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Índice
I– Introdução
II – Histórico
II -HISTÓRICO
As tentativas iniciais de utilizar petróleo cru como lubrificante esbarravam na
dificuldade causada por sua inadequada viscosidade, forte odor e os riscos causados por sua
elevada volatilidade. A destilação permitiu, então, que a viscosidade pretendida fosse
obtida, mas a presença de aromáticos. resinas ou materiais asfálticos conferiam ao óleo um
elevado índice de formação de gomas, ácidos e coque. A filtração através de leito de carvão
ativado, um processo historicamente usado na purificação de todos os tipos de óleo, foi
largamente aplicado a partir de 1870.
O primeiro processo efetivo de tratamento em fase líquida empregou o ácido
sulfúrico, seguindo o sucesso das aplicações no refino do alcatrão de carvão. Este processo
que envolve a remoção seletiva dos componentes instáveis através de uma reação química,
não é exatamente um processo de extração por solvente, mas aumentava efetivamente a
qualidade do óleo e foi amplamente utilizado pelas refinarias. Os problemas causados pelo
descarte da lama ácida contribuíram para a rápida obsolência deste método, apesar de ser
usado ainda hoje em situações específicas.
Para que novos progressos fossem obtidos, foi necessário que se conhecesse melhor
a natureza dos constituintes do lubrificante, no mínimo para saber quais deveriam ser
removidos. No início deste século, o romeno Lazar Edeleanu desenvolveu o processo de
extração de aromáticos com SO2 líquido para o querosene, que rapidamente foi também
aplicado em lubrificantes.
Com o sucessivos desenvolvimentos nos motores automotivos; surgiu a necessidade
de óleos com qualidade superior aos produzidos com SO2. A primeira planta de extração
com propano liquido de óleos residuais, para a remoção de asfalto, foi construída em 1935
e demonstrou ser muito eficiente. Foi surpreendente, naquela época, que de um resíduo de
vácuo, que deveria ser utilizado como asfalto na rua, fosse obtido um óleo razoavelmente
claro. Devido a esta característica esse óleo foi chamado de "Bright-Stock" (Óleo
brilhante), nome pelo qual é conhecido até os dias de hoje. Posteriormente, o processo
começou a ser empregado em larga escala para aumentar-se a disponibilidade de carga para
a Unidade de Craqueamento Catalítico. Hoje, as unidades de fundo de barril, como a
desasfaltação a solvente, o coqueamento retardado, etc., conjugadas com uma unidade de
FCC, tem um papel muito importante na viabilização comercial de uma refinaria de
petróleo.
A desasfaltação a propano é uma extração com características bem particulares
dentre as usuais de refinaria. Primeiro, o produto desejado, isto é, o óleo, é um extrato e
não um rafinado como na desaromatização. O óleo está dissolvido no propano e a fase
extrato possuí 15 a 20 % em peso molecular e 80 a 85 % de propano. Esta relação
demonstra que uma quantidade relativamente grande de propano tem que circular.
Segundo, a fase rafinado não é uma solução homogênea de solvente no asfalto mas
sim uma solução coloidal ou uma emulsão de material asfáltico precipitado no propano.
Terceiro, o rendimento de óleo desasfaltado é incrementado pelo aumento na temperatura
de extração e vice-versa. Este efeito, que pode parecer contraditório, se explica pelo fato do
propano não dissolver em altas temperaturas, o composto asfáltico nem os hidrocarbonetos
que constituem o óleo.
Processos de Extração
a) Processo Edeleanu
S O 2
S O L U Ç Ã O DR EE C R U A P F E I NR AA DÇ OÃ O D E
S O L V E N T E
S O 2 R A F I N A D O
Q U E R O 2 S EE SN T E Á G I O S
S O 2
S O L U Ç Ã O RD EE C E U X P T E RR AA T Ç O Ã O D E
S O L V E N T E
E X T R A T O
b) Processo de Nitrobenzeno
Para variações não muito grandes, o efeito da pressão no equilíbrio líquido x líquido
é relativamente insignificante. Deste modo, considera-se desprezível os efeitos da fase
vapor no presente caso. Importante é ater-se às variáveis TEMPERATURA e
CONCENTRAÇÃO.
Só há interesse, para desenvolvimento de processos extrativos, de sistemas com
imiscibilidade parcial.
Sistemas de extração podem ser caracterizados pelo número de pares miscíveis que
eles contém. Desde que estamos tratando com sistemas ternários, as únicas possibilidades
são sistemas que contém um, dois ou três pares de líquidos parcialmente miscíveis. Estes
sistemas conhecidos como do Tipo I, Tipo II e Tipo III, respectivamente. Muitos sistemas
mudarão de um tipo para outro conforme a temperatura suba ou desça em relação a
Temperatura Crítica de Solubilidade.
