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EQUIPE UNITINS
Organização de Conteúdos Acadêmicos
1ª Edição: André Pugliese
Elídio Luiz Martinelli
Jonas R. Berger
Mariana Carla Almeida
Nelson Russo de Moraes
Paula Karini Amorim
Raquel Castilho Souza
Sônia Maria Silva Borges
Suzana Gilioli da Costa Nunes
2ª Edição: Mariana Carla Almeida
3ª Edição: Alexandre Antonio de Oliveira Andrade
Omar Raimundo de Paula Teixeira
4ª Edição: Omar Raimundo de Paula Teixeira
Revisão Linguístico-Textual Silvéria Aparecida Basniak Schier
Gerente de Divisão de Material Impresso Rogério Adriano Ferreira da Silva
Revisão Digital Leyciane Lima Oliveira
Rogério Adriano Ferreira da Silva
Projeto Gráfico Katia Gomes da Silva
Rogério Adriano Ferreira da Silva
Capa Rogério Adriano Ferreira da Silva
EQUIPE EADCON
Apresentação
no estágio, buscar informações para que você possa fazer um bom planeja-
mento visando ao desenvolvimento da pesquisa na área da Administração.
Daí a importância do empenho nessa etapa para consecução desse desafio,
assim como foram nas etapas anteriores.
Sabemos que o ambiente das organizações é complexo e requer a adoção
de decisões rápidas e eficazes. As mudanças, nesse ambiente, ocorrem de
forma dinâmica e em ritmo acelerado, ampliando a diversidade de fatores
internos e externos que influem no desempenho organizacional. A complexi-
dade do ambiente requer que os gestores tenham uma visão mais sistêmica
do mercado, que considerem e deem importância aos detalhes que, em outros
momentos, passariam despercebidos.
Saber definir prioridades, entender as variáveis ambientais, ter capaci-
dade de planejamento e tomar as decisões em tempo proporcionam que
as organizações tenham maiores possibilidades de sobrevivência em tempos
turbulentos, em que apenas empresas competitivas sobreviverão. Daí a impor-
tância de entendermos as formas de fazer um bom diagnóstico e, posterior-
mente, a intervenção e a implementação de ações nas organizações.
Bons estudos!
Prof. Omar Teixeira
Introdução
Conforme a Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, o estágio para os cursos
de graduação “é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior [...]”.
O Estágio Obrigatório em Administração constitui-se na vivência de um
momento especial na prática da administração de uma organização, baseado
na teoria e na reflexão. É o momento em que você desenvolverá um trabalho
de campo por meio da prática de atividades correlacionadas com as teorias
estudadas no decorrer do curso para identificar e analisar procedimentos orga-
nizacionais e propor melhorias e/ou soluções, quando for o caso.
Por meio da observação você identificará rotinas, expedientes, procedi-
mentos e problemáticas no universo da gestão de entidades públicas, privadas
e/ou do terceiro setor.
Se você já trabalha na área administrativa, poderá estagiar no local de
trabalho, desde que seja supervisionado por um encarregado ou responsável e
que os horários para a realização do estágio não coincidam com os horários de
trabalho propriamente dito.
Neste capítulo, conversaremos sobre a importância e os objetivos do Estágio
Obrigatório, os agentes envolvidos no processo e suas responsabilidades, as
grandes áreas da Administração a serem estudadas, os procedimentos formais
a serem seguidos e as orientações sobre as avaliações.
Para um melhor aproveitamento desse conteúdo, você deverá revisar a disci-
plina Metodologia da Ciência e da Pesquisa, estudada no quarto período, para
fazer uma relação entre os procedimentos metodológicos estudados e sua apli-
cação empírica.
Esperamos que, ao final deste capítulo, você seja capaz de identificar o que
vem a ser o Estágio Obrigatório e conhecer a lei que o regulamenta os aspectos
formais sobre sua realização e a forma de avaliação.
Obs. 1: as datas, para cada etapa de Estágio, serão divulgadas nas teleaulas,
na interatividade e postadas no portal do curso de Administração, sempre
de acordo com o calendário acadêmico.
Obs. 2: todas as atividades da disciplina de Estágio devem ser realizadas
dentro dos prazos definidos pela coordenação de Estágio. Caso o grupo não
1.5 Procedimentos
Veja, a seguir, os procedimentos que deverão ser adotados para a reali-
zação do estágio.
