busca do conhecimento: “Jiro fez suas pesquisas entre os yendigos, no Parque Wano, em Téquio. Muitas pessoas viviam no par- Z. Jiro: se dedicava a elas ¢ estudava a enorme variedade de doengas encontrava. Lembro que ele passou por um periodo de estudos de yblemas references ap ouvido. Fle queria trabalhar cam todas as pes- soas que tivessem dor de ouvido. Compreendido esse distirbio, cle pas- ava para outro.” As minuciosas e amplas pesquisas de Murai levaram- no 4 compreensio de uma arte de cura que cle chamou de Jin Shin Jyusu, A medida que Murai foi aprofundando sua compreensio da Arte, © significade do nome fin Shin Jyuta foi evoluinde. No intcio, essas palavras significavam “Arte da Felicidade’; mais tarde, elas passaram a significar “Are da Longevidade”. © sentido continuou evoluindo e pas- sou a indicar “Arte da Benevoléncia” ¢ por fim “Arte do Criador através da pessoa de compaixio” Pelo que se sabe, Jiro Murai nunca saiu do Japio, mas ele queria que a pritica do Jin Shin Jyutsu Fosse conhecida em todo o mundo. Para que isso aconrecesse, ele escolheu uma jovem nipo-americana charmada Mary Burmeister. Nascida em Seattle, Washington, em 1918, Mary lino (o nome de solteira de Mary) chegou a0 Japo no fim da década de 1940 para tra- balhar como tradutora ¢ estudar diplomacia. Muito inteligente e estudio- sa, na verdade erudita por natureza, Mary sonhava em freqiientar uma universidade japonesa, Além disso, ela queria a tode custo superar os preconceitos contra os nipo-americanos em Seattle, especialmente contra sua familia e contra ela mesma. “Eu me sentia discriminada’, lembra cla Mary pouco conhecia das artes de cura quando encontrou Jiro ‘Murai na casa de um amigo comum, Murai se aproximou de Mary e lhe fee um convite que altcraria a vida dela: “Vocé gostaria de estudar eomi- go para levar um presente do Japio aos Estados Unidos?" Embora. pega ©: findamentos da ase de surpresa, Mary se sentiu estranhamente aberta & sugestio, “Sim” a resposta que ela conseguiu dar. Mary estudou com Murai durante os doze anos seguintes. Encretan-® 10, pouco depois de comesar os estudos, ela adoeceu, Suas dores atrozeage, uma grande fraqueza obrigavam-na a ficar de cama, Sempre que os amigos a visitavam, eles safam chorando, perguntando-se se voltariam a vé- Durante mais de um més, Murai tratou Mary trés veces por se ‘na, viajando uma hora ¢ meia de trem até a casa dela. Coma Mary estava muito fraca, ele 56 a tratava de cinco a quinze minutos por vez. Certo dis, depois da sesso, Murai disse a Mary que ela estaria recuperada no dia seguinte, Ainda extenuada ¢ dolorida, ela mal pode acreditar. No dia seguinte, porém, ela acordou com nova disposigio ¢ percebeu que estava completamente curada, Mary lembrou mais tarde como aquela doenga alverou profunda- mente sua percepgio. “Até entio, ets jamais adoccera, nunca tivera mais do que uma dor de cabeca. Na verdade, quando as pessoas adoeciam, eu pensava comigo mesma, ‘isso ¢ fuga’, um jeito de evitar responsabilida- des.” Depois dessa experiéncia, cla compreendeu que o sofrimento nio € um blefe, Essa compreensio infundiu-lhe a compaixio necessiria para dedicar sua vida a outras pessoas. Nos quarenta anos seguintes, Mary nunca mais adoeceu. Em 1954, la voltou para os Estados Unidos ¢ se fixou em Los Angeles, mas comegou a praticar Jin Shin Jyursu asivamence 56 em 1963, Mary superou as expectativas que Murai depositara nela. Desde a morte do mestre, em 1961, ela é2 principal profes- sora de Jin Shin Jyutsu do mundo ¢ a sintese de tudo 0 que a Arte oferece. Vern praticando ¢ ensinando 0 Jin Shin Jyutsu incansavelmente pelos Estados Unidos Europa, FOTOGRANA 08 RON THOMSON 30 lO angue ae cue Mary descreve a esséncia do Jin Shin Jyutsu com a frase “CONHE- CER (AJUDAR) A MIM MESMQ”, Como ela escreveu num de seus Gis: “O Jin Shin Jyucsu desperta nossa consciéncia para o simples Faro ses que tudo 0 que precisamos para estar em harmonia € equilfbrio com ‘0 upiverso = fisica, emocional e espirirualmente = esté dentro de nds imos. Arravés dessa consciéncia, a sensagio de paz completa, de sere- de seguranga e de unidade interior é eviderte. Nenhuma pessoa, situagdo ou coisa pode tirar isso de nds.” os conceitos 3 Sihindametens A guisa de introdugio, veremos agora os conceitos bésicos que cons- tituem os fundamentos do Jin Shin Jyutsu. Podemos resumir esses con- eeitos do seguinte modo: + Ha uma energia vital que circula por tado © universo ¢ no organisme de cada individuo, * Essa energia vital universal se manifesta em varios niveis de densidade, denominadot profundidades. Hi nove profundidades. Na nona pro- fundidade, a energia se expressa em sua forma infinita e indiferencia- da, Em seu fluxo através das oito sucesivas profundidades, a energia vai se tomando progressivamente mais densa ¢ 20s poucos vai abran- gendo todos os aspectos fisicos, psicoldgicos e espirituais de nossa existéncia, + A cespiragio € a expressio bisica da energia vital. Ao expirar descar- Fegamos estresse acumulado e a encrgia estagnada, Quando inspi- ramos, recebemos a energia renovada e purificada em abundancia. + Quando a energia vital circula sem obsticulos dentro de nés, estamos em harmonia perfeita. As obstrug6es — que levam 2 desarmonia fisica, mental ¢ emocional ~ sio criadas pelas atifudes, Hé cinco atitudes Os fmdenoni da basicas: preocupagio, medo, raiva, tristeza e pretensio® (ocult ~d conder). Todas as atirudes tm. origem no MEDO, ou no que chama de Falsa Evidéncia de Aparéncia Real**. » A energia vital circula pelo corpo através de diferentes caminhos, 2 nhecidos como fluxes. Esses fluxos unificam e integram © corpo, A encrgia desce pela frente do corpo © sobe pelas costas, num mov ‘mento oval continuo. Esse movimento cria uma relagSo complemen= tar entre as partes superior ¢ inferior do corpo © também entre as partes frontal e dorsal. Portanto, se 0 sintoma da desarmonia aparece acima da cintura, 2 causa esté abaixo da cincura, Relagéo semelhante ocorre entre a parte da frente ¢ a parte de tras do corpo. Ha vinte c seis dteas especificas, chamadas mevade reguranca da energia, em ends lado-do corpo. Essastravas de seguranga da energia funcionam como disjuntores para proteger 0 corpo quando o fluxo da energia vital fica bloqueado. Quando uma trava de seguranga da energia desliga, ela manifesta um sintoma na parte correspondente do corpo, Esse sintoma é como um alarme que, também, indica a origem do desequilibrio. Finalmente, hi sempre uma harmonia larente em cada um de nés, mesmo quando padecemos de uma desarmonia ou doenga que pare- cem prevalecer, Embora essas desarmonias paregam assumir muitas formas diferentes, todas