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PREÂMBULO
Nós, representantes do povo de Estiva, investidos pela Constituição da República Federativa do Brasil,
no poder de instituir nova ordem jurídica fundamental do Município, afeiçoada a uma sociedade fraterna,
participativa, pluralista, e sem preconceitos, fundada na justiça social, sob a proteção de Deus,
promulgamos a seguinte Lei Orgânica do Município de Estiva
TÍTULO I
III - estimular e difundir o ensino e a cultura, proteger o patrimônio cultural e histórico, o meio ambiente e
combater todo tipo de poluição;
Art. 5º- O Município zelará, no âmbito de sua competência, pela observância da Constituição e
das leis.
§ 1º - Ninguém será discriminado ou prejudicado por litigar com órgão ou entidade municipal, no âmbito
administrativo ou judicial.
TÍTULO II
DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
SUBSEÇÃO I
I - de exercer o governo local de sua competência por meio de agentes políticos próprios, eleitos
diretamente pelo povo;
II - de editar e executar:
a) sua própria lei orgânica;
b) as leis sobre a matéria de interesse local e de sua privativa competência;
c) leis plenas ou suplementares as da União e do Estado, em matéria de interesse local mas de
competência comum.
SUBSEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA
II - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei, entre outros itens de
controle;
III - criar, organizar e suprimir distritos e subdistritos, observada, quanto aos primeiros, a legislação
estadual;
V - organizar e prestar serviços públicos de interesse local, diretamente ou sob o regime de concessão,
permissão ou autorização, incluídos os de transporte coletivo de passageiros, que tem caráter essencial;
transporte público (táxis); abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza pública; coleta
domiciliar e aterro sanitário funerário, velórios e cemitérios;
I - planejar e executar serviços administrativos próprios entre eles, os de pessoal; material; lançamento,
III - instituir guarda municipal, destinada a proteger os bens, serviços e instalações municipais;
X - realizar atividades de defesa civil incluída, as de prevenção de incêndio e seu combate e prevenção
de acidentes naturais;
SUBSEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA COMUM
Art. 11 - Compete ainda ao Município, nos termos do parágrafo único deste artigo:
VIII - preservar as florestas, a fauna e a flora, conservar a natureza e defender o solo e os recursos natu-
XI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-
escolar e de ensino;
XII - prestar, com a cooperação técnica financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à
saúde da população;
XVI - estabelecer e implantar política de educação relacionada entre outros itens, com a preservação dos
interesses coletivos, participação do cidadão e da comunidade nos assuntos de governo, segurança do
trânsito, comportamento sexual e combate ao uso de drogas.
Parágrafo único - O município exercerá, segundo o caso, competência legislativa plena ou suplementar
as normas gerais da União e as do Estado, para o desempenho das atribuições de que trata este artigo,
observadas, ainda, as normas de cooperação a que se refere o parágrafo único do artigo 23 da
Constituição da República.
SEÇÃO III
DO DOMÍNIO PÚBLICO
Art. 13 - aquisição e a alienação de bem imóvel, a título oneroso, dependem de avaliação prévia
e de autorização legislativa, observadas, ainda, as normas de licitação.
SEÇÃO IV
§ 1º - A permissão de serviço público ou de utilidade pública, a título precário, será sempre outorgada por
decreto. A concessão será feita com autorização legislativa, mediante contrato; a permissão e a
concessão dependem de licitação.
§ 2º - O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permitidos ou concedidos, desde que
executados em desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem
insuficientes para o atendimento dos usuários.
Art. 17 - O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio
com o Estado ou União ou entidades particulares, ou mediante consórcio com outros Municípios.
SEÇÃO V
I - progressão horizontal e vertical, especificada em lei ordinária própria, com as seguintes diretrizes:
III - férias prêmio com duração de 01 mês, a .cada período de 10 anos de efetivo exercício de serviço
público municipal.
§ 1º - O pagamento das vantagens de que tratam os incisos II e III dar-se-á a partir da promulgação
desta lei, não se considerando direito adquirido para reivindicação dessa percepção, o tempo contado
anteriormente, ficando a municipalidade eximida das obrigações a pagamentos anteriores de adicionais
por tempo de serviço.
§ 2° - O pessoal do magistério público municipal, que, por força da Lei nº 20/86, de 18/12/86 já percebia
adicional de 10% por tempo de serviço, se englobará no disposto do inciso II deste artigo, consolidando
sua situação nesta lei.
§ 3º - Tanto o gozo ou a opção em espécie dessa vantagem ficará a critério da administração municipal
de estabelecer a oportunidade.
Art. 21 - E' garantido aos servidores públicos e as suas entidades representativas o direito de reunião
nos locais de trabalho, sem prejuízo do expediente normal.
Art. 22 - A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão, declarado em lei
de livre nomeação, exoneração e as contratações, por tempo determinado, para atender a necessidade
de emergência.
CAPÍTULO II
SEÇÃO I
DO PODER LEGISLATIVO
Art. 23 - O Poder Legislativo e exercido pela Câmara Municipal, composta de Vereadores, cuja
proporcionalidade obedecerá o art. 29, IV da Constituição Federal, para cada legislatura com duração de
04 anos.
Art. 25 - Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras, e votos, no exercício do
mandato e na circunscrição do Município.
Art. 26 - E incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no Regimento Interno, o
abuso das prerrogativas asseguradas aos Vereadores ou a percepção, por estes, de vantagens
indevidas.
a) firmar ou manter contrato com o Município, suas autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista, fundações públicas ou empresas concessionárias de serviços públicos municipais,
salvo quando o contrato obedecer as cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado incluídos os de que sejam exoneráveis “ad
nutum” nas entidades constantes da alínea anterior.
