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Oscilações Amortecidas
[
x(t ) = (a + i b)(cos ωt + i sen ωt) + (c + i d)(cos ωt − i sen ωt) e − αt]
I. A equação de movimento
x(t ) = {[(a + c) cos ωt + (d − b) sen ωt ] + i[(b + d) cos ωt + (a − c) sen ωt ]}e − αt
aumenta na medida em que a velocidade cresce. Naturalmente esta onde C1 e C2 são duas constantes a serem determinadas a partir das
força também depende da nossa “aerodinâmica” e pode aumentar ou condições iniciais.
diminuir dependendo como nos posicionamos e da forma que
tomamos em relação ao vento. Uma maior área perpendicular à a. Caso b = 0. MHS
velocidade provoca uma maior resistência ao nosso movimento e Para este caso equação diferencial (1) fica
m
d2 x
+b
dx
+k x = 0 (1)
(
x(t) = A cos ωo t cos ϕ − sen ωo t sen ϕ ) (8)
2
dt dt
comparando com (6), obtemos
Esta é uma equação diferencial de 2a ordem, linear, homogênea e
A cos ϕ =C1 e A sen ϕ =C 2
a coeficientes constantes, cuja solução já estudamos e vale:
(
x( t) = A e iωt + B e iωt e − αt ) (2)
o que nos conduz a:
C2
onde A e B são constantes complexas e A = C12 + C 22 e tan ϕ = (9)
C2
k b2 b
ω= − e α= (3) Assim tanto (6) quanto (7) representam a mesma solução para o
m 4m 2 2m oscilador simples, onde as constantes C1, C2, A e ϕ estão
Observe que a solução para x(t) deve ser uma solução real e irá, relacionadas por (9). Estas constantes devem ser encontradas a partir
portanto, depender das relações que as constantes m, k e b terão entre das condições iniciais do problema.
si. Vamos assim estudar 3 casos.
1
Para determinarmos as constantes iniciais A e ϕ devemos 1 1
E= m v2 + k x2
determinar antes a velocidade. Assim, 2 2
[
v(t) = − A α cos(ωt + ϕ) + ω sen(ωt + ϕ) e − αt ] (12) Tomando as expressões (15) teremos:
m − 2 αt 2 2 k
Suponha que no instante inicial x(0) = xo e v(0) = vo. Usando E= e A ω o sen 2 (ω o t + ϕ) + e − 2αt A 2 cos 2 (ω o t + ϕ)
2 2
(10) e (12), teremos:
Contudo, sabemos que k = m ωo2 , o que nos conduz a:
x o = A cos ϕ e v 0 = − A (α cos ϕ + ω sen ϕ) ,
1
E = m ωo A2 e−2αt = Eo e−2αt
2
o que nos leva a:
2
2
vo + α xo α vo Esta expressão nos mostra claramente que, para amortecimento
A = + x o2 e tgϕ = − + (13)
ω
ω ω xo fraco, a energia do oscilador decai exponencialmente com o tempo.
v
2
v b2 k
A = o + x 2o e tgϕ = − o (14) ω = ( −1) − = i α 2 − ω o2
ω ω xo 4m
2 m
seja pela função amortecimento. Para a construção desta figura, Sejam as condições iniciais x(0) = xo e v(0) = vo. Assim,
x( t ) =
xm
2β
[
(β + α) eβt + (β − α) e −βt e −αt ] (18)
k b2
3. Caso = . Amortecimento crítico
c. Considerações sobre a energia. Amortecimento fraco m 4m 2
A energia mecânica total do sistema não deve se conservar, uma Neste caso, β = 0 , o que nos leva a um decaimento exponencial
vez que há dissipação de energia, em forma de calor, devido à força −α
simples, x(t) = x m e
t
. Contudo, é interessante observar o que
de atrito. A energia mecânica deve, naturalmente, diminuir com o
tempo. Analisemos esta situação para o caso de amortecimento fraco sucede quando temos um amortecimento super crítico ( β > 0 ), mas
apenas. A energia total será a soma das energias cinética e potencial, tendendo para um amortecimento crítico (isto é, β << 1 ).
isto é: Na expressão (16), tomamos o termo em primeira ordem em β
na exponencial, isto é, fazemos:
2
e ±βt ≈ 1 ± βt . Assim x( t ) =
xm
[β(1 + βt + 1 − βt ) + α(1 + βt − 1 + βt )] e −αt
2β
x(t) = [A(1 + βt) + B(1 − βt)].e − αt
x( t) = x m (1 + αt ) e − αt (20)
x( t) = (C1 + C 2 t ).e − αt (19)
Na figura abaixo comparamos o comportamento temporal dos
onde C1 = A + B e C 2 = ( A − B).β são duas constantes a serem amortecimentos crítico, sub crítico e supercrítico para a condição xo =
determinadas a partir das condições iniciais. xm e vo = 0 . Note que o amortecimento crítico é o que mais
A figura abaixo mostra evolução temporal da posição do corpo na rapidamente decai com o tempo, ou seja é o que mais rapidamente
condição de amortecimento crítico. chega ao equilíbrio.
0 t