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Nota Fiscal Eletrônica
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OBJETIVOS DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA
O Projeto
j NF‐e tem como objetivo
j a implantação
p ç de um modelo nacional de
documento fiscal eletrônico que venha substituir a sistemática atual de emissão
do documento fiscal em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura
digital do remetente,
remetente simplificando as obrigações acessórias dos contribuintes e
permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das
operações comerciais pelo Fisco.

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A implantação
p ç da NF‐e constitui g
grande avanço ç p
para facilitar a vida do
contribuinte e as atividades de fiscalização sobre operações e prestações
tributadas pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e
(IPI)
pelo Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Num momento inicial,, a NF‐e será emitida apenas
p por g
p grandes contribuintes e
substituirá os modelos, em papel, tipo 1 e 1A.

BENEFÍCIOS DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA
O Projeto
j NF‐e instituirá mudanças
ç significativas
g no p
processo de emissão e
gestão das informações fiscais, trazendo grandes benefícios para os
contribuintes e as administrações tributárias, conforme descrito a seguir:

 Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF
Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da
p ( NF‐‐e)
Redução de custos de impressão; Redução de custos de aquisição de papel;

Redução de custos de envio do documento fiscal; Redução de custos de
armazenagem de documentos fiscais; Simplificação de obrigações acessórias,
como dispensa de AIDF; Redução de tempo de parada de caminhões em Postos
Fiscais de Fronteira; Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com
clientes (B2B);

 Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da
Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF
p p ( p NF‐‐e)
Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias;

Planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação
da NF‐e; Redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de
notas fiscais; Incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com
fornecedores (B2B);

 Benefícios para as Administrações Tributárias
p ç
Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal; Melhoria no processo de controle

fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de
informações entre os fiscos; Redução de custos no processo de controle das
notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito;
Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação;

DESCRIÇÃO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA
De maneira
D i simplificada,
i lifi d a empresa emissora
i d NF‐e
de NF gerará
g á um arquivo
i
eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual
deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos
dados e a autoria do emissor.

Este
E t arquivo
i eletrônico,
l tô i que corresponderá
d á à Nota
N t Fiscal
Fi l Eletrônica
El t ô i (NF‐e),
(NF ) seráá
então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição do
contribuinte que fará uma pré‐validação do arquivo e devolverá um protocolo
de recebimento (Autorização
( de Uso),
) sem o qual não poderá haver o trânsito
da mercadoria.

A NF‐e
NF também
t bé seráá transmitida
t itid para a Receita
R it Federal,
F d l que seráá repositório
itó i
nacional de todas as NF‐e emitidas (Ambiente Nacional) e, no caso de operação
interestadual, para a Secretaria de Fazenda de destino da operação e Suframa,
no caso de mercadorias destinadas às áreas incentivadas.

As Secretarias
A S t i de d Fazenda
F d e a RFB (Ambiente
(A bi t Nacional),
N i l) disponibilizarão
di ibili ã
consulta, através Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados,
que detenham a chave de acesso do documento eletrônico.

Para acompanhar
P h o trânsito
t â it dad mercadoria
d i seráá impressa
i uma representação
t ã
gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado DANFE (Documento
Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica), em papel comum, em única via, que conterá
impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF‐e na Internet e
um código de barras bi‐dimensional que facilitará a captura e a confirmação de
informações da NF‐e pelas unidades fiscais.
O DANFE não é uma nota fiscal, nem substitui uma nota fiscal, servindo apenas
como instrumento auxiliar ppara consulta da NF‐e,, p
pois contém a chave de
acesso da NF‐e, que permite ao detentor desse documento confirmar a efetiva
existência da NF‐e através do Ambiente Nacional (RFB) ou site da SEFAZ na
Internet.
Internet

O contribuinte
t ib i t destinatário,
d ti tá i não ã emissor
i d NF‐e,
de NF poderá
d á escriturar
it os dados
d d
contidos no DANFE para a escrituração da NF‐e, sendo que sua validade ficará
vinculada à efetiva existência da NF‐e nos arquivos das administrações
tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da
Autorização de Uso.

O contribuinte
t ib i t emitente
it t da
d NF‐e,
NF realizará
li á a escrituração
it ã a partir
ti das
d NF‐e
NF
emitidas e recebidas.

