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c  




à  


c e , cidadãos iranianos refugiados em Portugal ao abrigo da


Convenção de Genebra de 1951 relativa ao estatuto dos refugiados (que
no seu art. 12.º, n.º 1, prevê: ³  
 
  
  

   
 


      

     
 
 
   .
Este casal contraiu matrimónio no Irão, em Outubro de 2005, sem que
nenhum deles se tenha deslocado ao país da sua nacionalidade: com
efeito, o Código Civil iraniano, que regula a celebração do casamento
nos arts. 1071.º a 1074.º, prevê, no art. 1071.º, que ³ 
  

      
   
  , o que significa,
naquele sistema jurídico, a admissibilidade da celebração do casamento
na presença de procuradores de cada um dos nubentes (cfr., no CC
português, a conjugação dos arts. 1615.º, , e 1616.º,  , bem como a
possibilidade - que o direito português não prevê
- de a escolha do outro nubente caber ao próprio procurador. No caso, as
procurações foram outorgadas por c e por  ainda quando cada um
deles se encontrava no Irão, e com a expressa atribuição de poderes aos
respectivos procuradores para que escolhessem com quem o seu
representado iria casar, sendo que c e  à data nem sequer se
conheciam. Hoje pretendem proceder ao re gisto civil dessa união em
Portugal, o que lhes é negado pela Conservatória. 
 , atendendo
aos arts. 49.º e 50.º do CC?!

c e B iranianos (L.Nacionalidade refugiados em
Portugal ao abrigo da C.Genebra de 1951.
crtigo 12º/1 . estatuto pessoal de c e B= Lei do País
do seu domicilio ou lei do Pais da residencia , que é
PORTUGcL.
Outubro de 2005 - casamento de c com B no Irão
por procuração.
Código civil Iraniano 1071 a 1074 - admite o
casamento por procuração e a escolha dos nubentes
pelo procurador.
Código civil Português 1615/a e 1616/a - admite o
casamento por procuração mas não prevê a escolha
dos nubentes pelos procuradores (ver 1620º .
Procurações foram assinadas por c e B no Irão (c e
B nem se conheciam autorizando aos respectivos
procuradores a escolha do outro nubente.
Hoje , querem registar o casamento em Portugal e
isso é-lhe negado!
| 
 
Portugal e Iraniano.
¦  

artigo 49ºCC (est. fam.
matrimonial  artigo 50º (qt á forma 
Ë 
   artigo 1071 CC Iraniano e
artigo 1615/a e 1616/a CCPortugues
Temos referencia às normas materiais logo, será um
problema de qualificação!
O artigo 49º manda aplicar a lei pessoal (aqui a lei
pessoal é a da residencia e não a da nacionalidade
12/1 CG, o 49 conjuga-se com o 12/1 CG nao com o
31 cc
O artigo 50º manda aplicar a lei do Estado onde o
acto é celebrado
Irão - Lei Iraniana (permite o casamento
Não ha problemas de reenvio n. conflitos de sistema.
c lei iraniana diria o mesmo que a nossa.
E, aceitando o registo nao seria chocante? ...
Poderia , mas são eles mesmos que querem registar
o casamento, logo não há problema , eles é que
sabem da vida deles!!!

Razão de ser do 12º CG - o dto da nacionalidade


nao se deve aplicar pois se o agente é refugiado há
uma grande quebra com o esse ordenamento
juridico.
Estatuto matrimonial quanto à substancia (lei pessoal -
portuguesa 12/1CG)
Art 50 estatuto matrimonial qt à forma Lei Indiana
Normas materiais 49 aplica-se?
50 aplica-se?
1071 a 1074 CC Iraniano : estatuto matrimonial qt à
substancia admite a procuraçao (forma) e a procuraçao de
vontade (esta é a questão principal) - subsume-se no 49
manda aplicar L.Portuguesa e nao iraniana, logo nao se
aplica...
Arts CC PT: estatuto matrimonial quanto à forma -
subsume-se no 50? manda aplicar Lei Iraniana. logo estes
arts não se aplicam.

Estamos perante um conflito negativo:


nenhuma das leis chamada a titulo diferente se considera
competente
Lacuna

Lançamos mão da adaptação

Esta deve operar ao nivel das regras de conflitos em vez


de operar nas regras materiais Prof. Collaço.
As normas assim obtidas são mais universalizaveis no
caso de ocorrer novamente o problema; a adaptaçao da
norma material é muito mais dificil.
Adaptamos o elemento de conexão:
Deveriamos no artigo 49 excluir a aplicaçao do 12/1 e
aplicar o 31/1 Nacionalidade!!!
Assim a lei aplicavel poderia ser a iraniana: o 1071
cciraniano subsumia-se no 49º

ou

poderiamos mexer na qualificaçao: normas mat. segundo


um principio favor negotii. dizendo que as normas do cc
sao de forma subsumia-se no 50.
_______________________________________________
________

' 
Publicada por diconvergenciablog em 23:126 comentários
Etiquetas: Aula 15 DIP

c  

 
c, português residente na cidade do México, explora nessa cidade uma
empresa de empacotamento de frutas e legumes. Em 2007, durante uma
feira em Pequim, na China, contratou com , pessoa colectiva
inicialmente constituída no Nepal mas com sede na Índia, a v enda, por
esta a c, de componentes electrónicos para as máquinas de
empacotamento utilizadas por c. Os mesmos deveriam ser entregues a
c, em Dezembro de 2007, na cidade de Coimbra.
a Qual é a lei que regerá as consequências de um incumprimento do
contrato
por , no caso de ser intentada acção de cumprimento junto dos
Tribunais
portugueses? (Suponha, para efeito da aplicação do Regulamento Roma
I, que o
contrato é celebrado após 17 de Dezembro de 2009
b Por que lei deveria um Tribunal português apreciar a questão da
capacidade
de B para a celebração do contrato sabendo que:
-a lei indiana considera competente a lei do lugar da constituição da
pessoa colectiva, nos termos da teoria da dupla devolução
-a lei nepalesa reconhece competência à lei do lugar ond e agiu o
representante da pessoa colectiva, adoptando a teoria da devolução
simples e
-a lei chinesa considera competente a lei do foro demandado, com
referência material? Cfr. o art. 33.º do Código Civil.
c c sua resposta à questão anterior mantém-se se o negócio for
considerado inválido à luz das leis portuguesa e chinesa, mas válido de
acordo com as leis indiana e nepalesa?


Não há indicação de normas materiais, logo não
será problema de qualificação.
Estamos perante um problema de lei aplicável.
Regulamento Roma I - art.3º, aplicamos a lei
escolhida pelas partes (não há --->artigo 4º "na falta
de escolha..." a residencia habitual do vendedor
(INDIc  pessoa colectiva - artigo 19º (local da sua
sede 
crtigo 4º/1 a
c lei aplicável é o direito material Indiano.
c er artigo 33º
Sede de B-India
c lei Indiana não se considera competente mas
antes o Nepal.
L1---->L2-dd--->L3-ds--->L4(lei chilena ------->L1
(retorno indirecto - de L4 para L1
L1->L2->L3->L4->L1
Retorno indirecto.
Qual a lei aplicável?
crtigo 18º
L2 aplica o que L3 aplicar
L3 aplica L1 (atende as regras de L4
L4=L1
Logo, L3-L1 e L2-L1 e L1-L1
ale a pena aceitar o reenvio pois temos harmonia
juridica internacional!
E o artigo 18º/2?
Lei Nacionalidade
+
Lei residencia habitual
Não aplicamos este nem o 17/2, pois estamos
perante uma PESSOc COLECTIc (não singular
H.juridica qualificada - não faz sentido para as
pessoas colectivas.
c lei aplicável é L1.