elas surgem da mesma causa bisica ~ blo- queio da energia vital. Por esse motivo, as desarmonias resultantes so chamadas de rétulos. Grandes rétulos alarmantes, como cincer ou doengas cardiaeas, indicam um grande bloqueio ou estagnagio de energia. Rétulos menos assustadores, como uma simples indigestio Pretensto agai cem o sentide cle quanda nos escondemos de nds mesmos ¢ dos outros, por vergonha ou por Baim aure-enima, entando ser alge que no somos para "manter as apaéncias. (N.C) Em inglés MEDO » FEAR (N.C) Pilsc ~ Faa Bvidence — Bvidanel Appear ~ hpartacia Real ~ Real 32 0 mee ou um résfriado comum, surgem de bloqueios menores. Qualquer rétulo, seja do tamanho que for, pode ser tratado liberando-se a ‘Wenergia estagnada. ® A nogdo de energia vital universal é essencial a todos os conceitos citgflos. O Jin Shin Jyursu nos ensina que essa energia € algo mais que é forca abstrata, inacessivel, Além disso, uma das principais formas licar o fluxo dessa energia esti mais dispontvel do que se pode em cada respirasio, imaginar ~ estd implici a porta de entrada pya ' a a harmonia Eniraras neste: mando com ima explrogto, ta ros pulicamos © esvazionnos por, en80, podarmes recaber. és no “fazomos” ume sespitogso és “reeshemst” uma sespitogSo Q primeiro instrumento para relaxar 0 corpo © remover os blo- queios da energia vital ¢ a respiracio. Tudo o que precisamos, a qualquer momento & expirar profundamente ¢ deixar que 0 novo félego penetre em nosso ser naturalmente. Com cada expiragio, liberamos o escresse acumulado, a tensio fisica ¢ 0 MEDO. Uma expiragao profunda nos esvazia, © podemos entio receber mais plenamente a inspiragio seguinte ¢ sua energia revicalizadora, Agora a energia da vida pode fluir livremente através do nosso sistema, Podemos nos renovar ¢ nos prcencher de vida com a respiragio — “a esséncia pusificada da vida’ Se vooé expirar agora, poderd sentir a tensio que escorre dos om- bros, do tronco e da pelve, ir descendo até chegar aos dedos dos pés Voce relaxa um pouco mais a cada respirasio, harmonizando-se cada vez (Or fondemonns dare mais profundamente, & medida que a tensio deixa seu corpo. al cada respirasdo com consciéncia ¢ gratidéo. A respiragio € a base para a energia. A energia vital que nos envolve > © que permeis 0 universo estd sempre & nossa disposigia sob a forma qe, respiragio, Nao hd escasser de energia vital - ela € 0 recurso natural ty abundante. Assim, sempre temos © poder de transformar nossa vida nosso mundo. O segredo para essa transformagio estd em simplesment expirar e deixar que a energia da vida impregne totalmente nosso Como diz Mary, “Quando sou a respiragio, estou sempre renovada.” Mary se lembra de um homem que freqiientou um dos seminérios conduzidos por ela. Terminado o semindrio, ele repudiou tudo o que ela dissera. Pouco tempo depois, porém, ele participou de uma excursio ao Grand Canyon. Quando grupo chegou 10 leito do desfiladeiro, 0 homem teve um mal-estar stibito-e no conseguii mais caminhat. Q guia mostrau-se inflexivel: “No temos paramédicos aqui, nem mulas, nem rninguém que possa carregi-lo. Vocé vai ter de se viran” Infelizmente, o homem nao conseguia se mexer. O guia levou © grupo de volta ao topo, afi de enviar alguém em busca de socorro. Enquanto esperava deitado, ‘exausto ¢ desesperado, o homem se lembrou das palavras de Mary: “A espirucio ¢ 0 recurso decisive. Entre na respirarlo. Expire e aceite 0 presente que 0 universe lhe dd em cada inspiragie.” E. foi sb isso que o homem fer: ‘comegou com uma expiragio, foi respirando de modo natural e ritmico recebendo & energia vital com cada inspiragio. Milagrosamente, cle se sentiu mais forte. “Quase em seguida, ele alcangou 0 grupo e fez © percurso até o topo sem nenhuma ajuda’, lembra Mary. Tempos depois, le telefonow para Mary para agradecer 0 que ela the ensinara. ‘A respirasio ¢ 0 mais simples ¢ © mais perfeito de codos os instru- mentas que temos 4 nossa disposigéo. Ela pode ser usada em qualquer ‘momento para aumentar ¢ equilibrar a energia vital, para que possamos penetrur no reino de onde emanam a harmonia ¢ a cura. psa | e seis oc) . respiragOes @> Eis um exercicio respiratbrio simples que devolve 0 equilibrio a 1s as funcSes do corpo: Comece contanto as expirag5es. ("Um, expire, inspire. Dois, expire, pire. Tiés, expire; inspire.” E assim por diante.) Conve até complerar ttinta € seis respiragées. Se perder a contagem, comece novamente. © cxercicio pode ser feito de uma 86 vez on a0 longo do dia, concando em quatro. grupos de nove. Respire naturalmente, Com 0 tempo, sua respi- ragio se tornard automaticamente mais profunda e ritmica. as profundida € as atitudes bari BOIS | » e Ex nde loco nada. E © Eneigic Uniersot que fox tudo, as mos como cabos de Cease recarregar bateria'” arbuirme’rarhum rte, Ale da, N, A come nde fase nado, as iltimas quatro décadas, tonbim nfo ne corse. Newses anos Mary Burmeister atendeu uma todos om que nee! média de dez pessoas por dia, seis ee F centogioos, nota dias por semana. Cada sessito tem figuti doen pelo cconfolo com oles, normalmente a duragéo de uma hora. Embora muitas pessoas — MARY BURMEISTER (1) Cabos de Recartgar Baveria Gmper cables x jumpeled) Cabos com que se conectam as batetias de dois carros para dar partida ao caro com baceiafraca. Ns linguagem mestnico-aato- mobilise, a ténicos empregam expressoescomo faerchupets’, liga, concctar: Ao longo da livea,usaemos prinipalmente ‘co. fecia’e esporadicamente, ligat, ou pares equivalents, {NT 36 BO tage oe era jem grandes distancias para tratar-se, Mary nfo se considera a fonte da energia de cura, Ela acredita, sim, que todes temos a habilidade de ABilizar a energia vital universal através do corpo usando as mios. Basta sgpit as mios cobre a drea apropriada para que a energia vital se desloque arg outra parte do nosso corpo ou para o corpo de outra pessoa. A cegdrgia vital universal atravessa a roupa, o gesso, uma atadura ou um jarelho crtopédico, Nada disso consegue obstruir 0 fluxo da energia vital que passa das mios de quem aplica a arte para quem a recebe, Visualize as mios como cabos de recarregar bateria. Simplesmente coloque as mios sobre o local apropriado — nio é necesséria nenhuma forga. ‘Também nfo é preciso friccionar nem massagear. Ao explicar a aplicagio dos cabos de recarregar bateria, Mary lembra aos alunos que o Jin Shin Jyutsu no é uma técnica, mas uma Arce, Uma técnica geral- mente exige a memorizagdo de regras especificas ¢ uma aplicagio “meci- nica” exata. Uma arte, por outro lado, requer uma compreensio ampla ¢ uma atitude flexivel ¢ criativa. Assim sendo, nfo hé uma norma, um padrio para aplicagio dos seus cabos de recarregar. O. que lhe parecer mais natural, seri o modo correto. ‘Veja alguns pontos importantes que devem ser observados sempre que voct aplicar os cabos de recarregar em si mesmo ou em outra pessoa. + Relaxe, Se word néio conseguir relaxar, apenas seja woo mesmo. Nao & preciso tentar relaxar; com o tempo voc seri capaz de relaxar sem mesmo tentar * Vocé pode sentar, ficar de pé ou deitar ~ 0 que for mais agradivel, ‘conveniente € pratico, + Em cada etap: tos, ou até sentir uma pulsagio regular ¢ ritmica. * A cconexio pade ser feita a qualquer hora do dia. E a aplicagao didria das seqiiéncias simples que produsiri resultados. simplesmente aplique as mios durante alguns minu- Fazet a conexie ¢ algo muito simples, nio exigindo nenhum esforo = podemos alcancar resultados extraordindrios apenas segurando um dedo, Como veremos em breve, cada um dos nossos dedos é responsivel As profiad 6 as avtades pela harmonizacio de uma dimensio especifica ou profundidade nnasso ser. A hatmonizagio de cada uma dessas profundidades nos liberta das atitudes prejudiciais (como 0 medo ow a tristeza) que slo as princi- pais causas da estagnagio da energia ¢ da desarmonia, ws / profundidades ¢ atitudes A matiria € 0 nivel mais bois do espirit; © expitio 6 0 grou mois elerado da matéria ‘A imensa abrangéncia do Jin Shin Jyutsu se evidencia principalmen- te através do conceito das profiendidades. As profundidades sio um ins- trumento de cura pritico e a0 mesmo tempo um meio para compreen- dermos como viemos & existéncia ¢ como nos mantemos unidos & fonte da vida. Podemos entender as profundidades como dimens6es de ser, cada uma sendo responsivel por um conjunto espectfice de fungées no corpe, ‘na mente ¢ no espirito, Essas dimensées interagem entre si € sfo inter dependentes. Além disso, cada dimensio serve de base direta para a seguinte, As profundidades tevelam assim a ordem implicita da vida os possibilicam compreender a intengio que esté por tris de cada di- mensio do nosso ser ‘As profundidades também descrevem processo pelo qual a energ adguire forma, © espitito se transforma em matéria ¢ como cada etapa 1a criasio 4¢ constrdi sobre a etapa precedente. Embora definamos cada profundidade como um estigio da criagéa, devemos lembrar que nunca fos separamos de nenhiim estigio, de modo que mesmo as formas mais 38 sage cue de energia pura se mantém unificadas com 9 corpo fisica, Cada profundidade interage com as demais para sustentar c integrar a expeti- ela humana. Em resume, © inter-relacionamento das profundidades la a ligagio entre a realidade fisica e a nfo-fisica, entre 0 pensamenta W howe ‘¢ entre o universo ¢ 0 individuo. ‘Vamos nos deter por um minuto ¢ imaginar que nossa origem € uma ite infinita de energia. Na verdade, é precisamente assim que a ciéncia modema teoriza sobre o modo como viernos a existéncia. De uma pers- pectiva cientifica ¢ cosmolégica, © universo comecou com o assim cha- ‘mado Big Bang, uma gigantesca explosio de energia que criou toda a matéria existente, Antes do Big Bang, 0 universo existia como energia ilimicada ¢ indiferenciada. No scio dessa energia ilimitada estavam as sementes para possibilidades infiniras de criaglo. Essa energia ainda existe © € conhecida no Jin Shin Jyursu como a nona profundidade, Cada um de nés ainda esti unido & nona profundidade; cada um de nés ainda esta conectado, por assim dizer, com esse potencial original de energia pura. © processo pelo qual essa energia universal se individualiza € se torna manifesta recebe o nome de condensagde. Ao condensar, a energia vital passa por varios estigios de contragio para, entio, aparccer como matéria. Esse procesto de contragde comega na oitava profiundidade: Bre- qitentemente, a oitava profundidade ¢ chamada de ponte. Esse nome transmite a imagem de um ponto em que a vasta e ilimitada energia da ona profundidade comeca a se concentrar ~ a fonte incognosetvel de todas as fontes, Na sésima profiindidade, a energia vital se condensa na “lux de Criador”, Essa profundidade nos prové a centelha de vida que anima o compo flsico. A imagem que melhor oferece um vislumbre da sétima profundidade & 0 afresco pintado por Michelangelo no teto da Capela Sistina cm que a mfo de Adio procura tocar a mio de Deus. Entre os dedos de Adio ¢ © de Deus h4 um pequeno espago, uma sinapse, que a centelha de vida transp5e para trazer vida a carne, A sétima profundi- dade est também associada 20 sol © & luz Da sexta primeira profundidade, a energia vital se adensa em w: aspectos da forma humana. Em si, cada uma dessas profundidades abrange A prefinidade © wate, todas as fungbes espirituais, flsicas ¢ psicolégicas de nossa experiénci mana. No plano fisico, por exemplo, cada profundidade é responsével pel criagio ¢ manutengio de um conjunto especifico de fungbes orginicas, Cada uma dessas seis profundidades também tem correspondéngia, com uma atitude especifica. No Jin Shin Jyutsu, o termo arinude se refere 4 uma reagio emocional constante, como medo ou raiva freqtiente. of natureza inflexivel, obstinada, das atitudes é a principal causa da d Conseqlentemente, quando uma atitude determinada se tora predominante, a profundidade a ela relacionadz entra em desequilibrio. Esse desequilfbrio, naturalmente, pode afecar negativamente a funcio specifica do érgio que ¢ governado par aquela profundidade. Felizmente para nés, 0 inverso também ¢ verdadeiro: quando equi- libramos uma profundidade, livramo-nos também do fardo da aticude que lhe é associada, que pode, por sua vez, cartigir qualquer desarmonia que possa estar aferando o érgio com cla relacionado. Como as seis primeiras profundidades podem ser reguladas por uma drea specifica em nossa mo, equilibrar uma profundidade ¢ simplesmente fazet a conexio com um de nossos dedos ou com a palma da mio. ‘© aque segue ¢ um exame mais aprofundado das seis profundidades restantes. Nossa andlise convergird prineipalmente para of érgios ¢ atitu- des especificos de cada profundidade. Entretanto, como as profundidades também se relacionam com os elementos que compSem a terra ¢ 05 céus, clas também comportam diversas outras correspondéncias. Assim, cada uma das seis primeiras profundidades estd associada a uma cor, um plane- ta, um elemento uma estagio especificos, O diagrama de cada profundi- dade ilustra toda a variedade de associagGes no inelufdas em nosso estudo. ‘Ao reportar-se a esses diagramas, lembre-se de que cada associacio pode apontar-nos as necessidades numa profundidade determinada Uma aversio ou atragio extremas por uma cor especifica, uma tendéncia a cansar-se num dia determinado da semana, uma forte preferéncia ou