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EQUILÍBRIOS ÁCIDO-BASE
QUE SÃO OS ÁCIDOS E AS BASES?
Existem vários métodos para definir ácidos e bases. A pesar que estas definições
não se contradizem entre sim, elas sim variam em quanto à abrangência delas.
Antoine Lavoisier, Humphry Davy, and Justus Liebig também fizeram observações
a respeito de ácidos e bases, mas não formalizaram definições.
O nome “ÁCIDO” vem do Latim acidus, que significa “azedo”, e se refere ao odor
penetrante e sabor azedo de muitos ácidos.
Exemplos:
Vinagre sabe azedo porque ele é uma solução diluída de ácido acético em água.
Suco de limão e cítricos sabem azedo porque contêm ácido cítrico.
Leite torna-se azeda quando estraga porque se forma ácido láctico, e
Carne ou manteiga: cujo cheiro desagradável e azedo quando podre pode ser atribuída
a compostos tais como ácido butírico que se forma quando a gordura estraga.
Vitamina C contido em certas frutas, contém ácido ascórbico
Acido Carbônico contido em refrigerantes carbonatados
CHUVA ÁCIDA: (Acid rain) é um termo amplo usado para descrever várias formas em que
ácidos caem desde a atmosfera. Um termo mais preciso é deposição ácida, que está
constituída de duas partes: úmida e seca. Deposição úmida se refere a chuva, geada,
neve e neblina ácida. Conforme a água ácido flui por cima e através do solo, afeta uma
grande variedade de plantas e animais. A intensidade dos efeitos dependem de vários
fatores, incluindo quão ácida é a água, a capacidade química e tamponante dos solos
envolvidos, e os tipos de peixe, árvores, e outros coisas vivas que dependem da água.
Deposição seca se refere a gases e partículas ácidos. Cerca da metade da acidez na
atmosfera cai de volta para a terra através de deposição seca. O vento sopra estes gases
e partículas ácidas acima de edifícios, carros, lares, e árvores. Os gases e partículas
2
depositados podem ser arrastados desde árvores e outras superfícies pelas chuvas.
Quando isto acontece, a água que corre acrescenta estes ácidos à chuva ácida, fazendo
a mistura mais ácida do que a chuva que cai isolada.
Os ventos prevalecentes sopram os compostos que causam deposição ácida seca e
úmida através de estados e fronteiras nacionais, às vezes a centenas de quilômetros.
Cientistas descobriram, e tem confirmado, que DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2) e óxidos de
nitrogênio (NOX) são as causas primárias da chuva ácida. Queima de combustíveis
fósseis, como carvão, para produção de energia elétrica por exemplo produzem SO2 e
NOX.
Chuva ácida ocorre quando estes gases reagem na atmosfera com H 2O, O2, e outros
produtos químicos para formar diversos compostos ácidos.A luz solar aumenta a
velocidade da maioria destas reações. O resultado é uma solução de H2SO4 e HNO3.
Deposição ácida tem uma variedade de efeitos, que inclui danos a florestas e solos, feixes
e outros seres vivos, materiais, e saúde humana. A chuva ácida também reduz a distância
e a clareza com que podemos enxergar através do ar, um efeito denominado redução de
visibilidade.
Várias teorias ácido-base têm sido propostas para explicar ou classificar as propriedades
ácidas e básicas das substâncias. Provavelmente você esteja mais familiarizado com a
TEORIA DE ARRHENIUS, a qual aplica só a água. Outras teorias são mais gerais e
aplicam a outros solventes. A seguir descreveremos as teorias ácido-base mais comuns.
TEORIA DE ARRHENIUS
Em 1884 Svante Arrhenius sugeriu que sais como NaCl se dissociam quando
dissolvidas em água para dar partículas que ele chamou íons.
Três anos depois Arrhenius estendeu esta teoria sugerindo que ácidos são compostos
neutros que IONIZAM quando dissolvidos em água para produzir íons H + e o
correspondente íon negativo (ânion). De acordo com esta teoria, HCl é um ácido porque
quando se dissolve em água ioniza para dar íons H+ e Cl-
HA + H2O H3O+ + A-
Uma base ioniza em água para dar íons hidroxila. Bases fracas (parcialmente ionizadas)
geralmente ionizam assim:
-
B + H2O BH+ + OH
Enquanto bases fortes como os hidróxidos metálicos (e.g., NaOH) se dissocia como
M(OH)n Mn+ + nOH-
Um ácido se define como um soluto que produz o CÁTION do solvente enquanto uma
base é um soluto que produz o ÂNION de solvente. Assim, NH4Cl é um ácido forte em
amônia líquida (similar a HCl em água: HCl + H2O H 3O+ + Cl- enquanto NaNH2 é
uma base forte em NH3 (similar a NaOH em água); ambos compostos ionizam para dar o
cátion é ânion do solvente, respectivamente. Etanol (ou álcool etílico) ioniza assim:
C2H5OH C2H5OH2+ + C2H5O-
TEORIA DE BRØNSTED-LOWRY
A teoria dos sistemas solventes é apropriada para solventes IONIZÁVEIS, mas não aplica
a reações ácido-base em solventes não-ionizáveis tal como benzeno, ou dioxano
5
ÁCIDO = H+ + BASE
TEORIA DE LEWIS
Também em 1923, Gilbert Newton Lewis introduziu a teoria eletrônica de ácidos e bases.
Na teoria de Lewis,
ácido é uma substância que pode ACEITAR UM PAR DE ELÉTRONS e
base é uma substância que pode DOAR UM PAR DE ELÉTRONS. Esta última
freqüentemente contém um OXIGÊNIO OU NITROGÊNIO como doador de elétrons.
Assim, SUBSTÂNCIA QUE NÃO CONTÊM HIDROGÊNIO são incluídas como ácidos.
Exemplos de reações ácido-base na teoria de Lewis são como segue:
H
O: + H+ → H2O:H+ (H3O+)
H
ou H2O ↔ H+ + OH-
Todos os solventes anfipróticos experimentam as tais reações de autoprotólise.
7
+
Na realidade, quando H2O ioniza, UM PRÓTON (H ) é transferido de uma
molécula de água para outra, resultando em um íon H+ hidratado e um íon hidroxila
(OH-):
conjugados
conjugados
Certamente que este é um quadro simplificado do que realmente acontece, mas enfatiza
o fato que um íon H+ em solução aquosa não é UM PRÓTON simples, mas está
firmemente ligado a uma molécula de H2O. Isto é, H2O atua como ácido e como base
A extensão com que esta reação ocorre é representada pela expressão
(a ) (a ) (a ) (a )
H3O + OH - H3O + OH -
Keq = =
(a H2O ) 2 1
(a ) (a ) (a ) (a )
H+ OH - H+ OH -
ou Keq = =
(a H2O ) 1
K0 0
a x (a H2O ) = K w N H2O a atividade d’água expressa em M, e N H2O é a fração molar da
K0 -16
a = 1,8 x 10 , e supondo coeficientes de atividade 1
DEFINIÇÃO de pH
Devido às concentrações das soluções serem quase sempre menores que 1 M, logC é
quase sempre um número negativo. Como é preferível trabalhar com números positivos
entre 1 e 10, a concentração de H+ se exprime geralmente como pH, dado em solução
diluída pela relação aproximada
8
pH = − log10 [H+]
Exemplo 1
Achar o pH de uma solução cuja [H+] = 3,4 x 10-4
pH = − log [H+] = -log (3,4 x 10-4) = – log 3,4 – log 10-4
= 4 - log 3,4 = 4 – 0,53
pH = 3,47
Exemplo 2
Achar [H+] de uma solução cujo pH é 5,27
[H+] = 10-5,27 (6 - 5,27 = 0,73 )
−6
[H+] = 10 0,73 10
[H+] = 5,37 x 10-6
Em água pura, então, as concentrações de H+ e OH- são iguais, já que não existem outras
fontes destes íons exceto a dissociação H2O:
[ H+] = [OH-]
Conseqüentemente,
[H+] [H+] = 1,00 x 10-14
ou [H+] = 1,0 x 10-7 M ≡ [OH-]
Se um ácido se adiciona a água, podemos calcular a [OH-] se conhecemos a [H+] do
ácido.
É muito comum exprimir estas concentrações na forma logarítmica. Assim como
definimos pH = -log [H+], podemos definir
pOH = - log [OH-]
pH < 7 pH > 7
ELETRÓLITOS
Palavra usada para descrever uma substância que dissolvida num solvente produz uma
solução eletricamente CONDUTORA. A maioria dos solutos estudados são
ELETRÓLITOS. Eletrólitos são substâncias que formam ÍONS quando dissolvidos em
H2O ou outros solventes, produzindo assim SOLUÇÕES QUE CONDUZEM A
CORRENTE ELÉTRICA.
V
A
+ −
A corrente que flui através do circuito após a aplicação de uma ddp V é medida por A. A
magnitude da Cte fluindo é uma medição da velocidade com a qual os íons na solução se
movem para os eletrodos.
