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1 Fatores Motivacionais que contribuem para o alcance dos resultados

De acordo com Silva (2005), a motivação intrínseca está relacionada


a recompensas psicológicas, tais como a oportunidade de usar a habilidade de
alguém, um sentido de desafio e realização, recebimento de um
reconhecimento positivo ou apreciação, ser tratado de maneira considerável. A
motivação extrínseca está relacionada a recompensas tangíveis ou materiais,
tais como: salários, benefícios adicionais, seguros de vida, promoções,
contratos de trabalho, ambiente e condições de trabalho.
Caudron (1997) após discutir amplamente com os dirigentes das
organizações estudadas e especialistas no assunto, propôs uma lista de
técnicas que podem ser aplicadas para conquistar a motivação dos
colaboradores:

● Oferecer aos colaboradores informações necessárias para a


realização de um bom trabalho;
● Solicitar idéias aos colaboradores e envolvê-los em decisões sobre
suas funções;
● Reconhecer publicamente um trabalho bem feito;
● Promover reuniões destinadas a comemorar o sucesso da equipe;
● Dar ao colaborador uma tarefa interessante para executar;
● Verificar se o colaborador dispõe das ferramentas necessárias
para realizar o melhor trabalho;
● Reconhecer as necessidades pessoais do colaborador;
● Utilizar o desempenho como base para promoções;
● Adotar uma política abrangente de promoção dos colaboradores;
● Estimular o sentido de comunidade;
● Dar aos colaboradores uma razão financeira para serem
excelentes;
● Reconhecer as diferenças individuais: não tratar os colaboradores
como se fossem iguais, pois possuem necessidades diferentes;
● Fazer com que as recompensas sejam percebidas como justas:
vincular as recompensas às experiências, habilidades,
responsabilidades e esforços apresentados pelos colaboradores;
● Definir objetivos e fornecer feedback: traçar objetivos específicos,
desafiantes e que possa ser monitoráveis.
● Estimular a participação nas decisões: permitir ou, até mesmo,
encorajar a participação dos colaboradores nas decisões que os
afetam, como a fixação de objetivos ou a definição dos
procedimentos no trabalho;
Herzberg (1964) afirma que fatores como o salário, condições
ambientais de trabalho, estilo de supervisão e o relacionamento entre colegas
não seriam fatores capazes de satisfazer ou motivar pessoas no trabalho, mas
deveriam ser objeto de atenção e preocupação dos dirigentes organizacionais
apenas para evitar a insatisfação no trabalho, que também poderia prejudicar o
desempenho. Ao contrário, a realização do colaborador, o reconhecimento
pessoal, o desenho do cargo e a delegação de responsabilidades seriam os
fatores realmente capazes de satisfazer e motivar as pessoas.
De acordo com a teoria de Expectância de Vroom (1995), a valência
é o que faz com que a pessoa esteja orientada afetivamente para a busca de
um resultado. Em outras palavras, é o que faz com que uma pessoa sinta
atração ou repulsa, por exemplo, por uma promoção. A instrumentalidade é a
força ou a clareza da relação percebida entre a ação a ser empreendida e a
obtenção do resultado esperado. Por último, a expectativa é a intensidade com
que uma pessoa é capaz de antecipar os resultados esperados e visualizar sua
concretização.
De acordo com o que postula Spector (2002) o sistema de
recompensas de uma organização repercute na motivação no trabalho quando
os colaboradores são premiados de modo tangível (bônus em dinheiro,
aumento salarial) ou intangível (elogio ou reconhecimento público) por terem
praticado comportamentos considerados desejáveis para a organização. Já o
sistema de punições tem como finalidade primordial suprimir comportamentos
considerados indesejáveis (abandono, baixo desempenho) para o alcance dos
objetivos organizacionais.
Reconhecer constitui uma forma de possibilitar a motivação dos
empregados em função dos objetivos organizacionais definidos, bem como dos
objetivos individuais. O reconhecimento é a ação da organização no sentido de
retribuir e premiar as pessoas tendo como referências o desempenho e
competências demonstradas. É também elemento fundamental na direção e na
motivação das pessoas.
O Sistema de Reconhecimento e Recompensa tem como objetivo
reconhecer os empregados que se destacam no exercício de suas atividades
seja por tempo de serviço, por desempenho, ou por proposições inovadoras
que tragam efetivo incremento aos resultados da organização, de forma a
contribuir para o sucesso e fortalecimento da imagem da empresa.
Muitas foram as teorias acerca da motivação. Cada teoria tem sua própria
abordagem, dando maior ênfase a determinados fatores que outros, e
contribuindo para se achar o caminho mais apropriado para motivar. Faz-se
necessário, identificar o melhor caminho para percorrer, com o intuito de
melhor entender a motivação e conseguir levar a força de trabalho e elevar o
moral, aceitando e vencendo os desafios propostos pela organização. O LÍDER
E O AMBIENTE PSICOSSOCIAL DE TRABALHO

Segundo Hunter (2004) liderança é o processo de influenciar o


comportamento e a mentalidade de outras pessoas, com a finalidade de
conduzir as ações. Portanto, liderança é a habilidade de influenciar pessoas
para trabalharem entusiasticamente, visando atingir aos objetivos identificados
como sendo para o bem comum.
O líder é geralmente identificado por seu carisma, que se traduz por
peculiaridades marcantes, por um traço vitorioso, exuberante, afirmativo, suave
e doce ou severo e agressivo. É alguém que abraça uma visão e
corajosamente vai a busca dessa visão de modo que ela ressoe na alma das
pessoas.
A capacidade de se relacionar bem, de ser ouvido quando
necessário e de estar bem consigo mesmo é o direito que corresponde o
paradoxo vital do líder que possui equilíbrio emocional. (ZANELLI; ANDRADE;
BASTOS, 2004, p.165).
De acordo com Matos (2002) estamos vivendo uma época de
grandes transformações nas organizações, exigindo das lideranças uma
postura típica. Dessa forma, são traços característicos no perfil de um líder:

● É um formador de cultura: seus valores e idéias, complementados por ações


estratégicas, refletem-se no ambiente, influenciando atitudes e
comportamentos;
● É aquele que pensa estrategicamente, desenvolve sua competência
pensando junto com a equipe, enxergando o mundo, percebendo as
transformações, exercendo a criatividade, avaliando criticamente as situações,
reconstruindo e renovando;
● Sabe identificar forças e fraquezas e está convicto de que só se constrói a
partir do reconhecimento, nas pessoas e na cultura organizacional, dos pontos
fortes e de como construir algo sobre eles;
● Avalia os avanços da tecnologia e sabe o momento de aplicá-la;
● Atrai e desenvolve novas competências;
● Motiva sempre as pessoas e as equipes à renovação;
● Está sempre enxergando adiante, educando e buscando o consenso para a
aplicação do conhecimento inovador;
● É um formador de cultura (valores), de opinião (conhecimento), de equipe
(integração/verdades comuns), de pessoas (autodesenvolvimento) e de
empresa (comprometimento com um bem maior);
● Trabalha com a verdade, é ético.

Goleman (2002) comprovou através de pesquisas realizadas com


líderes de grandes empresas, que liderança não se nasce sabendo, aprende-
se. Com isso percebe-se a importância de auxiliar as pessoas a desenvolver
suas habilidades. Para ele, existem diversos estilos de líderes:
1) Estilo Visionário: mantém seus colaboradores valorizados,
servem de sustentáculos para apoio dos problemas explicitando seus valores
ambientais e sociais criando um clima emocional agradável onde cada um
compreende o seu papel;
2) Estilo Conselheiro: é o estilo que os líderes tendem a exibir com
menos freqüência, porém, é uma das ferramentas mais poderosas que os
líderes poderiam ter em mãos. Pois ela produz uma resposta emocional
positiva e melhores resultados. Os líderes conselheiros estabelecem relações
de simpatia e confiança com seus colaboradores procurando dar importância
às conversas pessoais em vez de vê-lo como meras ferramentas de trabalho;
3) Estilo Agregador: promovem harmonia, mantém seus
colaboradores satisfeitos e dão prioridade as suas necessidades emocionais.
Um traço típico desse estilo agregador é ser firme nas repreensões quando
necessário;
4) Estímulo Democrático: corresponde a um estilo de líder que
atua como participação, seus membros trabalham em conjunto e tem interesse
em ouvir a opinião das pessoas, não decide sozinho. São pessoas
participativas, colaboradoras, cooperativas, transparentes, tranqüilas e
pacientes;
6) Estilo Agressivo: é o estilo de líder que cria uma ressonância,
atingindo metas desafiadoras e estimulantes. Geralmente é extremamente
negativo e quando obtém sucesso, depende sempre de uma equipe motivada e
competente.
Schein (1984) afirma que o modo como os líderes de uma
organização compreendem o que venha a ser motivação no trabalho e as suas
suposições a cerca do conceito, influenciarão decisivamente as ações
necessárias sobre a construção de políticas e programas direcionados a
incentivos, recompensas e outros assuntos relacionados à motivação da força
de trabalho.
De acordo com Coda (1997) entre outros fatores de natureza
comportamental, o incentivo para o desenvolvimento e o crescimento
profissional, a qualidade e a freqüência de feedback que os líderes fornecem
aos colaboradores, a reflexão conjunta entre líderes e colaboradores a respeito
de desempenhos individuais e no grupo, devem ser considerados como
elementos substanciais que agregam qualidade em termos de disposições
recíprocas nas relações de trabalho.
As tendências atuais convergem para a compreensão de que o grau
de compartilhamento de poder visto como adequado na relação entre líderes e
seguidores se encontra vinculado aos atributos da tarefa, às características do
grupo de trabalho e aos demais aspectos ambientais e históricos que conferem
sentido à realidade social dos envolvidos no processo de trabalho.
Visto esses aspectos, a qualidade da participação nas relações de
trabalho com repercussões na motivação depende da natureza da tarefa e das
pessoas envolvidas, além das condições físicas e psicossociais do ambiente de
trabalho.

CONCLUSÃO

Visto que o trabalho, essencialmente, é uma ação própria do homem


mediante a qual transforma e melhora os bens da natureza, o primeiro
fundamento do valor do trabalho é o próprio homem, seu sujeito, o trabalho
está em função do homem e não o homem em função do trabalho. O valor do
trabalho não reside no fato de que se façam coisas, mas de que são coisas
feitas pelo homem.
As organizações como arenas do exercício do trabalho humano,
cedem a esse homem os instrumentos de realização. O ambiente
organizacional precisa estar preparado para estimular a criatividade e a
superação de obstáculos para o crescimento de seus colaboradores e líderes.
À luz dessas considerações, uma autêntica liderança deve
possibilitar ao líder a capacidade de nos diversos campos da atividade
organizacional: 1) desenhar estratégias que permitam atingir os objetivos por
parte de todos os que participam da organização; 2) desenvolver as
capacidades operacionais dos colaboradores que atuam na organização, de
modo que se obtenha uma competência específica e uma capacidade de bom
desempenho de atividades determinadas, o que constitui o objeto da
organização; 3) configurar e comunicar uma missão capaz de mover as
pessoas pelo sentido e pelo valor que reconhecem na sua contribuição à tarefa
coletiva que realiza a organização.
Em longo prazo, não existe um dispositivo motivacional
universalmente consistente e aplicável a todos, a motivação no trabalho é de
ordem individual, por isso a dificuldade de motivar as pessoas de uma
organização como um todo.
Para um colaborador se motivar, primeiro ele tem que gostar da
organização onde atua, a relação com o líder é fundamental para que isso
aconteça, pois o líder constitui a primeira referência dele sobre a organização.
Ter um ótimo ambiente de trabalho também é fator importante para que o
colaborador se sinta motivado e satisfeito com o trabalho que executa.
Podemos concluir que a motivação é uma filosofia que deve ser
emanada de cima e espalhada para toda a organização. Essa filosofia é
descoberta sobre as necessidades e desejos de cada colaborador, é a
engrenagem criadora do ambiente de trabalho que o permite dedicar-se, como
indivíduo, a tarefa de melhorar seu desempenho. A organização será cada vez
melhor organização, quando o homem que nela atua for cada vez mais
valorizado e motivado ao crescimento.

[SUMÁRIO]

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