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Esse livro relata e analisa de forma simples centenas de acidentes e incidentes em indústrias petroquímicas. Bastaria
dizer que é uma tiragem exclusiva para a PETROBRAS, onde já é usado em treinamento de operadores.
A sua análise e implementação é um meio eficaz de reduzir acidentes, tanto que vários dos acidentes ocorridos na
PETROBRAS estavam cobertos por ele.
O estudo de acidentes aponta as falhas mais comuns, aumenta a experiência e é convincente, pois envolve fatos e
não possibilidades remotas.
Este resumo visa listar as principais lições do livro para maior eficiência em seguí-las. Não dispensa ler o livro (e reler
partes): para isso é recomendável que cada sala de controle e setor de operação, montagem, segurança, projeto, etc,
solicite uma ou mais cópias desse livro à TIDT.
ÍNDICE
1 PREPARAÇÃO PARA MANUTENÇÃO ....................................................................................... 2
2 MODIFICAÇÕES (não devidamente analisadas/projetadas) ...................................................... 4
3 ACIDENTES CAUSADOS POR FALHA HUMANA...................................................................... 4
4 IDENTIFICAÇÃO .......................................................................................................................... 5
5 TANQUES DE ARMAZENAMENTO ............................................................................................ 6
6 CHAMINÉS (Flares e vents)......................................................................................................... 7
7 VAZAMENTOS (o maior risco)..................................................................................................... 7
8 GASES INFLAMÁVEIS LIQUEFEITOS (e outros gases capazes de flashear) ........................... 8
9 RUPTURA DE TUBOS E VASOS ................................................................................................ 9
10 OUTROS EQUIPAMENTOS .................................................................................................... 10
11 ENTRADA EM VASOS............................................................................................................. 10
12 RISCOS DE MATERIAIS COMUNS ........................................................................................ 11
13 CARROS-TANQUES E VAGÕES-TANQUES ......................................................................... 12
14 TESTES DE TRIPS E OUTROS SISTEMAS DE PROTEÇÃO................................................ 12
15 ELETRICIDADE ESTÁTICA..................................................................................................... 13
16 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.............................................................................................. 13
17 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO ...................................................................................... 13
18 FLUXOS REVERSOS E OUTRAS SITUAÇÕES NÃO PREVISTAS....................................... 14
19 EU NÃO SABIA QUE ... ........................................................................................................... 14
20 PROBLEMAS COM CONTROLE POR COMPUTADOR......................................................... 15
EPÍLOGO: BHOPAL ...................................................................................................................... 15
LITERATURA RECOMENDADA................................................................................................... 15
ÍNDICE COMPLETO DO LIVRO ................................................................................................... 16
OUTROS LIVROS DO AUTOR ..................................................................................................... 18
PT = Permissão de Trabalho
EPI = Equipamento de Proteção Individual
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Para a instalação segura das raquetes: as válvulas de bloqueio devem ser travadas com correntes e
cadeados; para casos de maior risco (> 40 kgf/cm2, etc) deve haver duplo bloqueio com vent intermediário.
1.1.2 Bloqueios desfeitos antes do tempo: Para evitar isso, separar em 3 PT’s sequenciadas: Colocar raquetes;
Manutenção (esperar o equipamento esfriar); Retirar raquetes.
1.1.4 Bloqueio de linhas de utilidades: Raquetear também linhas de utilidades (ex. vapor), pois podem ser
contaminadas por vazamento.
1.2 Identificação
1.2.1 A necessidade de pôr etiquetas: pelo próprio supervisor para que o trabalho não seja feito na linha errada.
Retirar as etiquetas depois.
1.2.2 As identificações devem ser claras e não ambíguas: Equipamentos devem tag’s legíveis em locais que não
permitam achar que é do equipamento do lado ou a troca após manutenção. Evitar tag’s que soam
parecidos (ex. “B” soa parecido com “P”).
1.2.3 A necessidade de instruções claras: No caso de segurança, por escrito. Rever o texto para ver se não há
possibilidade de outra interpretação (ex. por “novato”), perguntar o que entenderam, definir o que os termos
“chaves” significam exatamente (ex. o que é “escavar” e a sua abrangência), etc. Checar o trabalho feito.
1.2.4 Identificação de válvulas de segurança: Identificar o flange e a PSV, para evitar que seja recolocada no local
errado.
1.3.1 Equipamentos não purgados de gases / 1.3.2 As condições podem mudar após a execução dos testes
Testar continuamente com explosímetro no ponto quem vai fazer o trabalho (furar se necessário), mesmo
que não se espere haver gás (ex. utilidades, que podem estar contaminadas por vazamento).
Linhas com curvas, etc, devem ser purgadas de extremidade a extremidade e tomadas amostras em vários
pontos.
1.3.3 Drenos e vents podem liberar vapores: Confinar soldagens com cortinas à prova de fogo.
1.3.4 Líquidos às vezes permanecem em tubos (mesmo após drenados ou soprados): Prever drenos nos pontos
baixos.
• Em corpo de válvula ou bomba (e não saber que tem que tirar plug de vent).
• Em linha devido a entupimento.
• Usar EPI (capuz, etc).
1.3.7 Equipamentos removidos da área (p/ oficina, etc): Devem ser completamente limpos antes. Se impossível,
discutir com a oficina como executar com segurança e anexar instruções claras, acompanhando se
necessário.
1.4.1 Equipamentos operados após emissão da PT: A cada dia checar se houve alteração na PT ou do
equipamento. Considerar emitir uma PT por dia.
1.4.2 Equipamentos de proteção ou instruções não seguidas - Checar o atendimento e evitar fatores que o
desestimulem:
No caso de proximidade ou interface entre duas unidades, o operador da outra unidade deve dar visto na
PT. Ou designar supervisor para coordenar e fazer as interfaces.
1.4.4 Trabalhos de manutenção sobre água: Não permitir soldagem próxima a extensões vastas de água (ex.
valas), pois elas podem propagar vazamentos.
1.5.3 Desconhecimento da resistência do material: Mesmo bons técnicos de empresas renomadas podem vir a
fazer algum serviço mal-feito e inseguro.
1.5.4 Falha na compreensão de como as coisas funcionam ou são construídas - Vazamentos ocorrem por:
1.5.5 Tratando os sintomas e não a doença: Necessidade frequente de manutenção deve ser questionada.
1.5.6 Equipamento elétrico à prova de explosão (ou de outro tipo para área classificada): Requerem conhecimento
da operação e manutenção e inspeções periódicas (parte delas detalhadas). Para isso pesquisar quais
áreas são classificadas e as proteções dos equipamentos elétricos/eletrônicos (especificações, detalhes de
instalação, etc).
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PSV’s ficaram subdimensionadas pois houve mudança em relação ao considerado: bomba comprada maior,
válvulas de retenção duplas desgastadas permitiam retorno, mais equipamentos simultâneos, retirado orifício de
restrição, aumentado orifício de válvula. Registrar e controlar os itens considerados no dimensionamento das
PSVs.
Linha sem fluxo contínuo com a PSV entupiu. Linha de equalização de um vaso para vaso com PSV entupiu.
Esquecida válvula de retenção em linha com isolamento, bloqueando linha de alívio feita depois.
2.3 Modificações durante a manutenção: Derivação de linha de gás saía por cima para evitar líquido e foi alterada.
Qualquer modificação nos equipamentos, no processo ou nos procedimentos de segurança, mesmo pouco
dispendiosa e temporária, deve ser autorizada por escrito pelo gerente da área e pelo engenheiro após check list.
Depois eles devem inspecionar e testar.
3.1 Introdução: Falta de treinamento e reciclagem atrapalham, mas mesmo pessoas treinadas e motivadas acabam
esquecendo algo, ex. quando a rotina é interrompida ou há problema pessoal. Mudar p/ minimizar chance de erro
(sempre que possível os sistemas devem admitir pelo menos uma falha de qualquer item sem conseqüência
séria).
3.2.1 "Nada há de errado no projeto; o equipamento é que não foi montado corretamente."
• Prever proteções para pelo menos uma manobra errada (ela acaba acontecendo).
• Treinar o que fazer ao encontrar manobra errada (às vezes desfazer de imediato causa problema,
devendo haver passos anteriores).
3.3 Acidentes que teriam sido evitados com um melhor treinamento (erros básicos)
3.3.1 / 3.3.2 Leituras (anormais) / alarmes ignorados (deve-se agir) ou não lidos
4 IDENTIFICAÇÃO
4.2 Identificação de instrumentos: Usar só uma unidade de pressão, etc, ou indicá-las de forma destacada nas
leituras.
4.3.1 Identificação duvidosa ou ausente (ou desatualizada): Confirmação errônea pelo cheiro.
4.3.2 Confusão entre nomes (ou códigos) parecidos: Utilizar mais de um identificador (nome, código, fórmula, etc).
Ex. ar e oxigênio (puro).
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5 TANQUES DE ARMAZENAMENTO
São os equipamentos mais críticos por serem frágeis: não suportam pressão positiva ou negativa. Operadores
devem ser treinados nisso, principalmente quanto à vácuo.
5.1 Transbordamento
5.1.1 Alarmes e trips favorecem o transbordamento: Alarme de nível alto não testado periodicamente ou ignorado.
5.1.2 Transbordamento devido à mudança de função: Densidade diferente implica em nível diferente para medidor
ou indicador tipo pressão diferencial ou peso (indica o mesmo com a metade de água no lugar de GLP).
5.2 Sobrepressão: Ruptura não do teto no caso de corrosão ou de falta de parafusos de ancoragem.
• Vent pequeno.
• Quebra-chama não limpo (ele é mesmo necessário ?).
• Vent com tampa em cima para não sair fumo ou que fechou depois.
• Vent protegido por saco plástico durante limpeza.
• Tanque fechado com ferrugem que consumiu ar.
• Tanque vaporizado esfriou rápido demais com chuva ou foi fechado antes do resfriamento completo (demora
horas).
• Tanque quente recebeu líquido frio.
• Válvula de alívio e vácuo invertida (modelo usado deve impossibilitar isso) ou corroída.
• Bomba de descarga maior que a prevista pelo vent.
5.4 Explosões (em câmara de vapor de tanque): Havendo mistura explosiva, a ignição acaba ocorrendo,
principalmente com fluidos com baixa condutividade, mais propensos à eletricidade estática. Alguns selam com
nitrogênio e outros usam teto flutuante.
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5.4.1 Explosão típica de um tanque: Com o bombeamento, o fluido adquiria eletricidade estática. Opções: aditivo
antiestático (pode gerar outros problemas); menor vazão; longos trechos retos após restrições (filtros, etc).
5.6.1 Um tanque (subterrâneo) elevou-se do solo (empuxo da água): Usar tanques acima solo p/ permitir inspeção
de corrosão.
5.6.3 Selagem com nitrogênio: Instalar a reguladora acima da tomada (esta no teto) p/ não acumular condensado
na saída da reguladora.
6.1 Explosões em chaminés: Recomenda-se ligações soldadas, purga e analisador de O2 (alarme em 5%)
• Não usar com fluidos acima do seu ponto de ebulição, ex. GLP (idem medidores).
• Bloqueios com esfera de retenção: não retirá-las (checar periodicamente); abrir a válvula totalmente
para que a retenção possa funcionar.
7.1.6 Mangueiras
• Prever antes e depois de bombas e em drenos muito quentes ou frios (ex. GLP).