• O coordenador de Polo de Apoio Presencial tem uma tarefa fundamental
a ser desempenhada antes de encaminhar os estudantes aos campos de
estágios. Trata-se da celebração dos convênios. Deve também retirar o
Termo de Convênio disponível no portal da Unitins (<http://www.unitins.
br> – Unitins de A a Z). Esse termo deverá ser preenchido e assinado em
três vias: uma arquivada no Polo de Apoio Presencial; outra arquivada na
empresa cedente do estágio; e a terceira deverá ser enviada para a Unitins.
• Você deve formar grupo de três a cinco componentes e cadastrar-se na
ferramenta de Estágio no portal, seguindo as informações lá contidas. O
cadastramento dos grupos é feito por meio de login e senha individual
de cada estudante. Quem cadastra o grupo na ferramenta de Estágio
é o aluno moderador, que é o líder escolhido pelo grupo e que tem o
poder de alterar, incluir, excluir seus componentes ou ainda alterar a
área de estágio e o nome do grupo até o momento de envio para a
correção. Depois de solicitar a correção, é impossível efetuar quaisquer
alterações na composição dos grupos ou do trabalho.
Obs.: cada estudante deverá se cadastrar somente em um grupo de
estágio. O grupo formado trabalhará nas atividades de Estágio
Obrigatório I e II, preferencialmente, para dar sequência ao trabalho e
às atividades definidas até o final do curso.
• Após a celebração do convênio, por meio das assinaturas do Termo
de Convênio, e antes do início das atividades na entidade onde serão
realizadas as atividades de estágio, é necessário que você provi-
dencie o preenchimento e a assinatura de alguns formulários: Carta
de Apresentação do Estudante, Termo de Autorização do Estudante,
Ficha de Frequência do Estudante na Entidade e Ficha de Avaliação na
Entidade. Esses documentos comprovarão o vínculo com a instituição
promotora do estágio. Eles deverão ser impressos e preenchidos em
duas vias: uma será entregue na empresa cedente do estágio; e a outra
via será anexada à versão impressa do respectivo Plano de Estágio.
Reflita
1.6 Avaliação
Como uma toda disciplina, o Estágio também é objeto de avaliação. E, ao se
falar em avaliação, é sempre bom lembrar que devemos estar atentos à apreensão
dos conteúdos vistos na disciplina e, sobretudo, ao que é ressaltado pelos profes-
sores nas teleaulas que, normalmente, serão os conteúdos cobrados nas avalia-
ções. Vejamos a seguir a estrutura das avaliações na disciplina de Estágio I.
• Avaliação A1: será feita em data marcada no calendário do curso, a
qual será pontuada de zero até dez, conforme diretrizes institucionais
de avaliação.
• Avaliação A2: avaliação subjetiva (Plano de Estágio) devidamente digi-
tada na ferramenta de Estágio no portal até a data programada, a
qual será pontuada de zero a dez pelos professores orientadores de
estágio.
• Avaliação A3: será feita em data marcada no calendário do curso, a
qual será pontuada de zero até dez, conforme diretrizes institucionais
de avaliação. A avaliação A3 não substituirá, em hipótese alguma, o
Plano de Estágio, objeto da avaliação A2, sendo possível apenas a
substituição da avaliação A1.
• Veja a fórmula da composição da nota final.
MF= A1 ou A3 + A2 ≥ 6,0
2
Obs. 1: a nota final da avaliação subjetiva (Avaliação A2) somente será atri-
buída pelos professores depois do período da refacção a ser efetuada pelos
grupos de estágio. O período de refacção difere do período de elaboração
da primeira versão postada. A entrega final dos trabalhos está vinculada ao
atendimento às correções sugeridas pelo professor (refacção).
Obs. 2: conforme legislação, na disciplina de Estágio I, NÃO haverá
dependência.
Obs. 3: se você não atingir a média 6,0 nas avaliações objetivas A1 e A3,
terá uma última oportunidade avaliativa relacionada ao Estágio (A4), apli-
cada conforme Normativa n. 6/2008 e previsão no calendário acadêmico,
no início do semestre subsequente.
Saiba mais
Referência
BRASIL. Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de
estudantes. Brasília, 25 set. 2008.