II - desde a posse:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato
celebrado com o Município ou nela exercer função remunerada;
b) ocupar cargo ou função de que sejam exoneráveis "ad nutum", nas entidades referidas na alínea “a”
do inciso I, salvo o cargo de Secretario Municipal ou equivalente;
c) patrocinar causas em que sejam interessadas quaisquer das entidades a que se refere a alínea “A” do
inciso I;
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a terça parte das sessões ordinárias da
Câmara, salvo em caso de licença ou de missão oficial autorizada;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado, na forma da lei penal;
VIII - que deixar de tomar posse, sem motivo justificado, dentro do prazo estabelecido nesta lei;
§ 1º - Extingue-se o mandato, e assim será declara do pelo Presidente da Câmara, quando ocorrer
falecimento ou renúncia de vereador.
§ 2º - Nos casos dos incisos I, II, III, e VII deste artigo, a perda do mandato será decidida pela Câmara
pelo voto secreto de dois terços dos membros da Câmara, mediante provocação da Mesa ou de partido
político representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 3º - Nos casos dos incisos IV, V, VI e VIII, a perda do mandato será declara pela Mesa da Câmara, de
ofício ou mediante provocação de qualquer vereador ou de partido político representado na Câmara
Municipal, assegura ampla defesa
Art. 29 - O exercício de vereança por servidor público observara as regras do art. 38 da Constituição
Federal.
Parágrafo único - O vereador ocupante de cargo, emprego ou função pública municipal é inamovível de
oficio pelo tempo de duração de seu mandato.
Art. 30 - O afastamento para o desempenho de missões temporárias de interesse do Município não será
considerado como de licença, fazendo o Vereador jus a remuneração estabelecida.
Art. 31 - No caso de vaga, licença ou investidura no cargo de Secretario Municipal ou equivalente, far-se-
á convocação do suplente pelo Presidente da Câmara.
§ 1º. O suplente convocado deverá tomar posse dentro do prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo justo
aceito pela Câmara, sob pena de ser considerado renunciante.
§ 2º - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, o Presidente da Câmara comunicará o fato, dentro de 48
(quarenta e oito) horas, ao Tribunal Regional Eleitoral.
§ 3º - Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchido, calcular-se-á o quorum
em função dos vereadores remanescentes.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA
I - autorizar;
a) a abertura de créditos;
V - autorizar o prefeito a celebrar convênio com entidade de direito público ou privado, cujo objeto incida
na competência legislativa da Câmara, observado o disposto no art. 24, inciso XIX.
a) designar estabelecimento, obra, via ou logradouro público com nome de pessoa viva e adotá-la com
mais de três palavras, excetuadas as partículas gramaticais.
b) a qualquer autoridade ou servidor municipal dar publicidade a ato, programa, obra ou serviço ou fazer
campanha, qualquer que seja o veículo de divulgação, de que conste nome, símbolo ou imagem
caracterizando promoção pessoal.
II – elaborar e aprovar o Regimento Interno, no qual definirá as atribuições da Mesa Diretora e de seus
membros;
IV - fixar, em cada legislatura, para ter vigência na subseqüente, a remuneração do vereador, Prefeito e
Vice-Prefeito;
XII - tomar e julgar as contas da Mesa Diretora e as do Prefeito, com base em parecer prévio do Tribunal
de Contas do Estado, no prazo de noventa dias de seu recebimento;
XIII - avaliar a execução dos planos de governo, com base em parecer conclusivo;
XVI - sustar, no todo ou em parte, os atos normativos do Poder Executivo, que exorbitem do poder
regulamentar;
XVII - fiscalizar e controlar os atos da Mesa Diretora, do Poder Executivo e os de administração indireta;
XVIII - dispor sobre os limites e condições para a concessão de garantia do Município, em operações de
crédito;
XXI - representar ao Ministério Público contra o Prefeito, o Vice-Prefeito ou auxiliar direto do primeiro,
pela prática de crime contra a Administração Pública;
XXII - criar comissão de inquérito sobre fato determinado, pertinente a competência do Município, desde
que o requeira a maioria dos membros da Câmara;
XXIII - convocar auxiliar direto do Prefeito para prestar informações sobre matéria de sua competência;
SEÇÃO III
DO NÚMERO DE VEREADORES
Art. 35 - Na ultima sessão de cada legislatura, até noventa dias antes das eleições municipais, a Câmara
fixará, em resolução, o número de cargos de vereador para a legislatura subsequente, aumentando-a a
razão de dois cargos para cada dois mil eleitores, observado o limite estabelecido no art. 29, IV, da
Constituição da República.
SEÇÃO IV
DA POSSE
Art. 36 - No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º de janeiro, em sessão solene de instalação,
independente de número, sob a presidência do vereador mais votado dentre os presentes, os
vereadores prestarão compromisso e tomarão posse, perante o juiz eleitoral.
§ 1º - O Vereador que não tomar posse, na sessão prevista neste artigo, deverá faze-lo no prazo de
quinze dias, salvo motivo justo aceito pela Câmara.
SEÇÃO V
Art. 37 - Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a presidência do mais votado
dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da
Mesa, que ficarão automaticamente empossados.
Parágrafo único - Não havendo número legal, o Vereador mais votado dentre os presentes permanecerá
na presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.
Art. 38 - O mandato da Mesa será de 01(um) ano, permitida a recondução para o mesmo cargo na
eleição imediatamente subsequente.
§ 2º - Nas eleições da Mesa, se houver empate para o mesmo cargo, concorrerão os mais votados, em
segundo escrutínio, e, se persistir o empate, disputarão o cargo por sorteio.
Art. 39 - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de 2/3 (dois terços) dos
membros da Câmara Municipal, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas
atribuições, devendo o Regimento Interno dispor sobre o processo de destituição e sobre a substituição
do membro destituído.