• Testar periodicamente (fechamento parcial pelo menos).
• Checar periodicamente válvulas de retenção.
• Parar a planta se houver vazamento !
• Congelar a linha.
• Injetar água.
• Usar óleo leve p/ absorver GLP em dreno.
7.2.3 Como não controlar um vazamento: entrar em nuvem de gás. Opções: afastar a nuvem com jato de água
(vide slides e filmes da NFPA) ou checar com explosímetro antes de entrar se a nuvem for pequena.
7.3 Vazamento sobre água ou solo molhado: Combustível aflorou de solo depois de chuva ou de anos: tentar
recuperar o vazamento cavando.
7.5 Emissões fugitivas (pequenos vazamentos contínuos que contaminam o ambiente): 57% ocorrem em gaxetas de
válvulas; 12% em bombas; 8% em: flanges, drenos, torres de resfriamento.
8.1.1 Feyzin
• O piso deve ser inclinado para que um vazamento de GLP, etc, não se acumule.
• Isolar a esfera com material resistente ao fogo.
8.1.4 Cidade do México: Iniciado por ruptura de linha de 8”. 542 mortos ! (havia favela próxima).
8.1.5 Qatar (tanque criogênico). Usar material que não propaga rachadura, caso apareça.
8.2 Pequenos vazamentos: Dreno irregular não notado: bronze, roscado, não duplo.
• Selos de bombas: Usar tipo mecânico duplo; ventar o espaço entre eles para local seguro.
• Tomada de amostra: máximo 1/4".
• Pequenas derivações devem ser robustas e bem suportadas.
9.1 Falhas em tubos: Muitas se devem à construção não seguir o projeto (=> fiscalizar) ou não fazer bem partes sem
projeto (=> detalhar projeto ou fiscalizar mais).
9.1.1 Pontos-mortos. Ex.: Derivações sem uso. Acúmulo de água com contaminantes causa corrosão ou rompe o
tubo ao congelar ou vaporizar.
• Permitem vibração ou não permitem expansão. Provisórios esquecidos. Falta de suportes previstos.
Definidos pela obra. Mola comprimida. Frouxo.
• Tubos >= 12” têm menor coeficiente de segurança: projetar e fiscalizar mais.
• Derivação próxima de obstáculo: linha esquentou, expandiu e ...
• Evitar suportes pendurados, pois cedem em incêndio.
9.1.3 Injeções de água: Preferir conexão flangeada e esquema que dificulte montar no sentido errado.
9.1.4 Juntas de expansão: Projeto considerou só a operação normal, não prevendo processo anormal (partida e
parada).
9.1.5 Martelo hidráulico: Fluxo de líquido interrompido ou frente líquida em linha de gás: ex. purgador de vapor de
tubulão falhou ou entupiu. A redução de diâmetro do tubulão deve superior.
• Não reusar tubulação velha parada sem histórico bem conhecido e sem testar.
• Tubo de material inadequado mais por engano de entrega do fornecedor ou do estoque: comprovar o
material antes do uso com espectrógrafo; também parafusos, flanges, eletrodos, etc.
• Placas de reforço sem vent: sem furo ou com solda contínua.
• Corrosão reduz a pressão admissível.
9.1.7 Vazamentos de flanges: Para baixa temperatura e fire-safe usar junta espiralada (o ressalto do flange RF
deve ser liso em vez de ranhurado). Opções: trip por temperatura, bypass para fluxo mínimo, PSV.
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10 OUTROS EQUIPAMENTOS
10.2 Bombas: Os maiores riscos são as falhas em gaxetas devido a desgaste de rolamento por falta de lubrificação,
bloqueio de descarga fechado e aumento da temperatura.
11 ENTRADA EM VASOS
• Teste de presença de gás não basta: inspecionar para verificar se há resíduos sólidos que podem emitir
gases com o calor da solda.
• Tanque de água com ar não testado: havia pouco oxigênio devido à ferrugem.
• Líquido preso em rolamento de agitadores ou entre bloqueio e raquete (colocá-la do lado do vaso).
• Trabalhadores pouco experientes e sem treino.
• Limitar o uso de solvente de testes dentro de vasos, etc, de modo que a evaporação seja admissível.
Manter vigias no exterior.
• Uso de tinta spray: não admitir formar atmosfera explosiva.
• Vazamento de equipamento de solda.
11.5 Entrada em vasos com atmosferas irrespiráveis: Manter duas pessoas do lado de fora treinadas em
ressuscitação, equipadas e atentas.
11.6 Resgate: Evitar o impulso de fazer resgate sem proteção: poderá ser mais um a ser resgatado, além do mais
retardando o socorro do primeiro acidentado.
11.7 (Erro na) Análise da atmosfera do vaso: Amostrador entupido (checar fluxo com borbulhador). A amostra deve
ser tomada no meio do vaso.
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12.1 Ar comprimido
• Ar comprimido pode provocar danos (não brincar com ele). Possui alguma sujeira.
• Incêndio comum em compressores de ar: óleos lubrificantes a 140 oC formam depósitos que podem se
inflamar. Manter filtro e linhas de descarga limpas (< 3 mm de sujeira). Usar óleo para alta temperatura.
• Compressores centrífugos têm muita superfície de óleo, que pode queimar abaixo de 140 oC.
12.2 Água
• Transferir produtos a menos de 100 oC (prever alarme) para não ter risco de evaporar subitamente a água
de lastro (= explosão).
• Cuidado com aquecedores de água, mesmo domésticos (máquinas de café): prendê-los, etc, para minimizar
o risco de derramar água quente em alguém.
• Utilizar conectores diferentes p/ O2 (oxigênio) e N2. Etiquetar todos os pontos de serviço (inclusive
intermediários).
• Preferir respirador com garrafa de O2 em vez de via linha.
• Compressores de ar parados estavam inertizados com N2 e sistema foi usado para respirador ...:
Colocar etiquetas provisórias alertando.
• Uma equipe não avisou as outras do uso de N2. E a linha de N2 devia ter sido raqueteada.
• Conexão de vaso a linha de processo ou serviço: sistema de PT’s e de entrada em vaso.
• Vaso com montadora pode não precisar PT, mas p/ entrada sim. Ex. tanque parcialmente pronto =
espaço confinado.
• Condensa o O2 do ar (= combustível).
• Testar o N2 na descarga para prevenir troca por O2. Sintoma: alta temperatura.
12.4.1 Restos de óleos pesados em tanques: São muito difíceis de serem limpos, mais ainda se houver corrosão.
Podem não ser detectados por análise de gás. Inertizar com água e/ou espuma de gás inerte.
12.4.2 Restos de óleos pesados em tubovias: Idem. Aberturas de alívio e rota de fuga.
12.4.4 Vazamentos de óleos pesados, incluindo derramamentos sobre isolamento térmico - Limpar logo
vazamentos de óleo, mesmo de alto ponto de fulgor: o contato com material de isolamento térmico reduz
o ponto de fulgor.
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12.4.6 Um incêndio com óleo lubrificante: Utilidades recebem menos atenção e acabam tendo muitos acidentes.
13 CARROS-TANQUES E VAGÕES-TANQUES
13.1 Transbordamento: Prever a possibilidade indisponibilidade de sistemas automáticos, estando “afiado” para o
procedimento manual.
13.2 Rupturas de mangueiras: Caminhão se move com a mangueira conectada. Travar caminhão de forma
consistente ou usar mangueira com dispositivo de rompimento que bloqueia.
• Ao iniciar o enchimento, gerou eletricidade estática e ignitou mistura existente. Evitar jatos fortes. O
aterramento não é efetivo contra isso.
• “Não ocorreu acidente em 20 anos” só justifica se for aceitável ocorrer no 21o ano.
P P
13.4 Gases inflamáveis liquefeitos: Conexões diferentes para a linha de enchimento e a de equalização.
13.6 Tombamentos: Caminhão descarregado no tanque errado. Ou com produto diferente sem aviso.
• Idem de equipamento alugado, válvulas manuais, tracejamento de vapor, vents, bomba reserva, geradores a
diesel, detectores de fogo e gás, equipamento contra incêndio (ex. sprays), trip de velocidade excessiva
(proteção mecãnica), aterramento (principalmente de itens móveis, ex. caminhões).
• A atuação parcial de válvulas ajuda (não elimina a necessidade de atuação completa).
• Projeto e equipamento devem possibilitar teste.
• Medir próximo do ponto e diretamente o se quer saber : ex. medir posição ou fluxo em vez de indicar só o
comando dado.
• “Reforçar” SDVs atuadas fechando válvulas manuais.
14.8 Os testes são realizados para detectar falhas: Ao testar, pode-se encontrar problemas: Tomar precauções. Ex.
teste hidrostático. Ao provocar trip para teste, acompanhar.
15 ELETRICIDADE ESTÁTICA
16 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
16.2 Hidrogênio produzido por corrosão (aparecendo onde não se espera): É formado por átomos em vez de
moléculas, podendo difundir-se pelo ferro, etc. Prever vent.
16.3 Outros efeitos da corrosão: Entre duas placas juntas gera pressão.
16.4 Perda de revestimentos protetores: “Surges” podem causar desgaste prematuro de rolamentos de bombas, que
podem levar ao contato entre carcaça e motor (e à reação com o fluido no caso de alumínio).
17 PROCEDIMENTOS DE OPERAÇÃO
• Tampa de boca de visita, etc, deve requerer 2 movimentos para desparafusar, tendo projeto que suporte a
abertura parcial com pressão.
• Baixas pressões geram forças grandes se a área não for pequena. Ex.: 0,7 kgf/cm2 x 1 m2 = 7 ton f !
• Abrir gradualmente e do lado mais longe da pessoa para o caso de ainda ter pressão.
• Um preparar e o outro abrir vaso, filtro, etc: mas de um (atento) em trabalhos perigosos para reduzir o risco de
esquecimentos.
• Manômetro visível do vent.
18.2 Fluxos reversos em tubulações de serviço: Devido a pressões anormais. Não conectar sistema de água potável
ao processo.
18.3 Fluxo reverso em bombas: Giro inverso ou muito rápido em bomba parada pode danificá-la. Também na limpeza.
18.7 Um método para prever desvios (HAZOP) – Analisar possibilidades abaixo para pressão, fluxo, etc:
18.8 Hazop de carros-tanques / 18.8.3 Mais do que ...: Caminhões lavados com água e devolvidos com ar (O2 causa
corrosão e pode formar mistura explosiva).
20.3 Má avaliação de como o operador vai responder: Operadores adquirem o hábito de confirmar automaticamente
os comandos (teclar “ENTER” 2 vezes, etc).
EPÍLOGO: BHOPAL
O que você não tem não vaza: Reduzir o estoque de produtos intermediários, etc, perigosos (questionar os estoques
propostos). Usar produtos menos perigosos.
Localização da planta: Reduzir a população próxima comprando terrenos, etc, e não permitindo favelas.
Joint Ventures: Definir responsabilidades. O parceiro “superior” deve checar se o outro está apto a fazer a sua parte:
recursos, experiência e comprometimento.
Resposta pública: As companhias devem colaborar com as autoridades e serviços locais na elaboração de planos
para emergências.
Normalmente não é o caso suprimir indústrias: os inseticidas, por exemplo, aumentam a produção de alimentos e com
isso já salvaram bem mais vidas que as perdidas em Bhopal.
LITERATURA RECOMENDADA