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RESUMO
O design é presente em quase tudo que é material apresentacional, como por exemplo
embalagens, produtos, materiais de construção, softwares e internet. O tema focado (design
aplicado em interfaces web) apresenta informações primárias e necessárias para um bom
trabalho com interfaces na internet, como sites e tudo que é apresentável na rede. Com base
na Teoria do Hipertexto e livros sobre o tema, abordaremos assuntos como arquitetura de
informação, usabilidade, webwriting, desenvolvimento em plataformas backends e
webstandards.
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¹ Graduando em Comunicação Social com Habilitação em Publicidade e Propaganda pelo Centro Universitário
do Triângulo – UNITRI. É comunicólogo por natureza e blogueiro do Duvideodó
<http://www.duvideodo.com.br>. Trabalho orientado pela Prof. Ms. Daniela Carvalho e Prof. Ms. Fábio Piva.
1. INTRODUÇÃO
Desde o início da humanidade o ser humano se preocupou com a estética das coisas.
Podemos observar que esse cenário estético continua o mesmo nos tempos atuais, valorizando
cada dia mais a parte visual das coisas.
Na internet é a mesma coisa. O usuário que navega em sites quer sempre encontrar os
sites mais bonitos com os recursos tecnológicos mais avançados (como jogos, vídeos e filmes)
e o pior que ele não quer nem saber o que está por trás do “bonito” que ele navega.
Por isso, o designer de interface é obrigado a conhecer muitos termos técnicos e ser
um ótimo navegante no ambiente digital. Tais termos importantes para um melhor rendimento
dos serviços são Traçar objetivos no planejamento do projeto, Arquitetura de Informação,
Usabilidade, Experiência como Usuário, Manuseio de softwares de design e noções de
desenvolvimento para a internet.
A partir de agora abordaremos todos os termos técnicos e assuntos amparados pela
Teoria do Hipertexto, com o objetivo de formar intelectualmente conceitos básicos para um
bom designer de interface.
2. O OBJETIVO E PLANEJAMENTO
É inegável que todo tipo de concepção de trabalhos é necessário um planejamento para
o cumprimento dos objetivos. Planejamento cuja importância é fundamental para um bom
resultado, seja para ações como campanhas e divulgações de produtos, empresas e até
serviços.
“Depois de descobrir por que um site deve ser construído, o segundo aspecto mais
importante ao projetar a arquitetura da informação é determinar quem é o público-
alvo. Este é um passo inestimável que muitas pessoas falham em captar. Muitos sites
nem sequer levam em consideração quem os estará usando. Como você pode
desenhar um site se você não sabe quem irá vê-lo?
Algumas pessoas pensam que o público-alvo é definido pela tecnologia que usam
para acessar o site. Isso, também, é falha em captar a essência. O fato que um
usuário visitando o site utiliza um modem 28.8 kbps é somente uma pequena parte
da definição do público-alvo. Uma verdadeira definição do público-alvo consiste em
quem são os usuários e quais suas metas e objetivos. Cenários, ou estórias, são úteis
na visualização do público-alvo.” (BRUNI, João; Defina a Experiência do Usuário.
Disponível em:
< http://www.jbruni.com.br/AI/licao2-1.html>. Acesso em 25 Out. 2009)
A etapa inicial de um projeto web é com certeza traçar o objetivo a ser alcançado,
deixando ciente o profissional de design responsável pela interface, além dos demais
profissionais envolvidos.
Além disso, é importante planejar como serão apresentados os designs do site,
seguindo sempre os princípios básicos de design:
3. ENTENDENDO A INTERFACE
4. ARQUITETURA DE INFORMAÇÃO
“Arquitetura da Informação é a ciência de descobrir o que você quer que o seu site faça e
então construir um projeto, antes de mergulhar em sua construção” (BRUNI, João;
Arquitetura da Informação – Tutorial. Disponível em:
< http://www.jbruni.com.br/AI/index.html >. Acesso em 25 Out. 2009)
Veja um exemplo de mapa mental feito para um site institucional, com uma área
administrativa para o dono do site e uma administrativa para usuários:
I – Exemplo de Mapa Mental. (Sobrinho, Ericson. Dárcio, Bruno; Site Leondoor. 2009)
5. USABILIDADE
A usabilidade é uma área do design que valoriza sempre a melhor experiência do
usuário em determinado projeto ou projétil. Avaliando questões psicológicas e fisiológicas do
público alvo utilizador, a usabilidade tenta evitar um esforço desnecessário para a
compreensão da informação.