tejeigio por um certo sabor, tudo isso chama a atengio para um desequi- libri da profundidade em questio. Por exemplo, ter sempre um desejo incontrolivel por coisas daces estd associado a um desequillbrio. da pri- meira profundidade, danca, " Profundlidade cod Este @ 0 principio de diferenciogo mais elevado {ae ‘A sexta profundidade é a transigo entre 0 universo “impessoal” ¢ nossa experiéncia humana "pessoal". (Ver Figura 2.1.) Conseqiientemen- te, cla &a fonte de nossa energia vital pessoal. Essa fonte alimenta todos as nossos érgios e todas as formas de cnergia materializéveis presentes cm nés, Ela sustenta as fungdes do-diafragma e do umbigo ¢ traz vita- lidade para todo 0 nosso ser. Por isso, a sexta profundidade ¢ freqiien- temente chamada de “harmonizador total”, visto que ela harmoniza nosso corpo, mente e espirico mutuamente € com 0 universo, 6* profundidade HARMONIZADOR TOTAL fungio forse de vida érgdo diafragma, umbigo atitude desinimo cotal dedo contro da palma elemento fogo primordial planeta \ua signe astrolégica sagitirio, caprieSraio estapdo todas dia da semana segunda-feira cor vermelho-rubi luminoso maior estresse dormir nota musical ré oder todos trava de seguranca da energia 0-26 FIGURA21 = At profiendidades ¢ a atituder sabor todos J » Quando este harmonizador total fica desequilibrado, o resultado & of desinimo completo. No plano fisico, a desarmonia pode ocorrer nas fu gees dos 6rgios do diafragma ¢ do umbigo, Quande a sexta profundidade cestd em equilfbrio, sentimos uma sensa¢io de paz profunda e de unidade ‘com o universo, A harmonia flui para os érgios com ela relacionados. Para equilibrar a sexta profendidade, pque o centro da palma da mio. (Ver Figura 2.2.) Lembre-se: ndo hi um modo definido para fazer a cone- xio. Um dos métodos mais antigos para conectar a sexta profundidade é juntar as palmas das mos, em oracio. Os antigos sabiam que este nio cra apenas um gesto simbélico, mas uma maneira pritica e concreta de alcancar a harmonia com © universo, ‘Na sexta profundidade, aenergia vital uni- versal se condensou para tomar-se 0 “dese- ho” que orienta a construgio de nossa forma manifesta. Esta vai de nossa superficie mais exter- viguna 2 na, governada pela primeira profundidade, até nosso niicleo fisico mais intimo, regido pela quinta profundi- dade. Examinaremos agora cada uma dessas profundidades nessa ordem. gt pueerafundic-ce | A sustoniogse: do forma material ‘A primeira profundidade é responsavel por receber e processar a ali- mentagio. (Ver Figura 2.3.) Ela torna possivel nossa nutrigfo a partir de apes da core es externas € internas. A primeira profundidade entio nos ajuda a dligerit esses nutrientes, quc variam desde o alimento que ingerimos até nsamentos que abrigamos df 1* profundidade SUSTENTAGAO fungio superficie da pele ‘rgd bago, estémago atitude preocupagio dedo polegar elemento terra planeta saturno tigno astrolégice cancer, gémeos estugio periodo mais quente do verio dia da semana sibado cor amarclo ‘maior estreste — sentar nota musical sol sabor doce odor aromético arava de teguranca da energia 1-4 riouna 23 Muito apropriadamente, os 6rgios relacionados com a primeira profundidade sio 0 baco ¢ o estbmago. Esses drgios sfo expresses direras desta funcio, © est6mago, naturalmente, ajuda-nos a digerir 0 alimento. Q bago € a fonte da “energia solar” do corpo, a qual tem a funsio de energizar todos os demais 6rgios. A primeira profundidade também eria superficie da nossa pele, a qual, através de sua enorme rede porosa, recebe os nutricntes que entram em contato cam cla. Ela é também o meio pelo qual percebemos © toque ¢ 0 carinho das outras pessoas. Ai prin tides Quando a primeira profundidade esti em harmonia, sentimo seguros em nossa capacidade de accitar aquilo que nos alimenta. © ser timento oposto ¢ a preocupagio, a ativude relacionada com 0 desequili- > brio da primeira profundidade. 2. Para equilibrar a primeira profundidade, conecte um dos “~y (Ver Figura 2,4.) cura 24 “Enguanto Mary me trateva com Jin Shin Jyutsu, fiz: wm comentdrie sobre uma rensacdo extranha de ardéncia que descia pelos braces € chegava as méos. Eu queria saber sual poderia ter a causa. Em respoita & minha pergunta, Mary levantou minbas midos e me pediu para olher meus dedos polegares. Ela chamou minha atengéo para as arsiculacées, ‘mostranda-me como estavam arqueadas. ‘Este ¢ 0 sinal de wma Pesioa que se preocupa muito’, disse, Mary continuow conectando meus polegares. Em poucos minutos, ele me ‘pedi movamente para observd-los. Desta vee, para ‘minha ssrpresa, cles estavann retos! (E assim permaneceram durante esses doze anos.) Neguela noite, ao voltar para o hotel, fiquei pensando sobre todas as coisas que normalmente me deivariam preocupada, De algun modo, pordma, consegui manter-me calma ¢ relaxada enquanto pensava sobre essas coisas. Desde que passei por essa experitncia, aprendi o valor de ficar coms os polegares em ordem. Quando percebo que comeco a me preocupar (0 que ocorre mais maramente), segure 2s polegares. Ainda me surpreendo com sua grande eficdcia para me relaxar.” cope de ae da oe ‘profundidade . Rina @ hereon. d A segunda profundidade dé vitalidade e energia a0 corpo. (Ver Figura 2.5.) Ela também rege os ritmos essenciais da vida — nossa porta de saida ¢ entrada. Quando a segunda profundidade esté harmonizada, temos melhores condig6es de deixar sair e de receber energia num ritmo calmo ¢ regular. Por essa ratio, a segunda profundidade também é de- nominada “a pequena respiragio da vida" 2s profundidade RITMOS ESSENCIAIS DA VIDA fing pele profunda érgo pulmées, intestine grosso atitude cristexa edo apular elemento at (metal) planeta vénus (urano) signo astrolégico Aries, rouro esiagdaourono dia da semana sexta-feira cor branco maior estresse deivar nota musical mi sabor picante odor de fruta madura srava de seguranca da energia 5-15 FIGURA 2 A: profiler ations No € surpresa: a segunda profundidade harmoniza o sistema piratério do corpo. Os érgias que se relacionam com cla sio os pulmoes € 0 intestino: gross, E nela também que a energia vital cria o que se WD chama de “pele profunda’, a rede de tecido que exti dcbaixo da pelegs, que também recobre os principais 6rgios do corpo. Quando a tristeza nos oprime, a segunda profundidade esti dese quilibrada, A tristeza, naturalmente, nasce da desorganizagio dos no! sos ritmos emocionais naturais. Quando ficamos tristes, diminuimos nossa capacidade de nos saltarmos. Figamos presos, aferrando-nos a algo que nio podemos ter. Quando equilibramos a segunda profun- didade, soltames velho e nos tornamos receptivos ao novo, tanto no plano emocional como no