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Como são
eles?
Os óleos são caracterizados por suas especificações. Para
melhor defini-los, precisamos observar três aspectos:
Dúvida: atualmente existem vários tipos de óleo para o motor do veículo e, ao efetuar a
troca, o vendedor me forneceu um mais caro mas que, segundo ele, tinha a vantagem de não
aquecer tanto o motor. Isto é real?
Dúvida: utilizando o veiculo observei que quando o motor está quente, e em marcha lenta,
ao sair, ele solta uma fumaça azulada, ou seja, um indício de queima de óleo nas câmaras de
combustão. Esta queima é esporádica, não ocorrendo com frequência e estando o motor frio
(com o marcador de temperatura próximo da faixa azul), esta queima nunca ocorre. O
consumo de óleo permanece na faixa de 1/2 litro a cada 1000 km. Segundo um mecânico
consultado, o problema seria um desgaste nos retentores do cabeçote.
Dúvida: vivo en Montevideo y quisiera saber que marca y tipo de aceite es el mejor para mi
Monza en este clima de Uruguay, tiene 103.000 km y usa Texaco 20w50 y no consume una
gota de aceite.
Dúvida: o motor de meu Monza foi retificado há pouco tempo mas, após uma viagem de 30
quilômetros, notei que o veículo está soltando uma fumaça branca.
Dúvida: o óleo do motor demora para atingir a pressão ideal (principalmente nas primeiras
partidas do dia)?
Resposta do consultor técnico Luiz Yoshimura: Ricardo, pode ser que o pescador
da bomba de óleo do seu motor esteja parcialmente entupido devido à carbonização interna
do motor. Este é um problema que eu tenho visto até com uma certa frequência. Retire a
tampa do cárter e promova a limpeza do pescador. Em seguida, faça uma medição da
pressão da bomba com um manômetro instalado no local do interruptor de óleo. Observe que
a pressão deverá ser de pelo menos 2 bar no regime de 2000 rpm. Uma outra forma seria
a utilização do flushing de limpeza de cárter da Autoplast, o qual poderá ser adicionado no
óleo velho. Funcione o motor por aproximadamente 15 minutos e, na sequência, esgote o
óleo. Adicione o novo lubrificante, assim como o filtro de óleo deverá ser substituído, e faça a
medição da pressão da bomba de óleo. Procure utilizar sempre o filtro de óleo da Fram, o
qual possui uma válvula de retenção que não permite que o óleo do motor desça durante a
noite, fazendo com que a parte de cima do propulsor esteja sempre lubrificada.
Dúvida: o motor do carro está com um vazamento que está caindo na correia dentada,
sendo que a mesma está jogando óleo por todo o motor. De onde poderia ser proveniente
este vazamento?
Dúvida: para um motor com mais de 100.000 km rodados, existe alguma vantagem em
utilizar um óleo com especificação SAE 15W50 API SJ ao invés de um SAE 20W40 API SF
ou SH? Isso poderia prolongar a vida útil do motor?
Dúvida: frequentemente, após rodar alguns quilômetros com meu carro, observo que na
caixa do filtro de ar (e no próprio carburador) se depositam crostas de óleo provenientes da
mangueira do respiro da tampa de valvulas, o que faz com que o carro passe a "morrer"
devido a sujeira. Também noto que, depois de ficar com o carro parado por uns dois dias, ele
solta um pouco de fumaça logo ao ser ligado.
Resposta do consultor técnico Luiz Yoshimura: Wesley, tire a tampa de
válvulas do motor e faça uma limpeza do respiro e da mangueira. Aproveite para
fazer uma limpeza do cárter, colocando um frasco de "flushing" auto cleaning da
Autoplast no óleo do motor, deixando-o funcionar por aproximadamente 15
minutos. Em seguida, substitua o óleo e o filtro. A queima de óleo mencionada
tem origem nos retentores de válvulas, mas não é nada que você deva se
preocupar.
Dúvida: quando ligo meu carro pela manhã ele faz um barulho, aparentemente proveniente
da bomba de óleo, sumindo imediatamente após a luz do painel apagar. Obs: atualmente
utilizo óleo sintetico.
Resposta do consultor técnico Luiz Yoshimura: Fernando, você deve fazer algumas
verificações urgente em seu motor. Tenho observado que a utilização de óleo sintético tem
provocado a formação de carbonização no motor, o que pode estar provocando o
entupimento do pescador da bomba de óleo. Procure fazer uma limpeza do cárter e, para
isso, utilize o auto-cleaning da Autoplast no óleo lubrificante, funcionando o motor por
aproximadamente 15 minutos. Em seguida, esgote o óleo e substitua por algum óleo mineiral
de especificação 20W50 API SJ, não esquecendo, também, e trocar o filtro de óleo. Como
reforço você também poderá utilizar o OL 50 e o LL50, produtos também da Autoplast.
Dúvida: o meu Monza tem câmbio automático e, em virtude disso, a troca do óleo deve ser
feita a cada 40.000 km? Seria possível realizá-la em casa?
Dúvida: meu carro tem soltado muita fumaça do escapamento, mas o motor não apresenta
nenhum barulho estranho, só está um pouco sem força.
Dúvida: meu carro passa muito tempo parado, pois só o utilizo nos finais de semana.
Quando vou utilizá-lo no sábado, sempre noto que, ao dar a partida, a luz de indicação do
óleo do motor acende por uns 2 a 3 segundos e, em seguida, apaga.
Dúvida: retirei o o coletor de admissão para fazer uma limpeza e, depois de montá-lo, o
carro passou a fumaçar e com uma queima irregular em baixa rotação. Porém, não notei
diferença quando o motor está em alta rotação.
Dúvida: um mecânico me disse que o óleo Castrol GTX 40 é muito fino, e mesmo meu carro
não queimando óleo, posso usar um que tenha as propriedades 20W50?
Resposta do consultor técnico Luiz Yoshimura: creio que seu mecânico está
cometendo um equívoco, pois os óleos lubrificantes não são mais monoviscoso,
todos são multiviscoso. Aliás, para saber da qualidade de um óleo, basta observar
as especificações SAE e API que vem descrito em sua embalagem. Como
exemplo podemos mencionar um óleo de especificação SAE 20W50, onde o
número 20 que precede a letra W (que é a abreviação de Winter, ou seja inverno)
indica a proteção contra o inverno e quanto menor o número melhor a sua
resistência contra o frio. O número 50 indica a proteção contra o calor e quanto
maior o número maior a sua resistência contra o calor. Quanto à especificação API,
existe óleo SF, SG, SH e assim por diante, sendo atualmente o melhor deles o SJ.
Quanto melhor o óleo, ele recebe uma codificação de acordo com a ordem
alfabética.
Dúvida: quando dou partida de manhã o motor começa a rajar. O que devo fazer?
Dúvida: gostaria de saber sua opinião sobre o óleo sintético. É melhor, e mais vantajoso, do
que o convencional?
Dúvida: gostaria de saber se é normal o Monza queimar levemente um pouco de óleo nas
acelerações mais forçadas. Por exemplo: quando estico a primeira marcha do meu carro,
assim que coloco a segunda, mantenho o acelerador na metade para ganhar giro, sendo que
não acionei ainda o segundo estágio do carburador. Assim que o segundo estágio é
acionado, o veículo queima levemente um pouco de óleo, sendo que esta fumaça só é vista
quem está atrás, ou seja, não é uma fumaça densa, que seja possível ver pelo retrovisor.
Observo que ele não abaixa óleo e quase que não suja o cano de descarga; passando o
dedo no cano, sente-se algo parecido como um carbono, mas sem borras de óleo. Isto é
normal? Observação: o veículo só fuma nesta hora, no ponto morto; mesmo parado,
acelerando forçadamente, ele não fuma.
Dúvida: a primeira vela do motor de meu Monza está ficando toda suja e o combustível não
queima direito. Qual é a consequência e o que devo fazer para solucionar o problema?
"O óleo está precisando ser trocado. Que óleo vai, doutor?” Este tipo de situação é comum quando o frentista
faz a checagem do óleo em seu carro. Logo que a fatídica pergunta é feita, normalmente se pensa que óleos
são todos iguais e a única diferença está no preço. Embora muitas pessoas acreditem realmente nisto, a
realidade é bem diferente. Se você é mais um a pensar desta forma e fica indeciso ou se sente a mercê dos
conselhos do frentista por não saber o que responder, nós escrevemos esta matéria que poderá ajudá-lo a não
mais viver esta situação.
Antes de mais nada, convém saber adequadamente o papel ou funções que o óleo lubrificante desempenha
dentro de seu motor:
• Lubrificar - A função primária do lubrificante é formar uma película delgada entre duas superfícies
móveis, reduzindo o atrito e suas conseqüências, que podem levar à quebra dos componentes.
• Refrigerar - O óleo lubrificante representa um meio de transferência de calor, "roubando" calor
gerado por contato entre superfícies em movimento relativo. Nos motores de combustão interna, o calor
é transferido para o óleo através de contatos com vários componentes, e então, para o sistema de
arrefecimento de óleo.
• Limpar e manter limpo - Em motores de combustão interna especialmente, uma das principais
funções do lubrificante é retirar as partículas resultantes do processo de combustão e manter estas
partículas em suspensão no óleo, evitando que se depositem no fundo do cárter e provoquem
incrustações.
• Proteger contra a corrosão - A corrosão e o desgaste podem resultar na remoção de metais do
motor, por isso a importância dos aditivos anticorrosivo e antidesgaste.
• Vedação da câmara de combustão - O lubrificante ao mesmo tempo que lubrifica e refrigera,
também age como agente de vedação, impedindo a saída de lubrificante e a entrada de contaminantes
externos ao compartimento.
Agora que você já sabe que mais do que apenas lubrificar, o óleo tem outras funções, é importante saber as
diferenças entre cada óleo lubrificante que vai dentro do motor de seu carro. Toda vez que você adquire um óleo
novo, pode-se ler em sua embalagem algumas especificações, que diferenciam um do outro quanto à origem, a
viscosidade (critério SAE) e aditivação (classificação API).
• Quanto à origem, há três tipos: mineral, sintético e semi-sintético. O mineral é feito a partir do
refinamento do petróleo, enquanto o sintético é criado em laboratório a partir de diversos componentes.
A diferença é que o uso do sintético pode proporcionar aumento da vida útil do motor e maior
desempenho, garantindo lubrificação superior à dos minerais. A extensão da vida útil do motor é
explicada por essa maior lubricidade, que diminui o desgaste causado pelo atrito entre as peças, embora
seja bem mais caro. Com a diminuição do atrito, parte da energia antes dissipada sob forma de calor é
convertida em energia mecânica, contribuindo para melhorar o desempenho do motor. Já o semi-sintético
é uma mistura de lubrificante mineral com sintético, com desempenho (e preço) intermediário entre um e
outro. Compare os preços: um óleo mineral sai entre 5 e 7 reais o litro, contra 15 a 20 reais do semi-
sintético e 25 a 35 do sintético.
A temperatura do teste deve ser constante, pois a viscosidade é uma propriedade que se altera de acordo
com a variação da temperatura. Quanto maior for a temperatura, maior será a facilidade de escoamento,
e quando em temperaturas baixas, o fluido oferece maior resistência ao escoamento devido ao aumento
da viscosidade. Os valores obtidos em Laboratório são associados a unidades técnicas de medida de
viscosidade (Centistokes, Segundos Saybolt, Centipoise) que a maioria do público consumidor
desconhece.
