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RESUMO DO LIVRO CULTURA – UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO.

LIVRO: Cultura – Um Conceito Antropológico.


Autor do livro: Roque de Barros Laraia.
Autor da Analise da Obra: Maria Amélia Barbosa Ribeiro.

INTRODUÇÃO:

Uma introdução ao conceito antropológico de cultura, realizada de forma didática,


clara e simples. A primeira parte do livro refere-se ao conceito de cultura a partir das
manifestações iluministas até os autores modernos, enquanto a segunda procura
demonstrar como a cultura influencia o comportamento social e diversifica
enormemente a humanidade, apesar de sua comprovada unidade biológica.

APRESENTAÇÃO DO LIVRO:

A primeira parte é referente a natureza da cultura ou natureza à cultura.


A segunda parte é referente a situação de como opera a cultura.

O QUE É CULTURA:

Partindo da necessidade de compreender e refletir mais profundamente


sobre a relação cultural do homem, mergulhei na leitura do livro “Cultura um conceito
antropológico” buscando esclarecimentos sobre a seguinte inquietação: o homem é
o produtor de sua cultura ou é o resultado dela?
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Nessa perspectiva, Roque de Barros Laraia, o autor do referido material,


investe na discussão com filósofos, antropólogos e outros cientistas da natureza
humana, percorrendo uma trajetória cronológica do desenvolvimento do conceito de
cultura, visando demonstrar como esta influencia o comportamento social e
diversifica enormemente a humanidade, apesar de sua comprovada unidade
biológica. Para tanto, divide sua obra em duas partes: na primeira, remonta o próprio
desenvolvimento teórico da antropologia e, na segunda, trata de maneira mais
prática a relação da cultura na vida do homem.
Com o intuito de instigar o leitor acerca deste movimento, o texto percorre
experiências e relatos que tentam explicar as variantes responsáveis pelas
diferenças de comportamento entre os homens; dentre elas, destacam-se hipóteses
de determinismo geográfico e biológico, que acabam sendo desestabilizadas pela
conclusão de que é possível e comum existir uma grande diversidade cultural
localizada em um mesmo tipo de ambiente físico e entre pessoas do mesmo sexo.
Ainda perseverando pela resposta da pergunta “o que é cultura?”, o autor
visita, de forma bastante simplificada, o percurso das centenas de definições
formuladas e esclarece que o universo conceitual atingiu uma dimensão tão grande
ao longo do tempo que somente com uma contração dos diferentes conceitos foi
possível à antropologia reconstruir suas investigações acerca do tema.
Reconhecida a complexidade da questão, o estudo pelo assunto ganhou
nova concepção e elementos como: “escala de civilização”, “eventos históricos” e a
própria “evolução cerebral do homem”, garantiram à ciência um olhar mais ampliado
e processual da cultura. Desta forma, a convenção de regras e a capacidade de
gerar símbolos foram vistas como marcos da iniciação cultural da humanidade;
agora com uma aproximação da idéia de que a cultura desenvolveu-se
simultaneamente com o próprio equipamento biológico do homem. Contudo, na
perspectiva da antropologia moderna, as discussões ainda não terminaram, pois a
compreensão exata do conceito de cultura significa a compreensão da própria
natureza humana.
Considerando as devidas limitações conceituais, o material segue seu
propósito apontando para a influência da cultura na vida das diferentes sociedades
e, mais que isso, alerta para o fato de que homem vê o mundo através de sua
cultura, tendendo, portanto, a considerar o seu modo de vida o mais correto e o mais
natural. Como resultado dessa dinâmica social, evidenciamos os mais diversos tipos

Maria Amélia Barbosa Ribeiro


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de conflitos etnocêntricos. O conflito “nós e os outros” tem como ponto fundamental


a referência de grupo em detrimento a referência de humanidade, tão comum na
sociedade moderna.
Ainda na abordagem de sua segunda parte, o livro exemplifica situações
onde a cultura interfere no plano biológico dos indivíduos (acreditar que leite com
manga fazem mal, por exemplo) e mostra também como os indivíduos participam
diferentemente de sua cultura. Na visão de que toda cultura tem uma lógica, Roque
de Barros Laraia chama a atenção para o fato de que cada sociedade ordena, a seu
modo, o mundo que a circunscreve e que essa ordenação dá um sentido cultural à
aparente confusão das coisas naturais. Nessa perspectiva, atribui também ao
raciocínio humano a possibilidade de tornar a cultura dinâmica; em constante
processo de mudança. È pela capacidade de questionar os próprios hábitos que o
homem torna-se capaz de modificar a si próprio e a maneira de se relacionar com a
vida.
Diante do paradoxo inicial que motivou minha leitura acerca deste
material, devo garantir que o conteúdo do livro atendeu de forma satisfatória minhas
necessidades, inclusive do ponto de vista de reiterar a complexidade que abraça a
temática em questão. Esclareceu e reforçou a idéia de que o conceito de cultura vai
muito além das definições que empacotam regras, costumes e heranças históricas
das gerações anteriores e, com isso, simplificam de forma dolorosa um assunto
merecedor de incontáveis reflexões e considerações.
Ainda desenvolvendo a abordagem conceitual, o livro me garantiu
suficientes explicações que justificam a participação ativa e passiva do homem em
seu processo sócio-cultural, ora como sujeito produtor de sua cultura e ora como
objeto produzido por ela.
Merece destaque também a abordagem que é dada à questão da lógica
cultural das sociedades, que releva as mais diversas atitudes do homem perante a
vida. Isso sem contar com a forma bem humorada com que Roque de Barros Laraia
conclui seu material, sugerindo que, apesar de toda identidade cultural, somos
capazes de nos apropriar de elementos de outras sociedades e também contribuir
para a mudança cultural delas.

Maria Amélia Barbosa Ribeiro


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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro, Jorge
Zahar, 2001.

Maria Amélia Barbosa Ribeiro


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