fisico (Fungio dos pulmées e do intestino rosso). Para equilibrar a segunda profundidade, conecte 0 dedo anular. (Vet Figura 2.6.) “Facia vinte anos que minha amige sofria de arma, Eu mostrei la como segurar 0 dedo ansilar para fortalecer suas fungées respinatdrias, Seguinde minhas rot cla conseguiu reipirar maie livremente e me facer-lbe algumas aplicasbes de Jin Shin Sra, Concenerei-me em equilibrar a sua segunda profiandidade. Depots de trés reste, ela se sentiu uma nova pesion. Desde que recebeu 0 Jin Shin Jyutsu, minha amiga néo precisow mais de menbuma medicasi0 nem de inalagbes. Além dito, ela pide, pela primeira vez, sentir os pulmbes mais limapas.” FiguRA 25 4G (G0 vogue de core terceira profundidade ‘A cheve pore harmanizar pet d ‘88 elementos. ‘Como a sexta profundidade, a terceira também & um harmonizador A diferenga entre clas est em que a sexta profundidade rege nossa har- ‘monia com 0 wniverto, enquanto a terceira regula 2 harmonia interior do corpo. (Ver Figura 2.7.) A cerceira profundidade mantém a proporgio correra entre rodos os elementos individuais do corpo. Além disso, ela harmoniza as nossas diversas emogbes. Quando isso acontece, podemos ver a vida com um olhar mais compassivo, 3 profundidade HARMONIZADOR DE TODOS OS ELEMENTOS fingdoesstncia do sangue ‘érgio figado, vestcula biliar atitude raiva dedo mi elemento ki, “chave (madeira) planeta jpiver signo astroligico peixes, aquitio estagéo primavera dia ds emana quinta-feirs cor verde maior etresse let nota musical dé saber axedo oder rangoso: trava de seguranga de energia 16-22 FIGURA 27 i profndidate ¢ as cide, A terceira profundidade supervisiona as fung5es do figado ¢ vesicula bi Nela, a esséncia vital cria a “esséncia do sangue”. Apro- priadamente, para o Jin Shin Jyutsu o sangue ¢ uma forga harmonizado- > 1a, pois ¢ ele que distribui os virios nutrientes as diferentes partes day corpo. A atitude associada & terceira profundidade ¢ a rafva. O Jin Shin, Jyutsu vé a raiva como uma forca que pode separar a alma do cor porque ela cria na pessoa uma energia muito intensa e desestabilizadora. Quando equilibramos a terceira profunjlidade, aumentamos nossa capa- cidade de compaisia ¢ restahelecemos » harmonia das fungées do figado ¢ da vestcula biliar, Para equilibrar a terceina profundidade, simplesmente conecte um dos dedas médios. (Ver Figuta 2.8.) PIOURA 24 “Men marido voltow do trabalho exeremamente frustrad Titdo de errado que podia acontecer naquele dia, acontecen, Logo aa chegar ele passow a me falar dos muitos aborrecimentos que teve de suportar Como mew marido rinha wm certo conhecimenta do Jin Shin Prt, sugeri que cle segurasie 0 dedo médio enquanco falava comigo. Em poucos minutos sua atitude mudow. Ele comerou a vir enguanto me disia, 'Nio pasto fatar sobre esas coisas agora ~ elas no me aborvecem mai! pa de Wk Wi hoee- ‘A quarta profundidade representa “fluxo”, ou fuidex de movimen- to. (Ver Figura 2.9.) Ela nos dé eondigées de superar o impacto negativo da estagnasio fisica, emocional e mental. 4® profundidade FLUXO fungde sistema muscular érgio tim, bexiga catitude medo dedo indicador elemento Sigua ‘planets —mercttio (newno, plutio) signo astroligico escorpifo, libra extagde inverne dia da semana quarca-feira cor anul, preto maior estreste ficar de pe rota musical fi sabor salgado ador puitrido srava de seguranga da energia 23 HEGURA 28 ‘Como a fluidez e 0 movimento séo fundamentais & quarta profun- didade é apropriade que ela seja responsavel pela criacio do sistema muscular. Ela também rege os érgios que regulam @ movimento da igua As profdidades¢ a aciader através do corpo, espécificamente, os rins ¢ a bexiga, O Jin Shin Jyik como varias outras artes de cura antigas, acredita que os rins também cumprem a grande fungio de armazenar ¢ de distribuir a energia vital para todo 0 corpo. A conseqdéncia do desequilfbrio da quarta profundidade é a atitude do medo. O Jin Shin Jyutsu define o medo como Falsa Evidéncia de, ‘Aparéncia Real. O medo € a origem de fodas as outras atitudes. Al disso, cle € uma fore paralisadora que impede os princfpios do movi mento natural da quarta profundidade; ele diminui a citculagio dos flui- dos corporais. Isso nfo serd surpresa se nos lembrarmos que a circulagao dos fluidos ¢ governada pelos érgios da quarta profundidade, os tins ¢ a bexiga. Equilibrando a quart profundidade, restabelecemos a fluidez da circulasie ¢ nes livramos do medo, Para equilibnar a quarta profundidade, conecte um des dedos indica- doves. (Ver Figura 2,10.) "Eu tinha wma viagem de negécios programada ¢ estava com muito medo. Comecei a sentir dores cada vez mais fortes no lado exquerdo da regido lombar, que me perguntava te seria possivel viajar. Consudtei uve guiroprata, mas 0 tratamento surti: pouco feito. Enrrei no avito com as cestas ainda doendo muito. Depois de sentar-me ¢ acomodar-me, as palevnas de Mary me chegaram altas e claras ~‘E tudo muito simples ~ quands vocts tiverem adores mas cottat, timplesmente segurem @ dedo indicador" Depots de seguir essa orientasio por alguns minutos, venti ment medes xe disiparens e, para minha surpresa, também as doves nas costas. Durante roda a semana da viagem, nao senti mais nenhuma der — e iso me lembrow a simplicidade da Arte do Jin Shim ruts” FIGURAI0 50 Go usyee de ae | profundidade 2 Saber, oo invés de 36 ponsar. d ‘A quinta profundidade ¢ a fonte do nosso conhecimento intuitivo. (Ver Figura 2.11.) Quando a quinca profundidade estd equilibrada, s0- mos capazes de receber inspiracio diretamente do universo, Aqui, a ener- gia vital em adensamento ctia nosso sistema esquelético, As fungbes de Srgfos sustentadas pela quinta profundidade sio as do coracio € intes- ino delgado. © coragio, de fato, nos dd uma excelente compreensio da cesséncia da quinta profundidade, pois quando ele esté aberto, nés con- fiamos na inspiracio do universo e, assim, nos tornamos receptivos a ela 52 profundidade CONHECIMENTO INTUITIVO fungi sistema esquelético ‘éngtocoracio, intestino delgado atitude centar, pretensio dedo minimo elemento fogo es pleneea —marte signe asrroldgica \edo, viegern ertapio verio dia da semana _cerga-feira cor vermelho maior citrese qualquer desarmonia que possa acontecer dentro de nds. Embora 0 jing Shin Jyutsu contenha muitos outros conceitos ¢ priticas que ainda apren- deremos, eles nio necessariamente nos capacitam a "furer mais". Entretan~ to, quando expandimos nossa consciéncia a respeito do Jin Shin Jyuts temos um aumento correspondente de nossa consciéncia em relagio a nés mesmos. Nossa sintonia fina para petceber as causss da desarmonia fica mais apurada, Além disso, alguns