Anotações
Diagnóstico e mudança
organizacional
Introdução
Em tempos turbulentos, como os que estamos vivenciando, é necessário
adotarmos posturas que requerem mudanças. As mudanças, porém, não podem
ser realizadas de qualquer maneira, como “mudar por mudar”, ao contrário,
a mudança deve ser planejada e estruturada, é preciso fazer um bom diagnós-
tico organizacional. Um diagnóstico possibilitará que a empresa identifique seus
pontos fracos e vulneráveis e seus pontos fortes, bem como facilitará a busca das
soluções para eliminá-los ou reforçá-los.
Para alguns autores, o diagnóstico empresarial serve como primeira etapa
para a implantação do planejamento estratégico, daí a necessidade de parti-
cipação de muitos colaboradores na sua elaboração. A abrangência do diag-
nóstico está relacionada aos objetivos e às metas organizacionais. Ela pode ser
de caráter apenas interno ou mais abrangente e requerer estudos do ambiente
externo, operações e prazos maiores.
O diagnóstico organizacional é um processo que permite uma avaliação
do estágio em que se encontram as práticas de gestão da organização e a
obtenção do ponto de vista da interação dos indivíduos com a organização,
com vistas à melhoria do potencial das pessoas e, por consequência, a melhoria
do desempenho da organização.
Neste capítulo, refletiremos sobre o diagnóstico organizacional, analisa-
remos posicionamento de vários autores sobre as mudanças organizacionais, as
premissas e o papel do gerente, os benefícios do diagnóstico organizacional e o
modelo analítico de compreensão dos pontos forte e fracos das grandes áreas.
Para facilitar o entendimento deste capítulo, é bom lembrar os conceitos discu-
tidos nas disciplinas de Plano de Marketing e Gestão da Mudança (6º período),
pois proporcionam uma base sólida para o entendimento dos processos do diag-
nóstico organizacional. É necessário também que você tenha uma visão sistêmica
da organização para poder identificar onde ou em quais áreas o diagnóstico
deverá ser priorizado e executado. Essa visão é proporcionada pelas demais
disciplinas do curso de Administração.
Esperamos que, ao final deste capítulo, você seja capaz de entender a
importância e a amplitude do diagnóstico empresarial e perceber a influência
do diagnóstico nas mudanças organizacionais.
pode ocorrer desvinculada do fator tempo, pois ela está condicionada a fatores
que ocorrem em diferentes momentos de tempos e em ocasiões diferentes.
A mudança organizacional pode ter início a partir de grandes mudanças
(revolução) ou pode começar com pequenas mudanças e atingir grandes altera-
ções com o decorrer do tempo (evolução).
Saiba mais
Reflita
Obviamente que os itens a serem avaliados em cada área devem ser deci-
didos em conjunto com os gestores da organização, pois são eles que sabem
sobre a importância de cada item para a empresa. Portanto a tabela 1 é apenas
um exemplo.
As informações complementares a respeito dos pesos atribuídos a cada
item avaliado devem ser construídas em consenso com o grupo e em função da
pontuação máxima, soma total de pontos, número de itens, média de pontos
encontrados para cada item a ser avaliado.
Por fim, com os dados disponíveis da tabela 1, podemos avaliar as quatro
grandes áreas, conforme a tabela 2.
Referências
KISIL, R. Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade
civil. São Paulo: Global, 2001.
MENDONÇA, J. R. C.; VIEIRA, M. M. F.; SANTOS, M. V. E. Gerenciamento
de impressões, comunicações e ações simbólicas como elemento facilitador na
gestão de processos de mudanças organizacionais. Encontro Anual da ANPAD,
Foz do Iguaçu. Anais... Foz do Iguaçu: ANPAD, 1999.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. Safári da estratégia. Porto Alegre:
Bookman, 2000.
MOTTA, P. R. Gerenciando a influência: a participação e o uso positivo do poder
na solução contemporânea: a ciência e a arte de ser diferente. Rio de Janeiro:
Record, 1991.
NEWMAN, W. H.; WARREN, E. K. Diagnóstico: um pré-requisito para boas
decisões. São Paulo: Atlas, 1980.
OLIVEIRA, D. de P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e
práticas. São Paulo: Atlas, 2004.
OLIVEIRA NETO, O. J. Gestão estratégica na bovinocultura de corte. 59 f.
Monografia (Graduação em Agronomia) – Escola de Agronomia e Engenharia
de Alimentos, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2006.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
Anotações
Projeto de pesquisa
Introdução
Por tudo que estudamos até este momento, podemos perceber a importância
das pesquisas na área da Administração. O Estágio I é a primeira parte dessa
fase, portanto requer uma atenção especial. Neste capítulo, mostraremos a
estrutura do projeto de pesquisa que deverá ser seguida para a elaboração do
projeto do Estágio I.
O estudo deste capítulo poderá ser associado aos conhecimentos adqui-
ridos na disciplina de Metodologia da Ciência e Pesquisa, estudada no segundo
período do curso, bem como, de forma mais sistêmica, a todas as disciplinas do
curso de Administração, já que um projeto em administração constitui-se numa
unidade acadêmica de caráter bastante abrangente.
Esperamos que, ao final do estudo, você seja capaz de entender a sequência
do projeto do Estágio I, em Administração, e adquirir os conhecimentos básicos
que proporcionem a elaboração desse projeto.
3 .1 Considerações iniciais
Segundo Minayo (1999), ao elaborar um projeto de pesquisa, o pesqui-
sador lida, no mínimo, com três dimensões:
• técnica: que segue regras científicas para a construção do projeto;
• ideológica: que se relaciona às escolhas do pesquisador, sempre tendo
em vista o momento histórico;
• científica: que ultrapassa o senso comum por meio do método científico.
Voltando ao nosso projeto, podemos dizer que ele se inicia pela composição do
grupo de trabalho, que deverá ser de, no mínimo, três e, no máximo, cinco acadê-
micos. Uma vez escolhido o grupo, é necessário que vocês definam, por consenso,
um líder que será a pessoa encarregada de conduzir o grupo neste período.
O líder marca as reuniões de trabalho de acordo com as disponibilidades
dos componentes. Para isso, é aconselhável que o grupo defina um calendário
que deverá ser seguido por todos os componentes.
A primeira decisão do grupo será a de delimitar a área de estudo, que
deverá ser uma investigação (levantamento dos pontos fortes e fracos) das quatro
3.2.1 Capa
A capa é a parte externa do trabalho que identifica, na parte superior da
folha, a Instituição de ensino, o curso e a disciplina; na parte central, o tema;
abaixo do tema e parte direita da folha, o nome do grupo e o nome de seus
componentes; por fim, na parte inferior da folha, centralizada, a identificação
da cidade/Estado e da data, como no exemplo exposto a seguir.
3 cm
Tema
3 cm 2 cm
Nome do grupo e
nome dos componentes
Cidade/Estado
data
2 cm
3.2.3 Introdução
Nesta parte, vocês devem colocar o histórico da organização (data da
fundação, nome dos fundadores, informar se houve mudança de proprietários,
número de clientes, fusões etc.); os principais produtos/serviços comercializados
pela organização; o organograma completo que permite identificar a estrutura
organizacional, a qual se refere aos aspectos internos da estrutura, aos depar-
tamentos, às divisões, aos setores e às áreas com o número de funcionários
de cada um deles. É de suma importância as empresas de pequeno, médio e,
principalmente, grande porte terem bem clara sua estrutura, pois a distribuição
adequada de cargos permite um melhor ajuste dos processos internos e não
sobrecarrega nenhum departamento.
É importante detalhar a estrutura organizacional de empresa estagiada,
a metodologia utilizada (questionário, entrevistas, observações, enfim como o
grupo processou as informações). Nesta primeira fase (Estágio I), a metodo-
logia não tem muito detalhamento, pois o Plano de Estágio, na verdade, é um
roteiro de trabalho e se caracteriza como uma análise teórico-empírica, ou seja,
a análise interpretativa de dados primários em torno de um tema, com apoio
bibliográfico. Os dados primários são obtidos diretamente no campo (empresa).
Os dados secundários são obtidos nas obras bibliográficas.
Por outro lado, um projeto, normalmente, se caracteriza como um trabalho do
tipo descritivo que, segundo Gil (2002), é aquele que tem como objetivo primordial
a descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Uma
de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de
dados, como o questionário, a entrevista e a observação. Em relação aos proce-
dimentos, em geral, caracteriza-se por ser bibliográfica e do tipo qualitativa.
3.2.4 Desenvolvimento
Nessa parte do projeto, vocês apresentarão o referencial teórico que deu
embasamento e cunho científico à elaboração do plano. O referencial teórico
também pode ser entendido como a revisão de literatura, os pressupostos teóricos
etc. É o desenvolvimento do tema já definido e delimitado. Nele, enfatizamos
conceitos, características, justificativas de modo compacto com as devidas fontes
de autores reconhecidos e experientes. O desenvolvimento pode ser compilado
por meio de textos de revistas, jornais, livros, TVs, rádios, boletins, enfim, docu-
mentos confiáveis consultados em bibliotecas, entrevistas na mídia, documentá-
rios etc. As fontes deverão constar na bibliografia de modo completo, de acordo
com as normas da ABNT.
Essa é a parte mais importante do trabalho porque apresenta uma breve
discussão teórica do problema, na perspectiva de fundamentá-lo nas teorias
existentes. As ideias apresentadas no texto devem estar intrinsecamente ligadas
com os objetivos e outras partes do projeto. A fundamentação teórica apresen-
tada deve, ainda, servir de base para a análise e a interpretação dos dados
coletados na fase de elaboração do relatório final de estágio.
Não esqueçam que o cunho acadêmico de qualquer atividade está, funda-
mentalmente, relacionado ao seu referencial teórico, portanto nenhum trabalho
será reconhecido e tido como científico que não esteja bem fundamentado na
teoria que o sustenta.
Nessa seção, vocês deverão citar todos os autores que foram selecionados
para sustentar o desenvolvimento das quatro grandes áreas deste estudo: Gestão
de Pessoas, Gestão Mercadológica, Gestão Financeira e Gestão da Produção.
Esses autores podem ser citados de forma direta, indireta ou por meio de citação
de citação. Existe uma norma que orienta a construção de cada uma dessas
ou
Chandler (1962 apud FLEURY; FLEURY 2001, p. 87) expõe que
A estratégia era entendida como a definição dos objetivos
básicos e metas de uma empresa, assim como a identi-
ficação dos cursos de ação e a alocação dos recursos
necessários para sua consecução.
Saiba mais
Período
AÇÕES
Ano
ESTÁGIO I Mês Mês Mês Mês Mês
1 Formar e cadastrar grupo do estágio.
Reunir o grupo e definir o tipo de empresa a ser
2
estagiada.
Preencher e colher as assinaturas no documento
3
de estágio.
Identificar e descrever, em grupo, as áreas da
4
Administração a serem trabalhadas.
5 Definir as atividades para a execução do estágio.
Definir as responsabilidades de cada membro da
6
equipe.
Definir e elaborar os instrumentos de coleta de
7
dados.
8 Tabular e analisar os dados coletados.
9 Verificar os resultados e corrigir possíveis falhas.
10 Redigir o projeto de pesquisa
11 Solicitar primeira correção.
Executar a refacção, de acordo com as correções
12
realizadas pelos orientadores.
13 Solicitar a correção final.
Período
AÇÕES
Ano
ESTÁGIO II Mês Mês Mês Mês Mês
1 Revisar o cronograma realizado no Estágio I.
Definir qual área da Administração será alvo da
2
pesquisa.
Realizar o levantamento bibliográfico, de acordo com
3
o tema escolhido.
Período
AÇÕES
Ano
ESTÁGIO II Mês Mês Mês Mês Mês
4 Definir e elaborar os instrumentos de coleta de dados.
Realizar testes e corrigir possíveis falhas do instru-
5
mento de coleta de dados.
Definir as responsabilidades de cada membro do
6
grupo.
7 Definir e elaborar os instrumentos de coleta de dados.
8 Aplicar o instrumento de coleta de dados.
9 Tabular e analisar os dados coletados.
10 Elaborar o Relatório de Estágio.
11 Digitar o relatório no portal e solicitar correção.
Executar a refacção, de acordo com as correções
12
realizadas pelos orientadores.
13 Solicitar a correção final.
Entregar o Relatório Final no Polo de Apoio
14
Presencial.
3.2.6 Referências
É o conjunto de fontes citadas para a realização do projeto de pesquisa,
ou seja, totalidade das fontes de informação que foram utilizadas no trabalho
retirados de: livros, revistas, fitas de vídeo, sítios, artigos disponíveis na
internet, CD-ROM, Constituições (federal, estadual e municipal), Leis etc.. Todas
as fontes devem ser mencionadas de acordo com as exigências da ABNT
NBR 6023:2002.
3.2.7 Anexos
A seção dos anexos apresenta tabelas, organogramas, gráficos etc. que o
pesquisador compreende que fica melhor, em termos de estética e de entendi-
mento, se colocado como anexo e não no corpo do trabalho. Obviamente que
essa escolha deve estar em consonância com as demais partes do plano.
Reflita
Referências
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 13. ed.
Petrópolis: Vozes, 1999.
Introdução
Uma preocupação constante da vida do acadêmico vai muito além do enten-
dimento da desmistificação do Estágio Obrigatório, repousa sobre a identificação
da instituição em que esse estágio pode e deve ser realizado. Nesse sentido,
este capítulo traz uma abordagem prática que contribui para o esclarecimento
sobre a identificação do ambiente organizacional para a realização do estágio.
Analisaremos os vários tipos de empresas e suas principais características, que
poderão ser alvos do Estágio.
Para você acompanhar o desenvolvimento deste capítulo, é necessário que
revise a disciplina Introdução à Administração, do primeiro período, na qual
estudou as funções da Administração: como planejar, organizar, comandar,
controlar e coordenar. Sabemos que, para a sobrevivência de qualquer empreen-
dimento, é necessário ter um gestor para executar essas atividades. Dessa forma,
esses são os pré-requisitos para refletirmos sobre o vasto campo de atuação
tanto de estagiário quanto do administrador.
4 .1 Grandes empresas
Existem, hoje, grandes empresas ou multinacionais que pautam suas
estratégias de competitividade sobre as oscilações do mercado internacional.
Organizações empresariais, extremamente especializadas, com tecnologia de
ponta e estudos detalhados do mercado levantam uma grande expectativa sobre
o desempenho profissional de todos os seus colaboradores.
Trata-se, em geral, de ambientes de trabalho extremamente profissionais,
nos quais os custos são rigorosamente controlados e não há espaço para o
empirismo ou para a dúvida sobre aspectos conceituais. Geograficamente,
essas empresas, apesar de ainda se localizarem, em sua maioria, nos grandes
centros, têm buscado instalações em municípios interioranos não muito distantes
dos grandes centros ou a estes integrados por logística de transportes (hidrovia,
ferrovia, portos etc.).
pelo ensino, mas pela pesquisa e pela extensão. As habilidades de boa expressão
oral e escrita são imprescindíveis ao docente.
Saiba mais
Áreas Subáreas
1. Análise e descrição de cargos
Gestão de Pessoas 2. Desenho de cargos
3. Recrutamento de pessoal
Áreas Subáreas
4. Seleção de pessoal
5. Orientação e integração de novos funcionários
6. Avaliação do desempenho dos funcionários
Gestão de Pessoas 7. Comunicação aos funcionários
8. Treinamento e desenvolvimento de pessoal
9. Administração de cargos e salários
10. Incentivos salariais e benefícios sociais
1. Planejamento financeiro
2. Operação financeira
Gestão Financeira 3. Controle financeiro
4. Avaliação dos processos financeiros relacionados aos
recursos organizacionais (recursos humanos, materiais,
patrimoniais, tributos, finanças e contabilidade)
1. Planejamento da produção
2. Controle da produção
3. Engenharia da produção
Produtos 4. Melhoria da produtividade – métodos e tempos
5. Sistema de gestão da qualidade
Gestão
6. Gestão de estoque
de
Produção 7. Logística
1. Planejamento e determinação dos processos
2. Treinamento nos procedimentos
Serviços 3. Controle dos processos
4. Gestão de estoque
5. Logística
1. Comportamento do consumidor
2. Manutenção de clientes
3. Gestão de produtos
4. Gestão de preços
5. Gestão da distribuição
6. Gestão da promoção e sistema de informações em marketing
Gestão
7. Marketing de serviços
Mercadológica
8. Desenvolvimento de novos produtos
9. Gestão de marcas
10. Promoção de vendas
11. Merchandising
12. Venda pessoal
13. Segmentação de mercados
Áreas Subáreas
14. Posicionamento de mercados
15. Plano de marketing
Gestão
16. Pesquisa de marketing
Mercadológica
17. Análise da concorrência
18. Tendências do consumo
Reflita
Anotações
A importância da academia
na iniciação profissional
Introdução
O paradigma de que a carreira profissional do administrador se inicia na
colação de grau vem sendo rompido pela competitividade do mercado, o qual
exige, de maneira crescente, o domínio de habilidades e competências desen-
volvidas no âmbito da academia.
A competitividade do mercado, que é cada vez maior, determina que os
profissionais devem estar sempre atualizados, principalmente, em suas áreas de
conhecimento. Por isso o tempo que temos dentro da academia deve sempre ser
muito bem aproveitado, devemos considerar que todas as disciplinas estudadas
no decorrer do curso são de grande importância para se iniciar uma carreira
profissional de sucesso.
Neste capítulo, conversaremos sobre a necessidade de se valorizarem todos
os momentos acadêmicos por meio das reflexões sobre: emprego e trabalho,
trabalho e carreira, aspectos de dinamização da carreira e a análise das
competências.
Esperamos que, ao final do estudo, você seja capaz de compreender a
Universidade como parceira na formação da identidade profissional.
5 .1 Emprego e trabalho
O acirramento da competitividade experimentada pelas organizações
empresariais, a partir da década de 1950, trouxe desdobramentos históricos
ao perfil dessas instituições, que passaram a operar na busca constante por
excelência na qualidade final dos produtos, na presteza do atendimento e na
operacionalização que garantisse preços atraentes aos consumidores.
Apesar do advento da responsabilidade social empresarial, houve uma
mudança de proporções gigantescas no perfil das relações de trabalho, a partir
do prisma de quem busca a oportunidade e de quem a estabelece, ou seja, as
mudanças foram impelidas pela mutante organização do sistema socioeconô-
mico mundial.
As relações de emprego formal não se acabaram, porque a legislação
em vigor ampara, por meio das disposições da CLT (Consolidação das Leis
Trabalhistas), a contratação formal de trabalhadores com carteira assinada.
Saiba mais
As pessoas trazem consigo uma forte herança genética, que delineia sua
personalidade. De acordo com as percepções do mundo e com a interação
social, outras características são somadas ao perfil de cada ser. Antes de aden-
trar na academia, no seu trabalho e na escolha do curso de graduação, a identi-
dade profissional vai se estabelecendo e será fortemente marcada pelo período
da graduação.
A carreira profissional não se estabelece, então, apenas pela sequência
temporal. Na maioria dos casos, ela é ascendente de vários empregos e empresas
nas quais a pessoa estabelece relações de trabalho. Carreira é a gestão autô-
noma da vida profissional.
Se a identidade profissional recebe forte marca durante a graduação, é
muito interessante para o acadêmico não perder tempo algum e iniciar sua
carreira profissional durante sua permanência na academia.
O estágio é um campo propício e especialmente desenhado para a expe-
riência da prática, ainda sob a tutoria e a orientação da Universidade, em um
processo de parceria para o aprimoramento de habilidades básicas, como o
planejamento e a tomada de decisões.
Reflita
Referências
KANITZ, S. et al. Ponto de vista. São Paulo: Senac, 2000.
MATURANA, H.; REZEPKA, S. N. Formação humana e capacitação. Petrópolis:
Vozes, 2000.
NEUMANN, L. T. V.; NEUMANN, R. A. Desenvolvimento comunitário baseado
em talentos e recursos locais – ABCD. São Paulo: Global, 2004.
NOLETO, M. J. Parcerias e alianças estratégicas: uma abordagem prática. São
Paulo: Global, 2000.
Anotações
O administrador
Introdução
Sabemos que o mercado de trabalho para o administrador é bastante amplo,
o que torna essa área de conhecimento bastante demandada no que se refere
ao curso propriamente dito. Temos no mercado uma quantidade enorme de
profissionais, no entanto essa grande quantidade fica bastante reduzida quando
procuramos o perfil ideal para uma organização.
Hoje as empresas buscam não apenas administradores, mas também profissio-
nais na arte de liderar, organizar e desenvolver empresas por meio do somatório
das capacidades dos seres humanos engajados nos processos administrativos
das organizações. Entre as várias atribuições, os administradores planejam, orga-
nizam, controlam e assessoram as organizações nas áreas de recursos humanos,
patrimônio, materiais, informações, financeira, tecnológica, entre outras; imple-
mentam programas e projetos; elaboram planejamento organizacional; promovem
estudos de racionalização e controlam o desempenho organizacional, além de
prestarem consultoria administrativa a organizações e pessoas.
O administrador competitivo é aquele que tem as características constituídas
por competências e habilidades desejadas pelas organizações. Este capítulo
trará, a você, uma leitura sobre o perfil do administrador, desde sua definição
até a apresentação de habilidades mais exigidas, como boa comunicação,
trabalho em equipe, negociação, liderança e visão holística.