A usabilidade não é aplicada apenas em ambientes digitais. Todo tipo de material que
precisa ser utilizado por pessoas querendo ou não tem um aspecto de usabilidade aplicado,
pois o fato da ausência destas técnicas dificulta muito a utilização do material por parte das
pessoas.
Como exemplo, é só observarmos porque toda geladeira é fisicamente igual, sendo
vertical e com uma porta que abre toda ela. Da mesma forma podemos observar o design de
carros criados para o público feminino, como por exemplo o C3 da Citroen. Ele foi todo
desenhado para a mulher moderna, que trabalha e não abre mão da beleza, por isso as
fechaduras externas possuem uma inclinação e comprimento que não estraguem as unhas das
mulheres. Outro fato no caso do carro é que a diferenção é extremamente leve (mais leve que
as outras direções hidráulicas), para proporcional um menor esforço ao fazer manobras com o
carro parado.
Na internet a usabilidade ocupa um espaço importante e quase indispensável. Uma de
suas funções é garantir que a interface “rode” nos diferentes tipos de sistemas operacionais,
browsers (navegadores), leitores, dispositivos móveis e outros elementos “frontend” que
traduzem a informação ao usuário.
Um site com uma boa usabilidade permite aos mais variados tipos de pessoas
enxergarem a mesma informação e com o mesmo design, além de oferecer uma navegação a
pessoas com deficiências visuais através de leitores de tela.
Para o site não ficar comprometido, é sempre necessário realizar testes de usabilidade
e conferir se está realmente cumprindo os objetivos de acessibilidade propostos no projeto.
6. OS SOFTWARES DE DESIGN
Um dos principais recursos do design na web é a utilização dos softwares de criações
de design. É através deles que a beleza, alegria, e os desejos são despertados em um site.
Além disso, querendo ou não, não é a arquitetura de informação, a usabilidade e nem
as tecnologias que “vendem” o site ao público, e sim o design, a arte que chama a atenção e
realiza a comunicação do conceito ao público.
Por isso, a ferramenta que o designer de interface mais domina e utiliza são esses
“softwares de criar layouts”. Eles são utilizados por grande parte de designers, de interfaces
web ou não, e têm recursos que fantasiam e animam o que está na mente das pessoas,
traduzindo conceitos de campanhas e agregando valor à informação.
Os nomes dos softwares pouco importam, podem ser Photoshop, Corel Draw,
Ilustrator, Flash, Fireworks. O que não se pode esquecer é do conceito a ser transmitido ao
público certo de forma aceitável esteticamente, criativa ou não, por isso a noção em marketing
faz tanto diferencial nessa área.
7. CONCLUSÃO
Para a profissionalização do mercado de internet, é importante todos os profissionais
terem ciência desses conceitos técnicos e teóricos, já que essa é uma grande diferenciação de
outros profissionais que trabalham com design gráfico, embalagens e diretores de artes.
Apesar de ter em mente os conceitos de arquitetura de informação, usabilidade,
técnicas nos softwares de design e criação, é totalmente dispensável o conhecimento de
detalhes extremos de cada área, sendo importante apenas as noções para o perfeito
desempenho e comunicação com toda a equipe de arquitetos, profissionais de interação,
programadores back-end e equipe de planejamento e atendimento.
REFERÊNCIAS
SPYER, Juliano. Org. Para entender a Internet. Noções, práticas e desafios da comunicação
em rede. 2009. Disponível em < http://paraentenderainternet.blogspot.com >. Acesso em 04
Nov. 2009.