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FICHA DE LEITURA 01
TEXTO: VOLLI, Ugo; DEBETTO, S.R.. Manual de Semiótica. Edições Loyola, São Paulo, 2007.
Capítulo I, COMUNICAÇÃO
- Faz parte da nossa experiência consciente o fato de que as coisas pareçam sensatas. Sempre vemos
as coisas que nos cercam a partir de categorias ou rótulos. Nossos órgão sensoriais sofrem
estímulos. Quase tudo nos parece estável e concreto, as coisas sofrem e promovem ações.
- “Tem sentido para mim porque me insere em um contexto de relações interpessoais.” (p.17).
“Cada coisa é para nós” (p.18).
1.2 Comunicação/significação
- A significação tem natureza comunicativa, nem sempre existe um emissor (consciente), exemplo o
céu está azul (eu vejo ninguém me diz) ou um jovem estudante (pode simplesmente ter jeito de
estudante). Neste caso o papel (trabalho) é do destinatário que assume e incorpora os fatos que lhe
importam “inferência”. Peirce chama de ABDUÇÃO essa forma de raciocínio semiótico.
- Por que usar as categorias “comunicação autêntica” e “significação” sob o nome comum de
comunicação? 2 razões substanciais. 1: a mensagem do emissor ao destinatário tem que parecer
significativa. 2: é comum produzir comunicação, modificando a significação do objeto, um exemplo
é o design de objetos, a decoração da casa, a cirurgia plástica, todos com o intuito de modificar o
objeto social e obter uma certa imagem.
1.3 Recepção
- “O ato semiótico fundamental não consiste pois na produção de sinais, mas na compreensão de um
sentido.” (p.23). Também há o leitor-modelo, utiliza meta-códigos para decifrar em outro sentido
um texto. “O que o leitor faz do texto?” “uso e gratificações”.
- “A mensagem não pode portanto ser pensada como um conjunto de conteúdos ou de ideias, trata-
se antes de um objeto material (uma folha de papel suja de tinta, uma onda sonora e daí por
diante)que enquanto tal se presta a ser fisicamente deslocado de uma pessoa para outra.” (p.26).
Contato como canal. Canal como filtro, filtro como código. Ver esquemas da página 27.