Nas disciplinas de Psicologia Organizacional, Gestão de Pessoas, Sociologia
Organizacional, Criatividade e Inovação, Liderança Empreendedora e Gestão
da Mudança Organizacional cursada por você ao longo dos seis períodos, é
perceptível a importância dos estudos sobre comportamento de seres humanos
na organização. Um dos pontos que pode ser ressaltado é com relação às
características de um líder. Além do perfil, precisamos entender qual realmente
é o papel do administrador.
Esperamos que, ao final deste capítulo, você seja capaz de identificar carac-
terísticas sobre o profissional administrador.
6 .1 quem é o administrador?
A Administração se constitui em uma das áreas do conhecimento de maior
procura pelos estudantes que ingressam no Ensino Superior, devido à grande oferta
de faculdades distribuídas não só nos maiores centros urbanos, mas também nas
• liderança nata e adquirida deve ser sempre exercitada para que se contextu-
alize junto aos novos grupos sociais e à nova ótica da organização;
• visão holística, ou seja, a capacidade de compreensão da organização
como um sistema que integra pessoas em diferentes posições e outras orga-
nizações que interagem (como fornecedoras, clientes, governo etc.) deve
levar o administrador à compreensão de que o papel de cada colaborador
é, sem dúvida, fundamental para o sucesso dos objetivos estabelecidos.
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Saiba mais
Referência
CHIAVENATO, I. Teoria geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
Anotações
organizacional e o novo
papel do administrador
Introdução
Para que as organizações estejam alinhadas às novas necessidades do
mercado, elas necessitam de um administrador. Esse profissional deverá apre-
sentar conhecimento e perfil adequados para enfrentar as mudanças e assumir a
responsabilidade do futuro da organização. Como parte da reflexão que estamos
propondo para este capítulo, discorreremos sobre: aspectos gerais do comporta-
mento organizacional, organizações enquanto sistemas abertos, comportamento
incremental e o empreendedor, tendências do papel do administrador e questões
sociais como nova perspectiva nas formas de gestão.
Para se obter um bom entendimento desses conteúdos, é necessário
recordar alguns conceitos e algumas concepções vistos nas disciplinas de:
Psicologia Organizacional, do 2º período, Gestão de Pessoas, do 3º período,
Responsabilidade Social Corporativa, do 5º período, e Liderança Empreendedora
e Práticas Empreendedoras, do 6º período. Como vemos, essa parte do nosso
trabalho está atrelada a muitas disciplinas, demonstrando o seu caráter abran-
gente e sistêmico.
Esperamos que, ao final deste capítulo, você obtenha mais conhecimento
sobre o comportamento das organizações e insira o papel do administrador
dentro do contexto das organizações, enquanto gestor e empreendedor.
7 .1 Considerações iniciais
As organizações têm presenciado, nos últimos tempos, significativas trans-
formações em seu comportamento. Ao contrário da Administração clássica, que
considera as organizações como um sistema fechado, em que tudo é concebido
como funcional e previsível, a teoria organizacional contemporânea assume uma
perspectiva bem mais ampla das organizações, que são vistas como sistemas
abertos e necessitam de adaptações às condições mutantes de seu ambiente
(BOWDICH; BUONO, 2002).
Para Fleury e Fleury (2000), as prementes mudanças implicam novas formas
de organizar as empresas, seja em termos de estratégias, seja em termos de
novos arranjos interempresariais, ou em termos de gestão geral.
Quando associamos o papel do administrador com o comportamento das
organizações, passamos a ter uma relação de interdependência, em que por
Inputs Outputs
Informações Produtos
Recursos Serviços
Imagens
Entropia
(perda e desgaste)
Saiba mais
Reflita
Referências
ANSOFF, H. I.; MACDONNELL, E. J. Implantando a Administração Estratégica.
São Paulo: Atlas, 1993.
BOWDITCH, J. L.; BUONO, A. F. Elementos do comportamento organizacional.
São Paulo: Pioneira Thompson, 2002.
FISCHER, T. (Org.). Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos
e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002.
FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competên-
cias: um quebra-cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
MELLO, F. A. de F. Desenvolvimento organizacional: uma opção integradora. Rio
de Janeiro: LTC, 1978.
MELO NETO, F. de P. de. Empreendedorismo social: a transição para a socie-
dade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
Anotações