II - propor projetos que criem ou extinguem cargos ou funções públicas da Câmara e fixem a respectiva
remuneração.
III - elaborar e encaminhar ao Prefeito, até o dia 31 de agosto a proposta parcial do orçamento da
Câmara para ser incluída na proposta geral do Município;
VII - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de
excepcional interesse público.
SEÇÃO VI
IV - promulgar as resoluções, bem como as leis que receberem sanção tácita e as cujo veto tenha sido
rejeitado pelo Plenário e não tenham sido promulgadas pelo Prefeito Municipal;
V - fazer publicar os atos da Mesa, bem como as resoluções e as leis por ele promulgadas.
VI - declarar extinto o mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, nos casos previstos em
lei;
VII - apresentar ao Plenário, até o dia 20 (vinte) de cada mês, o balanço relativo aos recursos recebidos
e as despesas realizadas no mês anterior;
XI - mandar prestar informações por escrito e expedir certidões requeridas para a defesa de direitos e
esclarecimentos de situações.
XII - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil e com membros da comunidade;
XIII - administrar os serviços da Câmara Municipal, fazendo lavrar os atos pertinentes a essa área de
gestão.
Art. 43 - O Presidente da Câmara, ou quem o substituir, somente manifesta o seu voto nas seguintes
hipóteses:
I - na eleição da Mesa Diretora;
II - quando a matéria exigir, para a sua aprovação, o voto favorável de dois terços dos membros da
Câmara;
SEÇÃO VII
Art. 44 - O vereador é inviolável por suas opiniões, palavras e votos, no exercício do mandato e na
circunscrição do Município.
Art. 45 - Incluem-se entre os direitos do vereador nos termos da lei ou do Regimento Interno:
VII - desincumbir-se de missão de representação, de interesses da Câmara, para a qual tenha sido
designado ou mediante autorização desta, para participar de eventos relacionados como exercício de
vereança, incluídos congressos, seminários e cursos intensivos de administração pública, direito
municipal, organização comunitária e assuntos pertinentes a ciência política.
II - por motivo de doença, nos termos de laudo de junta médica, a ser periodicamente renovado;
§ 1º - Ao vereador pode ser concedia licença para tratar de interesses particular, em período único,
limitado a noventa dias por sessão legislativa.
§ 2º - É remunerada a licença, a que se referem os incisos II, III e IV, sem qualquer remuneração, a
prevista no § 1º.
§ 4º- Fica mantida a remuneração do vereador, durante os afastamentos nos termos do inciso VII, do art.
28.
§ 5º - Pode o Vereador reassumir o cargo antes de escoado o prazo e licença, no caso do § 1º.
SEÇÃO VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
II - lei ordinária;
III - resolução.
Parágrafo único - São ainda objeto de deliberação da Câmara, na forma do Regimento Interno:
I - a autorização;
II - a indicação;
III - o requerimento;
Art. 48 - A lei orgânica pode ser emendada mediante proposta:
II - do Prefeito;
§ 1º - A lei orgânica não pode ser emendada na vigência do estado de sítio ou estado de defesa ou
mesmo quando o Município estiver sob intervenção.
§ 2º - A proposta será discutida e votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e
considerada aprovada se obtiver, em ambos, dois terços dos votos dos membros da Câmara.
§ 4º - A emenda a Lei orgânica será promulgada pela Mesa da Câmara, com o respectivo número de
ordem.
§ 5º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser
reapresentada na mesma sessão legislativa.
Art. 49 - A iniciativa da lei complementar e ordinária cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara,
ao Prefeito e aos cidadãos, na forma e nos casos definidos neta lei.
§ 1º - A lei complementar é aprovada por maioria dos membros da Câmara, observados os demais
termos de votação das leis ordinárias.
I - o Código Tributário;
II - o Código de Obras;
Art. 50 - O prefeito pode solicitar urgência para a apreciação de projeto de sua iniciativa.
§ 1º - Se a Câmara não se manifestar em até quarenta e cinco dias sobre o projeto, será ele incluído na
ordem do dia, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, para que se ultime a votação.
§ 2º - O prazo do parágrafo anterior não corre em período de recesso da Câmara, nem se aplica a
projeto que dependa de “quorum” especial para aprovação de lei orgânica estatutária ou equivalente a
código.
Art. 51 - A proposição de lei, resultante de projeto aprovado pela Câmara, será enviada ao Prefeito que,
no prazo de quinze dias úteis, contados da data de seu recebimento:
I - se aquiescer, sancioná-la-á; ou
§ 3º - O Prefeito publicará o veto e, dentro de quarenta e oito horas, comunicará seus motivos ao
Presidente da Câmara.
§ 5º - A Câmara, dentro de trinta dias contados do recebimento da comunicação do veto, sobre ele
decidirá, em escrutínio secreto, e sua rejeição só ocorrerá pelo voto da maioria de seus membros.
§ 7º - Esgotado o prazo estabelecido no § 5º, sem deliberação, o veto será incluído na ordem do dia da
reunião imediata, sobre todas as demais proposições, até votação final, ressalvada a matéria de que
trata o § 1º do artigo anterior.
§ 8º - Se, nos casos dos § 1º e 6º, a lei não for, dentro de quarenta e oito horas, promulgada pelo
Prefeito, o Presidente da Câmara a promulgar e se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-
Presidente fazê-lo.
§ 9º- O referendo a proposição de lei será realizado nos termos da legislação específica.
Art. 52 - A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto
na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria dos membros da Câmara.
Art. 53 - A requerimento de Vereador, aprovado pelo Plenário, os projetos da lei, decorridos trinta dias de
seu recebimento, serão incluídas na ordem do dia, mesmo sem parecer.
