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[0] Quão Relevantes são as Evidências na Busca pela Verdade?

A verdade consiste em uma certeza inabalável, a qual condiz com a realidade, não
deixa margem a dúvidas nem é modificada com o tempo ou lugar [1.1]. O conforto advindo
por esta segurança leva a humanidade em uma incansável caçada por sua comprovada
descoberta. E que muitas vezes é desviada através de argumentos razoáveis, mas que no
entanto não condizem com a realidade[1]. Neste caminho as evidências aparecem como
certificadoras da incontestável veracidade [1.1]. Sendo assim, elas são as melhores bases para
justificar o verídico [3].
O que se propõe consiste em demonstrar o enorme valor das evidências quando o que
se pretende encontrar é a verdade, pois se entende que o progresso da humanidade caminha no
mesmo rítimo da aproximação das nossas crenças a esta, embora, essa seja uma busca tão
antiga quanto à percepção da existência do que é verdadeiro [2].
Quando o homem possui uma crença de que algo é verídico ele afirma que uma
hipótese ou teoria é correta, e para isso procura justificativas, as quais apresentam-se em
argumentos baseados nos mais diversos critérios de aprovação, tais como: experiência,
relevância e evidência. Esta última tem se mostrado como melhor defesa argumentativa,
devido a possuir um maior poder de aceitação [3].
Nos últimos séculos o dogmatismo vem sendo fortemente combatido, e na busca pela
veracidade dos fatos as afirmações de teorias devem ser acompanhadas por boas justificativas,
caso contrário à crença proveniente dessas idéias será tão ruim quanto elas [5]. Nesse ínterim
o ser humano percebeu que tal como o que é verdadeiro as evidências não mudam com o
tempo. Elas permanecem como marcas do real, setas que apontam em direção à verdade.
Quando percebemos tudo isso, começamos a largar os dogmas, crenças baseadas em
argumentos ruins ou sem justificação, e passamos a ter uma atitude crítica, ou seja, a exigir
explicações advindas do que é evidente. Sendo assim, a falta de evidências tende a ser
entendida como ela própria [5], visto que, a necessidade humana em entender é melhor
satisfeita desta forma do que com critérios apenas racionais. Desta feita, a humanidade passou
a evoluir em passos largos, pois se aproxima da verdade ao encontrar evidências que indicam
proposta diversa da seguida ou até de todas das já existentes, o que acaba por impor uma
necessidade de criar novas hipóteses.
Quando Louis Pasteur descobriu a existência dos microorganismos e assim, provou
com a sua experiência que a vida surgia da própria vida e não de um amontoado de sujeira,
teoria essa que permeava a mente dos homens por séculos, verificou-se uma nova justificativa
trazida por novas evidências, as quais apontavam a uma direção não condizente com as
explicações da época [5.1].
De certo, muitos acreditam que argumentos baseados apenas em critérios racionais,
sem evidências, são tão bons quanto aqueles que também as possuem em sua sustentação [4].
Eles entendem serem elas um critério como outros utilizados nas construções das
justificativas, principalmente porque nem sempre estão visíveis a fim de serem utilizadas [4.1].
No entanto, quando estamos diante de explicações não evidenciais é comum tentarmos
encontrá-las, trata-se de um legado da ciência, ela não aceita teorias sem comprovação, e aqui
não se entende provável de forma empírica, quando uma experiência ou observação confirma
uma afirmação, e sim de maneira evidencial, como marcas do real. Assim, quando não é
possível comprovar algo de maneira direta, utiliza-se a forma indireta [6].
As evidências indiretas são muito úteis quando as hipóteses apresentadas revelam
afirmações gerais, tais quais as leis da física ou teorias biológicas. Desta feita, quando alguns
cientistas apoiaram a Teoria da Evolução de Darwin, o fizeram e fazem por conta das
explicações não apenas racionais, mas também e principalmente pelas comprovações indiretas
por ele apresentadas. Ele não mostrou animais evoluindo, contudo, relatou como eles estavam
adaptados aos seus habitates, devido as suas pequenas diferenciações anatômicas, as quais
eram de grande valia na hora de conseguir a alimentação fornecida pelas pequenas ilhas onde
eram encontrados [5.1].
Justificativas desenvolvidas através de critérios não evidenciais, não são ruins, no
entanto, uma sociedade engajada com o desenvolvimento científico tende a aceitar de maneira
mais compreensiva as teorias comprovadas mesmo que indiretamente. É um quase “ver para
crer”. Assim, as evidências possuem uma enorme relevância quando se pretende afirmar que
algo está mais próximo da verdade e com isso apontar a melhor crença a seguir. Posto que,
elas não perdem a importância quando revelam caminho diverso dos já indicados, pois
imprimem a procura de novas respostas ao considerarmos que a verdade não muda e as
evidências como reflexos dela, também não [7].
JÔLINE CRISTINA DE OLIVEIRA

QUÃO RELEVANTES SÃO AS EVIDÊNCIAS NA BUSCA PELA VERDADE?

Trabalho apresentado para avaliação na


disciplina de Teoria do Conhecimento II do
Centro de Educação e Ciências Humanas da
Universidade Federal de Sergipe.

Prof. Dr. Sérgio Hugo Menna

ARACAJU
2010

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