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Etiquetas: Aula 15 DIP
c
c, português residente na cidade do México, explora nessa cidade uma
empresa de empacotamento de frutas e legumes. Em 2007, durante uma
feira em Pequim, na China, contratou com , pessoa colectiva
inicialmente constituída no Nepal mas com sede na Índia, a v enda, por
esta a c, de componentes electrónicos para as máquinas de
empacotamento utilizadas por c. Os mesmos deveriam ser entregues a
c, em Dezembro de 2007, na cidade de Coimbra.
a Qual é a lei que regerá as consequências de um incumprimento do
contrato
por , no caso de ser intentada acção de cumprimento junto dos
Tribunais
portugueses? (Suponha, para efeito da aplicação do Regulamento Roma
I, que o
contrato é celebrado após 17 de Dezembro de 2009
b Por que lei deveria um Tribunal português apreciar a questão da
capacidade
de B para a celebração do contrato sabendo que:
-a lei indiana considera competente a lei do lugar da constituição da
pessoa colectiva, nos termos da teoria da dupla devolução
-a lei nepalesa reconhece competência à lei do lugar ond e agiu o
representante da pessoa colectiva, adoptando a teoria da devolução
simples e
-a lei chinesa considera competente a lei do foro demandado, com
referência material? Cfr. o art. 33.º do Código Civil.
c c sua resposta à questão anterior mantém-se se o negócio for
considerado inválido à luz das leis portuguesa e chinesa, mas válido de
acordo com as leis indiana e nepalesa?
Não há indicação de normas materiais, logo não
será problema de qualificação.
Estamos perante um problema de lei aplicável.
Regulamento Roma I - art.3º, aplicamos a lei
escolhida pelas partes (não há --->artigo 4º "na falta
de escolha..." a residencia habitual do vendedor
(INDIc pessoa colectiva - artigo 19º (local da sua
sede
crtigo 4º/1 a
c lei aplicável é o direito material Indiano.
c er artigo 33º
Sede de B-India
c lei Indiana não se considera competente mas
antes o Nepal.
L1---->L2-dd--->L3-ds--->L4(lei chilena ------->L1
(retorno indirecto - de L4 para L1
L1->L2->L3->L4->L1
Retorno indirecto.
Qual a lei aplicável?
crtigo 18º
L2 aplica o que L3 aplicar
L3 aplica L1 (atende as regras de L4
L4=L1
Logo, L3-L1 e L2-L1 e L1-L1
ale a pena aceitar o reenvio pois temos harmonia
juridica internacional!
E o artigo 18º/2?
Lei Nacionalidade
+
Lei residencia habitual
Não aplicamos este nem o 17/2, pois estamos
perante uma PESSOc COLECTIc (não singular
H.juridica qualificada - não faz sentido para as
pessoas colectivas.
c lei aplicável é L1.
Em L1 (inválido)----> L2 (válido)----> L3 (válido)---->
L4(inválido)
L1 para L2 L2 para L3 com DD L3 para L4 com DS L4 para L1 com RM
c
c, italiano residente na Suíça, declarou em Itália, em 2002,
a perfilhação de , de nacionalidade portuguesa. Contudo,
o acto, celebrado em conformidade com o direito suíço, é
nulo em face da lei italiana. Em que sentido deveria um juiz
português apreciá-lo, sabendo que o direito internacional
privado italiano considera competente a lei pessoal do
perfilhante, praticando um regime de devolução simples, e
que a lei suíça faz uma referência material para a lei do seu
domicílio?
c
^ c, brasileiro e residente em Portugal, perfilhou neste País,
sendo tal acto nulo em face do direito português mas válido
em face do direito brasileiro. · , sabendo que o direito
brasileiro manda aplicar às questões de filiação a lei do
domicílio com referência material?
^^ c, inglês, residente em Paris, morreu em Portugal deixando
bens imóveis em Inglaterra, Itália e Portugal e bens móveis na
Itália. Quais as leis competentes tendo em conta que:
-!o direito inglês pratica a dupla devolução e submete a
sucessão à lei do último domicílio do ;
-!a lei francesa pratica a devolução simples e submete a sucessão
dos móveis à lei do último domicílio do e a sucessão
dos imóveis à ;
-!o direito Italiano é hostil ao reenvio e manda reger a sucessão
pela lei nacional do .
^
L1(LResidencia) --------> L2
L2------------------------->L1 (RM)
Referencia material: remete para as normas materiais;
Haverá retorno?
"devolver"
im, é o caso.
ou
Artigo 19º
Aceitamos o reenvio, há harmonia juridica internacional.
MA ATENÇÃO!
A lei aplicável L1= Portugue
sa, considera o acto NULO.Nestes casos , em que a lei aplicável
considera o negocio nulo, devemos rejeitar o reenvio, em prol do
favorecimento da validadedo negocio (favor negotii).
O artigo 19º/1 deve ser restritamente aplicado/interpretado.
Devemos acrescentar - lhe dois requisitos doutrinais que decorrem da
ratio da norma e não da sua letra:
L1---------->L2
PT ING
L2---DD--->L1
Artigo 18º/1
A dupla devolução é um sistema de referencia global.
O artigo 18º/1 não está preenchido, logo, segundo FERRER CORREIA,
devemos aplicar o 16ºCC.
L1-L2
L2-L2
Harmonia
ou
L1-L1
L2-L1
Reenvio:
transmissão de competência
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M
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^ & ^
·
c
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^ c, brasileiro, residente em Portugal, pretende contrair
casamento. abendo que a lei brasileira consideracompetente, neste domínio, a lei do domicílio
e praticaa referência material, que lei aplicaria a este caso?
^^ Discute-se nos tribunais portugueses a sucessão imobiliária de c, cidadão francês que
morreu tendo domicílio em Paris e deixando como herança bens
imóveis no Brasil e em Portugal. abendo que o direito francês regula, nestes casos, a sucessão
pela lei do lugar da situação dos bens e pratica a devolução simples, e que o direito brasileiro
também considera competente a mas assumindo uma posição hosti
l ao reenvio, que lei
aplicaria?
^ Lei Portuguesa 31/1 (ver artigo 49º);
L2 devolve com referência material;
Vamos verificar o artigo 18º/1 e 2 para ver se estão verificados os
pressupostos;
Artigo 18º/1 - se o Dip da Lei 2 devolver para a Lei 1, é o direito
interno (material) desta que se aplica. Temos harmonia juridica
internacional visto que L1=L1; L2=L1 ; O caso coloca-se em L2
aplica-se L1 , o caso coloca-se em L1, aplica-se L1.
Vamos verificar se estão cumpridos os pressupostos do 18/2.
Estamos perante leis de estatuto pessoal, tem que ser observado um
de dois requisitos:
1- Lei da residencia habitual (é o caso);
2- Lei da residencia habitual considerar competente o dt. portugues;
<-----------------------
Portugal
L1---->L2 L2 ---->L1
o
c (
)''*+^)
Artigo 16º CC
c ", o nosso código civil aceita o
reenvio excepcionalmente, apenas quando se mostre útil à
pressucução da harmonia juridica internacional.
Artigo 17º do cc e artigo 18º do cc.
'-'./)
c0
L1=L3
L2=L3
L3=L3
Temos harmonia juridica internacional;
c0#
L1=L3
L2=L3
L3=L3
e LX=L3
c0
L1 (r.habitual)----> L2 (l.nacionalidade)-----> L3 (lex rei situae) (há
reenvio por causa do principio da maior proximidade (da lei com o
objecto);
há reenvio.
c1
Faz cessar o reenvio aparentemente aceite pelo 17º ou 18º;
'2
L1-----L2 (negocio cons. valido) -----> L3 (negocio cons. inválido)
O que deveremos preferir?
Manter a validade do contrato?
ou cumprir o reenvio?
'2
18º/1 (reenvio para a lei portuguesa)
36º/1
36/2
c 1
c, cidadão português morre, sem deixar herdeiros, e deixa bens imóveis
sitos na Turquia e em Portugal. A lei turca permite a apropriação pelo
Estado turco dos bens sitos no seu território, quando são bens vagos
( ), nos termos de um direito real de ocupação. Por seu
turno, o Estado
português pretende, segundo o disposto no artigo 2152.º CC, ser
chamado a herdar a totalidade da herança. upondo que a lei turca
adopta conexões idênticas às do DIP português:
) · ? Cfr. os artigos 46.º e 62.º CC.
