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INTRODUÇÃO AO AIKIDO

O Aikido é uma arte marcial japonesa tradicional. É uma luta de estilo gracioso,
cuja finalidade é a harmonia entre os seres humanos.
Foi criada pelo grande mestre Morihei Ueshiba, perito em jiujitsu e esgrima
japonesa, e que alcançou o mais alto nível de maestria nas artes marciais clássicas.
Embora o Aikido seja uma inovação relativamente recente no mundo das artes
marciais, ele é herdeiro de uma rica tradição cultural e filosófica.
Antes de criar o Aikido, Ueshiba adquiriu proficiência em várias modalidades de
jiujitsu, lutas de espada e de lança. Dedicou-se também ao estudo religioso e
desenvolveu uma ideologia devotada à harmonia sócio-política universal.
Incorporando esses princípios em sua arte marcial, Ueshiba desenvolveu muitos
aspectos do Aikido sob a inspiração de sua orientação filosófica e religiosa.
Quando da transformação do que originalmente denominava-se Aikijitsu para o que
modernamente é chamado de Aikido, houve a mudança de uma prática encerrada em si
mesma para uma prática com uma direção clara e universal, que cada um nela poderia se
engajar.
Segundo o Fundador, a meta do Aikido não é a derrota dos outros, e sim a derrota
das características negativas que habitam as mentes das pessoas, inibindo sua plenitude.
Devido a esse aspecto, não há no Aikido torneios, competições, provas ou "sparring". Ao
contrário, todas as suas técnicas são aprendidas cooperativamente, em ritmo adequado
às habilidades de cada um.
Ao mesmo tempo, seu potencial para a autodefesa não pode ser ignorado. Uma
das razões para a proibição de competições no Aikido é que muitas de suas técnicas
teriam que ser excluídas, dado o elevado risco de causarem ferimentos graves.
No treino cooperativo, mesmo técnicas potencialmente letais podem ser praticadas
sem riscos substanciais.
É importante enfatizar que no Aikido não há atalhos para a proficiência.
Conseqüentemente, não há outro caminho senão o treinamento dedicado e persistente.
Ninguém se torna perito em poucos meses.

Objetivo da Prática

O objetivo da prática constante não é a perfeição de um estágio ou habilidade, mas


tornar o adepto uno com a natureza intra e extra-pessoal. É esse aspecto que atrai os
ocidentais, especialmente aqueles com interesse em artes marciais não-desportivas.
O Aikido, muitas vezes chamado "A Arte da Harmonia", fornece ensinamentos para
melhorar o espírito humano, para a formação do caráter e convivência pacífica¹ , de modo
que o adepto possa tornar-se senhor de seus atos respeitando a integridade de outrem.
Sua difusão pelo mundo deve-se, em grande medida, ao fato das pessoas estarem
a procurar, através das artes marciais, não a força física, mas sobretudo a firmeza de
caráter e a harmonia entre o seu espírito e a humanidade.

¹Não confundir com convivência passiva, onde predomina a apatia comportamental à mercê das
contingências. A convivência pacífica caracteriza-se por inter-relações concretas que determinam as
ocorrências, suas conseqüências e responsabilidades dos agentes atuantes.

Como são as técnicas?

Longe de ser brutal, o Aikido, enquanto técnica, se expressa em movimentos


suavizantes, quase sempre executados de forma circular. Dessa forma, possibilita ao
praticante o aumento de seu potencial quanto à expressividade do movimento corporal.
Em termos gerais, a grande diferença, em relação as outras artes marciais, reside
num ponto: enquanto a maioria das lutas utiliza golpes traumáticos e de grande tensão
muscular, o Aikido usa o KI (a energia fundamental).
Em vez de grande desgaste físico e muscular, o Aikido emprega muita
concentração e agilidade. A característica principal consiste em desequilibrar o adversário
e jogá-lo ao solo, através de sutis mas eficientes golpes.
As técnicas se baseiam, principalmente, em esquivas, amortecimentos de ataques,
projeções, condução do oponente, torções e chaves. Os princípios de rotação espiral e
esférica tornam possível ao praticante experiente defender-se de um ou mais oponentes
de tamanho e força superiores.

Beneficios do Aikido

Além do evidente poder defensivo que o Aikido possui, as características de suas


técnicas o tornam atrativo para as pessoas de todas as idades.
De fato, o Aikido pode ser praticado por qualquer um - crianças, homens e
mulheres. Ele não só oferece desenvolvimento espiritual, como também exercício,
etiqueta e atitude correta.
Face ao seu espírito não violento, o Aikido possibilita que o aluno o pratique de
acordo com a sua capacidade, buscando SAÚDE, DEFESA PESSOAL ou TERAPIA

AIKIDO EM TRÊS LIÇÕES FACÉIS

1 - Sinta aonde você está

Aikido é o caminho da harmonia entre o espírito e a energia do Universo. Você tem


que sentir você e o colega, isto leva ao primeiro princípio. O primeiro básico é o estado de
presença. É capacidade de sentir. É sentir aonde você está. E a capacidade de focalizar,
a sensibilidade em atenção. Inicialmente, traga esta atenção para o corpo e depois
expanda esta atenção para toda a sua vida. Sentir onde você está significa se localizar
dentro do seu próprio corpo. Descobrindo aonde você está tenso ou desconfortável.
Também significa descobrir onde você está relaxado ou aonde sua energia
trabalha mais livremente. Use o seu corpo como um instrumento deste princípio. Esse
princípio abrange sentir aonde você está mental e emocionalmente. Comece percebendo
a sua atitude pessoal e prossiga verificando suas relações com o mundo. Sinta aonde
você está no espaço, sinta aonde você está em relação a outra pessoa. Verifique como
você está em relação às atitudes e emoções das outras pessoas. Prestando atenção
aonde você está faz com que você verifique aonde é necessário chegar, como descobrir
aquilo que precisa ser feito para chegar até lá. Não é possível chegar em nenhum lugar
se não soubermos aonde estamos agora.

2 - Estabeleça uma abordagem sem choque: Harmonia

O segundo princípio é criar uma relação sem resistência, sem choque. Uma
abordagem, uma aproximação sem resistência é não se chocar de frente com uma
situação que já exista - conflitos, mudanças, sentimentos próprios, sentimentos dos outros
- simplesmente aceite a situação como ela é e prossiga no seu caminho. No Aikido,
quando alguém vem nos atacar (mudança) nós não confrontamos esta força. Em vez de
ficar na linha de ataque, sendo agredido ou agredindo alguém, vamos nos colocar
lateralmente a ele, viramos para aonde este alguém está indo e tentamos entender o
ponto de vista desta pessoa. Esse ato, consequentemente, abrirá a porta para o terceiro
princípio, partilhe quem você é. E difícil partilhar quem você é quando você está em
conflito ao que está ocorrendo. É difícil ser escutado por alguém que está falando.
Qualquer que seja a emoção - fúria, frustração, entusiasmo, tristeza ou prazer - não
se oponha estes sentimentos. Sejam eles seus ou de uma outra pessoa. Partilhe mais
profundamente e sinta estes sentimentos totalmente. Se alguém reagir negativamente a
uma sugestão, ao invés de reagir contra ou tentar convencer a outra pessoa, entre em
uma abordagem sem choque, de questionamento positivo. Pergunte porque a pessoa vê
esta situação desta maneira. O que esta pessoa pensa ou sente pode ser uma solução
melhor ou pode modificar sua sugestão para uma forma mais gratificante. Criar,
estabelecer, praticar a abordagem ou relação sem resistência lhe colocará numa posição
que possibilitará um trabalho conjunto mais criativo, sem desperdício de energia e
harmonioso. Consequentemente, o ambiente estará propício a soluções positivas e
criativas.

3 - Partilhe quem você é

O terceiro princípio é: partilhe quem você é. Faça sua contribuição. Cada um de


nós tem uma grande e única visão do mundo. Cada um de nós traz algo especial para ser
compartilhado. Todos nós valorizamos quando podemos fazer uma contribuição e sendo
nossa contribuição valorizada pelos outros. Os dois primeiros princípios são pré-requisitos
para o terceiro. Você precisa saber aonde está significa que você está presente em seu
estado de espírito e tudo que está em volta de você. Crie relações sem resistência - é o
estado pessoal que lhe permite sair de estado ou ambiente de conflito, sem choque e
entrar em uma área de união ou neutra. Sem choques ou resistência e consciente de si,
toda sua energia poderá ser focalizada em criar mudanças positivas. O problema,
normalmente, é que a maioria das pessoas vai direto para o terceiro princípio sem
totalmente praticar os dois princípios iniciais. Qualquer resistência ao entrar em uma
situação irá criar outras resistência adicionais a toda situação. Coloque-se em estado de
consciência e sem resistência, sem bloqueios - atitude progressiva. A partir deste ponto
você poderá fazer contribuições de valor para questão, problema ou situação. Finalmente,
sinta aonde você está, crie relações sem conflitos e partilhe quem você é.

Princípios Gerais

Os princípios, abaixo, foram retirados dos ensinamentos do Fundador e adaptados à


nossa realidade. Devem ser entendidos como o modo de ser de cada um de nós,
praticantes de AIKIDO.

1. O AIKIDO deve ser ensinado somente à pessoas que sigam estritamente o


ensinamento do instrutor;
2. No AIKIDO, como caminho marcial, a pessoa deve permanecer alerta a tudo o que
se passa ao seu redor, não deixando nenhuma abertura vulnerável (tsuki);
3. A prática torna-se alegre e agradável uma vez que se tenha feito aquecimento e
treino o suficiente para não se incomodar com a dor;
4. A pessoa deve, constantemente, refletir a respeito do aprendizado do AIKIDO nas
várias dimensões da vida, não apenas no dojo;
5. A pessoa não deve nunca forçar as coisas de modo antinatural ou não razoável.
Ela deve praticar de modo ajustado ao seu corpo, sua condição física e idade;
6. O objetivo do AIKIDO é o que há de nobre na verdadeira natureza humana. Ele
não deve ser usado para exibições do ego. Não exiba ou demonstre, sem
necessidade, as técnicas aprendidas;
7. Respeite e ajude a família dos membros do grupo de AIKIDO;
8. Procure estar em dia com as contribuições ao grupo de AIKIDO; e
9. Acima de tudo, lealdade ao seu grupo.