exercicios mais especificos sio especial- mente benéficos para nossas necessidades pessoais. Como muitas dessas seqiléncias agem diretamente sobre os fluxos do corpo, faremos agora uma anilice em maior profundidade deste conceito to importante. sane en A luxo? Durante suas pesquisas, Jiro Murai observou que 0 corpo € percor- rido por circuitos de energia ou padres de fluxo. Esses luxor integra © unificam todas as partes aparentemente desconexas do nosso corpo. Para melhor compreender este conceito, imagine a energia como ‘gua. Na atmosfera, a agua geralmente é difusa, assumindo a forma de vapor. Quando o vapor se condensa, ele se transforma em chuva ¢ cai na terra, Como ja vimos, esse processo no difere do modo como a energia se adensa ao longo das profundidades. Quando a chuva chega & terra, ela desce das montanhas ¢ das co- linas para os vales, canalizando-se cm rios. Podemos chamar de ancestrais 205 tios maiores ¢ mais volumosos, por terem percorrida o mesmo leito durante milhares de anos. No fim, esses rios ancesteais se ramificam. Esses rios fazem mais do que apenas fluir indefinidamente, sem um objetivo. Quando correm com facilidade e abundancia, eles distribuem ep Ame 1a vitalizadora e nutrientes que geram vida no fundo do. rio € nas suas ‘margens, fertlizando toda a redondera. Por ourro lado, quando seu fluxo éWemasiadamente rescrico ¢ curbulento, eles deixam de alimentar as gens. Or fluxos de energia da nosso: corpo atuam de modo semelhante. ndo 2 energia ciscula cam facilidade e abundincia, o corpo, a mente capitite recebem alimento. Mas quando o fluxo fica bloqueado, ‘comprimido ou estagnado, a conseqiiéncia € a desarmonia, No Jin Shin Jyutsu, hd és fluxos harmonizadores principals, cole- tivamente denominados @ Trindade: 0 Flux ‘Central Principal ¢ os Fluxos Supervisores (direito e esquerdo). Os Fluxos da Trindade sio como os rios ancestrais do corpo, senddo © mais importance o Fluxo Central Principal. © central PHP SPA pe da vida | AA voiz som valzes de do, oval, oniabrangerte, ‘Na segdo anterior, comparamos o Fluxo Central Principal cam um yolumoso rio ancestral. O Central Principal também pode ser compara do com uma antena muito sensivel e potente que nos conecta diretamen- te com a fonte universal de energia. Essa conexdo, lembramos, ocorre na sexta profundidade, onde a energia vital universal comega a formar + once de nossa energia vital pessoal, Dessa fonte, a energia da vida flui inuim circuito oval, descendo pela face, garganta, estemno, regis abdomi- nal e osso pibico, ¢ dai subindo. pela coluna ¢ pelo topo da cabesa, comecando entio um novo ciclo. ‘Como a sexta profundidade ¢ © harmonizador total, assim @ Cen- tral Principal 6 0 fluxo de energia harmonizador mais importante do 0 fac rind corpo. Ele preserva nossa conexio com 0 Criador e por isso: nos mant em ritmo ¢ harmonia com a fonte da vida. Devide & sua conexo direta com a fonce original, o Fluxo Central Principal ¢ a fonte de energia primordial do corpo. Ele nos recartezage, tevitaliza os demais fluxos do corpo. Sempre que a energia entra “f desequilibrio num lado ou outro, 0 Central Principal pode harmoni la e reequilibré-la No final do Capitulo 2, vimos que, regulando nossa respiracio, imos o fluxo do Central Principal. Vejamos alguma coisa mais sobre a respiragio. Ao expirat, imagine a energia descendo. pelo centro da parte da frente do corpo. Ao inspirar, visualize-a subindo pela parte central das costas, Imagine exse ciclo por uns momentos. Imagine a energia moven- do-se num circule constante ¢ ininterrupto enquanto voce respira. Sem chivida, é exaramente assim que a energia circula quando vocé respira. O que voc# acabou de visualizar ¢ © trajeto do Fluxo Central Py O trajero do Central Principal revela dois importantes conceitos do Jin Shin Jyutsu, que sio, respectivamente, as fungSes da energia descen- dente ¢ da energia ascendente. A energia descendente desce pela frente do corpo. Ela ajuda a libe- rar blogueios que ocorrem acima da linha da cintura. Manter a energia descendente fluindo é, portanto, stil para prevenir dores de cabega ou dificuldades respiratérias. Inversamente, a energia ascendente, que sobe pela parte posterior do corpo, é responsive pela climinagio de tensées abaixo da linha da cincura. Tornozelos inchados, quadris rigidos « joanetes sio exemplos das necessidades de cnergia ascendente, PRoJeTO. 1: HARMONIZAGAO COM A FONTE DA VIDA ‘As veres certas Areas ao longo do Fluxe Cental Principal ficam bloqueadas ou presas, Quando isso acontece, voct pode remover esses bloqueios facilmence conectando wirias dreas-chave a0 longo do seu cra jeto. A seqiiéncia a seguir mostra como climinar esses bloqucios € manter «33 importantissimo “rio” enesgético fluindo livremente, 5B GP toque de came Essas seqtiéncias silo chamadas de projetor porque projetos sio solu- g6es ctiacivas aos problemas da vida. Os problemas sia limitados; os piBjetos sio ilimitados © podem ser divertidos. O que apresentamos € sp projeto que harmoniza o fuxo mais importante do corpo, 0 Cenvral pal, ¢ ¢ reconduz a0 ritmo com a harmonia universal. Lembre-se: ao usar essa seqiléncia para si mesmo ou para outra pes- ‘io se preocupe com a técnica. Apenas toque a irea indicada durante alguns minutos ou até sentir uma pulsagdo ritmica. (Ver Figura 3.1.) 1, Coloque a palma (ou os dedos ou a ponta dos de- dos) da mio direita no topo da cabeca, manten- do-a af durante todo o exerctcio (até 0 Passo 7, quando voeé a deslocard para a base da coluna). 2. Coloque um dedo ou de- dos da mio esquerda en- tre as sobrancelhas. Isso revitalizaré a circulasao profundas do corpo (energia profunda no cor neu) po), melhoraré a memé- ria e dissipard 0 estresse mental ¢ a senilidade, 3. Coloque a mio esquerda na ponta do nariz, para revitaliar as fungbes reprodutoras ¢ a circulagio da energia superficial do corpo. 