) E se todos os bens estivessem situados em Portugal, mas o
fosse turco?
Artigo 46º CC tem estatuto real (é a lei do local do bem) -- Lei Turca +
Lei Portuguesa , porque estão imóveis na Turquia e imóveis em
Portugal.
O que fazer?
M
"
Artigo 62º CC- manda aplicar a lei Turca; tem estatuto sucessório;
Lei Turca x - tem estatuto real; não se subsume no 46º , não se aplica;
Artigo 2152º - tem estatuto sucessório; não se subsume no 62º
O que fazer?
FERRER CORREIA: haverá uma verdadeira lacuna?
erá possivel contornar o problema?
Lei Turca
tem est. sucessório - - - - - - - -- - - - - - -- - subsume-se no artigo 62º
(manda aplicar a lei da nacionalidade : le i turca.
A lei turca considera competentea lei do domicilio do de cuius
RETORNO PARA A LEI PORTUGUEA
c 6
c e , canadianos e residentes em Portugal, celebraram no Porto, em
1995,um contrato de mútuo. clguns meses depois casaram. Em 2001
divorciaram-se e o mutuante intentou em 2004, em Portugal, uma acção
declarativa de condenação para pagamento da dívida. alega a
prescrição da dívida, invocando que, segundo o direito canadiano, o
prazo de prescrição geral é de 5 anos, e que não existiria no Canadá
qualquer causa de suspensão semelhante à do artigo 318.º, al. , do CC
português. Cfr. também o art. 309.º do CC.
, tendo em conta o disposto no Regulamento Roma I
(imaginando que este já seria temporalmente aplicável ao caso e no art.
52.º do CC?
Se adoptasse a posição relativa à qualificação, quer de Roberto cgo,
quer de crthur H. Robertson como resolveria esta hipótese?
Imagine agora que, no momento da celebração do contrato, c e
escolheram como aplicável a legislação canadiana a sua resposta seria
idêntica à da al. ?
Neste caso temos ausência de escolha de lei pelas partes, o que fazer?
O artigo 40º do ROMA I dá-nos a resposta.
Artigo 4º/4: quando não se consiga definir a lei aplicável pelo artigo 4º/1
ou 4/2 aplicamos o 4º/4. Estamos perante um principio de conexão mais
estreita (principio da conexão mais estreita ou principio da maior
proximidade) O principio da maior proximidade é um nome pouco
usado...
Exemplo:
Contrato de permuta:
Qual aplicar??
Estatuto:
Como qualificar???
Aplica-se!!!
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Esta norma visa evitar prejudicar a vida familiar; esta norma tem um
estatuto obrigacional e familiar; apesar de o 877º se encontrar no livro
das obrigações , tem cariz mais familiar;
c
c, suíço, morreu em Portugal tendo deixado em testamento todos os seus
bens aos médicos portugueses que o assistiram. Aberta a sucessão, os
familiares suíços e que
vivem na uíça invocam a invalidade do testamento com base no artigo
2194.º do CC português.
O direito suíço não se opõe à validade de tal testamento. ·
tendo em conta o disposto no artigo 62.º do CC português.
No caso temos:
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B
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Continua.... na aula 5
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Etiquetas: Aula 4 DIP
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Ver regulamento CE 593/2008, de 17 de Junho
ROMA I
######
% !"
% ! % !
% !têm por função designar como competente
para resolver uma questão juridica uma qualquer ordem juridica -
lei do foro ou lei estrangeira; Baptista Machado - a função é
designar a lei do foro ou uma lei estrangeira. Em situações
puramente internas não se convocam regras de conflitos.
No caso da lei do foro a regra de conflitos só intervèm quando haja
elementos de estraitariedade face à lei portuguesa.
Aula 2
Artigo 18º CC
Continua... aula 3
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Etiquetas: Aula 2 DIP
c
c
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
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Em regra, as normas juridicas são compostas por
1º Previsão (hipótese);
2º Estatuição (consequência);
__________________________
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Art. 49º: aplica-se a lei pessoal, qual?
___________________
)*%)* )>)>^).)F c>^^/^*c
Há três grandes problemas no confronto entre o dip e o direito
constitucional: