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ÁLGEBRA

Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores − MIEEC


Ano lectivo de 2009/2010

Apontamentos para a resolução dos exercícios da aula teórico-prática n. 8

MATRIZES − DETERMINANTES

1. a) Expandindo ao longo da primeira coluna, o determinante da matriz é dado por:


1 1 3 0 3 0
det ( M (λ) ) = (λ + 5) −0 +3 =
5 λ 5 λ 1 1
= (λ + 5)(λ − 5) + 9 = λ2 − 25 + 9 =
= λ2 − 16.

b) A matriz é singular quando o determinante é nulo:


det ( M (λ) ) = λ 2 − 16 = 0 ⇔ λ ∈ { 4, −4 } .

1 −2 − 1 1 −2 −1
6 −2
2. a) det(A) = 0 6 −2 = 0 6 −2 = = −18 − 4 = −22 .
−2 − 3
−3 4 0 0 −2 − 3
Sendo o determinante não nulo, a matriz é não singular.
−1 − 2 2 −1 −2 2
−8 6
b) det(B ) = 1 −6 4 = 0 −8 6 =− = 0.
−8 6
0 −8 6 0 −8 6
Sendo o determinante nulo, a matriz é singular.
1 1 0 −1 1 0 0 −1 1 0 0 0
6 −3 − 3 − 2 6 −5 −3 − 2 6 −5 −3 4
det(C ) = = = =
0 5 2 0 0 5 2 0 0 5 2 0
−4 7 3 −3 −4 4 3 −3 −4 4 3 −7

−5 − 3 4 0 −1 4 0 −1 0
5 8
c) = 5 2 0 = 5 2 0 = 5 2 8 = −(−1) =
4 5
4 3 −7 4 3 −7 4 3 5
= 25 − 32 = −7.
Sendo o determinante não nulo, a matriz é não singular.

SRC
3. O determinante da matriz transposta é igual ao da própria matriz: det(AT ) = det(A) . No
entanto, se AT = −A , então det(AT ) = det(−A) = det ( (−1)A ) = (−1)n det(A) , onde
n é a dimensão da matriz A . Conclui-se então que det(A) = (−1)n det(A) . Quando n é
ímpar, tem-se que (−1)n = −1 e det(A) = − det(A) , o que implica que det(A) = 0 ,
como se queria demonstrar.

4. Para matrizes triangulares superiores, designadas por U e de dimensão n × n , verifica-se


que:
I. Para n = 1 , qualquer matriz é triangular superior (e inferior), sendo o seu
determinante igual ao valor do seu único elemento, que pertence à diagonal
principal.
II. Assumindo que para uma matriz triangular superior U n de dimensão n × n é
verdade que o seu determinante é igual ao produto dos n elementos na diagonal
principal, verifique-se agora que o mesmo se passa para uma matriz triangular
superior U n +1 de dimensão (n + 1) × (n + 1) . A matriz U n +1 pode ser dada por:
 a11 v 
U n +1 =  ,
 z Un 
 
onde a11 é um escalar, v é um vector linha de dimensão 1 × n qualquer, z é um
vector coluna nulo de dimensão n × 1 e U n é uma matriz triangular superior de
dimensão n × n . Calculando o determinante de U n +1 por expansão ao longo da
primeira coluna, obtém-se que det(U n +1 ) = a11 det(U n ) . Sendo a diagonal
principal de U n reunida com a11 e sendo o determinante de U n o produto dos
elementos da sua diagonal principal, conclui-se então por indução que o
determinante de U n +1 também é igual ao produto do elementos da sua diagonal
principal.
Para uma matriz triangular inferior, o mesmo pode ser demonstrado expandindo ao longo
da primeira linha. Ainda, verificando-se que o determinante não se altera perante a
operação de transposição e que a transposta de uma matriz quadrada triangular superior é
uma matriz quadrada triangular inferior com a mesma diagonal principal, imediatamente se
conclui que também no caso das matrizes triangulares inferiores o determinante é dado
pelo produto dos elementos na diagonal principal.
Para que uma matriz seja não singular, o seu determinante tem que ser não nulo. No caso
das matrizes triangulares, tal implica que o produto dos elementos da diagonal principal
seja não nulo. Assim, uma matriz triangular é não singular se (e só se) todos os elementos
da diagonal principal são não nulos.

 1 − 3 −4   −2 
   
   
5. a) A =  0 −5 2  , b =  9  , det(A) = −4 .
   
 −1 0 6   9 
   

SRC
−2 − 3 − 4
1 −12
x1 = 9 −5 2 = = 3,
det(A) −4
9 0 6

1 −2 − 4
1 4
x2 = 0 9 2 = = −1 ,
det(A) −4
−1 9 6

1 − 3 −2
1 −8
x3 = 0 −5 9 = = 2,
det(A) −4
−1 0 9

 −5 2 −3 − 4 −3 −4 
+ − + 
 0 6 0 6 −5 2 
   −30 18 −26 
 0 2 1 −4 1 −4  

adj(A) =  − + −  =  −2 2

−2  ,
 −1 6 −1 6 0 2   
   −5 3 −5 
 0 −5 1 −3 1 −3   

+ − + 
 −1 0 −1 0 0 −5 

 30 −18 26 

1 1 
A−1 = adj(A) =  2 −2 2 .
det(A) 4 
 5 −3 5 
 
 0 − 3 −2   −4 
   
   
b) A =  −2 0 7  , b =  −5  , det(A) = −5 .
   
 1 −2 −4   −1 
   
− 4 − 3 −2
1 5
x1 = −5 0 7 = = −1 ,
det(A) −5
−1 − 2 − 4

0 −4 −2
1 −10
x2 = −2 − 5 7 = = 2,
det(A) −5
1 −1 − 4

0 −3 − 4
1 5
x3 = −2 0 − 5 = = −1 ,
det(A) −5
1 −2 − 1

SRC
 0 7 − 3 −2 −3 − 2 
+ − + 
 −2 − 4 −2 −4 0 7 
   14 −8 −21 
 −2 7 0 −2 0 −2  

adj(A) =  − + −  =  −1 2 4 ,

 1 −4 1 −4 −2 7   
   4 −3 −6 
 −2 0 0 −3 0 −3   

+ − + 
 1 −2 1 0 −2 0 

 −14 8 21 

1 1 
A−1 = adj(A) =  1 −2 −4  .
det(A) 5 
 −4 3 6 
 

6. A área de um triângulo é dada pela metade do produto (x 3, y 3 )


do comprimento da base pelo comprimento da altura.
Tendo em atenção a figura ao lado, onde os vectores b
e h são respectivamente a base e a altura, a área é dada
v h
por:
1 1
Área = b h = b, b h, h . (x 2 , y2 )
2 2 b
Note-se a utilização da norma euclidiana, que é a (x1, y1 )
induzida pelo produto interno usual, para se calcular o
comprimento. Os vectores b e v são dados por:
 x 2 − x1   x3 − x1 
b = y − y  , v = y 
− y1  .
 2 1   3 
Considerando o ponto (x1, y1 ) como origem de um espaço vectorial de dimensão 2, o
vector da altura, h , é dado pela diferença entre v e a projecção de v sobre o espaço
gerado pelo vector da base b :
b, v
h = v − Pspan ({b })(v ) = v − b.
b, b
Substituindo esta expressão na da área obtém-se (note-se que, sendo b e v reais, se
verifica que b, v = v, b ):
1 b, v b, v
Área = b, b v− b, v − b =
2 b, b b, b
1  b, v b, v b, v 2 
= b, b  v, v − v, b − b, v + b, b  =
2  b, b b, b b, b 2

1  b, v 2 
= b, b  v, v − =
2  b, b 
1
= b, b v, v − b, v 2 .
2

SRC
Atendendo à definição apresentada para os vectores b e v , à custa dos pontos (x1, y1 ) ,
(x 2 , y2 ) e (x 3 , y 3 ) e ainda à definição do produto interno, tem-se que:
b, b = (x 2 − x1 )2 + (y2 − y1 )2 ,

v, v = (x 3 − x1 )2 + (y 3 − y1 )2 ,
b, v = (x 2 − x1 )(x 3 − x1 ) + (y2 − y1 )(y 3 − y1 ) .

Substituindo agora estas expressões na da área, obtém-se:


1
Área = ( ( (x2 − x1)2 + (y2 − y1)2 )( (x3 − x1)2 + (y3 − y1)2 ) −
2
2 ½
( (x2 − x1)(x3 − x1) + (y2 − y1)(y3 − y1)) ) =
="
1
= (x − x1)2(y3 − y1)2 − 2(x2 − x1)(y3 − y1)(x3 − x1)(y2 − y1) + (x3 − x1)2(y2 − y1)2 =
2 2
1 2
= ( (x2 − x1)(y3 − y1) − (x3 − x1)(y2 − y1)) =
2
1
= (x2 − x1)(y3 − y1) − (x3 − x1)(y2 − y1) .
2
Se a ordem dos pontos (x1, y1 ) , (x 2 , y2 ) e (x 3 , y 3 ) for o positivo (anti-horário), o termo
dentro do módulo será positivo, dispensando-se o mesmo:
1
Área = ( (x2 − x1)(y3 − y1) − (x3 − x1)(y2 − y1)) .
2
Calculando agora o determinante da matriz A do enunciado, tendo o cuidado de subtrair a
primeira linha às restantes (o que não altera o valor do determinante), obtém-se:

x1 y1 1 x1 y1 1
x 2 − x1 y2 − y1
det(A) = x 2 y2 1 = x 2 − x1 y2 − y1 0 = x −x y −y =
3 1 3 1
x 3 y3 1 x 3 − x1 y 3 − y1 0
= (x 2 − x1 )(y 3 − y1 ) − (x 3 − x1 )(y2 − y1 ).
1
Comparando as duas expressões, verifica-se que, de facto, Área = det(A) .
2

SRC

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