Parágrafo único - O projeto somente pode ser retirado da ordem do dia a requerimento do auto,
aprovado pelo Plenário.
SEÇÃO IX
Art. 54 – As deliberações da Câmara são tomadas por maioria de votos, desde que presentes mais da
metade de seus membros.
§ 1º - A maioria do votos de que trata o “caput” deste artigo será qualificada, nos termos dos parágrafos
seguintes:
§ 2º - Depende do voto de dois terços dos membros da Câmara a aprovação dos projetos que versem:
a) emenda a lei orgânica (art. 44, § 1º);
j) cassação de mandato de Vereador, Prefeito e Vice- Prefeito (arts. 33, §4º; 75, § 2º);
m) perdão de dívida ativa, somente admitida nos casos de calamidade, comprovada pobreza do
contribuinte e de instituições legalmente reconhecidas como de utilidade pública;
§ 3º - A aprovação pela maioria absoluta dos membros da Câmara será exigida quando se tratar de
projetos que versem:
b) codificação, em matéria de obras e edificações, tributaria e demais posturas que envolvam o exercício
de policia administrativa local, incluído o zoneamento e o parcelamento do solo;
SEÇÃO II
DO PODER EXECUTIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 55 - O Poder Executivo e exercido pelo Prefeito do Município, com funções políticas, executivas e
administrativas.
§ 1º - Fica criado Gabinete do Vice-Prefeito, cujas as atribuições estão definidas no § 2º deste artigo.
§ 2º - Cabe ao vice-prefeito auxiliar o Prefeito Municipal nas atividades paralelas da administração
municipal:
III – O Vice-Prefeito poderá conferir título benemérito a pessoas ou entidades que venham efetivamente
a contribuir para o desenvolvimento de Estiva.
Art. 56 – Perderá o mandato o Prefeito que assumir outro cargo ou função na administração pública
direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público
Art. 57 - O Vice-Prefeito auxiliará o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões especiais.
§ 1º - Vagando os cargos de Prefeito e de Vice-Prefeito, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a
ultima vaga.
§ 2º - Ocorrendo a vacância nos últimos quinze meses de mandato governamental, a eleição para ambos
Art. 59 - Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo
de força maior, reconhecido pela Câmara, não tiver assumido o cargo este será declarado vago.
Parágrafo único - O prefeito e Vice-Prefeito não poderão ausentar-se do Município, por mais de quinze
dias consecutivos, e ambos, do Pais, por qualquer tempo sem autorização da Câmara, sob pena de
perderem o cargo.
Art. 61 - A remuneração do Prefeito e do Vice-Prefeito será fixada pela Câmara Municipal, em cada
legislatura, para a subsequente, vedada qualquer ajuda de custo ou gratificação, ou concessão, a
qualquer título, e observado o disposto nos artigos 29, V, e 37 XI, da Constituição da República.
Parágrafo único - Na hipótese de a Câmara Municipal deixar de exercer a competência de que trata este
artigo, ficarão mantidos, na legislatura subsequente, os critérios de remuneração vigente em dezembro
do último exercício da legislatura anterior, admitida apenas a atualização do valores por índice oficial;
Art. 62- O Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber a remuneração, quando:
II - em gozo de férias;
Parágrafo único - O prefeito gozará férias anuais de trinta dias, ficando a seu critério a época para
usufruir do descanso.
SUBSEÇÃO II
II - prover e extinguir os cargos públicos do Poder Executivo, observado o disposto nesta lei;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos neta Lei;
IV - fundamentar os projetos de lei que enviar à Câmara, remetendo copia autêntica de Convênios
propostos;
V - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e, para sua fiel execução, expedir decretos e
regulamentos;
VII - remeter mensagem e planos de governo à Câmara, quando da reunião inaugural de sessão
legislativa ordinária, expondo claramente a situação do Município, especialmente o estado das obras e
dos serviços municipais;
VIII - enviar à Câmara a proposta de plano plurianual, o projeto da lei de diretrizes orçamentarias e as
propostas de orçamento;
IX - prestar, anualmente, dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa ordinária, as contas
referentes ao exercício anterior;
XI - extinguir cargos desnecessários desde que vagos ou ocupado por servidor público não estável, na
forma da lei;
XIV - remeter à Câmara, até o dia 20 (vinte) de cada mês um duodécimo da dotação orçamentária
destinada ao Poder Legislativo;
XV - contrair empréstimos, externo ou interno e fazer operação ou acordo externo de qualquer natureza,
mediante previa autorização da Câmara, observadas os parâmetros de endividamento regulados em lei,
dentro dos princípios da Constituição da República;
XVII - conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas verbas orçamentárias e do
plano de distribuição, prévia e anualmente aprovado pela Câmara;
XVIII - superintender a arrecadação dos tributos, bem como aguarda e aplicação da receita, autorizando
as despesas e pagamentos dentro das disponibilidades orçamentarias ou dos créditos votados pela
Câmara;
XIX - publicar, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução
orçamentária;
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do mandato subseqüente, será encaminhado
até o dia 31 de agosto do primeiro exercício financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento da
sessão legislativa.
II – o projeto de lei das diretrizes orçamentárias será encaminhado até o dia 15 de maio do exercício
financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
III – o projeto de lei orçamentária será encaminhado até 30 de setembro e devolvido para sanção até o
encerramento da sessão legislativa.
§ 2º - Os prazos estabelecidos nos incisos anteriores serão transferidos para o primeiro dia útil
subsequente quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
§ 3º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação dos projetos a que se referem os
incisos I, II, III do parágrafo primeiro deste artigo.
§ 4º - Se a lei orçamentária não for devolvida para a sanção até o final do exercício financeiro, fica o
Poder Executivo autorizado a executar propostas orçamentárias no tocante ao custeio e ao
financiamento dos serviços anteriormente criados, assim como ao pagamento de juros e amortização da
dívida contratada, até que ocorra a sua aprovação.
SUBSEÇÃO III
Art. 64 - São crimes de responsabilidade os atos do Prefeito que atentem contra a Constituição da
República e a Constituição do Estado, esta Lei Orgânica e, especialmente, contra:
I - a existência da União;
II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes
Constitucionais das unidades da Federação;
V - a probidade na administração;
VI - a lei orçamentária;
§1º - Tais crimes são definidos em Lei federal especial, que estabelece as normas do processo e
julgamento
§ 2º - Nos crimes de responsabilidade e nos crimes comuns, o Prefeito será submetido a processo e
julgamento perante o Tribunal de Justiça.
II - impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos
arquivos da Prefeitura, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de
investigação da Câmara ou por auditoria regularmente instituída;
III - desatender, sem motivo justo, as convocações ou aos pedidos de informações da Câmara, quando
feitos a tempo e em forma regular;
VII - praticar ato administrativo contra expressa disposição de lei ou omitir-se na prática daquele por ela
exigida;
VIII - omitir-se ou negligenciar-se na defesa de bens rendas, direitos ou interesses do Município, sujeito à
administração da Prefeitura;
IX - ausentar-se do Município, por tempo superior ao permitido neta lei, ou afastar-se do exercício do
cargo, sem autorização da Câmara;
§ 1º - A denúncia, escrita e assinada, poderá ser feita por qualquer cidadão, com a exposição dos fatos e
a indicarão as provas.
§ 2º - Se o denunciante for vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a comissão
processante, e, se for o Presidente da Câmara, passará a Presidência ao substituto legal, para os atos
§ 3º - Será convocado o suplente do vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a comissão
processante.
§ 7º - Findo o prazo estipulado no Parágrafo anterior, com ou sem contestação, a comissão processante
determinará as diligencias requeridas, ou que julgar convenientes, e realizará as audiências necessárias
para a tomada de depoimento das testemunhas de ambas as partes podendo ouvir o denunciante e o
denunciado, que poderá assistir pessoalmente, ou por seu procurador, a todas as reuniões e diligencias
da comissão, interrogando e contraditando as testemunhas e requerendo a reinquirição ou acareação
das mesmas.
§ 8º - Após as diligências, a comissão proferirá, no prazo de dez dias, parecer final sobre a procedência
ou improcedência da acusação e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação da reunião para
julgamento, que se realizará após a distribuição do parecer.
§ 11 - Considerar-se-á culpado, definitivamente, do cargo, o denunciado que for declarado, pelo voto de
dois terços, dos membros da Câmara, incurso em qualquer das infrações especificadas na denúncia.
§ 13 - O processo deverá estar concluído dentro de noventa dias, contados da citação do acusado.
Transcorrido o prazo sem julgamento, o processo será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda
que sobre os mesmos fatos.
Art. 66 - O Prefeito será suspenso de suas funções: (SEM EFEITO, MEDIDA LIMINAR DE ADIN)
II - nas infrações político administrativas, se admitida a acusação e instaurado o processo, pela Câmara.
Art. 67 - Extingue-se o mandato do Prefeito, e, assim, deve ser declarado pelo Presidente da Câmara de
Vereadores, quando:
I - ocorrer falecimento, renúncia por escrito, cassação dos direitos políticos ou condenação por crime
II - deixar de tomar posse em motivo justo aceito pela Câmara, dentro do prazo estabelecido em lei;
III - incidir nos impedimentos para o exercício do cargo, estabelecidos em lei, e não desincompatibilizar
até a posse, e, nos casos supervenientes, no prazo que a lei ou a Câmara fixar.
SEÇÃO III
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
§1º - O controle externo, a cargo da Câmara, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do
Estado.
I - avaliar o cumprimento das metas previstas nos respectivos planos plurianuais e a execução dos
programas de governo e orçamentos;
Art. 69 - Qualquer cidadão, partido político, associação legalmente constituída ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade de ato do agente público.
Parágrafo único - A denúncia poderá ser feita, em qualquer caso, a Câmara, sobre o assunto da
respectiva competência, ao Ministério Público ou ao Tribunal de Contas.
Art. 70 - As contas do Prefeito serão julgadas pela Câmara, com base em parecer prévio do Tribunal de
Contas.
§ 1º - As decisões do Tribunal de Contas, de que resulte imputação de débito ou multa, terão eficácia de
título executivo.
Art. 71 - Anualmente, dentro de sessenta dias do início da sessão legislativa, a Câmara receberá, em
reunião especial, o Prefeito, que informará, por meio de relatório, o estado em que se encontram os
assuntos municipais, sob pena de infração administrativa.
Parágrafo único - sempre que o Prefeito manifestar o propósito de expor assuntos de interesse público, a
CAPÍTULO III
SEÇÃO I
DA TRIBUTAÇÃO
SUBSEÇÃO I
I - imposto sobre:
b) transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua
aquisição;
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
§ 1º - O imposto previsto na alínea "a", do inciso I, poderá ser progressivo, no tempo, nos termos da lei
municipal, de forma a assegurar o cumprimento da função social da propriedade, podendo incidir sobre o
solo urbano não edificado, sub-utilizado ou não utilizado, segundo o que dispõe o art. 182, § 4º, da
Constituição Federal.
§ 2º - O imposto previsto na alínea "b", do inciso I, não incide sobre a transmissão de bens ou direitos
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de
bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo, se
nesses casos a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos,
locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.
§ 3º - As alíquotas dos impostos previstos nas alíneas “c” e “d” do inciso I, deste artigo, obedecerão aos
limites fixados em lei complementar federal.
§ 4º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade
econômica do contribuinte, facultando à administração municipal identificar, respeitados os direitos
individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.
Art. 74 - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos a respeito dos
impostos municipais que incidem sobre mercadorias e serviços, observada a legislação federal e
estadual sobre consumo.
Art. 75- As limitações municipais ao poder de Tributar são as de que cogita o art. 150 da Constituição da
República.
SUBSEÇÃO III
DA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO EM
Art. 77 - Ocorrendo retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos decorrentes da
repartição das receitas tributárias, por parte da União e do Estado, o Executivo Municipal adotará
medidas judiciais cabíveis, à vista do disposto nas Constituições da República e do Estado.
SEÇÃO II
DO ORÇAMENTO
I - O plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
Art. 79 - A matéria concernente a Orçamento Público Municipal será observada e seguida, integralmente,
segundo as normas da Constituição da República, arts. 165 e 169, no que dispuserem sobre o
município, quer se já na sua estrutura orçamentaria, quer seja nos dispositivos vedados, como também,
pelas específicas da lei 4.320/64 e alterações posteriores desta.
TÍTULO III
DA SOCIEDADE
CAPÍTULO I
DA ORDEM SOCIAL
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único - São direitos sociais a educação a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a
previdência social, a proteção a maternidade e a infância, a assistência aos desamparados, na forma da
Constituição da República desta lei.
SEÇÃO II
DO SANEAMENTO BÁSICO
Art. 81 - Compete ao Poder Público formular e executar a política e os planos plurianuais de saneamento
básico, assegurando:
I – o abastecimento de água para a adequada higiene, conforme a qualidade compatível com os padrões
de potabilidade;
II - a coleta e disposição dos esgotos sanitários dos resíduos sólidos e drenagem das águas pluviais, de
forma a preservar o equilíbrio ecológico e prevenir ações danosas a saúde;
III - a qualidade dos animais a serem abatidos, sob inspeção de técnicos qualificados.
§1º - As ações de saneamento básico serão precedidas de planejamento que atenda aos critérios de
avaliação do quadro sanitário da área a ser beneficiada, objetivando a reversão e a melhoria do perfil
epidemiologico.
Art. 82 - O Município manterá sistema de limpeza pública bem como de coleta e tratamento e destinação
final do lixo.
§ 2º - O Poder Público estimulará o acondicionamento seletivo dos resíduos, para facilitar a coleta.
§ 3º - Os resíduos recicláveis devem ser acondicionados de modo a ser reitroduzidos no ciclo do sistema
ecológico.
SEÇÃO III
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 83 - A assistência social será prestada e quem dela necessitar, independentemente de contribuição
para a seguridade social, e tem por objetivos:
§ 2º - O Município poderá firmar convênios com entidades beneficente e de assistência social para a
execução do plano.
SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO
Art. 84 - A educação, direito de todos, dever do Poder Público e da Sociedade, tem como objetivo a
preparação consciente do indivíduo para o pleno desenvolvimento da pessoa humana.
Art. 85 – Fica criado o Conselho Municipal de Educação e Cultura, órgão superior de consulta do Chefe
do Executivo, com participação partidária de: Representante indicado pela Secretaria Municipal de
Educação e Cultura; (02) dois representantes dos profissionais da rede de ensino do município; (02) dois
representantes dos profissionais da rede de ensino estadual sediados no município; (02) dois
representantes indicados pelas entidades civis organizadas; (02) dois representantes indicados pelos
pais e alunos. (ALTERADO PELA EMENDA 02/95)
§ 1º - o mandato dos membros do Conselho Municipal de Educação e Cultura terá dois anos, facultada a
recondução.
Art. 86 - O dever do Município para com a educação será concretizado mediante a garantia de:
I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, mesmo para os que a ele não tiverem aceso na idade
própria.
II- expansão e manutenção da rede municipal de ensino, com a dotação de infra-estrutura física e
equipamentos adequados;
III - supervisão e orientação educacional em todos os níveis e modalidades de ensino nas escolas
municipais, exercidas por profissionais habilitados;
V - serviços de assistência educacional que assegurem condições de eficiência escolar aos alunos
necessitados, compreendendo garantia da obrigatoriedade escolar, mediante auxílio para aquisição de
material escolar, transporte, vestuário, alimentação, tratamento médico e dentário e outras formas
eficazes de assistência escolar e familiar.
II - fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais e responsáveis, pela freqüência à escola.
Art. 88 - Na promoção da educação, além das normas contidas na Constituição federal e na Constituição
do Estado, o Município observará os seguintes princípios:
II - gratificação de vinte por cento (20%) sobre os vencimentos ao professor regente de classe e trinta
por cento (30%) ao professor regente de classe multisseriada.
Parágrafo único - Somente poderão concorrer ao cargo acima elementos do quadro municipal que
estejam em exercício de atividade de ensino ou a ele equiparada.
Art. 89 - O Município aplicará, anualmente, nunca menos de vinte e cinco por cento (25%) da receita
corrente, a educação.
§ 1º - As verbas municipais detinadas a atividades culturais e recreativas, bem como aos programas
suplementares de alimentação e saúde, previstos no artigo 77, V, não compõem o percentual acima.
§ 2º - O Poder Executivo publicará, ate o dia dez de março de cada ano, demonstrativo da aplicação de
verbas na educação, especificando a destinação das mesmas.
Parágrafo único - A proposta do plano será e laborada pelo Poder Executivo, com a participação do
Conselho Municipal de Educação, e encaminhada, para aprovação da Câmara, até o dia trinta e um de
agosto do ano imediatamente anterior ao do inicio de sua execução.
Art. 91 - O currículo escolar das escolar municipais incluirá conteúdo programáticos sobre a prevenção
do uso de drogas, de educação para a segurança, educação ambiental e orientação sexual.