 
Em L1 (inválido)----> L2 (válido)----> L3 (válido)---->
L4(inválido)
L1 para L2 L2 para L3 com DD L3 para L4 com DS L4 para L1 com RM

ƒe aceitassemos o reenvio o negócio seria inválido....


ƒe não aceitarmos o reenvio (ref. material) o negócio será
válido (L1=L2);
L1 --- L2
RM
Afastamos o reenvio (aplicamos L2 lei indiana (favor
negotii) artigo 19º/1 --->16º (RM);
+ interpretação restritiva (+ 2 requisitos): 1. situação já
constituida sim!! 2007; 2. que tenha conexão com o nosso
ordenamento à data da const. da relação sim - lugar da
execução da obrigação de B e A é Portugues;
Aplicamos L2 - a Lei Indiana.
Publicada por diconvergenciablog em 22:570 comentários
Etiquetas: Aula 14 DIP

c 

 
c, italiano residente na Suíça, declarou em Itália, em 2002,
a perfilhação de , de nacionalidade portuguesa. Contudo,
o acto, celebrado em conformidade com o direito suíço, é
nulo em face da lei italiana. Em que sentido deveria um juiz
português apreciá-lo, sabendo que o direito internacional
privado italiano considera competente a lei pessoal do
perfilhante, praticando um regime de devolução simples, e
que a lei suíça faz uma referência material para a lei do seu
domicílio?


'iliação- artigo 56.


c=Italiano.
L1----> L2 (L.Italiana (considera-se competente L2 [L1 e
L2 aplicam L2]
O reenvio é o método usado para resolver conflitos de
sistemas. Neste caso, para já, não há conflito, logo não se
justifica o reenvio...
Mas, de acordo com L2 o acto é nulo. Mas , no País de
residência é válido. Qual a sua importância?
Quando contribuiu para a validade do negócio... mas , não
chegamos à Lei Suiça por L1 nem por L2...
O relevo dado á lei da residência habitual nasce do artigo
31/2 e não pelas referências feitas pelas regras de
conflitos.
Lei Suiça considera-se competente e faz ref. material para
si própria, aplica-se!
O facto de fazer ref. material e de a lei italiana fazer dev.
simples é irrelevante pois as leis consideram-se
competentes, não remetem para outras...
^  
  
Ë|¦ Reconhecimento de
situações constituidas no estrangeiro, que estão de acordo
com uma lei que não é aquela designada na nossa regra
de conflitos.
  

1. Matérias de estatuto pessoal (sim 
2. Celebrado no pais de residência habitual (não ... parece
ter sido em Itália
3. Conformidade com a lei da residencia habitual (sim 
4. Que essa lei se considere competente (sim 
Não há forma de contornar o problema do ponto 2.?
Será o requisito não preenchido essencial?
Essencial é o facto de o negócio produzir os efeitos à luz
da lei da residência habitual - poderá justificar-se então
uma interpretação extensiva para aplicar o 31º/2.
(adequando a letra da lei ao seu espirito, recusando um
dos seus requisitos para a poder aplicar 
Então, podemos afastar aquele requisito?
O lugar da celebração do acto não deve ser decisivo para
protecção das expectativas dos particulares.
REQUISITOS que resultam da ratio do 31/2:
1. questão levantada a titulo principal
2. situação consolidada (que tenha produzido efeitos +/-
estáveis (no caso desde 2002 
3.Decorrente de acto/negócio juridico
4.Não tenha sido objecto de sentença judicial transitada em
julgado (se não seria problema de reconhecimento de
sentenças .

Publicada por diconvergenciablog em 22:380 comentários


Etiquetas: Aula 13 DIP

c 

 
^ c, brasileiro e residente em Portugal, perfilhou neste País,
sendo tal acto nulo em face do direito português mas válido
em face do direito brasileiro. ·  , sabendo que o direito
brasileiro manda aplicar às questões de filiação a lei do
domicílio com referência material?
^^ c, inglês, residente em Paris, morreu em Portugal deixando
bens imóveis em Inglaterra, Itália e Portugal e bens móveis na
Itália. Quais as leis competentes tendo em conta que:
-!o direito inglês pratica a dupla devolução e submete a
sucessão à lei do último domicílio do   ;
-!a lei francesa pratica a devolução simples e submete a sucessão
dos móveis à lei do último domicílio do   e a sucessão
dos imóveis à ;
-!o direito Italiano é hostil ao reenvio e manda reger a sucessão
pela lei nacional do   .

^  

c   !" !


##$manda aplicar a lei pessoal
(31º): Nacionalidade (brasileira);

L1----->L2 (se a L2 se considerasse competente, o problema estaria


resolvido);
A lei brasileira remete para a lei portuguesa (domicilio) com referencia
material;

L1(LResidencia) --------> L2
L2------------------------->L1 (RM)
Referencia material: remete para as normas materiais;

Haverá retorno?

Devemos analisar o 18º/1


REQUIƒITOƒ:

"lei designada pela nossa regra de conflito"


lei brasileira L2

"devolver"
ƒim, é o caso.

"direito interno devolver"


ƒim, é o caso, há referência material.
Logo, L1=L1; L2=L1; Há har
moniajuridica internacional.
Como estamos perante matéria de estatuto pessoal, vamos agora analisar
o 18/2.
Requisitos:

Residir em territorioportugues: ƒim, está preenchido!

ou

Lei do Pais da residencia considerar competente o direito interno


portugues. Nao está preenchido.

Logo, L1= L1; L2=L1 (Harmonia juridica internacional; harmonia


juridica qualificada) Além do acordo entre leis materiais e regras de
conflito há acordo entre a lei da nacionalidade e a lei da residencia
habitual.

Artigo 19º
Aceitamos o reenvio, há harmonia juridica internacional.

MAƒ ATENÇÃO!
A lei aplicável L1= Portugue
sa, considera o acto NULO.Nestes casos , em que a lei aplicável
considera o negocio nulo, devemos rejeitar o reenvio, em prol do
favorecimento da validadedo negocio (favor negotii).
O artigo 19º/1 deve ser restritamente aplicado/interpretado.
Devemos acrescentar - lhe dois requisitos doutrinais que decorrem da
ratio da norma e não da sua letra:

1. Que a situação esteja já c


onstituida (ƒe não estivesse, nao haveria expectativas legitimas a tutelar;

2. Que, no momento da sua


constituição, a situação tenha contacto com a nossa ordem juridica;
Assim podemos afirmar que as partes tinham considerado a nossa lei
(regra de conflito);

Estão ambos preenchidos!

Assim, aplicamos a LEI BRAƒILEIRA.

^^    !


Artigo 62º

L1 (L.Portuguesa) --------> L2 (L.Inglesa) remete para L1 ou L3 com


DD (dupla devolução)
A ultima residencia será portugal (L1)ou frança (L3)?
ƒ"   

Retorno para Lei Portuguesa:

L1---------->L2
PT ING

L2---DD--->L1

Artigo 18º/1
A dupla devolução é um sistema de referencia global.
O artigo 18º/1 não está preenchido, logo, segundo FERRER CORREIA,
devemos aplicar o 16ºCC.

