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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO


ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA
REGISTRADO(A) SOB N°

ACÓRDÃO | imii mil mil um um tini um mu mi m


Vistos, relatados e discutidos estes autos de
Apelação n° 990.10.117936-9, da Comarca de São Paulo,
em que é apelante BANCO ITAU S/A sendo apelado ESCAL
INDUSTRIA E COMERCIO DE ELEVADORES E ESCADAS ROLANTES
LTDA.

ACORDAM, em 13a Câmara de Direito Privado do


Tribunal de Justiça de São Paulo, proferir a seguinte
decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO. V. U.", de
conformidade com o voto do Relator, que integra este
acórdão.

O julgamento teve a participação dos


Desembargadores ZÉLIA MARIA ANTUNES ALVES (Presidente
sem voto), CAUDURO PADIN E ULISSES DO VALLE RAMOS.

São Paulo, 30 de junho de 2010.

LUIZ SABBATO
RELATOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

VOTO N° 17488
APEL.N0 990.10.117936-9
COMARCA SÃO PAULO
APTE. BANCO ITAÚ S/A. ^
APDO. ESCAL IND. E COM. DE ELEVADORES E ESCADAS S
ROLANTES LTDA. §
§
Responsabilidade civil - Indenização - Compensação indevida de §>
cheque por instituição bancária - Relação consumerista - Aplicação •§
do princípio da impessoalidade - Prejuízos que podem ser cobrados £
indistintamente, do banco apresentante ou do banco sacado- g
Apelação desprovida. §

Apelação regularmente processada, impugnando sentença que S


acolheu parcialmente pedido indenizatório contra estabelecimento bancário, fundado %
em compensação de cheque fraudado no valor de R$ 3.306,04. Condenado a pagar f
os prejuízos materiais, excluídos os morais, sustenta a instituição financeira apelante |
que a responsabilidade pela compensação indevida é do banco remetente - e não do I
sacado. Compete àquele verificar a regularidade documento que aceita para remete- <}
Io à compensação. Essa a matéria recorrida, sustentada indistintamente como 2q>
preliminar e meritória.
É o relatório. 5
É consumerista a relação entre o réu e a autora, esta na |
qualidade de usuária final do contrato de prestação de serviços bancários. I
Logo, evocado o princípio da impessoalidade consagrado no |
Código de Proteção e Defesa do Consumidor (art. 3o), podia a correntista reclamar J
danos tanto do banco apresentante, ou remetente, quanto do banco destinatário, ou %
sacado. o
Evidente o descuido de ambos. 2
O cheque foi compensado apesar de rasgado e emendado com 3
fita adesiva. 2
o:
Nada obstante essa constatação, o que importa é que a m
correntista, consumidora final dos serviços prestados por ambas as instituições, *
deverá ser indenizada, cabendo ao banco apresentante e ao sacado se entenderem §
amigavelmente ou pelas vias judiciais adequadas, para apurar a quem caberá a |
responsabilidade final pelo prejuízo. I
Essa, aliás, a solução preconizada pelo Banco Central, como 1
descortinado pelo próprio apelante: |
Destaca-se que a Carta Circular supra citada que |
regulamente a compensação do cheque, estabelece também que o Banco j?
destinatário, se prejudicado, pode reaver do remetente os danos sofridos |
(f. 127). |
Com essas considerações nego provimento ao recurso. 1

o
LUIZ SABBATO
Desembargador I
1
iu

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