Embora H2O pura não seja um bom condutor da corrente elétrica, se faz um condutor
consideravelmente melhor quando substâncias tais como H2SO4 ou NaCl se dissolvem
nela. Nem todas as substâncias que se dissolvem em H2O, porém, produzem soluções
que conduzem a corrente elétrica na mesma extensão. Algumas substâncias formam
soluções aquosas que não conduzem a corrente elétrica melhor do que H2O pura, essas
substâncias são chamadas NÃO-ELETRÓLITOS. Usando o arranjo da figura, pode-se
determinar a capacidade relativa para conduzir a eletricidade de várias soluções.
Em condições experimentais equivalentes, a condutividade d’água é a MENOR OBTIDA
PARA SOLUÇÕES AQUOSAS. As soluções restantes caem dentro de TRÊS AMPLAS
CLASSES determinadas pelas suas CONDUTIVIDADES RELATIVAS:
1. NÃO ELETRÓLITOS: que possuem uma condutividade similar à d’água (são
substâncias moleculares quando puras e se dissolvem como moléculas neutras
que NÃO PODEM MIGRAR em um campo elétrico, por isso, não conduzem a
corrente elétrica). Exemplos são açúcar e metanol:
11
CH3OH(l) CH3OH(aq)
C12H22O11(s) C12H22O11(aq)
2. ELETRÓLITOS FRACOS: que apresentam condutividade um pouco maior que
a água
3. ELETRÓLITOS FORTES: que se apresentam como a classe com maior
condutividade
Sabemos que muitos metais conduzem a corrente elétrica devido a um fluxo de elétrons
que NÃO PRODUZ MUDANÇA QUÍMICA. Analogamente, a condução em solução se
origina do movimento de partículas carregadas. Este movimento equivale ao fluxo de
elétrons em um fio. Estas partículas carregadas NÃO SÃO ELÉTRONS, mas sim ÍONS. A
passagem de uma corrente elétrica através de uma solução eletrolítica PRODUZ UMA
MUDANÇA QUÍMICA, a diferença do que acontece com o movimento de elétrons em um
fio.
Assim, HClO4 se diz que é um ácido inerentemente mais forte que HCl NESTE
SOLVENTE, mesmo que ambos estejam completamente dissociados em H2O. A
dissociação de HClO4 é ca. 5000 vezes maior que a do HCl. HAc atua como UM
SOLVENTE DIFERENCIADOR para estes ácidos no sentido que revela as diferenças
inerentes à acidez deles.
H2O é um solvente NIVELADOR para HCl, HClO4, HNO3 e H2SO4 (na sua primeira
ionização) já que nela todos os ácidos estão completamente ionizados e por isso não
exibem diferenças quanto a suas forças.
Para fins de classificação matemática, dividiremos ácidos e bases em duas categorias:
FORTES, ou completamente ionizados, e FRACOS, ou parcialmente dissociados. Há, é
claro, uma gradação contínua desde ácidos completamente ionizados como HCl até
ácidos quase completamente não-dissociados como HCN. Um dado ácido (HIO 3, por
exemplo) pode ser um ácido fraco em soluções concentradas, mas um ácido forte em
soluções diluídas.
A maioria das substâncias listadas na Tabela abaixo estão completamente
dissociadas em solução mais diluída que 1 M. Exceções são HIO3 e Sr(OH)2, Ba(OH)2, e
TlOH que estão completamente dissociados em soluções mais diluídas que 0,01 M.
Mesmo em soluções muito concentradas a maioria das substâncias não existem como
verdadeiras moléculas covalentes, mas preferentemente como pares iônicos: associação
de ânions e cátions que estão mais fortemente associados entre si do que seria de
esperar, por exemplo
ÁCIDOS BASES
MOH ⇔
−
M+ + OH
HX ⇔ + −
H + X
M(OH)2 ⇔
−
M2+ + 2OH
HCl LiOH
HBr NaOH
HI KOH
HClO4 RbOH
HNO3 CsOH
H2SO4 Sr(OH)2
HSCN Ba(OH)2
HIO3 Ca(OH)2
Mg(OH)2
TlOH
Expressões de equilíbrio não são uma parte nos cálculos envolvidos na ionização de
ácidos e bases fortes porque as CONSTANTES DE EQUILÍBRIO SÃO INDEFINIDAS.