4, Coloque a ponta dos dedos da mio esquerda sobre o esterno, revita- lizando os pulmées, a respirasio, a cintura pélvica ¢ 08 quads. (Lem- bre-se: a mio direita continua no copo da cabera.) da energia nas camadas_ Or flow winded 5. Goloque a ponta dos dedos da mao esquerda na base do esterno, acima do plexo solar. Isso revitalizard a energia da Fonte da Vi tanto ascendente quanto descendente. e Coloque a ponta dos dedos da mao esquerda na parte superior > osso pibico. Essa posigao tem por objetivo revitalizar a energia 7 s Fonte da Vida descendente e fortalecer a coluna. Continue cam a mio esquerda sobre a parte superior do oss0 pubi Desloque 2 mio direita do topo da cabega para a base da coluna, na regito do céccix. (Voce pode tocar esse ponto com os dedos, com a palma ou com 0 dorso da mio direira, o que Ihe for mais chmodo,) Essa ultima posigae das maos revitaliza a energia da Fonte da Vida ascendente e ajuda a circulagio das pernas ¢ dos pés » "Por muitos anos, meu marido, médico, safrew corn dores recorrentes nas costar, as quais ele sempre tratara através de quiroprdtica ee wdrios métodas de massagem. Por fim, no verde pasiado, sua regio lombar se rebelow totalmente © 0 resultado foi 0 deslocamento do disco da quarts vértebra lombar. Durante vdrias semanas ele teve muitas doves e med: med de dores lancinantes, medo de precisar submeter-se a uma cirurgia, Eu 0 tratei esporadicamente durante algumas semanas, quando dispunha de tempo, e ele sentiu algum alivio, Mas continuarva preocupado e assustade, com bastante dor € com muita dificuldede de se movimentar livremente. Quase desesperedos, fcemos or filhos viajarem niem final de semana prolongado ¢ eu me determinei @ tratd-lo duas vezes por dia, Para 0 tratamento, rei ¢ Fluxo Central Principal, ‘porgue ese fluse percerre o centro do corpo, energizando a coluna ¢ 0 corpo todo, O resultado foi que conseguimos fertalecer ¢ endincitar a coluna e aliviar a presio sobre @ disco. Aquele final de semana foi decisive para meu marido Ele pide ver que havia wma lue no fim do tinel-e gue jd estava a caminho da recuperacie” ope a care fluxos supervisores W | A intoigdncio thminadora d do compo. ‘Os Fluxos Supervisores dircito ¢ esquerdo, juntamente com @ Fluxo Central Principal, constituem a ‘Trindade, Esses dois Aluxos tém origem no Central Principal. Na base da caluna, 0 Central Principal se ramifica em dois fluxos que descem por dentro de cada perna. Nos joelhos, essas ramificagbes se transformam nos Fluxos Supervisores. Come o nome indica, esses fluxos tém a tarefa de “supervisionar” todas as Fung6es do lado do corpo por onde circulam. (Os Fluxos Supervisores diteico ¢ esquerdo sio imagens refleras um do outro, formando dois ciclos verticais evais de energia em cada lado do corpo. O Fluxo Supervisor Esquerdo desce ¢ sobe pelo centro do lado esquerde do corpo, O Fluxo Supervisor Dircito segue um trajeto seme- thante pelo. centro da lado direito do corpo. Cada vez que © Fluxo Supervisor recomesa seu cireuito no joelho, «a chergia se desloca num nivel um pouco mais profundo. Assim, a ener- gia levada pelo Fluxo Supervisor € distribuida através das cinco profun- didades do corpo. ~ Voce pode equilibrar os Fluxos Supervisores com o projeto a seguir. Ele ¢ especialmente dtil para desanuviar a cabeca, Clarear a respitacio, facilicar a digestio e aliviar © cansago das costas. Projero 2: Os Fuuxos Surervisones ‘Como os Fluxos Supervisores direito € esquerdo regulam as fungoes corporais do lado em que eles se situam, trabalhe com 0 Fluxo Supervisor do lado que vocé sentir mais tenso Para as necessidades de energia descen- dente do. lado exquerdo (Ver Figura 3.2.) 1, Coloque a mio dircita sobre 0 ombro esquerdo. 2, ‘Toque a nddega esquerda com a mao esquerda, Para as necessidades de energia ascendente de dade exquerdo (Ver Figura 3.3.) 1. Coloque a mio direita sobre 0 ombro esquerdo. 2, Toque a virilha esquerda com a mio esquerda, Para as necessidades de encrgia descendente do dade diveito (Ver Figura 3.4.): HGRA SS 1, Coloque a mio esquerda sobre 0 ombro dircito. 2. Taque a nidega direita com a mio direica. toque ds cur J Para as necessidades de energia ascendente do dado direite (Ver Figura 3.5,): 1, Coloque a mio esquerda sobre 0 ombro di- reito. 2 Toque a viritha dircita com a mio dircita, “Sharyn: ¢ exc nos combecemos desde os erés anor de idade: naicemos com exatos dois meses de diferenga. Enguanto cresclamor ¢ brinedvames juntas, minka mde notou uma diferenca em nono desenvolvimento, Descobrivere que Sharyn tinba escolione, Depois de usar umn aparelho ortopédico que a envolvia do queixo ao sacro durante cinco anos, aos quatorze anos Sharyn precisou ser operada; foi fixade um pino de mesal em toda a extensito de sua coluna, Ema |) 1993, fat visisar minha amiga em Seattle, Tinharnos muito que conversar, poit fazia oito aries gite not encontrdramos pela dima vex. Figuet chocada eo vile claudicar; ex oats ndo me lembrava de té-la visto andar ain, Quando chegarior 4 sua casa, pedi gue ficasse de pé ¢ procurei lacalizar sua coluna. Encontrei-a a wns dois centimerros i equerda de onde ela devia estar ‘Chamei a atencio de Sharyn para isso ¢ the disse que conbecia alge que pedcria ajudar a corrigir a pasitda da coluna: Jin Shin jyutsu, PIGURA.s4 (Or flee ds rindade Usei o Fluco Supervisor diveito ¢ em seguida 0 Flexo Supervisor csquerde. Sharyn voltou a ficar de pé, mas agora mais ercta ~ sua coluna parecia mais reta, ¢ ela néo mancava mais. Sharyn percebex também que tu corpo ertava mais relaniade ¢ que ela podia ficar sentada gor mais ay tempo sem precisar levantarse € movimentarte a cada meia bore por causa da rigides”. Wf os fluxos mediadores onais © principio de etvidede do corpo. Embora os Fluxos Mediadores Diagonais direito © esquerdo nio fagam parce da Trindade, eles mantém com ela uma relacio muito impor- tante que precisa ser levada em consideracio. Os Fluxos Mediadores Diagonais direito ¢ esquerdo comesam no ombro respectivo, cruzam ambos os lados do compo de trds para a frente, de um lado para o outro ede cima para baixo, ¢ terminam no joelho do lado oposto. Eles harmo- nizam os Fluxas Supervisores direito © esquerdo entre si e com o Fluxo Central Principal. (© Fluxo Mediador ¢ 0 que faz com que todos os fluxos do corpo cruzem no Central Principal, para que possam receber constantemente energia vital revitalizadora da Fonte. Além disso, quando um lado do corpo fica tenso a ponto de afetar o outro lado, podemos usar um dos Fluxos Mediadores para restabelecer 0 equilibrio entre os dois Iados. Por ter essas fungées, & de fundamental importineia manter os Fluxos Media- dores em harmonia. ope de ce i. 3; HARMONIZAGAO Das FLUXos MEDIADORES ‘We Apresentamos agora uma seqiéncia dindmica que harmoniza os Mediadares redux 0 cansaro, 2 tensio ¢ 0 estresse. Se um lado do gorpo estiver muito tenso, use qualquer uma das seqiiéncias abaixos ¢ Ihe for mais apropriada, Elas podem ser aplicadas a qualquer hora Para at necessidades de encrgia do lado esquerdo (ver Figura 3.6.): 1, Coloque 0 polegar esquerdo sobre a unha do dedo anular esquerdo, Faca um circulo com o lado da palma do polegar. (Esse procedimento ajuda a desobstruir o peito.) 