L1-L2
L2-L2
Harmonia

ou

ƒegundo Baptista Machado, a


dupla devolução pode ser entendida como fazendo referencia para o
direito material portugues , se este se considerar competente:

L1-L1
L2-L1

Tanto com FERRER como com BAPTIƒTA obtemos harmonia juridica


internacional. Mas é aconselhável que sigamos BAPT IƒTA - sempre que
possivel, os juizes portugueses devem aplicar a lei portuguesa ----
principio da boa administração da justiça.
Portanto, aplicamos L1 (P
T) aceitando o reenvio.

ƒe não quisermos aceitar


o reenvio, aplicamos a L2 Inglesa.
ƒ"  % 
L1 (pt)----->L2 (Inglaterra) --- DD---> L3 (França)

A L3 (França) manda aplicar aos móveis a lei do ultimo domicilio do de


cuius (L3 - considera-se competente)
E manda aplicar aos imoveis a lex rei situae

Portugal ; Inglaterra ; Itália

M  & ^

L1---->L2---->L3 considera-se competente;

Reenvio:
transmissão de competência

art 17/1 - cumprido, artig


o 17/2 cumprido, não cessa o 17º/1, há reenvio.
Aplica-se a L.Francesa.
(verificar os pressupostos verificar se 17/2
tá cumprido)

#####################################################################

M
 &
' ^

L2 - aplicará aquela que L3 considerar competente; L3 faz referencia


global para a lei inglesa: a lei inglesa designa a francesa , logo: temos
L2=L3; L3=L3; O 17/1 está preenchido. Artigo 17/2: norma de estatuto
pessoal; residencia habitual em Portugal? Na o; A lei do Pais de
residencia considera compete
nte o direito interno portugues? Não; O artigo 17º/2 não se preenche,
logo, não faz cessar o 17º/1 e assim há reenvio.Aplicamos a lei Francesa.

^ &  ^

L2 aplica a lei que L3 considerar compet ente; L3 transmite com Dƒ para


L4 e L4 devolve para L2; LOGO: L4=L2;L3=L2;L2=L2; ƒe L1=L2 com
referencia material, temos h.j.internacional. L2 é aplicável, a Lei Inglesa.
L2 considera-se competente desde inicio, logo
, não há reenvio.

^ &   


L2 aplica a lei que L3 considera competente; L3 lex rei sitae: devolve
com devolução simples para L1 e, L1 manda aplicar L2 (Nacionalidade);

Logo L1=L2; L3=L2;L2=L2;


Não aceitamos o retorno nem a trasmissão de competência; ƒem reenvio
temo harmonia juridica internacional! (L1=L2);

· 
  


c 

à   
^ c, brasileiro, residente em Portugal, pretende contrair
casamento. ƒabendo que a lei brasileira consideracompetente, neste domínio, a lei do domicílio
e praticaa referência material, que lei aplicaria a este caso?
^^ Discute-se nos tribunais portugueses a sucessão imobiliária de c, cidadão francês que
morreu tendo domicílio em Paris e deixando como herança bens
imóveis no Brasil e em Portugal. ƒabendo que o direito francês regula, nestes casos, a sucessão
pela lei do lugar da situação dos bens e pratica a devolução simples, e que o direito brasileiro
também considera competente a mas assumindo uma posição hosti
l ao reenvio, que lei
aplicaria?



^ Lei Portuguesa 31/1 (ver artigo 49º);
L2 devolve com referência material;
Vamos verificar o artigo 18º/1 e 2 para ver se estão verificados os
pressupostos;
Artigo 18º/1 - se o Dip da Lei 2 devolver para a Lei 1, é o direito
interno (material) desta que se aplica. Temos harmonia juridica
internacional visto que L1=L1; L2=L1 ; O caso coloca-se em L2
aplica-se L1 , o caso coloca-se em L1, aplica-se L1.
Vamos verificar se estão cumpridos os pressupostos do 18/2.
Estamos perante leis de estatuto pessoal, tem que ser observado um
de dois requisitos:
1- Lei da residencia habitual (é o caso);
2- Lei da residencia habitual considerar competente o dt. portugues;

ƒe aceitarmos o reenvio/retorno, a lei portuguesa aplica-se.


----------------------------------------------------------------------------------
--------------
^^ A referência da regra de conflitos à lei estrangeira L3 é feita
relativamente ao seu todo e não somente em relação ao seu direito
material. L3 considera-se competente e , segundo o artigo 17º/1 e 3
aceitamos o reenviom aplicando a lei brasileira. Mas, não
esqueçamos que estamos perantenorma de estatuto pessoal (17º/2);
Devemos recusar o reenvio? A residia em Paris, e a lei do seu Pais
não se considera competente. O artigo 17º/2 não se preenche logo,
há reenvio (assim , não precisamos de ir ao 17º/3);

<-----------------------
Portugal

L1---->L2 L2 ---->L1

Retorno para a Lei Portuguesa (18º/1)


O DIP da Lei Francesa L2 retorna à lei Portuguesa (L1)mas com
devolução simples, logo , tomando em consideração as regras de
conflito.
Para a lei 2, a lei competente é a da nacionalidade. O artigo 18/1
nao se preenche (não há retorno para o direito interno portugues).
Nao vamos ao 18/2 - entao aplicamos o 16º.
O reenvio não é necessário nem adequado para obter a harmonia
juridica internacional .




Publicada por diconvergenciablogem 00:020 comentários


Etiquetas: Aula 11

o
   
 

c (

)''*+^)

Artigo 16º CC

c ", o nosso código civil aceita o
reenvio excepcionalmente, apenas quando se mostre útil à
pressucução da harmonia juridica internacional.
Artigo 17º do cc e artigo 18º do cc.

O artigo 17º trata das situações de   ! ,

O artigo 18º trata


das questões de retorno;

Retorno e transmissão de comptetências são duas modalidades de


reenvio.
O artigo 16º cc focaliza o direito material de L2;
Os artigos 17º e 18º cc focalizam as regras de conflitos de L2;

Artº 17 (transmite para L3)


Artº 18º (retorna para L1)

Artigo 18º Cc (retorno) : se o DIP de L2 devolve para L1 aplica-se o


direito material de L1, que será o direito interno Português.