Um ácido forte como o HCl se considera estar completamente ionizado em água
[H3 O + ][ Cl − ]
Ka =
[HCl ]
Esta reação é completa, NÃO EXISTE HCl MOLECULAR ([HCl] = 0) e a Keq torna-se:
[H3 O + ][ Cl − ]
Ka= , fazendo a Keq INDETERMINADA
[0 ]
Ácido Forte
Exemplo 1. Achar o pH de uma solução 0,05 M de HCl. Além dos íons produzidos pela
−
ionização da água, temos introduzido H+ e Cl pela adição de HCl. A primeira relação entre
[H+] e [OH-] é a constante de equilíbrio para a ionização d’água,
−
[H+][OH ] = 1,0 X 10-14 1)
a segunda relação é a condição protônica ou balanço protônico, que pode ser obtido a
partir do balanço de massa para H+, incluindo a quantidade devida à ionização d’água
assim como a quantidade proveniente do HCl:
−
[H+] = [OH ] + 0,05 2)
Alternativamente, podemos escrever o balanço de cargas:
− −
[H+] = [OH ] + [Cl ]
e usando o balanço de massas para Cl
−
[Cl ] = 0,05, para se obter 2)
É muito fácil resolver Eqs. 1) e 2) exatamente, mas é preferível fazer aproximações
− −
sempre que possível. Dado que a solução é ácida, [OH ] será menor que 1 x 10 7 M, e, por
isso, bastante pequeno comparado a 0,05 em 2). A relação aproximada é então
Base Forte
Exemplo 2. Achar o pH e o pOH em uma solução 1,0 x 10 -3 M de Ba(OH)2. Como é de
praxe temos o produto iônico d’água
−
[H+][OH ] = 1,0 X 10-14 1)
O balanço de cargas dá
−
[H+] + 2[Ba2+] = [OH ] 2)
Notar que Ba2+ tem 2 cargas e por isso cada íon é contado em dobro. O B.M.(Ba) dá
[Ba2+] = 1,0 x 10-3, 3)
que pode ser substituído em 2) para se obter a condição protônica:
−
[H+] + 2 x 10-3 = [OH ] 4)
Uma forma alternativa de obtermos esta expressão é através do B.M.(OH): cada mol de
− −
H2O que se dissocia dá 1 H+ e 1 OH ; cada mol de Ba(OH)2 dá 2 mol de OH . A soma
−
destes termos dá a [OH ].
− −
Devido a que há um excesso de OH , a solução será básica, [H+] < 10 7 M, e,
+ -3
portanto, a [H ] será desprezível comparada a 2 x 10 na Eq. 2).
A relação aproximada será
−
[OH ] = 2 x 10-3 M 2a)
Substituição de 2a) em 1) dá [H+] = 5,0 x 10-12, que certamente é desprezível comparada
a 2 x 10-3.
pH = 11,30
pOH = 2,70
O B.C. da solução é
− −
[Ba2+] + [H+] = [OH ] + [NO3 ] 5)
HA + H2O ↔ H3O+ + A-
[H3 O + ][ A − ]
Ka ≅
[HA ]
Exemplos.:
17
H3PO4
H2CO3
Os valores numéricos das Kdiss SEMPRE DECRESCEM com cada etapa de dissociação,
assim: K1 > K2 > K3.>.Uma explicação simples desta tendência pode ser oferecida em
termos das FORÇÃS ELETROSTÁTICAS. A ionização do 2º próton do H 3PO4 envolve a
remoção de um H+ de um ânion monovalente, H2PO4-. A remoção do 3º próton É MAIS
DIFÍCIL porque envolve remoção desde um ÂNION DIVALENTE, HPO42-. A magnitude da
diferença entre Kdiss sucessivas para ácidos polipróticos (e bases poliequivalentes) é
determinada pela ESTRUTURA DA MOLÉCULA ou ÍON e a NATUREZA DA LIGAÇÃO
que segura o H+.
HA H+ + A-
A- + H2O HA + OH-
[H +][ A −]
Ka =
[HA ]
−
[HA ][ OH ]
Kb = −
[A ]
−
[H +][ A −] [HA ][ OH ]
Ka x Kb= − = [H3O+] [OH-] = KW
[HA ] [A ]
R; Kb = 1,4 x 10-11
Para ácidos polipróticos (e bases polivalentes) parece natural que o Kb desejado deveria
ser calculado do Ka com o mesmo subscrito, i.e.,
2− −
[HPO 4 ][ OH ]
Exemplo. Kb do PO43-: PO43- + H2O HPO42- + OH- Kb =
[PO 34− ]
Dado que é o PRIMEIRO PRÓTON adquirido, a Keq é representada por Kb1, cuja Kdiss
ácida é Ka3 (ionização do 3º próton), então:
18
Kw
Ka3 x Kb1 = KW e K b1 =
K a3
Neste caso temos a adição do 2º PROTON: Kb2; o ácido conjugado é o H2CO3, que está
representado por Ka1
pH de um ÁCIDO FRACO
[H +] [Ac - ]
Ka = (1)
[HAc ]
KW = [H+] [OH-] (2)
Devido à concentração analítica do ácido (CHAC) ser 0,01 M e que todo o HAc colocado na
solução deva existir como HAc ou Ac-, o B.M.(Ac) será:
Estas 4 eqs para 4 incógnitas devem ser resolvidas simultaneamente para dar a resposta
ao problema. Vamos simplificar o problema fazendo duas aproximações. Já que a solução
é ácida, suponhamos que a [OH-] é desprezível comparada a [Ac-] na Eq (3):
[HAc] ≈ 0,01
Com estas aproximações, o problema torna-se muito mais simples. É claro que pode não
estar correto, e se não estiver, as respostas que obteremos resolvendo as 4 Eqs
aproximações (1), (2), (3a), e (4a), não satisfarão as Eqs. exatas (1), (2), (3), e (4). Vamos
torcer para que estejamos certos.
pH = 3,38
Substituindo estes valores em (4) para checar, achamos que se satisfaz dentro de 4%:
−
RNH3+ + H2O ↔ −
H3O+ + -RNH2
− −
Ka x [ RNH3+] = [H3O+] [ RNH2] (1)
e o B.C. e os B.M.:
− −
[H+] = [ RNH2] + [OH ] (3)
− −
[ RNH3+] + [ RNH2] = 1 x 10-3 (4)
o que está em erro por quase um fator de 2....(% Erro = 76,8 %). Uma de nossas
aproximações deve estar errada!!
− −
Com certeza [OH ] é desprezível comparada com [ RNH2] em (3), e daí que
podemos dizer que a 1ª aprox (3a) ainda é boa. A 2ª aprox (4a) deve ser descartada. A
aproximação oposta, completa dissociação, dá
e de (1)
[-RNH3+] = 1,69 x 10-3 > 1 x 10-3 !!!!!
Então, nem ligeira dissociação nem completa dissociação é uma boa aproximação neste
problema, e a Eq exata (4) deve ser usada. Note que a Eq (3a) ainda é válida, mesmo
que a (4a) não seja.
Substituindo (3a) e (4) em (1) dá
% ERRO = 0%
No entanto, não use estas generalizações a cegas já que nem sempre aplicam.
SEMPRE CHEQUE SUAS RESPOSTAS NAS EQS EXATAS PARA TER CERTEZA
QUE ELAS ESTÃO CORRETAS.
−
C Ka
[A ] = (6)
K a + [H + ]
−
Kw
[OH ] = (2a)
[H + ]
− −
Inserindo [A ] e [OH ] obtidas em (6) e (2a) em Eq. (4):
22
C Ka Kw
[H+] = + + (EQUAÇÃO EXATA) (7)
K a + [H ] [H + ]
Para facilitar a representação gráfica desta função, é melhor dar valores a [H +] e calcular
C. Resolvendo (7) para C, temos
[H +] Kw
C= 1+ [H+] + (equação exata) (8)
Ka [H +]
A figura seguinte (Disponível SÓ na fotocópia) mostra o gráfico pH vs. – log C obtido para
3 ácidos comuns: HF, HAc, e HCN
pH
− log C
APROXIMAÇÕES
−
A mais óbvia é que para valores suficientemente baixos de C (C < 10-7), a [A ] é
−
desprezível comparada com a [OH ] na Eq. (4) e (7) e a Eq. (7) passa a ser
Eq. (7a) é a que aparece na maioria dos textos usando o expediente de “desprezar a
dissociação d’água”. Para HCN, isto é válido quando C > 10-4 M, e para HF e HAc vale
para C > 10-6 M.
−
Duas aproximações são ainda possíveis se desprezamos [A ] ou [HA] na Eq. (3):
−
Desprezando [A ] comparada com [HA] equivale a supor ligeira dissociação do
ácido, isto é
[H+] << C, o que equivale a dizer que (C − [H+]) ≈ C na Eq. (7b), o
que reduz Eq. (7b) a:
[H+]2 = C Ka ou [H+] = C K a (7c)
Kw
[H+] = + C
[H +]
GUIA DE APROXIMAÇÕES
C < 1 x 10-7 M
pH = 7,0
C > 1 x 10-7 M
5. Se C << Ka, mas grande comparada com 1 x 10-7, completa dissociação poderia
ser uma boa aproximação. Tentar. Se não dá certo, resolver a EQ. EXATA.
C > Ka
6. ∴ [H+] >> [OH-] COM CERTEZA. Ainda, uma aproximação razoável seria
PREDOMINÂNCIA da [HA]: i.e., LIGEIRA DISSOCIAÇÃO. Tentar