A importância da viscosidade está em duas situações opostas. de um lado quando você dá a partida em
baixa temperatura, quando um óleo muito espesso impedirá a correta lubrificação, por demorar mais a
chegar à todas as partes do motor, aumentando o atrito das partes móveis e o seu conseqüente
desgaste. Por outro lado, em alta temperatura, um óleo de baixa viscosidade pode se revelar muito fino e
provocar queda na pressão de óleo e vazamento para a câmara de combustão, entre outras situações.
• O último critério é a classificação API (American Petroleum Institute), que define o nível de
aditivação. Uma seqüência de testes de campo e em laboratórios de motores é definida e recebe um
nome, por exemplo: API SJ. Os motores são abastecidos com o lubrificante a ser avaliado e colocados em
funcionamento em condições rigidamente controladas, refletindo o trabalho de vários modelos nas mais
variadas aplicações. A seqüência de testes determina os padrões de condições que os componentes
internos do motor devem apresentar após rodar com o lubrificante em teste. Estes padrões levam em
conta o nível de proteção, desgaste dos componentes, limpeza, contaminação, etc.
Os mais comuns hoje no mercado são SF, SG, SH e SJ. Quanto mais alta a classificação, maior o poder de
limpeza e proteção. Um SJ, portanto, é melhor que um SH, que é melhor que um SG e assim por diante. Se o
manual recomendar o SH, você pode trocar pelo SJ, mas nunca pode optar por um de especificação inferior.
Empregar um óleo de categoria mais avançada só traz benefícios ao motor do carro, que trabalhará com
melhores índices de lubrificação e terá menores chances de problemas, como formação de borra nos dutos. Para
motores a diesel, a lógica é a mesma, mas a nomenclatura é diferente. Os óleos mais comuns são CD, CE, CF-4,
CG-4 e CH-4, sendo este último o mais moderno. Logo por este critério, deduz-se que colocar aditivos oferecidos
pelo frentista é apenas desperdício de dinheiro.
É o tipo de lubrificação que ocorre quando o lubrificante mais o aditivo EP (Extrema Pressão) reagem com o
metal formando uma "capa de proteção" mais resistente na superfície, enquanto o interior do metal deforma-se
por efeito da alta temperatura. É esta "capa" que evita a fusão do metal. A reação do aditivo EP com a superfície
metálica ocorre aproximadamente a 500ºC o que torna a expressão Extrema Pressão pouco adequada, pois a
reação não se processa pelo aumento da pressão e sim da temperatura. Em compensação, a temperatura só
atinge estes níveis em função da pressão exercida nas peças. A diferença entre o agente EP e outros aditivos
anti-desgaste é que estes últimos agem de maneira diferente: formam uma película lubrificante protetora,
caracterizada por uma ação química polidora, o que ocorre em temperaturas bem mais baixas.
Além deste conjunto de critérios para classificação de um óleo lubrificante, cada marca ainda dispõe em sua linha
de produtos óleos especificamente desenvolvidos para aplicações específicas ou para reforçar determinada
característica, como maior poder de lubrificação em baixas temperaturas ou para motores de performance, por
exemplo. Porém como normalmente estes produtos são elaborados com tecnologias próprias e constituem
diferencial entre empresas, não iremos comentá-los, a fim de não criarmos favorecimento de uma em relação à
outra.
Dica: Para automóveis mais antigos (10 anos ou mais) o sintético não é a melhor relação custo/benefício, já que
são motores projetados para trabalhar com lubrificantes de desempenho bem inferior aos vendidos hoje. Logo, o
óleo mineral resolve seu caso. Se quiser garantir uma proteção extra, um SJ ou um SL já está de bom tamanho.
Além disto, outra restrição deve ser feita em relação aos motores mais rodados, uma vez que normalmente eles
tem maiores folgas entre as partes móveis, como anéis de pistão por exemplo, provocando maior "vazamento"
de óleo para câmara de combustão e conseqüente esfumaçamento.