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NATAL
2010
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Monografia de especialização
apresentada a banca examinadora do
curso de Automação de Processos a Gás
Natural da Universidade Potiguar e do
Centro de Tecnologia do Gás como
requisito necessários para a obtenção d o
título de Especialista em Automação de
Processos a Gás Natural.
NATAL
2010
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p p pasconcelos, Daniel Câmara Gadê de.
Projeto para estação de mediação de gás natural. / Daniel
Câmara Gadê de pasconcelos. ± Natal, 200.
09f.
Monografia de especialização
apresentada a banca examinadora do
curso de Automação de Processos a Gás
Natural da Universidade Potiguar e do
Centro de Tecnologia do Gás como
requisito necessários para a obtenção do
título de Especialista em Automação de
Processos a Gás Natural.
Aprovado em:____/____/_____
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Profº Ms. Marcos Ferreira de Lima
Orientador
Universidade Potiguar ± UnP
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AGRADECIMENTOS
A minha família e aos meus amigos que me deram força para continuar este
trabalho.
Aos professores que se dedicaram a transferir todo o conhecimento necessário para
que este trabalho fosse realizado. Em especial ao meu orientador, que me guiou
nesta empreitada.
A Deus.
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Não podemos construir uma máquina do tempo para mudar o passado porque
se o passado fosse mudado não construiríamos uma máquina do tempo. [...]
Todos nós temos máquinas do tempo. As que nos levam ao passado são
nossas lembranças, e as que nos fazem ir em frente são os nossos sonhos.
Èerbert George Wells ± ³A Máquina do Tempo´
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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo elaborar um projeto para instalação de uma
estação de medição de gás natural típica (também conhecida como EMED de gás),
utilizando dados de processos genéricos, buscando elaborar um comparativo entre
os diversos instrumentos usados neste tipo de instalação, bem como os tipos de
redes e de computadores de vazão utilizados. Também serão especificados todos os
instrumentos usados neste projeto, a partir dos dados de processo gerados,
incluindo toda documentação para detalhamento dos métodos de cálculos gerados
para os instrumentos selecionados e todo o embasamento teórico das normas
vigentes no Brasil para a execução destes cálculos. O sistema de filtragem e de
regulação da vazão e da pressão do gás para a EMED não é escopo deste projeto.
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ABSTRACT
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LISTA DE FIGURAS
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LISTA DE TABELAS
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LISTA DE SIGLAS
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SUMÁRIO
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1. INTRODUÇÃO
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Para chegar ao consumidor final, o gás natural passa por uma série de etapas
que vão desde a exploração da jazida, passando pela produção, processamento,
transporte, e chegando finalmente à distribuição. Nesse caminho, que se assemelha
ao percurso do sangue através das artérias e capilares do corpo humano, o gás é
comprimido, processado e transportado ao longo de centenas de qu ilômetros de
tubulações que compõem as malhas de gasodutos que cruzam fronteiras de estados
e de municípios, passando por estações de regulagem e medição até chegar às
distribuidoras e seus consumidores. Na fase de distribuição, o gás já deve estar
atendendo a padrões rígidos de especificação, e praticamente isento de
contaminantes para não causar problemas aos equipamentos onde será utilizado
como combustível ou matéria-prima. [2]
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å. ESTAÇÃO DE MEDIÇÃO
Por definição, uma EMED é uma estação de medição que delimita fisicamente
o sistema de medição no campo. O sistema de medição é um conjunto de
equipamentos dedicados a medição de um fluido tais como: transmissores de campo
(vazão, temperatura e pressão), computadores de vazão, IHM (Interface Homem-
Máquina), gateway (interface entre as redes dos computadores de vazão e a rede de
automação), linhas e periféricos (analisad ores de BS&W (³basic sediment and water´
- relação percentual entre volume de água/sedimentos e volume total de líquido) e
densidade, amostradores manuais e automáticos, filtros, condicionadores de fluxo,
válvulas, etc.) destinados à medição fiscal e trans ferência de custódia.
Os locais de instalação das estações de medição de gás natural devem ser
aprovados pela ANP e devem se localizar imediatamente após as instalações de
separação e condicionamento e antes de quaisquer instalações de transferência,
processamento ou transporte.
Os instrumentos de medição e os sistemas de medição utilizados devem ser
submetidos ao controle metrológico do INMETRO ou comprovar rastreabilidade aos
seus padrões.
Ainda, de acordo com o INMETRO, os sistemas de medição fiscal da
produção de petróleo e gás natural devem ser protegidos contra acessos não
autorizados, de forma a evitar dano, falha ou perda de calibração dos instrumentos e
componentes do sistema. Devem ser instalados selos para evitar acesso não
autorizado às operações que possam afetar o desempenho dos instrumentos e dos
sistemas de medição. Para operações realizadas através de programação, devem
ser incluídas palavras-chave ou outros meios para impedir o acesso não autorizado
aos sistemas e programas de configuração, ajustes, calibração, alarmes, históricos e
eventos.
Os cálculos dos volumes produzidos a partir de medidores de vazão devem
ser realizados por computadores de vazão ou dispositivos do tipo PLC e os seus
algoritmos de vazão de gás deverão atender ao API MPMS Chapter 4 (AGA- e
AGA-8), comprovados por certificação independente. Os sistemas de medição de
petróleo e gás natural para efeito fiscal e de apropriação da produção devem incluir
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Figura 2 - A ANP e o Inmetro são responsáveis por regular a medição de petróleo e gás natural no
Brasil.
. MEDIÇÃO DE ÓLEO
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Figura 0 - Medidor do tipo Pitot, placa de orifício e tubo penturi respectivamente [6]
; Simplicidade na confecção;
; Baixo custo;
; Possibilidade de medir grandes volumes de fluidos a grandes
velocidades;
; Facilidade de calibração;
; Grande acervo de informações acumulados e registrados;
; É o tipo de medição de vazão mais utilizado no mundo (estima-se que
cerca de 50% dos medidores sejam do tipo pressão diferencial).
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Os
(extensômetros) fazem parte de uma ponte de !"
, na
qual se aplica uma tensão, de forma que a pequena corrente que circula pelas
resistências ocasione uma queda de tensão e a ponte se equilibre para estas
condições. Neste sistema, qualquer variação na pressão do processo moverá o
diafragma metálico, que, por sua vez, variará a posição da alavanca e, em
consequência, variará a resistência dos sensores
, desequilibrando a
ponte e fazendo variar o sinal de saída do instrumento (4 a 20 mA). Na ponte com
dois braços ativos, o elemento sensor que funciona como medidor fica montado na
parte deformada do dispositivo, enquanto o elemento utilizado para comparação fica
montado na parte não deformada. Com este arranjo, obtém -se a compensação da
expansão térmica dos suportes e da modificação da resistência dos elementos, em
consequência da alteração de temperatura. [ 4]
Na ponte com quatro braços ativos, dois elementos sensores são montados
de modo a serem tensionados pelo aumento de pressão e os outros dois são
montados em compressão, ou sem qualquer tensão. Esta configuração aumenta a
sensibilidade do transdutor e mantém a característica de compensação de
temperatura. [ 4]
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Figura 22 - Esquema de montagem do transmissor de vazão para fluidos gasoso e vapores. [29]
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Caso o processo exija, pode-se utilizar porta-placas para que seja feita a
substituição das placas de orifício sem que a tubulação seja desmontada e sem que
o processo seja parado, porém ela tem um custo bem superior.
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'.'.2 Custo
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'.'.å Função
'.'.' Desempenho
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'.'.5 Instalação
'.'.6 Fluido
menor será o diferencial de pressão e será mais difícil para o transmissor de vazão
detectar a pressão diferencial.
Esses dados estão relacionados com o da placa de orifício, que nada mais
é que a relação entre o diâmetro do orifício da placa e o diâmetro inter no da
tubulação. O é o parâmetro mais significativo da placa de orifício. Tipicamente, o
deve estar entre 0,5 e 0,75 para líquido e 0,20 e 0,70 para gases e vapores.
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5. COMPENSAÇÕES
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6. COMPUTADOR DE VAZÃO
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; Ele é compacto;
; Possui invólucro em alumínio e é a prova de explosão (deve ser instalado
junto ao processo);
; Possui sensores para medir a pressão diferencial e a pressão estática;
; Possui entrada para as informações da termorresistência via 2 ou fios;
; Possui microcontrolador de 2 bits;
; Possui conexão para alimentação via painel solar;
; Possui comunicação via protocolo RS-2 2 ou RS-485;
; Possui visor de cristal líquido para visualização local;
; Efetua cálculo de vazão de acordo com a norma AGA -8;
; Possui registro de alarmes e eventos e arquivos as informações por até
60 dias;
; Possui controle de energia para economizar bateria;
; E o nível de acesso do usuário é configurável.
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7. PROJETANDO A EMED
; Número
; Título
; Tipo
; Tamanho
; Data de criação
; Data de Revisões
; Nota das revisões
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O projeto básico detalha o projeto para análise, quer dizer, define todo o
processo, determina-se o layout e lista-se os equipamentos e instrumentos. Para a
instrumentação, os documentos mais importantes a serem desenvolvidos nesta fase
são:
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- pálvula de Bloqueio:
É o elemento inserido em pontos estratégicos da rede, com o objetivo de
propiciar o isolamento de uma parte deste sistema, para que possa ser
efetuada a sua manutenção ou facilitar a drenagem de impurezas
acumuladas.
Tipos de válvulas utilizados:
pálvula Tipo Esfera, pálvula Tipo Macho, pálvula Tipo Globo e pálvula
Tipo Borboleta.
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A rede D
D
foi escolhida por ser uma rede digital,
amplamente utilizada em todo mundo, com diversas vantagens em relação às
transmissões de dados analógicas, como:
; Maior confiabilidade;
; Maior número de funções dos instrumentos;
; Menor custo de instalação do cabeamento;
; Maior segurança, com as barreiras intrínsecas;
; Maior velocidade no tráfego de dados, entre outros.
Com relação a outras redes digitais, como a È, por exemplo, a tabela
abaixo mostra um comparativo:
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Figura 4 - Na transmissão de dados analócos (esquerda), cada instrumento tem que ser conectado
individualmente, na digital (direita), todos podem ser ligados em um único barramento, criando uma malha.
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Diagrama lógico;
Diagrama de malha;
Detalhamento típico de instrumentos (detalhes de instalação);
Planta de instrumentação e encaminhamentos de cabos;
Lista de cabos;
Memorial de cálculo de instrumentos;
Folhas de dados dos instrumentos.
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S ISS
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E
÷E PE ÷
÷ S ISS
E
÷ S ISS
E V P ESS
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÷E PE ÷
V V P ÷ P
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V V P ÷ P
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Onde:
p = pelocidade (m/s),
= Diâmetro (m),
. = piscosidade (m²/s)
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Tabela 5 - Dimensões do trecho reto calibrado com condicionador de fluxo, de acordo com a AGA .
Todos os fluidos homogêneos, em uma única fase, podem ser medidos por
placas de orifício clássicas, desde que sejam respeitados os limites estabelecidos
pelas normas: [27]
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; Placa de Orifício
A elaboração da folha de dados da placa de orifício tem por base um
formulário padronizado e com os dados fornecidos pelas memórias de
cálculo. Deve-se ter cuidado com as especificações dos flanges de orifício
que serão utilizados para que ele atenda a correta utilização do trecho com
relação à classe de pressão, ao seu material e as tomadas de pressão
diferencial. Caso se opte por utilizar porta -placa, a especificação do flange
segue o da tubulação.
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; Termorresistência e Poço
A especificação da é feita também em formulário padronizado e de fácil
preenchimento. Deve-se ter mais atenção na conexão do poço ao processo,
que varia bastante dependendo do tipo de fluido e da pressão, e do
comprimento da inserção da termorresistência, ³U´, que depende do diâmetro
interno da tubulação e do comprimento do pescoço do flange, caso o poço
seja flangeado. O elemento mais utilizado neste tipo de sensor é o PT -00 e a
forma de transmissão da tensão até o transmissor de temperatura é a fio s,
podendo também ser usado a 4 fios.
; Transmissor de Temperatura
A especificação dos transmissores de temperatura é idêntica aos de
pressão, mas deverá se ter um cuidado maior ao se determinar o número de
fios que interligam o cabeçote da a termorresistência com o transmissor, no
caso foi utilizado o método de ligação a fios.
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ù. CONCLUSÃO
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o. REFERÊNCIAS
[8] http://www.eq.uc.pt/~lferreira/BIBL_SEM/global/inferencial/2.html -
Acessado em Junho/2009.
[9] http://www.incontrol.ind.br/produtos.php?id=2&id_categoria=6 -
Acessado em Junho/2009.
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[2] http://www.editoravalete.com.br/site_controleinstrumentacao/arquivo/
ed_0/ cv2.html - Acessado em Junho/2009.
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