2, Coloque a mio direita sobre o ‘ombro esquerdo. (Esse procedimento revitaliza a energia ascendente,) Aproxime os joelhos, de modo a se rocarem na face interna, Os pés podem ficar afastados ou préximos, conforme for mais cbmedo. (Esse procedimento cevitaliza a energia descendente.) FIGURA 36 Para as necessidades de energia do lado direito (ver Figura 3.7.): 1, Coloque © polegar direito sobre a unha do dedo anular dircito. Faga um cfrculo com o lado da palma do polegar. (Esse procedimento ajuda a desobscruir © peito.) 2. Coloque a mio esquerda sobre o ombro dieito. (Esse procedimento revitaliza 4 energia ascendente.) 3. Aproxime os joelhos, de modo a st cocarem na face interna. Os pés podem ficar afastados ou préxi- mos, conforme for mais cdmodo, (Esse procedimento revitaliza a energia descendente,) Observacio: pode-se usar este projeto também para harmonizar os Fluxos Supervisores. “Eu eave com os sintomas de gripe ~ guna 37 doves no corpo, febre ¢ calafrior. Resoloi ‘war um Mediedor de auto-ajuda na rencativa de cortar 0 mal pela raic. Eu sabia que 0 Mediador era eficaz pare aliviar a tensio da ambro, uma das causas basicas da gripe © dos resfriados Mew ambro exquerde extava muito rigido, e por iso mansive a mao sobre cle durante gue ume hora, Quando ele finulmente relascow, a felre havia diminuide. Consegui dormir em paz durante tode a noite, Na manhi: seguince, ao despertar, no havia nenhum sinal de gripe ¢ cla nto voltow mais” A fim de ressaltar a importincia dos Fluxos da Trindade, vamos imagind-los novamente como ris, © Fluxo Central Principal 49 maior € mais importante, uma ver que cle é alimentado pela fonte original. Os Fluxos Supervisores direito ¢ esquerdo séo suas duas ramificag6es prin- cipais, desviando a dgua/energia do tio principal para as dreas ribeirinhas, ‘Assim, quando mantemos o Central Principal fluindo livremente, seus dois bragos principais recebem energia suficiente para também fluirem livremente. 2 Quando esses dois bragos principais fluem com abundancia, por sua vez fertilizam ¢ nutrem muitas outras fungbes importantes. Os Fluxos oo travas de seguran rvisores abrigam as vinte ¢ seis Travas de Seguranga da Energia. i energ a: i [= tC seas travas, que serio examinadas detalhadamente nos capitulos seguin- podem funcionar como pequenas represas. Quando um dos nossos Em sips de energa fica obstruido, actimulos de energia comesam a Se formar > ‘Utiljzando essas vinte ¢ seis travas de seguranga da energia podemos eli- far essas obstrugSes e fazer com que a encrgia acumulada volte a in- ® jporarsie a0 fluxo geral de energia do nosso ser. Nimeres 380 quolidades, 60 quontidedes, Gro vimos, nossa saude e harmonia dependem da passagem constante e livre da energia vital através do nossa ser. Até aqui, concentramo-nos nos estégios pelos quais a energia se manifesta em nds (as profindidades) e nos principais trajetos que ela percorre em nosso corpo (0s Fluxos da Trindade). Esses conceitos constituem a base do Jin Shin excepgio desses conceitas ¢ essencial para a ma- nuntengio de nosso cquilibrio ¢ bem-estar gerais. WW As veres 2 energia em excesso fica presa numa drea especifica dentro “qs 06s, Podemos liberar facilmente essa energia usando as vinte € seis conhecidas como travas de seguranga da energia. Elas sto também adas de “chaves para o reine” porque “abrem" o fluxo da energia fl no corpo, na mente ¢ no espirito. Quando as travas de seguranga fa energia estio abertas, a energia flui suavemente através de nosso ser. Entretanto, quando abusamos de nés mesmas mental, emocional ou fi- sicamence no nosso dia-a-dia, nosso “freio" ou sistema de wavas de segu- ranga da energia entra em agio. Assim, clas sd como uma espécie de sistema de alarme preventive que nos avisa que certas partes do nosso sistema estio sobrecarregadas. Se prestamos atengio a0 aviso amigo. pademos nos ajudar imediaramente ¢ prevenir maiores transtornos ¢ anos, Conhecendo-as, podemos encontrar as raizes mais profundas das ausas dos desequilibrios ¢ harmonizi-los. Restabelecer a harmonia sig- nifica entio simplesmente aplicar nossas méos para abrir as travas de se- guranga da energia especificas, [As vinte ¢ seis travas de seguranca da energia (TSE) estio dispostas aos pares em cada lado do corpo, havendo portanto vinte € seis travas Ro lado direito ¢ vinte ¢ seis no lado esquerdo. O conjunto da esquerda € uma imagem refletida do conjunte da direita, ¢ vice-versa. (Ver Figura 4.1.) A grosso modo, esse arranjo corresponds & localizagio dos Fluxos Supervisores direito ¢ esquerdo analisados no capitulo precedente, E, de fato, as vinte ¢ seis travas de seguranga da energia estio localizadas dentro dos Fluxos Supervisores. Quando. analisamos os Fluxos Supervisores, observamos que uma ce stias fiungées ¢ levar a energia 4s cinco profundidades do corpo. Come as TSE se localizam 20 longo dos Fluxos Supervisores, podemos com- preender que cada profundidade também abriga seu proprio conjunto expecifica de TSE. Trane ae segvenga de ones 1-15 ‘Quando voct estiver mais conscience das relagbes entre as profun des eas travas de seguranga da energia, voce dard mais um passo na direcso de resgatar seu senso de plenitude ¢ inter-relacio das virias partes de si mesmo. O conhecimento dessas diferentes relagBes aumentard sua versgy, tilidade para abordar quaisquer desarmonias que possarn se manifestar, ‘Como vimos, cada uma das cinco primeiras profundidades & respon. sdvel por um conjunto especifico de fungées que compreendem o corpo, mente € 0 espirito. Vimos como podemos equilibrar essas profundidades usando as més, Veremos agora que quando abrimos uma trava de segu- tanga da energia especifica mantemos em equilfbrio a profundidade a cla correspondente, uma vez que cada uma das vinte e seis travas de seguranca ‘da energia influencia uma profundidade especifica, Inversamente, quando +harmonizamos uma decerminada profundidade, fortalecemos as travas de seguranga da energia relacionadas com essa profundidade. As associagbes ‘entre as profundidades ¢ as TSE podem ser resumidas desse modo: * A primeira profundidade esté relacionada com as Travas de Seguranga da Energia de 1 a 4, + A segunda profundidade escé relacionada com as Travas de Seguranga da Energia de 5 a 15. * A tereeira profundidade estd relacionada com as Travas de Seguranga da Energia de 16 a 22. * A quarta profundidade escé relacionada com a Trava de Seguranga da Energia 23, * A quinta profundidade estd selacionada com as Travas de Seguranca da Energia de 24 a 26. * A sexta profundidade abrange todas as Travas; ela é harmonizadora de todo 0 ser, No estudo a seguir examinaremos as vinte e seis ravas de seguranca da energia no contexto das profundidades a elas relacionadas, Neste ‘capitulo, veremos as Travas de Seguranca da Energia de 1 a 15, contidas na primeira e segunda profundidades.

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