Portanto, L2, deve, em principio, tomar uma referência material de


L1: só assim há retorno.
Promove-se a harmonia juridica internacional. Teoricamente: o caso
coloca-se em L1, aceitamos o reenvio para L2, que por sua vez retorna para L1 e
aplica-se direito material de L1. ƒe não aceitássemos o reenvio o caso colocava-
se em L1 - nós como iriamos aplicar o artigo 16º (hostil ao reenvio) aplicava-mos
o direito material de L2, se o caso é colocado em L2, como faz referencia
material para L1 aplicava-se L1. ƒendo assim o caso era resolvido com direito
diferente sendo colocado em L1 ou em L2. (L1- L2); (L2-L1)- Aceitando-se o
reenvio e não se aplicando o 16º temos que (L1-L1); (L2-L1);

Atenção aos requisitos de 18º/2 (veremos em caso prático nas aulas


seguintes);

'-'./)ƒ

c0

L1 ---> L2 ----> L3 (considera-se competente)

L1=L3
L2=L3
L3=L3
Temos harmonia juridica internacional;

c0#

L1 (lei residencia habitual)-----> L2 (L.Nacionalidade)----> L3


(Cons.competente)
L1=L3
L2=L3
L3=L3
Harmonia juridica internacional;

L1-----> L2 (L.Nacionalidade) ------> L3 (Cons. competente)


Lx (lei residencia habitual)

Lx= L2 (assim não há reenvio)


ƒó pode haver reenvio se....
L1---->L2---->L3
Lx------------> L3

L1=L3
L2=L3
L3=L3
e LX=L3

O acordo entre a lei da nacionalidade e a lei da residência habitual é


que nos permite aceitar o reenvio.
ƒe não cessa o reenvio (17º/2 cc);

c0

L1 (r.habitual)----> L2 (l.nacionalidade)-----> L3 (lex rei situae) (há
reenvio por causa do principio da maior proximidade (da lei com o
objecto);

L1---->L2 (l.nacionalidade)----> L3 (considera-se competente)


LX (residencia habitual) (que é l.nacionalidade)

há reenvio.

c1

Faz cessar o reenvio aparentemente aceite pelo 17º ou 18º;

'2  
L1-----L2 (negocio cons. valido) -----> L3 (negocio cons. inválido)
O que deveremos preferir?
Manter a validade do contrato?
ou cumprir o reenvio?

19º/1 - preferimos a validade do negócio.

'2  

18º/1 (reenvio para a lei portuguesa)

L1 (negocio cons. iválido)--------> L2 (negocio considerado valido)


<-----------------------------------|
ref. material (L2 para L1)

19º/1: preferimos a validade do negócio!

ƒegundo o 16º era válido. L1--RM--»L2



Principio favor negotii.
Prescindimos da harmonia juridica internacional para melhor tutelar
as expectativas das partes.

Mas, de acordo com FERRER CORREIA, a letra do 19/1 é muito


ampla.
Devemos adoptar requisitos adicionais que não resultem da letra da
lei mas que se adequam à sua ratio.

1º Que existisse à data da constituição da relação juridica, algum


contacto com o nosso ordenamento juridico; ƒó assim é presumivel
que as partes se tinham orientado pela nossa regra de conflito.

2ºQue se trate de uma situação juridica já constituida;

Artigo 19º/2: situações de escolha de lei pelos particulares ---->


artigo 41º (mas não se aplica ao ROMA I (este regulamento tem
uma norma que exclui expressamente o reenvio)

ƒituações inimigas do reenvio: normalmente há uma referência


material.

Artigo 36º/1 conexão alternativa --> o negócio é sempre


formalmente válido;

Imaginemos que, segundo a lei aplicável à substância do negócio é


inválido e que a lei do lugar da declaração também considerava
inválido.
Mas , temos o artigo 36º/2 para salvar a validade do negócio.

O 36º/2 funciona como o reenvio:

36º/1

L1 ------> L2 (Lei substancia do negócio) X


L1------>L2 (Lei do local da celebração do negócio) X

36/2

L1----->L2------>L3 (mesmo que não se considere competente.


Ratio: favor negotii, fundamento autonomo do reenvio.

(funciona ao contrário no artigo 18º/1)

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Etiquetas: Aula 10 DIP

c 1

 
c, cidadão português morre, sem deixar herdeiros, e deixa bens imóveis
sitos na Turquia e em Portugal. A lei turca permite a apropriação pelo
Estado turco dos bens sitos no seu território, quando são bens vagos
(  ), nos termos de um direito real de ocupação. Por seu
turno, o Estado
português pretende, segundo o disposto no artigo 2152.º CC, ser
chamado a herdar a totalidade da herança. ƒupondo que a lei turca
adopta conexões idênticas às do DIP português:
) ·  ? Cfr. os artigos 46.º e 62.º CC.
) E se todos os bens estivessem situados em Portugal, mas o
   fosse turco?

^" !   3  

Lei Portuguesa (Nacionalidade , Lex rei sitae);


Lei Turca (Lex rei sitae);

  " O

Artigo 46º CC tem estatuto real (é a lei do local do bem) -- Lei Turca +
Lei Portuguesa , porque estão imóveis na Turquia e imóveis em
Portugal.

Artigo 62º CC tem estatuto sucessório (é a lei do autor da sucessão:


Nacionalidade- Lei Portuguesa)

 ƒ   !    

Lei Turca X ( o Estado Turco tem um direito real de ocupação); A l ei


Turca tem estatuto real! E manda aplicar a Lei Turca aos imóveis sitos
na Turquia e a Lei Portuguesa aos imóveis sitos em Portugal).

ƒubsume-se no artigo 46º do CC?

ƒim, mas somente quanto aos imóveis sitos na Turquia.... e os sitos em


Portugal? sãpexcluidos.
A lei x não se pode aplicar (subsunção parcial);

Artigo 2152º do CC - Este terá estatuto sucessório ou real? ƒe houver


dúvidas quanto à qualificação , devemos usar um critério sistemático...
encontra-se no livro das sucessões, logo um estatuto sucessório.

Então, tem estatuto sucessório.

ƒubsume-se no artigo 62º?

ƒim, aplicando-se a toda a sucessão.

Mas, temos aqui um conflito parcial...

- A lei Turca x: subsume-se parcialmente no 46º;


- Artigo 2152º: subsume-se no 62º;
Temos duas leis diferentes chamadas ao mesmo problema!

ƒimultaneamente, admitimos que a Lei Turca se aplica aos imóveis


Turcos e que a Lei Portuguesa se aplica a toda a sucessão.

O que fazer?

FERRER CORREIA: devemos hierarquizar as normas, tendo em conta o


seu estatuto!

No caso temos um estatuto real Vƒ um estatuto pessoal (deve prevalecer


o estatuto real, pela maior conexão que tem com o imóvel (principio da
maior proximidade) (serve a adaptaçao de qualificações);

A Lei Turca aplicar-se-á aos imóveis Turcos, afastando a lei Portuguesa;

Quanto aos bens situados em Portugal não há conflito: o Estado sucede a


A (2152º)

M
             
 

^" !   3  

Lei Turca - Lei da Nacionalidade;


Lei Portuguesa - Lex rei sitae;

 "

Artigo 46º CC - manda aplicar a lei Portuguesa; tem estatuto real;

Artigo 62º CC- manda aplicar a lei Turca; tem estatuto sucessório;

ƒ   !    

Lei Turca x - tem estatuto real; não se subsume no 46º , não se aplica;
Artigo 2152º - tem estatuto sucessório; não se subsume no 62º

Mas, temos um conflito negativo de qualificações;

Nenhuma das normas conexas com o caso se considera competente!

O que fazer?
FERRER CORREIA: haverá uma verdadeira lacuna?
ƒerá possivel contornar o problema?

Devemos lançar mão da adaptação:

Há três soluções possiveis:

1- Dr. FERRER CORREIA: a soluçao passaria pelo alargamento da


aplicaçao do artigo 2152º, de modo a que o Estado português herdasse
bens situados em Portugal, quando não houvesse outros herdeiros;

2- Dr. Magalhães Colaço: deviamos adaptar a regra de conflitos (artigo


62º CC), adaptando o seu elemento de conexão, apli cando às sucessões a
lex rei situae;

3- Dr. Marques dos ƒantos: deviamos adaptar o artigo 1345º,


subsumindo-o no artigo 46;

Todos eles defendem procurar a solução ao nível do DIP.

ƒe não for possivel, então partimos para a adaptação de normas


materiais.

A segunda posição, a do Dr. Magalhães Colaço parece ser a mais


adequada (devemos adaptar a regra de conflitos (artigo 62º CC),
adaptando o seu elemento de conexão, aplicando às sucessões a lex rei
situae).

'      


     " 4  
 
", 5

Lei Turca
tem est. sucessório - - - - - - - -- - - - - - -- - subsume-se no artigo 62º
(manda aplicar a lei da nacionalidade : le i turca.
A lei turca considera competentea lei do domicilio do de cuius
RETORNO PARA A LEI PORTUGUEƒA

Necessitamos de verificar os requisitos:

18º/1 - com referencia material (cumprido o requisito);


18º/2 - residencia habitual (cumprido o requisito);
Continua... aula 10

Publicada por diconvergenciablogem 22:253 comentários


Etiquetas: aula 9 DIP

c 6

  
c e , canadianos e residentes em Portugal, celebraram no Porto, em
1995,um contrato de mútuo. clguns meses depois casaram. Em 2001
divorciaram-se e o mutuante intentou em 2004, em Portugal, uma acção
declarativa de condenação para pagamento da dívida.  alega a
prescrição da dívida, invocando que, segundo o direito canadiano, o
prazo de prescrição geral é de 5 anos, e que não existiria no Canadá
qualquer causa de suspensão semelhante à do artigo 318.º, al.  , do CC
português. Cfr. também o art. 309.º do CC.
 
 , tendo em conta o disposto no Regulamento Roma I
(imaginando que este já seria temporalmente aplicável ao caso e no art.
52.º do CC?
 Se adoptasse a posição relativa à qualificação, quer de Roberto cgo,
quer de crthur H. Robertson como resolveria esta hipótese?
 Imagine agora que, no momento da celebração do contrato, c e 
escolheram como aplicável a legislação canadiana a sua resposta seria
idêntica à da al. ?

^"    2!

Ordenamento juridico Canadiano (Nacionalidade);


Ordenamento juridico Português (Residencia, contrato);

Estamos perante uma situação absolutamente internacional! Não nos


basta o principio da não transactividade, teremos que mobilizar regras de
conflitos.

c   4   "

Neste caso temos ausência de escolha de lei pelas partes, o que fazer?
O artigo 40º do ROMA I dá-nos a resposta.

ƒe o contrato não se incluir no 4º/1 ou se for um contrato misto,


aplicamos o 4º/2 "prestação caracteristica do contrato"*
*Em cada contrato é possivel identificar uma prestação que permite
apontar a função económico -social daquele tipo contratual.
Artigo 4º/3: se ainda assim houver conexão mais estreita com outro País,
aplicar-se-á a sua Lei.
O artigo 4º/3 é uma cláusula de excepção - confia ao juiz a faculdade de,
no caso concreto, poder escolher uma lei que tenha maior conexão com
outro Estado.

Artigo 4º/4: quando não se consiga definir a lei aplicável pelo artigo 4º/1
ou 4/2 aplicamos o 4º/4. Estamos perante um principio de conexão mais
estreita (principio da conexão mais estreita ou principio da maior
proximidade) O principio da maior proximidade é um nome pouco
usado...

Exemplo:
Contrato de permuta:

A (troca a coisa x com b) ----------------------------------------> B (troca a


coisa y com A)

1. Qual a prestação caracteristica se ambos têm exactamente o mesmo


conteúdo?
É impossivel saber...

... logo, aplicaremos o artigo 4º/4 do ROMA I.

No nosso caso, "encaixamos" o mútuo no artigo 4º/2;

Qual a prestação caracteristica do contrato?

.7  só existirá a partir do momento em que alguém entrega o


dinheiro. A partir daí, o mutuário fica obrigado a restituir o mesmo
montante (ou o montante mais juros).

O mútuo existe para financiamento (concessão de crédito) logo, se este é


o objectivo do contrato, é a prestação caracteristica do mutuante que
releva.
Este problema não se põe, ambos residem em Portugal, logo esta lei não
se aplica.

E o artigo 52º do CC?

Relação entre os conjugues - manda aplicar a lei da nacionalidade


comum: que é a lei canadiana.

Qual aplicar??

4º ROMA 1 ------> Lei Portuguesa


52º CC------------> Lei Canadiana

Estatuto:

4º ROMA I : Estatuto obrigacional


52º CC: Estatuto familiar/matrimonial

 ƒ   !    

Artigo x da Lei Canadiana (prevê a prescrição de 5 anos - tem estatuto


obrigacional).
ƒubsume-se no artigo 4 Roma I - mas o artigo 4º Roma I designa como
competente a Lei Portuguesa. O artigo x da Lei Canadia na não se aplica.

Artigo 318º/a do nosso CC

"prescrição (...) conjugues (...)"


||
est.obrg. est.fam/matrimonial

Como qualificar???

É necessário analisar a ratio da norma: protecção da paz familiar - assim,


tem estatuto matrimonial.

Artigo 52º manda aplicar a Lei Canadiana;


Artigo 4ºRoma I manda aplicar a Lei Portuguesa;

Lei Canadiana subsume-se no 4º ROMA I - não se aplica porque o artigo


4º do Roma I manda aplicar a lei Portuguesa;

Lei Portuguesa subsume-se no 52º do CC - ambos têm estatuto


matrimonial, mas o 52º não se aplica porque manda aplicar a lei
canadiana.

E o artigo 309 CC?

Tem estatuto obrigacional.


ƒubsume-se no ROMA I

Aplica-se!!!

Prazo geral de 20 anos (não há suspensão durante o casamento pois não


é o 318º que se aplica).

Regra material = 309CC --------------> Regra conflito 4ºRoma I.

M
ƒ   !84 " !94 
c94  9   :& 5

ƒe adoptássemos a posição destes dois autores teriamos dois momentos


diferentes de qualificação.

; " ! 


Devemos olhar os factos e (tal como se fosse uma situaçao interna)
encontrar as regras materiais a aplicar.

Logo, o artigo 318º/a Cc. Assim, devemos encontrar depois a norma de


conflitos a que reconduz a norma material. Logo o artigo 52º CC.
A Lei aplicável será a designada pela regra de conflitos. Logo, a Lei
Canadiana.

; " !   


Encontrar na lei designada (Canadiana) as leis materiais que resolvam o
caso.

c4     "  c 

c : ocorre agora o chamamento indiscriminado: chamamos todas as


normas do ordenamento juridico.
 á ordem juridica só vamos buscar as normas que se
reconduzem à categoria normativa da regra de c onflito.

Como ficava resolvido!?

ƒegundo c<): Lei aplicável lei x da lei Canadiana (teoria errada!!!


partimos da norma de estatuto familiar de um ordenamento para chegar a
aplicar normas de estatuto obrigacional de outro ordenamento!!!!

ƒegundo  segundo o caso na lei Canadiana não existe


(norma), estamos perante um vácuo juridico! (esta teoria falha. Parte da
qualificaçção primária e falha por isso. ƒenão poderia ser interessante e
semelhante ao que usamos actualmente).


^ 4 9   !9cM
 :    ! 9   
,8
5

Imaginemos que havia escolha de lei.

Lei Canadiana e Lei Portuguesa são as leis em contacto com o caso.


Mas A e B escolheram a lei Canadiana.
Ver o artigo 3º do ROMA I.

Quer se aplique, no caso, um estatuto obrigacional, quer um estatuto


matrimonial, as regras materiais serão sempre as da Lei Canadiana.
Art X Lei Canadiana ----------subsume-se na regra ROMA I (art3º), tem
estatuto obrigacional*
(presciçao 5anos)

* Na Lei Canadiana procuramos:

- Lei com estatuto matrimonial - não há


- Lei com estatuto obrigacional - norma x (esta).

o
   


c 0

 

àe , espanhóis, são filhos de ce , portugueses. cvende a à


um imóvel em Madrid de que era proprietário. discorda e
quer impugnar a venda nos termos do art. 877.º do CC
português; mas o negócio, segundo à, é plenamente válido
em face da lei espanhola, porque, apesar de aí existir norma
semelhante àquela, já decorreu o prazo nela previsto para a
arguição da anulabilidade. ·  ? Cfr. arts. 57.º CC e 4.º
Roma I.



^"   3   2! 


Ordenamento juridico Espanhol (nacionalidade dos filhos, lex rei sitae
quanto ao imóvel);
Ordenamento juridico Português (nacionalidade dos pais);

Estamos perante uma situação absoluta mente internacional.

c   4   " 

Artigo 57º (regra de conflito)

Tem estatuto familiar.


Os pais tem nacionalidade portuguesa
É uma regra de conflitos de conexão multipla subsidiária (e não
cumulativa);
O artigo 57º manda aplicar a Lei Portuguesa.

Artigo 4º Roma I (regra de conflitos)

Vem substituir os arts. 41º e 42º.


Artigo 4/1/c Roma IO a lei aplicável é a do País onde o imóvel se situa;
Tem estatuto contratual.

O artigo 4/1/c Roma I manda aplicar a lei espanhola.

ƒ   !  4 


" 

Artigo 877º CC (regra material definida pelo 57º CC)

Esta norma visa evitar prejudicar a vida familiar; esta norma tem um
estatuto obrigacional e familiar; apesar de o 877º se encontrar no livro
das obrigações , tem cariz mais familiar;

ƒubsume-se no artigo 57º - logo é aplicável.

Artigo x da Lei Espanhola (cc espanhol) regra material definida pelo 4º


ROMA I.
É semelhante á lei Portuguesa , logo tem natureza familiar.

A subsunção desta no artigo 57º (regra conflito de cariz familiar) não é


bem sucedida. A regra de conflito designa como competente o
ordenamento juridicoportugues, logo, apesar de ambas serem aplicáveis,
a lei correcta a aplicar será a portuguesa.

Ambas são subsumiveis - mas o artigo 57º designa o ordenamento


juridico Português.
Logo aplicaremos o artigo do nosso ordenamento - o artigo 877º do
Código Civil Português.

Publicada por diconvergenciablogem 21:330 comentários


Etiquetas: Aula 7 DIP

c 

 
c, suíço, morreu em Portugal tendo deixado em testamento todos os seus
bens aos médicos portugueses que o assistiram. Aberta a sucessão, os
familiares suíços e que
vivem na ƒuíça invocam a invalidade do testamento com base no artigo
2194.º do CC português.
O direito suíço não se opõe à validade de tal testamento. ·  

tendo em conta o disposto no artigo 62.º do CC português.




)objecto das regras de conflitos é/são conceito técnico -juridicos.


As regras de conflitos podem indicar a aplicação de lei nacional ou
estrangeira. Levando-nos a aplicar e incocar conceitos/normas
desconhecidas.

1- Problema da interpretação do conceito -quadro: interpretação


teleológica e autónoma;
2- Problema de saber o que se subsume nesse conceito quadro
(QUALIFICAÇÃO) : subsume-se normas materiais
nacionais/estrangeiras;

     !   4 " !

1º Identificar os ordenamentos juridicos em contacto com o caso;


2º Identificar e interpretar o conceito -quadro da regra de conflito
invocada por cada questão/estatuto juridico pertinente, levando à
determinação da (s) lei(s) competente (s) por cada uma das questões em
causa;
3º Reconduzir cada norma ou conjunto de normas materiais ao conceito -
quadro da regra de conflitos que designa como competente a ordem
juridica a que pertence essa regra material;

No caso temos:

1º Ordenamento juridicoƒuiço : Nacionalidade de A e seus familiares;


Ordenamento juridico Português: Abertura da sucessão, morte de A e
nacionalidade dos médicos!

Estamos perante uma situação absolutamente inte rnacional.


É uma situação de DIP, em contacto com vários ordenamentos
diferentes;
Cabem no âmbito de eficácia de uma ou mais leis, por isso há recurso às
regras de conflitos). ƒe estivessemos perante uma situação relativamente
internacional bastava o rec urso ao principio da não transactividade;

O principio da não transactividade: só poderá ser aplicada a lei


portuguesa ou suiça (têm conexão com o caso); (dimensão positiva,
dimensão negativa : exclui os outros ordenamentos);

2º Cada regra de conflito circunscreve no seu conceito-quadro uma


matéria juridica especifica (estatuto juridico);

Veja-se o artigo 62º (regra de conflito) - esta regula o estatuto


sucessório, manda aplicar a lei pessoal que é a lei ƒuiça (artigo 31º);
É necessário enquadrar a norma material no conceito quadro da regra de
conflitos que designa como competente aquele ordenamento juridico.
Artigo 15º: a qualificação é feita consoante a lexcausae. Perante a norma
material (ex. 2194) é preciso analisá -la e encontrar o seu conteúdo e
função dentro do ordenamento juridico em que se insere (LexCausae);

3º ƒubsunção das normas materiais, após analisadas (qualificadas)


Artigo 2194º (regra material)
Esta norma pretende evitar que o doente (A) seja influenciado no
momento do testamento.
Analisado o seu conteúdo material, a norma tem estatuto sucessório,
logo é subsumivel no artigo 62º (regra de conflitos).
Mas não é! O artigo 62º define como aplicável a Lei ƒuiça e, apesar de o
art. 2194º se subsumir no 62º, é uma lei portuguesa; logo não há
verdadeira subsunção.

Logo, o artigo 2194º não se pode aplicar.

Quanto à norma x da Lei ƒuiça (norma material que não se opõe à


validade do testamento);
Esta norma é a indicada pelo 62º. A norma não encontra nenhuma
invalidade no testamento. Esta norma também é de estatuto sucessório.
A norma x da lei suiça é a norma a aplicar.

Não basta que a norma material se subsuma no conceito quadro. É


necessário que a norma que se subsume no conceito quadro pertença
ao ordenamento juridico indicado pela regra de conflitos (neste caso a
norma x da lei suiça);
O Tribunal Português aplica a Lei ƒuiça; apesar de a Lei ƒuiça ser
diferente da Portuguesa, isso não atent a contra a ordem pública.