ESTRATÉGIA DE CONTINGÊNCIA FISCAL ELETRÔNICA
Quando
Q d em decorrência
d ê i de
d problemas
bl té i
técnicos não
ã for
f possível
í l transmitir
t iti a NF‐
NF
e para a unidade federada do emitente, ou obter resposta à solicitação de
Autorização de Uso da NF‐e, o contribuinte deverá gerar novo arquivo,
conforme definido em Ato COTEPE, informando que a respectiva NF‐e foi
emitida em contingência e adotar uma das seguintes alternativas:

ESTRATÉGIA DE CONTINGÊNCIA FISCAL ELETRÔNICA
I – transmitir
t iti a NF‐e
NF para o Sistema
Si t d Contingência
de C ti gê i dod Ambiente
A bi t Nacional
N i l
(SCAN); ou
II ‐ imprimir o DANFE em formulário de segurança e transmitir a NF‐e, em

contingência, conforme definido na legislação vigente.

ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Pil t d P j t NF
Piloto do Projeto NF‐e
O projeto da NF‐e vem sendo desenvolvido em parceria com 19 empresas, que

se habilitaram para participar do Piloto do projeto, a partir do convite que foi
formulado para diversas empresas.

Pil t d P j t NF
Piloto do Projeto NF‐e
Visando a possibilitar uma adaptação gradativa dos contribuintes e da

sociedade a este novo modelo, a NF‐e será implantada em duas etapas:

1ª F (F P é
1ª Fase (Fase Pré‐operacional)
i l)
Na primeira fase de implantação do projeto, prevista para ocorrer a partir de

abril até julho 2006, dezenove empresas estarão emitindo NF‐e que serão
autorizadas por seis Secretarias de Fazenda (BA, SP, RS, SC, GO e MA).
Nesta fase, as NF‐e serão emitidas de forma simultânea às suas tradicionais

notas fiscais em papel, modelo 1 e 1ª, nesta fase as NF‐e e respectivos DANFES
não terão validade tributária.

2ª f
2ª fase
A partir de agosto/2006, será iniciada a segunda fase, onde será ampliada a

quantidade de empresas e estados emissores da NF‐e.

HISTÓRICO DO PROJETO
Para atender
P t d o disposto
di t dad Emenda
E d Constitucional
C tit i l nºº 42,
42 Inciso
I i XXII,
XXII art.
t 37,
37 foi
f i
realizado, nos dias 15 a 17 de julho de 2004, em Salvador, o 1º Encontro Nacional
de Administradores Tributários – ENAT, reunindo os titulares das
administrações tributárias federal, estaduais, do Distrito Federal e dos
municípios de capitais.

O encontro
t teve
t como objetivo
bj ti buscar
b soluções
l õ conjuntas
j t dasd três
t ê esferas
f d
de
Governo que promovessem maior integração administrativa, padronização e
melhor qualidade das informações;
racionalização de custos e da carga de trabalho operacional no atendimento;

maior eficácia da fiscalização; maior possibilidade de realização de ações fiscais
coordenadas e integradas;
maior ppossibilidade de intercâmbio de informações

ç fiscais entre as diversas
esferas governamentais; cruzamento de dados em larga escala com dados
padronizados e uniformização de procedimentos.

No ENAT foram
N f aprovados
d
dois protocolos de
cooperação técnica nas áreas
do cadastramento (Projeto
( do
Cadastro Sincronizado) e Nota
Fiscal Eletrônica.

Visando
Vi d alinhar
li h as diretrizes
di t i d projeto,
do j t iniciado
i i i d pelo
l ENAT,
ENAT com o fórum
fó d
de
discussão dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais
(ENCAT), foi realizada uma Reunião Técnica do ENAT/ENCAT, em São Paulo‐
SP, em 27 de abril de 2005, para a unificação dos diferentes projetos em
andamento no âmbito das Administrações Tributárias.

No final
N fi l de
d agosto/2005,
g t /2005 no evento t do
d II ENAT – Encontro
E t Nacional
N i l de
d
Administradores Tributários, em São Paulo, os Secretários de Fazenda dos
Estados e DF, o Secretário da Receita Federal e os representantes das
Secretarias de Finanças dos municípios das Capitais assinaram o Protocolo
ENAT 03/2005, visando o desenvolvimento e a implantação da Nota Fiscal
Eletrônica, consolidando de forma definitiva a coordenação técnica e o
desenvolvimento do projeto sob a responsabilidade do Encat (Encontro
Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais) com a
participação,
p p ç , da agora
g denominada,, Receita Federal do Brasil ((RFB).
)

A partir
ti de
d novembro
b de d 2005 a Superintendência
S i t dê i da
d Zona
Z F
Franca d Manaus
de M
(Suframa) passou a integrar o projeto.

JUSTIFICATIVAS PARA EXECUÇÃO DO PROJETO
A busca
b pela
l integração
i t g ã e modernização
d i ã da d Administração
Ad i i t ã Tributária
T ib tá i relaciona‐
l i
se à forma federativa adotada pelo estado brasileiro.

Neste
N t contexto,
t t a União,
U iã os Estados,
E t d o Distrito
Di t it Federal
F d l e os Municípios
M i í i são ã
dotados de autonomia política, administrativa e financeira, estando suas
atribuições, limitações e competências previstas na Constituição Federal, que
concede a cada esfera de governo a competência de instituir e administrar os
respectivos tributos.

i t g ã e cooperação
A integração ã
entre administrações
tributárias têm sido temas
muito debatidos em países
federativos, especialmente
naqueles que, como o Brasil,
possuem forte grau de
descentralização fiscal.

Nesses países,
N í a autonomia
t i tributária
t ib tá i
tem gerado, tradicionalmente,
multiplicidade de rotinas de trabalho,
burocracia, baixo grau de troca de
informações e falta de compatibilidade
entre os dados econômico‐fiscais dos
contribuintes.

Para os cidadãos,
P id dã o Estado
E t d mostra‐
t
se multifacetado, ineficiente e
moroso.

P
Para g
o governo, t l
o controle
apresenta‐se difícil porque falta
a visão integrada das ações dos
contribuintes.

Para o País,
P P í o custot público
úbli e privado
i d dod cumprimento
i t das
d obrigações
b ig õ
tributárias torna‐se alto, criando um claro empecilho ao investimento e
geração de empregos.

Com o advento
C d t dad sociedade
i d d dad informação
i f ã os agentes
g t econômicos
ô i
aumentaram a sua mobilidade, exercendo ações em todo o território nacional
e deixando de estar restritos ao conceito de jurisdição territorial.

E
Em d ê i é comum que empresas
decorrência,
sejam contribuintes, simultaneamente, de
diversos governos, em nível federal,
estadual ou municipal.

A conseqüência direta deste modelo é que os bons contribuintes acabam
A üê i di t d t d l é b t ib i t b
penalizados pela burocracia, pois têm que lidar com procedimentos e normas
diversos em cada unidade da federação ou município.

As administrações
A d i i t õ tributárias
t ib tá i enfrentam
f t o grande
g d desafio
d fi de
d adaptarem‐se
d t aos
processos de globalização e de digitalização do comércio e das transações
entre contribuintes.

Os volumes
O l d transações
de t õ efetuadas
f t d e os montantes
t t d recursos
de
movimentados crescem num ritmo intenso e, na mesma proporção, aumentam
os custos inerentes à necessidade do Estado de detectar e prevenir a evasão
tributária.

No que se refere
N f à
às
administrações tributárias,
há a necessidade de
despender grandes somas
de recursos para captar,
tratar, armazenar e
disponibilizar informações
sobre as operações
realizadas pelos
p
contribuintes, administrando
um volume de obrigações
acessórias que acompanha o
surgimento de novas
hipóteses de evasão.

No que tange
N t g aos contribuintes,
t ib i t há a necessidade
id d de d
alocar recursos humanos e materiais vultosos para o
registro, contabilidade, armazenamento, auditoria interna
e prestação de informações às diferentes esferas de
governo que, no cumprimento das suas atribuições legais,
as demandam, usualmente por intermédio de declarações
e outras obrigações acessórias.

IIndubitavelmente,
d bit l t o custo t inerente
i t ao grande
g d
volume de documentos em papel que circulam e
são armazenados, tanto pela administração
tributária como pelos contribuintes, é
substancialmente elevado.

Portanto,
P t t a integração
i t g ã e compartilhamento
tilh t de
d informações
i f õ têmtê o objetivo
bj ti
de racionalizar e modernizar a administração tributária brasileira, reduzindo
custos e entraves burocráticos, facilitando o cumprimento das obrigações
tributárias e o pagamento de impostos e contribuições, além de fortalecer o
controle e a fiscalização por meio de intercâmbio de informações entre as
administrações tributárias.

Para atender
P t d a estas t necessidades,
id d a Emenda
E d Constitucional
C tit i l nºº 42 introduziu
i t d i
o Inciso XXII ao art. 37 da Constituição Federal, que determina às
administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios a atuar de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de
cadastros e de informações fiscais.

De modo
D d geral,
g l o projeto
j t justifica‐se
j tifi pela
l necessidade
id d de
d investimento
i ti t público
úbli
voltado para a redução da burocracia do comércio e dos entraves
administrativos enfrentados pelos empresários do País, exigindo a
modernização das administrações tributária nas três esferas de governo.

O projeto prevê ainda o investimento em tecnologia de forma a modernizar o
O j t ê i d i ti t t l gi d f d i
parque tecnológico e os sistemas de informação, ampliando a capacidade de
atendimento das unidades administrativas.
Fonte: Receita Federal do Brasil

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