A Temperatura Crítica de Solubilidade - consiste em um limite ou faixa em que
existe ou não, o aparecimento de fases líquidas na extração, com características distintas,
após o contato do solvente com a carga. A operação acima ou abaixo dessa faixa de
temperatura, resultará em miscibilidade total das fases.( extrato e rafinado)
A c i m a d a T .C . S . A c i m a d a T .C . S .
2 f a s e s 2 f a s e s
2 f a s e s 2 f a s e s l í q u i d a s
l í q u i d a s l í q u i d a s
l í q u i d a s
A b a i x o d a T .A C b . S a .i x o d a T .C . S .
( a ) ( b ) ( c ) ( d )
a ) A i m i s c i b i l i d a d e s e e s t e n d e p o r t o d a a f a i
b ) E x i s t e u m a T C S ( t e m p e r a t u r a c r í t i c a d e s
o s d o i s c o m p o n e n t e s s ã o t o t a l m e n t e m i s c í v e
c ) E x i s t e u m a T C S i n f e r i o r a b a i x o d a q u a l , o
c ) E x i s t e u m a T C S s u p e r i o r e o u t r a i n f e r i o r .
Idealmente, a temperatura de extração deve ser tão alta ou tão baixa que o solvente
seja totalmente imiscível com o co-solvente (no caso da desasfaltação, o rafinado) e
totalmente miscível com o soluto (para a desasfaltação, o extrato), mas isso pode ser
antieconômico. Por exemplo, essa temperatura pode ser tão baixa que exija a utilização de
materiais especiais, ou tão alta que exija a operação em uma pressão muito alta para manter
os componentes líquidos.
Sistemas do Tipo I são mais freqüentemente usados, pois é usualmente desejável
que o solvente B seja completamente miscível com um componente C (ou classe de
componentes) e o mais imiscível possível com o outro, A (o co-solvente). Deste modo,
uma separação completa pode ser obtida nestes sistemas com apenas alguns estágios, pois o
solvente tem uma alta seletividade para um componente e uma baixa seletividade para o
outro.
2) Escolha do Solvente
Seletividade
Solubilidade
Densidade
A diferença nas densidades das fases contactadas é essencial e deve ser a maior
possível. Não é apenas a taxa de coalescência das camadas que é aumentada, mas também a
capacidade de promover o contato entre as fases.
Viscosidade
Tensão Interfacial
A tensão interfacial entre fases imiscíveis que devem ser separadas deve ser alta
para a rápida coalescência. Uma tensão interfacial muito alta exige um maior gasto de
energia para dispersão de uma fase na outra, mas isto normalmente é disponível. Por outro
lado, uma tensão interfacial muito baixa pode levar a formação de uma emulsão estável e
normalmente, muito pouco pode ser feito para modificar isto.
Recuperação
Corrosividade
Ponto de Fulgor
O solvente da desasfaltação deve ser capaz não só de extrair a fração oleosa na qual
se está interessado, mas também de controlar o rendimento e a qualidade do ODES dentro
de limites econômicos para o processo.
Todos os hidrocarbonetos parafínicos de baixo peso molecular em princípio,
poderiam ser utilizados no tratamento de resíduos de vácuo. O poder de solvência e a
seletividade destes hidrocarbonetos para a desasfaltação variam da seguinte maneira :
e t a n o
p r o p a n o
P o d e r bd u e t a S n P o o el v s êo n S M c e i loa e l t e i c v u i d l a a
m p a e ni o t ar n o m a im o r a i o r
h e x a n o
A utilização do etano puro como solvente faz com que o rendimento de óleo livre de
asfalto e conseqüentemente, livre de metal, seja muito baixo.
O propano puro como solvente apresenta as seguintes características : Em temperaturas
baixas, de -400C a +200C, ele não dissolve hidrocarbonetos parafínicos. Em temperaturas na
faixa de +380C a +700C, as parafinas são completamente solúveis mas, ao mesmo tempo,
compostos asfálticos e resinas de elevado peso molecular são precipitados.
Na sua temperatura crítica (+96,80C), o propano não dissolve hidrocarbonetos de
nenhum tipo. A rejeição dos componentes citados, entre +380C e +660C, reduz
drasticamente o conteúdo de metais e nitrogênio no ODES. Além disso, consistente com
sua alta parafinicidade, a baixa relação carbono x hidrogênio no ODES, indica a rejeição de
anéis aromáticos condensados que são indesejáveis ao gasóleo de craqueamento e ao óleo
lubrificante. Por estes motivos o propano deve ser usado puro, como solvente seletivo para
a separação de hidrocarbonetos de resíduo de vácuo. No entanto, o rendimento é bem
menor do que quando usamos um solvente mais pesado, apesar do ODES produzido neste
caso, possuir comparativamente, a melhor qualidade.
Para que o propano possa ser usado puro como solvente, será necessário empregar
relações solvente x carga na faixa de 6,0 : 1 a 10,0 : 1 em volume, para tornar o processo
economicamente interessante, podendo atingir em alguns casos, a relação 13,0 : 1.
Outro problema que surge com a utilização do propano puro está relacionado com a
viscosidade da carga, tendo em vista que cargas viscosas necessitam de temperaturas mais
elevadas de extração. A temperatura máxima de operação para o propano, é de cerca de
820C, por causa da sua temperatura crítica, 96,80C.
Concluindo, podemos verificar que o processo puro não é adequado quando :
O processo de desasfaltação por extração com propano é o mais utilizado para esta
fim, por ser o mais econômico e simples que o processo de destilação e outros. Ou seja,
sendo o resíduo de vácuo a fração mais pesada do petróleo destilado, torna-se impraticável
tentar retirar suas frações mais leves por destilação, visto serem necessárias elevadas
temperaturas, vácuo elevado, alta taxa de injeção de vapor, que provocariam o
craqueamento dos destilados, inviabilizando este processo em relação à desasfaltação.
Os hidrocarbonetos parafínicos leves tais como o propano e o butano apresentam
uma ação solubilizadora seletiva para frações pesadas do petróleo. A seleção é,
principalmente, em termos do peso molecular.
Numa unidade de convencional, o solvente entra em contato continuamente com o
resíduo de vácuo em uma torre RDC, em contra-corrente, a alta pressão (≅ 38 a 40
kgf/cm2)
O óleo desasfaltado extraído sai pelo topo das extratoras juntamente com a maior
parte do solvente utilizado no processo. Segue, então, para seções de recuperação de óleo
desasfaltado e de solvente.
Pelo fundo das extratoras sai o resíduo asfáltico, que serão encaminhados para as
seções de recuperação de RASF e de solvente.
A unidade é composta basicamente por 4 seções:
Seção de extração
Seção de recuperação de ODES
Seção de recuperação de RASF
Seção de recuperação de Solvente
Seção de extração
É um dos mais usados contatores com agitadores rotativos para extração líquido-
líquido. Ele usa a ação da força de atrito de um disco rotativo para interdispersar os
líquidos.
O RDC consiste de uma coluna cilíndrica separada em compartimentos por meio
de anéis estacionários. Um eixo rotativo montado centralmente gira a velocidades variáveis
e possui um número de discos igualmente espaçados tais que cada disco opera no meio do
compartimento formado pelos anéis estacionários.
Usualmente, as torres com discos rotativos parecem ser a melhor escolha para a
faixa de consumo de potência média, especialmente para os grandes equipamentos. Essa
afirmação é baseada na prática usual da indústria, pois esses equipamentos oferecem uma
boa relação eficiência-capacidade, excelente flexibilidade e controle.
No caso das colunas com agitadores rotativos existe a possibilidade de haver o
chamado “axial mixing” que equivale ao “Back mixing”. Este aumenta com o aumento da
potência fornecida ao sistema de agitação. Outro fator que causa um excessivo “axial
mixing” é uma razão entre as fases muito grande.
1)Poder de Solvência
2)Seletividade
e t a n o
p r o p a n o
P o d e r bd u e t a S nS o o e l lv e ê t n i v c i i d a a d e
m p a e ni o t ar n o m a i o r
h e x a n o
3) Temperatura
R e n d i m e n t o
T e m p . d e t o p o
R e n d i m e n t o
8 , 0 : 1
6 , 0 : 1
4 , 0 : 1
T e m p . d e T o p o
R e n d i m e n t o
4 , 0 : 1
6 , 0 : 1
8 , 0 : 1
T e m p . d e T o p o
Abaixo da temperatura crítica de tratamento – RPO Maior = Rendimento Menor
4 , 0 : 1
R . C . n o 6 , 0 : 1
t o p o 8 , 0 : 1
R e n d i m e n t o
P t o . d e
a m o l e c i m e n t o
8 , 0 : 1
6 , 0 : 1
4 , 0 : 1
R e n d i m e n t o
d e f u n d o
7) Pressão
8) Viscosidade da Carga
R e n d i m e n t o
d e t o p o
R . C . d a c a r g a
R . C . d a c a r g a
R . C . d a c a r g a
V i s c o s i d a d e
d a c a r g a
Campanha Cabiúnas.