Publicada por diconvergenciablogem 20:350 comentários


Etiquetas: Aula 6 DIP

c 

 



A sociedade c, com sede em Amesterdão, celebra com , sociedade por


quotas com sede em Portugal, um contrato de compra e venda de 2
toneladas de amendoins descascados destinados à actividade de
transformação exercida por .
O referido contrato de compra e venda seguia as condições dos
vendedores contidas num clausulado geral designado ³CONDIÇÕEƒ
GERAIƒ DE CONTRATAÇÃO´ e de onde constava, para além da
menção de que o contrato seria regido pela lei chilena, uma cláusula que
estabelecia expressamente a exclusão da excepção de não cumprimento e
da resolução por incumprimento.
A referida cláusula de exclusão é perfeitamente legítima em face da lei
chilena, embora proibida nos termos do art. 18.º, al. À , do Decreto-Lei n.º
446/85, de 25 de Outubro (com alterações).
Nos termos contratuais, o pagamento deveria realizar -se no momento da
entrega dos amendoins e no porto de embarque (Roterdão).
Tendo em conta o exposto, e considerando que os amendoins se
encontravam completamente rançosos, para além de não estarem
descascados, a sociedade recusou-se a receber a mercadoria e a
efectuar o pagamento. Terá sido legítima esta atitude? Em que termos e
em face de que ordem jurídica? (ƒuponha, para efeito da aplicação do
Regulamento Roma I, que o contrato é
celebrado após 17 de Dezembro de 2009).

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Publicada por diconvergenciablogem 20:030 comentários


Etiquetas: Aula 5 DIP

c  

O regulamento ROMA I (593/2008) aplica-se ás obrigações


contratuais e definição da sua lei aplicável.
Neste momento (21 Out/2008) , vigora a convenção de Roma de 19
de Junho de 1980 nos 27 Estados da União Europeia.
O regulamento será aplicado a contratos celebrados apartir de 17 de
Dezembro de 2009.

=  ! contratos celebrados após 17 de


Dezembro de 2009;

=  !  nos 27 Estados membros;

Art.20º: a lei é aplicada mesmo que não seja a lei nacional do


Estado membro.

--> ƒe for demandado n Estado vinculado ao reg - o reg. aplica-se


mesmo que os elementos conexão da situação de facto não digam
respeito a um Estado membro;
--> ƒe for demandado n Estado não vinculado - as regras do
regulamento já não se aplicam, mas antes as regras de DIP nacional;

'ƒ c>).'.M)" ).c^



Todos excepto a Dinamarca.
ƒe, em Portugal, for demandado um caso com ligação ao dto.
Dinamarques, o regulamento aplica-se;

Artigo 1/1 Roma I - Aplica-se somente a obrigações contratuais;


não se aplica a matérias fiscais, aduaneiras ou administrativas;

Artigo 2/ al. a) a j) - matérias igualmente excluidas;

Artigo 2/ al.i - responsabilidade incontraendo (ver art. 12 Roma II)

Artigo 1º/1 "impliquem conflito de leis" - situaçoes internacionais


Ver art. 3/3 e 3/4

Artigo 1/3 problemas processuais - ver artigo 18º.

O direito probatório material é diferente do direito probatório


formal. O direito probatório material (apesar de dizer respeito ao
processo em si, tem alguma conexão com a lei aplicável, com o
direito material), já o direito probatório formal apenas diz respeito
ao rito processual.

+E  !

Aspectos verdadeiramente contratuais


+
Aspectos da validade do contrato (10º e 11º);
10º validade substancial;
11º validade formal;

)? !  



1. Artigo 3º (principio geral) - principio de liberdade de escolha de
lei aplicável (na falta de escolha de lei.... artº4.
Regras de conflitos para determinados tipos contratuais - se o facto
se encaixar em vários ou nenhum art 4º/2. Excepção 4/3.
2. Contratos especificos (art.5,6,7 e 8);

3. Regras aplicáveis aos contratos em geral (art. 9º e 14º a 17º);

ƒaiu em exame: "em que medida o regulamento se assume como


instrumento normativo que acolhe os principais contributos criticos
da designada revolução Norte Americana dos conflitos de leis?"

1. Especialização das regras de conflitos, aperfeiçoamento da justiça


conflitual: até certo ponto, protecção da parte mais fraca; é mais
fácil determinar a lei competente;

Este especialização pode levar a que, no mesmo caso, sejam


aplicadas várias leis ao mesmo problema (cumulojuridico) ou ainda
antinomias ou contradições - põem em causa a harmonia juridica
internacional.
Artigo 4/1 e 5/1, 5/2. . .

2. Clausulas de excepção, a regra de conflitos primariamente


competente manda aplicar a lei x mas o juiz pode, se a lei permitir e
houver maior conexão com o caso, aplicar a lei y. V. artigo 4/3
Roma I, artigo 8/4 Roma I;

3. Concretização judicial do principio da conexão mais estreita.


Normalmente é o legislador que a concretiza, excepcionalmente, o
juiz (ex.clausulas de excepção);

4. Materialização do DIP: protecção da parte mais fraca,


consumidores. Nos contratos trabalho os trabalhadores;

5. Relevo das normas espaciais auto-limitadoras.

Continua.... na aula 5
Publicada por diconvergenciablogem 19:400 comentários
Etiquetas: Aula 4 DIP

c 
Ver regulamento CE 593/2008, de 17 de Junho 
ROMA I
######

%  !" 

 %  ! %  ! 

 %  !têm por função designar como competente
para resolver uma questão juridica uma qualquer ordem juridica -
lei do foro ou lei estrangeira; Baptista Machado - a função é
designar a lei do foro ou uma lei estrangeira. Em situações
puramente internas não se convocam regras de conflitos.
No caso da lei do foro a regra de conflitos só intervèm quando haja
elementos de estraitariedade face à lei portuguesa.

 %  ! têm por função designar como competente


um único ordenamento juridico. Exprime-se através de três
doutrinas:
- Unilateralismo extroverso - Roberto Ago;
- Unilateralismo introverso - Quadri;
- Doutrinas da autolimitação espacial das regras de conflitos
(Francescakis);

F 2 : a regra de conflito só designa como


competente uma lei estrangeira.
Doutrina defendida por AGO.

F  : a função da regra de conflitos é


designar somente como competente a lei do foro. A lei estrangeira
só se aplica quando:
- naquela situaçãp a lei do foro não se considerar competente (não
estando o elemento de conexão em contacto com ela);
- a ordem juridica estrangeira se considerase competente (estando
ligada ao caso pelo elemento de conexão) -
Doutrina defendida por QUADRI.

FERRER CORREIA: parece atractiva e produtora de harmonia


juridica internacional. Uma doutrina bilateralista pode causar
problemas de harmonia juridica internacional (necessita de
correcções - exemplo, conflitos de sistema , reenvio....)

Críticas: desrespeitam a paridade de tratamento de ordens juridicas;


Podem existir problemas de cúmulo/vácuo juridico, quando duas ou
mais leis são competentes ou não é nenhuma.

>  " % G 


Há duas grandes grupos de situações:

- situações que têm algum conctacto com a ordem juridica local/do


foro, que nao aquele escolhido pela regra de conflitos, aqui, a regra
de conflito pode aplicar-se ao caso;

- situações em que, no momento da sua constituição, não tinham


conctacto com a ordem juridica local/do foro- aqui a regra de
conflito local já não se aplica, aplica-se a lei que efectivamente
tinha sido aplicada, à luz da qual se constituiu a situação;

CRITICAƒ: 1.o interesse não justifica a complicação doutrinária.


a regra de conflito pressupõe erradamente que a lei local nao queira
exercer um controlo prévio sobre situações criadas no estrangeiro.
Este controlo existe e deve existir. Quanto a estas situações
pressupõe-se que o nosso Estado (local/foro) nunca estará
interessado em aplicar as suas normas materiais e isto também é
errado.
Doutrina que se afirma quase bilateralista mas que chega a
perspectivas unilateralistas.

critica importante: joga com o fundamento da regra de conflitos;


estas devem ser regras de decisão e não regras mat eriais; as regras
de conflitos ñ são regras materiais, logo a autolimitação não se
justifica.