Art. 92 - O Município deverá criar condições para a instalação e manutenção de uma escola agrícola.
Parágrafo único - Caberá ao Conselho Municipal de Educação estabelecer as normas que regerão as
funções e gratificação do coordenador.
Art. 94 - Continua em vigência a Lei nº 20/86 - Estatuto do Magistério Municipal, naquilo que não
contraditar as normas da seção V desta lei.
SEÇÃO V
DA CULTURA
II – cooperação com a União e o Estado, na proteção dos locais e objetos de interesse histórico e
artístico.
III - incentivo à promoção e divulgação da história e dos valores humanos e tradições locais;
SEÇÃO VI
DO DESPORTO E DO LAZER
§ 2º - O Município poderá, mediante convênio ou autorização, conceder estádio e clubes recreativos para
as entidades da comunidade.
SEÇÃO VII
Art. 99 - O Município, na formulação e aplicação de uma política social, visará, nos limites de sua
competência e em colaboração com a União e o Estado, a dar à família condições para a realização
suas relevantes funções oficiais.
Art. 100 - O Município, em conjunto com a sociedade, criará e manterá programas sócio-educativos e de
assistência ao atendimento de criança e adolescente privado das condições necessárias ao seu pleno
desenvolvimento, e incentivará, ainda, os programas de incitava das comunidades, mediante apoio
técnico e financeiro, vinculado ao orçamento, de forma a garantir-se o completo atendimento dos direito
constantes desta lei.
I - descentralização do atendimento;
II - priorização dos vínculos familiares e comunitários com medida preferencial para a integração social
da criança e do adolescente.
III - participação da sociedade civil na formação de política e programas, assim como na implantação,
acompanhamento, controle e fiscalização de sua execução.
Art. 101 – O Município promoverá condições que assegurem amparo à pessoa idosa, no que respeite á
sua dignidade e ao bem estar.
SEÇÃO VIII
DA SAÚDE
Art. 103 - O município participará do sistema único de saúde, ao qual compete, além de outras
atribuições, nos termos da lei:
VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebida
e águas para o consumo humano;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, bem como na proteção do ambiente do trabalho.
Parágrafo único - O sistema de saúde será financiado, nos termos do art. 195 da Constituição Federal,
com recursos do orçamento da seguridade social da União, do Estado e do Município, além de outras
fontes.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos para auxílio ou subvenções as instituições privadas com fins
lucrativos.
Art. 105 – Fica criado no Município o Conselho Municipal de Saúde, órgão superior de consulta do Chefe
do Executivo, com participação partidária distribuída de forma a assegurar que 50% dos membros sejam
representantes usuários e 50% dos membros sejam representantes dos segmentos do governo,
prestadores de serviços e profissionais de saúde. (ALTERADO PELA EMENDA 03/95)
§ 2º - o mandato dos membros do Conselho Municipal de Saúde terá duração de dois anos, facultada a
recondução.
SEÇÃO IX
DO MEIO AMBIENTE
Art. 106 - O Município deverá atuar no sentido de assegurar a todos os cidadãos o direito ao meio
ambiente ecologicamente saudável e equilibrado.
Parágrafo único - O Município deverá articular-se com os órgãos estaduais regionais e federais
Art. 107 - Compete ao Poder Público municipal, para assegurar a efetividade desse direito, entre outras
atribuições:
III - implantar e manter hortas florestais destinadas a recomposição das espécies em processo de
deterioração ou em vias de extinção.
IV - criar parques, reservas, estações ecológicas e outras unidades de conservação e mantê-lo sob
especial proteção;
Art. 108 - O ato lesivo ao meio ambiente sujeitará o infrator à interdição temporária ou definitiva da
atividade, sem prejuízo, das demais sanções administrativas, civis e penais.
Art. 109 - Depende de previa autorização do poder público municipal o corte de arvores em área
essencialmente urbana.
Art. 110 - Fica o poder público obrigado a fiscalizar, por iniciativa própria, ou em colaboração com os
órgãos competentes, todas as formas de degradação ambiental, a caça, a pesca, a flora, a fauna, bem
como o uso de defensivos agrícolas, aplicando, nos casos de infração, as sanções cabíveis.
I - a emissão de sons, ruídos que prejudiquem a saúde, o sossego e o bem estar públicos;
IV - corte de qualquer árvore ou planta nas nascentes de águas, bacias hidrográficas e nas laterais dos
rios, córregos e riachos;
VI - caça, qualquer que seja a forma, comercio de pássaros e plantas ornamentais nativos;
I - implantar medidas corretivas e preventivas para a recuperação dos recursos hídricos, flora e fauna;
II - reduzir ao máximo a aquisição e utilização dos materiais não recicláveis e não biodegradáveis, além
de divulgar os malefícios deste material sobre o meio ambiente;
III - fiscalizar os níveis de poluição sonora, visando a manter o sossego e o bem estar público;
Art. 113 - defeso ao poder público conceder privilégios fiscais aquele que estiver em situação irregular,
perante as normas de proteção ambiental, ou com ele contratar.
CAPÍTULO II
DA ORDEM ECONÔMICA
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 114 - O plano desenvolvimento das funções sociais da Cidade a garantia do bem-estar de sua
população e o cumprimento da função social da propriedade, objetivo da política urbana executada pelo
poder público, serão assegurados mediante:
III - distribuição especial das atividades sócio econômicas, da infra-estrutura básica e dos equipamentos
urbanos e comunitários;
IV - integração e complementaridade das atividades urbanas e rurais, no âmbito da área polarizada pelo
município;
VI - servidão administrativa;
VII - tombamento;
SUBSEÇÃO I
DA HABITAÇÃO
Art. 117 - Compete ao Poder público formular e executar política habitacional, visando a ampliação da
oferta de moradia destinada prioritariamente à população de baixa renda, bem como a melhoria das
condições habitacionais.
§ 2º- A Lei orçamentária anual destinará ao fundo de habitação popular recursos necessários a
implantação de política habitacional.
Art. 118 - O Poder Público poderá promover licitação para execução de conjuntos habitacionais ou
loteamentos com urbanização simplificada, assegurando:
Art. 119 - A política habitacional do Município será executada por órgão ou entidade específica da
administração pública.
SUBSEÇÃO II
DO TRANSPORTE
Art. 120 - Incumbe ao Município, respeitada a legislação federal e estadual, planejar; organizar, dirigir,
coordenar, executar e controlar a prestação de serviços públicos ou de utilidade pública, relativos a
transporte coletivo e individual de passageiros, tráfego, trânsito e sistema viário municipal.
Art. 122 - Os proprietários de veículos-taxi ficam obrigados a permanecer nos pontos existentes da
municipalidade e a obedecerem escala de revezamento elaborada pelo município, sob pena de
perderem o direito de uso da placa-taxi.
SEÇÃO III
DO ABASTECIMENTO
Art. 123 - O Município, nos limites de sua competência e em cooperação com a União e o Estado,
organizará o abastecimento, com vistas a melhorar as condições de acesso a alimentos pela população,
especial mente a de baixo poder aquisitivo.
Parágrafo único - Para assegurar a efetividade do disposto no artigo, cabe ao Poder público, entre outras
medidas:
SEÇÃO II
DA POLÍTICA RURAL
Art. 124 - O Município efetuará os estudos necessários ao conhecimento das características e das
potencialidades de sua zona rural, visando a:
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 125 - O Poder Público, agente normativo e regulador da atividade econômica, exercerá, no âmbito
de sua competência, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, atuando, de modo especial,
no apoio à organização da atividade econômica em cooperativas e estímulo ao associativismo.
DO TURISMO
Art. 126 - O Município apoiará e incentivará o turismo, reconhecendo-o como recurso de promoção e
desenvolvimento social e cultural.
I - estimular e apoiar a produção artesanal local, as feiras, exposições, eventos turísticos e programas de
orientação e divulgação de projetos municipais, bem como elaborar o calendário de eventos;
II- regulamentar o uso, ocupação e função de bens naturais e culturais de interesse turístico, proteger o
patrimônio ecológico e historico-cultural e incentivar o turismo social.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 129 - Toda indústria incluída, a que venha a se instalar no Município, fica obrigada a manter um
comércio varejista local, de seus produtos, a preços regionais.
Art. 130 - É feriado municipal, com data imutável, o dia 12 de outubro, dia da Padroeira da Cidade.
Parágrafo único - Os funcionários estabilizados de acordo com o art. 19 das Disposições Transitórias da
Constituição Federal deverão se submeter a concurso público, contando pontos o tempo de serviço
público.
Art. 132 - Toda placa, faixa e letreiro luminoso ou não, antes de qualquer colocação em logradouro
público, deverá ser submetido a aprovação do Município, com a finalidade de evitar poluição visual e erro
ortográfico, sob pena de multa.
Art. 133 - A Lei Orgânica do Município somente poderá ser modificada ou revista após 02 anos de sua
promulgação exceto casos de extrema necessidade.
Art. 134 - O Município mandará imprimir esta lei para distribuição nas escolas e entidades
representativas da comunidade, gratuitamente, de modo que se faça a mais ampla divulgação de seu
conteúdo.
Art. 135 - Esta lei, aprovada pela Câmara Municipal, será por ela promulgada e entrará em vigor na data
de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
VEREADORES
JÉSUS NATAL
AGRADECIMENTOS:
- Dr. Paulo Neves de Carvalho, e, em especial ao Dr. Mário Lúcio Pereira, que muito doou de si na
confecção desta Lei.
A Mesa da Câmara Municipal de Estiva, nos termos do art. 133 da Lei Orgânica,
promulga a seguinte Emenda a Lei Orgânica Municipal.
Art. 63 - ...
Parágrafo Primeiro – Os projetos de Leis do plano plurianual, de diretrizes
orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Prefeito Municipal para
apreciação pela Câmara Municipal, obedecidas as seguintes normas:
I – O projeto de plano plurianual, para vigência até o final do mandato
subseqüente, será encaminhado até 31 de agosto do primeiro exercício financeiro e
devolvido para a sanção até o encerramento de sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até 15 de maio
do exercício financeiro e devolvido para a sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária será encaminhado até 30 de setembro e
devolvido para a sanção até o encerramento da sessão legislativa.
Parágrafo Terceiro – A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação dos
projetos a que se referem os incisos I, II, e III do parágrafo primeiro deste artigo.
Parágrafo Quarto – Se a lei orçamentária não for devolvida para a sanção até o final do
exercício financeiro, fica o Poder Executivo autorizado a executar proposta
orçamentária no tocante ao custeio e ao funcionamento dos serviços anteriormente
criados, assim como ao pagamento de juros e amortização da dívida contratada, até
que ocorra a sua aprovação.
A Mesa da Câmara Municipal de Estiva, nos termos do art. 133 da Lei Orgânica
Municipal, promulga a seguinte emenda ao texto da Lei Orgânica Municipal:
Art. 1º - O Art. 85º da Lei Orgânica Municipal passa a ter a seguinte redação:
A Mesa da Câmara Municipal de Estiva, nos termos do art. 133 da Lei Orgânica do
Município, promulga a seguinte emenda ao texto do Art. 105 da Lei Orgânica Municipal:
Art. 1º - O Art. 105 da Lei Orgânica Municipal passa a ter a seguinte redação: