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DIREITO CIVIL IV

TEORIA GERAL DOS CONTRATOS


AULA 9 – DA CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS

Quanto ao momento da execução os


contratos podem ser:
Quanto ao tempo, os contratos podem ser classificados em
instantâneos ( execução imediata) ou de duração (execução
continuada). Essa classificação leva em consideração o
momento em que o contrato deve ser cumprido.

a) Contratos instantâneos ou de execução imediata

São aqueles que têm aperfeiçoamento e cumprimento


imediato. São aqueles que se esgotam numa única prestação.
Os efeitos jurídicos são produzidos de uma só vez.

b) Contratos de duração ou de execução continuada,


ou ainda, de trato sucessivo.

Os contratos de duração têm como característica essencial a


distribuição da execução no tempo. São aqueles que têm o
cumprimento previsto de forma sucessiva ou periódica no
tempo. São aqueles que se cumprem por meio de atos
reiterados.

Essa duração pode ser determinada ou indeterminada,


dependendo de previsão de termo final ou de condição
resolutiva que limite a eficácia do contrato.

c) Contratos de execução diferida.


São aqueles que têm o cumprimento previsto de uma só vez no
futuro. O exemplo clássico é o da venda e compra pactuada
com pagamento previsto por cheque.

d) Importância dessa classificação:

- a resolução por onerosidade excessiva (artigos 478 a 480,


CC), somente se aplica aos contratos de execução continuada
ou aos instantâneos de execução diferida.

- o princípio da simultaneidade das prestações só se aplica aos


contratos de execução instantânea.

Essa regra não é permitida nos contratos de execução


continuada ou diferida, pois o contratante que deve cumprir
em primeiro lugar a sua prestação não pode se defender pela
exceptio non adimpleti contractus, alegando que a outra
parte não cumpriu a dela.

- nos contratos de execução instantânea a declaração de


nulidade ou a resolução por inadimplemento reconduz as partes
ao status quo ante, o que não é possível nos contratos de
execução continuada, em que devem ser respeitados os efeitos
produzidos.

Quanto ao agente os contratos podem ser:


Quanto à importância da pessoa do contratante para a
celebração e produção dos efeitos do contrato, os negócios
jurídicos podem ser classificados em:

a) Contratos pessoais ou contratos impessoais:


Os contratos pessoais, também denominados de
personalíssimos, são aqueles realizados intuitu personae,
quer dizer, aqueles celebrados em razão da pessoa do
contratante, que tem influência decisiva para o consentimento
do outro. Interessa que a prestação seja cumprida por aquela
pessoa, pelas suas características particulares, como: a
habilidade, a idoneidade, a técnica, a honestidade, etc..

Os contratos impessoais são aqueles em que somente interessa


o resultado, ou seja, a pessoa do contratante é juridicamente
indiferente.

b) Distinção entre contratos pessoais e impessoais:

- Os contratos intuitu personae são intransmissíveis, ou seja,


não podem ser executados por outrem. Portanto, se ocorrer a
morte do devedor é causa extintiva do contrato, que também
não pode ser cedido para terceiros. Caso ocorra tal cessão,
juridicamente, será a celebração de um novo contrato.

- Os contratos intuitu personae são anuláveis, havendo erro


sobre a pessoa, na forma do artigo 139, II do CC; tendo em
vista que a determinação do sujeito contratante foi a razão
básica para a manifestação da vontade de contratar.

- Nos contratos intuitu personae, o descumprimento culposo


da obrigação de fazer somente pode gerar perdas e danos,
nunca admitirá a prestação por terceiros, pela sua própria
natureza.

c) Contratos individuais ou contratos coletivos:


Essa classificação é mais utilizada no Direito do Trabalho.

O contrato individual é aquele onde as vontades são


individualmente consideradas, ainda que envolva várias
pessoas. Não é a singularidade de parte que caracteriza o
contrato, mas a consideração de vontade de cada uma das
partes na celebração desse contrato.

Já os contratos coletivos são aqueles que se aperfeiçoam pelo


acordo de vontades entre duas pessoas de direito privado,
representativas de categorias profissionais, sendo
convencionados convenções coletivas. Na verdade trata-se de
um acordo normativo e não propriamente de um contrato, haja
vista que sua celebração não nasce de relações jurídicas que
coloquem as partes na posição de devedor e credor.

Quanto ao modo porque existem os


contratos podem ser:
Estão classificados em:

a) Contratos principais:

São aqueles que têm existência própria, autônoma e não


dependem de qualquer outro. Por exemplo: a venda e compra e
a locação.

b) Contratos acessórios:

São aqueles que têm a sua existência subordinada à do


contrato principal, como a cláusula penal, a fiança.

A função do contrato acessório é garantir o cumprimento de


obrigações contraídas em contrato principal, em virtude do
princípio por força do qual o acessório segue o principal. Há
entre o contrato principal e o acessório uma relação de
subordinação. Exemplo: a hipoteca convencional, a fiança.

c) Distinção entre os contratos principais e acessórios:

- Se nulo o contrato principal, nulo será o contrato acessório. No


entanto a recíproca não é verdadeira. (artigo 184, CC)

- ocorrendo a prescrição da dívida do contrato principal, o


contrato acessório estará extinto.

- o contrato acessório não pode tomar maiores dimensões que o


contrato principal.

- o que ocorre no contrato acessório não repercute no contrato


principal, ou seja, a nulidade do contrato acessório não gera a
nulidade do contrato principal.

Quanto à forma os contratos podem ser:


O direito brasileiro protege a liberdade de forma, sendo este um
princípio de seu ordenamento. Portanto, se existe o acordo das
partes, independentemente do modo de expressar suas
intenções, o vínculo obrigacional estará formado e válido.

a) contratos solenes e não solenes:

Porém, a legislação vigente exige que em determinados


contratos seja utilizada a forma prevista em lei, sendo esta
forma considerada como requisito essencial à sua validade.
Esses contratos são denominados de contratos solenes, e são
contratos formais. No contrato solene, a forma é da sua
substância.

Por exemplo, o contrato de compra e venda de imóveis deve


ser celebrado sob a forma de escritura pública. Se não
obedecida a exigência legal, tais contratos serão considerados
nulos, por lhes faltar elemento essencial à sua validade.

Já os contratos não solenes, ao contrário, não necessitam de


nenhuma formalidade especial para ter reconhecida sua
validade, bastando que haja consenso entre as partes
contratantes, para serem considerados perfeitos. Concluem-se
pelo simples consentimento das partes. Não é exigida nenhuma
forma especial. Exemplo: contrato de compra e venda.

b) contratos consensuais e reais:

Contratos consensuais são os que se aperfeiçoam com o


consentimento, isto é, com o acordo de vontades,
independentemente da entrega da coisa e da observância de
determinada forma.

Contratos reais são os que exigem, para se aperfeiçoar, além


do consentimento, a entrega da coisa que lhe serve de objeto,
como os de depósito, comodato e mútuo, por exemplo. Todos
são, também, unilaterais. É que, entregue a coisa (quando o
contrato torna-se perfeito e acabado), só resta obrigação para o
depositário, o comodatário e o mutuário.

Quanto ao objeto os contratos podem ser:


a) Contratos preliminares e contratos definitivos:

O contrato preliminar tem a finalidade de comprometer e


obrigar os contratantes a realizarem um negócio jurídico futuro.

Dispõe o Art. 463 do CC: “Concluído o contrato preliminar, com


a observância do artigo anterior, e desde que dele não conste
cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá direito de
exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra parte
para que o efetive.”.

Não concluído o contrato definitivo, o artigo 464 do CC prevê o


suprimento da vontade não emitida pelo contratante que se
obrigou a realizar o contrato definitivo, sendo isto possível.

O contrato preliminar, contendo todos os requisitos essenciais


ao contrato a ser celebrado, poderá ser registrado no Cartório
de Imóveis, se versando sobre bem imóvel, conforme dispõe o
parágrafo único do artigo 463 do CC. Não versando sobre bens
imóveis, poderá ser registrado perante o Cartório de Títulos e
Documentos.

O Código de Processo Civil traz instrumentos processuais para a


efetivação concreta do cumprimento definitivo do contrato
preliminar. O Código de Defesa do Consumidor (CDC), para as
relações de consumo, também prevê instrumentos processuais
para o cumprimento de obrigações de fazer.

Quanto à designação os contratos podem


ser:
a) Contratos nominados ou típicos:

Nominados ou típicos são os contratos que abrangem as várias


espécies contratuais que estão disciplinadas na lei com
designação legal e própria. O atual CC esquematiza vinte e três
tipos dessa modalidade de contrato: venda e compra, troca,
empréstimo, prestação de serviços, depósito, mandato,
comissão, etc..

Os contratos típicos ou nominados possuem, dessa forma, uma


denominação legal e própria, estando previstos e regulados por
norma jurídica, formando espécies legalmente definidas.

b) Contratos inominados ou atípicos:

Os contratos inominados ou atípicos afastam-se dos modelos


legais, haja vista que não são disciplinados ou regulados
expressamente pelo Código Civil, por qualquer lei extravagante
ou lei especial, sendo, todavia, permitidos juridicamente, desde
que não contrariem a lei, os bons costumes e os princípios
gerais de direito.

O artigo 425, CC, dispõe: “É lícito às partes estipular contratos


atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.”.

Os contratos atípicos decorrem da necessidade das partes na


atividade negocial, já que impossível seria a regulamentação de
todas as formas de relações intersubjetivas. Em decorrência
disso, é certa a assertiva de que os contratos atípicos decorrem
da autonomia da vontade privada.
Portanto, o rol de contratos, previsto no CC, é meramente
exemplificativos. Assim, os contratos inominados são
permitidos pelo sistema jurídico, observadas as normas gerais
fixadas pelo CC, como: a boa-fé, os bons costumes, a
preservação da ordem pública e os princípios gerais de direito.

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