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Marlon Sieben [Bolsista PIBIC/ CNPq], Paulo C. Borges [orientador], Rafael A. Pinto
[Colaborador]
Resumo - Este artigo apresenta um estudo comparativo entre o processo de solubilização de aços nitretados a
plasma (Solution Heat Treatment after Plasma Nitriding - SHTPN) realizados em ambiente industrial e de
laboratório. Num primeiro estágio os aços foram nitretados por 25 horas, em atmosfera composta por 25% de
nitrogênio e 75% de hidrogênio, à temperatura de 510°C. Na seqüência, estes materiais foram submetidos ao
tratamento térmico de solubilização nas temperaturas de 1100°C, 1150°C e 1200°C por uma hora. O material
utilizado foi o aço inoxidável de matriz austenítica ISO 5832-1. Constatou-se que a melhor dureza foi obtida
para a solubilização realizada na temperatura de 1150°C. Verificou-se também que o perfil de dureza obtido pela
nitretação em processo industrial se mostrou menos abrupto e mais susceptível ao tratamento de solubilização
devido a uma camada de compostos menos espessa.
Abstract – This paper shows a comparative study between processes of solubilization of plasma nitrided steels
(Solution Heat Treatment after Plasma Nitriding - SHTPN) performed in an industrial environment and
laboratory. At the first stage, steels were nitrided for 25 hours, in atmosphere composed by 25% of nitrogen and
75% of hydrogen, at temperature of 510°C. Then these materials were subjected to the heat treatment of
solubilization at the temperatures of 1100°C, 1150°C and 1200°C for one hour. The material used was the
austenitic stainless steel ISO 5832-1. It was found that the best hardness condition was obtained for the
solubilization performed at the temperature of 1150°C. It was also found that the hardness profile obtained by
the industrial nitriding was less abrupt and more susceptible to the solubilization treatment due to a thinner layer
of compound.
INTRODUÇÃO
Em aços inoxidáveis, o cromo em solução sólida é o principal responsável pela
formação da camada passiva e consequentemente pela resistência a corrosão [1], além de ser
também um forte formador de nitretos. Dessa forma, os aços com alto teor deste elemento
apresentam grande tendência ao aparecimento de nitretos de Cromo. A formação destes
nitretos nos aços inoxidáveis é responsável pela redução da resistência à corrosão [3]. Dessa
forma, o processo SHTPN (Solubilization Heat Treatment after Plasma Nitriding) foi
desenvolvido com o objetivo de produzir aços inoxidáveis de alto nitrogênio. Neste trabalho é
apresentado efeito do processo de nitretação (processo industrial – I VS processo de
laboratório – L) na microestrutura e dureza das camadas formadas após solubilização.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nitretação. O perfil de dureza (Figura 1) do aço ISO 5832-1 mostra que o processo industrial
produziu uma maior camada total (compostos + difusão), entretanto a camada de compostos,
indicada pela seta ( ), é mais espessa para a condição nitretada em laboratório (ver Figura
2). Desta forma, pode ser observada uma queda mais abrupta no perfil de dureza para a
amostra tratada em laboratório.
1200
1000
Dureza (HV)
800
I
600
L
400
200
0
00
0
0
15
25
40
60
80
5
10
13
17
25
40
60
80
15
Distância (μm)
a) b)
Figura 2 – ISO 5832-1 na condição I (a) e L (b)
De acordo com o trabalho de Reis [4], a formação da camada de compostos dificulta a
difusão do nitrogênio para o substrato. Acredita-se que a maior pressão utilizada durante a
nitretação em laboratório seja a responsável pela formação de uma camada mais espessa.
Pode se considerar também o efeito de que uma carga, com massa muito elevada de peças,
seja o fator responsável pela formação de uma camada de compostos menos densa e,
conseqüentemente, pela formação de uma camada de difusão maior.
300
Dureza (HV)
I1150
200
L1150
100
0
00
0
0
5
60
15
25
40
80
10
13
17
25
40
60
80
15
Distância (μm)
Figura 3 – Perfis de microdureza do aço ISO 5832-1 nas condições I1150 e L1150.
a) b)
Figura 4 – ISO 5832-1 na condição I1200 (a) e L1200 (b).
300
250
200
Dureza (HV) I1200
150
L1200
100
50
0
15
25
40
80
0
5
60
00
10
17
40
60
13
25
80
15
Distância (μm)
Figura 5 – Perfis de microdureza do aço ISO 5832-1 nas condições I1200 e L1200.
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS