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Vamos pautar esta primeira análise sobre a prova em cima das questões que
podem comportar recursos, tendo em vista o exíguo prazo existente para sua
apresentação.
E a rigor, a questão sobre a extensão da isenção prevista em lei para produtos nacionais
aos produtos importados é bastante discutida no âmbito jurisprudencial. Temos
inclusive súmula do STF que defende a extensão:
Súmula 575
Súmula 71
O BACALHAU IMPORTADO DE PAIS SIGNATARIO DO GATT E ISENTO DO
ICM.
B) Questão 13, 4ª assertiva: o CTN adota como regra a irretroatividade, eis que a
leitura conjunta dos arts. 105 (regra geral da irretroatividade) e 106 (exceções à
irretroatividade) permite concluir isso. O gabarito oficial está a dizer que o CTN não
adotaria como regra a irretroatividade! Portanto o gabarito certo seria a letra “c”.
E) Questão 16: Considero que tanto a letra “a” (a do gabarito oficial) como
também a letra “e” podem ser consideradas corretas. A “a” pelo disposto no art. 128
combinado com o art. 124,II do CTN e a “e” pelo previsto no 124,I (pensa-se que o
examinador quis diferenciar interesse na situação que constitua o fato gerador de
interesse no fato gerador, mas soa um tanto preciosista).
G) Questão 19:
1ª assertiva: prolixa, sem clareza. Estão faltando palavras para dar nexo à
assertiva ou então a parte entre vírgulas está fora do contexto ou sobrando.
2ª assertiva: para a Fazenda, justifica sim infração à lei. Esta é a tese defendida.
Sabe-se que o STJ tem entendido de forma diferente, mas a matéria NÃO ESTÁ
SUMULADA, e nada impede que a Fazenda reverta tal entendimento.
3ª assertiva: também aqui a questão não está pacificada no âmbito da
jurisprudência e doutrina, nem tampouco há súmula a respeito.
H) Questão 20, 3ª assertiva: matéria não sumulada no âmbito do STJ, a qual não
deveria ser objeto de questionamento, eis que a matéria pode ser objeto de alteração de
entendimento.