Exemplos: o artigo 46º é uma regra bilateral. A lei competente é a


lei do sitio do bem, logo, pode ser a portuguesa ou estrangeira.
Para ser unilateral seria assim: "definido pela lei portuguesa quanto
aos bens sitos em Portugal"
artigo 28º/1 - É uma regra unilateral , porém o 28º/3 bilateralizou o
28º/1.
---» No mesmo Dip podemos encontrar normas unilaterais e
bilaterais.

Concluimos, por isto, que os sistemas não estão em antitese e não


são fechados.

Continua .... na aula 4



 #"9c ((1
c 

Aula 2

c  ,   M :   (. 


06B

ƒalamanca é o local de residência habitual. Depois passa a ser
Portugal, onde se divorcia.
Ao divórcio e regime de bens, que ordenamento aplicar?

Artigo 53º (mas, há duas nacionalidades - logo 53/2), a regra de


conflitos conduz à lei espanhola. A lei espanhola reenvia para a lei
da nacionalidade do marido Portuguesa.

Regra de conflitos (53/2 cc) -------» Lei espanhola (reenvio) para a


Lei Portuguesa.
L1-L2 L2-1 (A lei 1 portuguesa endossa competencia a lei
espanhola que por sua vez a devolve para a portuguesa);

Artigo 18º CC

 conflitos de sistemas de DIP. Qual a lei


competente?

Porém, o acórdão diz-nos que o artigo do cc Espanha que reenviava


para a lei portuguesa foi declarado inconstitucional. Logo, não há
conflitos de sistemas. Anteriormente havia um conflito de sistemas.
Assim, nunca há conflito móvel; o legislador imobilizou o elemento
de conexão. O artigo 9º do cc espanhol foi considerado
inconstitucional à luz da lei espanhola.
Devemos apreciar as normas estrangeiras à luz da nossa
Constituição?

A nossa Constituição é um limite à aplicabilidade do direito


estrangeiro nos mesmos termos em que é aplicada pelo juiz da sua
proveniência.
_________
Publicar mensagem
__________________

>^')>^'^ ) ).F*^ ^)

1. Adopção de regras uniformes de Dip comuns aos Estados


membros - impacto do direito comunitário sobre o DIP dos Estados
membros;
- Compatibilidade das regras de DIP dos Estados mebros com o dto
comunitário;
- Influência do direito comunitário sobre as regras de conflito
(quanto ao seu funcionamento e ao resultado da sua aplicação)
Noção de ordem pública: ver acórdão ECO ƒuuis (C126/97);
Fraude à lei: ver acórdão Centros;
Nanis Acórdão Ingmar (C38/98)

Continua... aula 3
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Etiquetas: Aula 2 DIP

c 

c 
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
HHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
    "  
Em regra, as normas juridicas são compostas por    
1º Previsão (hipótese);
2º Estatuição (consequência);

As normas de conflitos não dão soluções para as situações juridicas,


estas remetem o problema para outra lei (instrumentalidade),
remetem para o ordenamento juridico competente.
Isto tem reflexos na estrutura da norma, que não tem dois
elementos, mas sim três:
1º Conceito Quadro ou objecto da conexão;
2ºElemento da conexão;
3ºConsequência jurídica;

)4 é o elemento que circunscreve um sector


normativo ou de regulamentação, matéria juridica a que diz respeito
a regra de conflitos - exemplo, artigo 46º/1 Cciv " o regime da
posse, propriedade e demais   B

) 2!é o elemento que localiza a situação
juridica a um espaço legislativo determinado - exemplo, artigo 46º/1
Cciv "(...) cujo &        ";

 4 ,3 consista na declaração de aplicabilidade de


preceitos juridico-materiais da lei que for designada pelo elemento
de conexão - exemplo, artigo 46º/1 "é definida pela ' 
(...)"

)   C 2!


'  

De facto: exemplo da situação do artigo (46º/1) (bens);
De direito: exemplo a nacionalidade;
ƒubjectivo: atende a caracteristicas dos sujeitos (ex. nacionalidade);
Objectivo: atende a caracteristicas do objecto (ex. Lex rei sitae);
Fixo: situação dos bens imóveis, local da celebração de um
contrato, nacionalidade imobilizadora (53º/1), etc;
Móvel: situação de bens móveis, nacionalidade em geral, etc;

) 2!   

      só há um elemento de conexão - exemplo,
46º/1;
  7 7   2 compostas por vários
elementos de conexão - exemplo o 65º/1;

c  !     



c  

cexemplo, 65º/1, os elementos têm igual valor e deve
optar-se por um deles , o objectivo é favorecerem o sujeito com um
regime à sua escolha; 
ƒ   na falta de uma conexão aplicar-se-á uma segunda ou
eventualmente uma terceira (ex - 52/2, 45/2 ) p. razões de justiça de
aplicação da lei;

>  exemplo 49º "cada nubente "a cada um é aplicado um


regime"
exemplo 33º, consonância entre a sede de origem e a
sede de destino; as leis são chamadas ao mesmo problema
simultaneamente;

__________________________

>^'^ )>c*c ^)*c/^>c>'



A aquisição de nova nacionalidade não importa necessariamente a
perda da nacionalidade anterior. ƒendo assim, verifica-se, por
exemplo, a dupla nacionalidade;

Artigo 31º/1 problema: em caso de dupla nacionalidade, qual é a lei


pessoal?
Estamos perante conflitos de nacionalidade, estes resolvem -se
através dos artigos 27º e 28º da Lei da Nacionalidade;

 

ƒ c  , F   4 
  & ƒIM^.4 
   9  . B

Art. 49º: aplica-se a lei pessoal, qual?

ƒrª A: art.27º Lei Nacionalidade ... aplica-se a lei portuguesa;


ƒrº B: art 28º Lei Nacionalidade . .. aplica-se a lei marroquina;

Consultar o (acórdão Michelettti) Processo C-369/90 - ver o caso de


dupla nacionalidade Argentina e Italiana;

___________________
)*%)* )>)>^ ).)F cƒ>^ƒ ^/^*cƒ

Há três grandes problemas no confronto entre o dip e o direito
constitucional:

1º Consideração na regra de conflitos dos valores e opções


Constitucionais do foro;
 C   C-- a regra de
conflitos é axiológico-valorativamente neutra. A regra de conflitos é
uma infra-norma - não desencadeia valorações ou supra-norma é
superior e não dá origem a valorações;

2º Interpretação dos preceitos constitucionais do foro, como limite


autónomo à aplicação do dto. estrangeiro: a constituição deve
intervir como limite à aplicação do direito estrangeiro (ex. com
NANIƒ ou excepção de o.pública);

3º Possibilidade da não aplicação da lei estrangeira designada


competente pela regra de conflitos em virtude da
inconstitucionalidade (desconformidade) dessa lei estrangeira (em
virtude da sua constituição);
Artº23º Cc.
É irrelevante a posição do nosso juiz relativamente à nossa
constituição. O tipo de controlo de constitucionalidade do País
estrangeiro tem que ser verificado e este é relevante (se a lei
estrangeira não é aplicada pelo juiz estr. também o não será pelo
nosso);
+&!ƒ * ((B

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