Uma nota sobre o Ki

Os princípios, abaixo, foram retirados dos ensinamentos do Fundador e adaptados


à nossa realidade. Devem ser entendidos como o modo de ser de cada um de nós,
praticantes de AIKIDO.
Uma vez que a palavra "AIKIDO" quer dizer algo como "o caminho da harmonia
com o KI", é natural que muitos aikidoístas interessem-se pelo seu significado.
O conceito de KI é um dos conceitos mais difíceis da filosofia e prática do AIKIDO.
Etimologicamente, o ideograma KI deriva do ideograma chinês CHI. Na filosofia
chinesa, originalmente, CHI era aquilo que diferenciava as coisas com vida das coisas
sem vida. Com o desenvolvimento dessa filosofia, o conceito de CHI foi ampliando, cada
vez mais, sua gama de significados e aplicações.
Um dos conceitos era de que o CHI seria o "material" básico do qual todas as
coisas são feitas. As diferenças não seriam que algumas coisas tinham CHI e outras não,
mas um princípio (LI, em japonês, RI) que determinava como o CHI estava organizado e
funcionava (similar à metafísica grega de forma-matéria).
Os aikidoístas modernos importam-se mais com a questão de o KI denotar algo
real e o que ele denota exatamente. Muitas foram as tentativas de demonstrar a
existência objetiva do KI como um tipo de "energia" que flui dentro do corpo
(especialmente ao longo de certos canais chamados "meridianos"). Até o momento, no
entanto, não há registro de publicações científicas dando evidência a essas afirmações.
Isso, naturalmente, não coloca um ponto final contra a existência do KI.
Alguns aikidoístas declaram ser capazes de demonstrar a existência (objetiva) do
KI através da realização de vários tipos de façanhas. Uma delas, muito popular, é o
chamado "braço indobrável".
Uma pessoa, X, estende o braço e outra, Y, tenta dobrá-lo. Primeiro X fecha a mão
e contrai os músculos do braço. Geralmente, Y consegue dobrar o braço. A seguir, X
relaxa o braço (que continua estendido) e "projeta o KI" (como a maioria dos principiantes
não sabe exatamente a maneira de fazê-lo, aconselha-se a pensar no braço como uma
mangueira de incêndio jorrando água ou numa metáfora similar). Desta feita, Y encontra
muito mais dificuldade para dobrar o braço de X, se não o conseguir, a conclusão é que
isso é a atuação do KI.
Existem, no entanto, explicações alternativas no escopo da Física ou da Psicologia.
Nem todos os aikidoístas crêem que o KI é uma espécie de "matéria" ou "energia". Para
alguns, KI é um expediente conceitual, que cobre intenções, momento, desejo e atenção.
Estender o KI é adotar uma postura positiva física e psicológica. Isto maximiza a
eficiência e adaptabilidade dos movimentos, resultando em uma técnica mais potente e
um sentimento de afirmação em relação a si mesmo e ao parceiro.
Independente da escolha de considerar a existência objetiva do KI como algo real ou
irreal, não há dúvida que existe no AIKIDO algo mais que a mera manipulação do corpo
de um parceiro. O AIKIDO requer sensibilidade a variáveis diversas como noção de
tempo, momento, equilíbrio, velocidade e força de ataque e, especialmente, o estado
psicológico do parceiro (ou de um atacante).
Na medida em que o AIKIDO não é um sistema para ganhar controle físico sobre
os outros, mas um veículo para a auto-melhoria, ou mesmo para a iluminação (Satori),
não há dúvida que o cultivo de uma postura positiva física e psicológica é um ponto
importante do AIKIDO. Novamente, pode-se, ou não, descrever o cultivo desta postura
positiva em termos de KI.
Uma Breve História do Iaido

Por Gustavo Gouveia - Recife

O termo Iai foi usado pela primeira vez por Ienao Izasa (também conhecido pelo
nome de Choisai Izasa), fundador da Tenshin Shoden Katori Shinto Ryu, na segunda
metade do século 15. Ele desenvolveu uma série de técnicas baseadas no saque rápido
da espada que chamou de Iaijutsu. Esta escola treinava o uso de várias outras armas,
como lanças, dardos, bastão, etc. e o saque rápido da espada, tanto como uma forma de
defesa como de ataque, foi incluído como parte do seu currículo. Outras escolas como a
Tatsumi Ryu e Takenouchi Ryu logo adotaram a prática do Iaijutsu no início do século
dezesseis.
Conta a história que na segunda parte do século dezesseis, Shigenobu Jinsuke
(1542-1621) teria recebido inspiração divina durante um sonho e desenvolvido uma nova
arte de desembainhar a espada. Depois desta revelação, Jinsuke fundou a Shimei Muso
Ryu e foi uma das primeiras pessoas a ensinar as técnicas da espada como uma via para
o desenvolvimento espiritual. Apesar de não ser o criador do Iaijutsu, sua influência foi
tremenda e mais de duzentas escolas têm suas origens ligadas a Jinsuke.
Vários mestres que vêm da linhagem de Jinsuke formaram o seu próprio estilo.
Entre eles temos Shigemasa Tamiya (Tamiya Ryu), Kinrose Nagano (Muraku Ryu) e
Eishin Hasegawa (Muso Jikiden Eishin Ryu), que foram respectivamente o primeiro, o
terceiro e o sétimo sucessores da linhagem de Jinsuke.
No início do século vinte, Hakudo Makayama, se tornou o décimo sexto sucessor
da linhagem Jinsuke/Eishin. Makayama dominava Omori Ryu, Shindo Munen Ryu,
Yamaguchi Ryu, Muraku Ryu e Muso Jikiden Eishin Ryu.

Mais tarde ele desenvolveu seu próprio estilo o qual chamou de Muso Shinden Ryu
e fez com que as técnicas fossem disponíveis a qualquer pessoa que tivesse interesse.
Nos anos 40 estas formas de Iaijutsu foram redefinidas e tomaram o nome de
Iaido, em sintonia com outras artes que adotaram a mesma nomenclatura a exemplo de
Jigoro Kano, fundador do Judo.
Em 1967 a Zen Nihon Kendo Renmei (Federação Japonesa de Kendo) formou um
comitê para desenvolver um currículo para o estudo do Iaido. A princípio, este currículo foi
desenvolvido para os praticantes de Kendo que estavam perdendo contato com a
utilização de espadas verdadeiras. Membros da Muso Jikiden Eishin Ryu, Muso Shinden
Ryu e Hoki Ryu estabeleceram um currículo de sete kata que passaram a ser conhecidos
como o seitei gata (formas padrão). Em 1977, outro comitê foi formado, desta feita com a
inclusão da Tamiya Ryu. Este comitê adicionou mais três kata ao seitei gata.
Atualmente, foram acrescentadas mais duas formas, perfazendo o total de 12
formas para exame no sete iai ou seitei gata.
O seitei gata logo passou a ser adotado como padrão internacional para graduação
e competições. Ele também passou a ser valorizado como um instrumento didático e
muitas escolas ensinam o seitei gata aos principiantes, para só depois ensinar o estilo
antigo ou escola classica. Hoje em dia o seitei gata é o sistema mais praticado tanto no
Japão como no resto do mundo.

No Aizen dojo e Tsnunami dojo pratica-se o Sete iai, Muso Shinden Ryu Iai, Shinto
Muso ryu Kenjutsu e Kashima Shin Ryu Kenjutsu.
O Iaido poderia ser dito como uma especialidade dentro do Kenjutsu?
No Iaido a técnica de espada (kenjutsu, com k minúsculo) pode ser descrita como
desembainhar, cortar e embainhar, mas no Iaido isso não é importante. O que importa é o
iai - a prontidão.

O Aizen dojo e o Tsunami dojo estão ligados ao instrutor Mario Coutinho Junior(3º
dan de Iaido pela Federaçao Japonesa), ao sensei Nobuo Karizumi( 7º dan de Iai e de
Kendo - Tokyo) e Sensei Hakuo Sagawa (9o. Dan).
O Iaido poderia ser dito como uma especialidade dentro do Kenjutsu??
No Iaido a técnica de espada (kenjutsu, com k minúsculo) pode ser descrita como
desembainhar, cortar e embainhar, mas no Iaido isso não é importante. O que importa é o
iai - a prontidão.

Até mesmo sem espada (sem kenjutsu) o estado de prontidão para ação (iai) deve
ser constante no praticante mesmo fora do dojo.
O kenjutsu acaba quando acaba a espada.
Usa-se espada para treinar Iai porque é uma disciplina japonesa e como tal tem
profunda influencia da espada, a exemplo da própria sociedade japonesa. Poderia existir
outro "Iaido" (que usasse outro implemento diferente) se não fosse a espada o cerne da
cultura japonesa. Se fosse o martelo, é bem possível que esse iaido diferente usasse
técnica de martelo e não espada.
Se existisse uma arte marcial Kenjutsu o Iaido poderia ser uma especialidade, se
bem que seria apropriação indébita da palavra já que o termo Iaido é relacionado ao
Seitei Iai da Federação Japonesa de Kendo.
Não se diz Muso Shinden-ryu Iaido, mas sim Muso Shinden-ryu IAI.
Por falar em Muso Shinden-ryu Iai, em minha opinião, este é um Iaijutsu em sentido
amplo, pois com ou sem espada o estado de prontidão (os olhos nos calcanhares, como
dizia Sagawa Sensei) em constante e kenjutsu em sentido restrito, ao ter a espada
empunhada para lutar, mesmo que ainda não desembainhada.
O Iaido se pratica sozinho.
Constitui-se de diversas series de movimentos (kata) praticados de forma
meditativa executadas contra oponentes imaginários.

Requer muita imaginação e concentração de maneira a obter o sentimento de uma


luta real.
É recomendado que o Iaidoka pratique kenjutsu para sentir o sentimento de luta.
O conjunto de técnicas da ZNKR para o iai se chama Seitei-gata Iaido, é como uma
meditação em movimento – o saque e o corte da katana são extremamente formalizados
e bonitos.
O Jodo pode ser encarado como fazendo parte do Kenjutsu?
Praticamente as mesmas observações acima valem para esta resposta também. O
termo Jodo é usual na Federação Japonesa de Kendo.
Se costuma dizer Shinto Muso-ryu Jo ou Shinto Muso-ryu Jojutsu.
O Jodo tem técnicas de espada (kenjutsu), pois é necessário conhece-las bem
para poder combatê-las com efetividade.
Assim é mais fácil enxergar o kenjutsu dentro do Jodo do que vice-versa.
INTRODUÇÃO SOBRE O TREINAMENTO DE AIKIDO

O treinamento regular do AIKIDO faz surgir uma atitude de comportamento


(etiqueta, cortesia) no âmbito do dojo e de sua vida.
Você aprende a educar a mente, pois a prática da arte exige organização, lealdade,
disciplina, respeito mútuo, determinação e paciência, dentre outros aspectos, que serão
internalizados ao longo dos anos de treinamento do AIKIDO.
E através da prática, da realização da técnica repetidamente, que se procura atingir
o plano espiritual que é o verdadeiro objetivo do treino de AIKIDO.
Ao longo dos treinos você melhora seu condicionamento físico, tornando seu corpo
flexível, mais resistente, mais confortável e com bom tônus muscular. Por fim, você
adquire uma atitude de autodefesa.
O AIKIDO também inclui o treino com armas (faca, bastão e espada de madeira)
que exercitam a postura, o correto posicionamento, a ação adequada, sem as quais você
pode se encontrar em situação de morte.
Diz-se na cultura oriental que você aprende a viver quando aprende a morrer e que
o exercício com armas leva à alegria de viver, ao enriquecimento espiritual. O AIKIDO
exercita, então, formas corretas de agir, que exigem formas corretas de pensar,
desenvolvendo através do corpo, a correta atitude mental.

Como são as aulas

Um ponto muito importante: o treinamento do AIKIDO é cooperativo e não


competitivo.
As técnicas são aprendidas através do treino com um parceiro, ele não é um
adversário. É preciso sempre adequar a velocidade, a energia e a potência da técnica às
habilidades do parceiro, que está lhe emprestando o corpo para você praticar.
A prática do AIKIDO começa no momento da entrada no dojo.
Os praticantes devem observar a etiqueta o tempo todo. É adequado fazer a
reverência ao entrar e sair do dojo/academia e ao entrar e sair do tatame.
Cerca de 5 minutos antes do início da aula, os praticantes devem alinhar-se e
sentar-se, quietos, em seiza (ajoelhados).
A única maneira de progredir no AIKIDO é através do treinamento regular e
contínuo. A freqüência não é obrigatória mas, para haver evolução no AIKIDO, é preciso
praticar pelo menos duas vezes por semana. Além disso, já que o AIKIDO propicia meios
de cultivar a auto-disciplina, esta começa com a freqüência regular.
O seu treinamento é de sua própria responsabilidade. Ninguém vai pegá-lo(a) pela
mão e levá-lo(a) à proficiência no AIKIDO. Não é responsabilidade do instrutor ou de
qualquer companheiro graduado verificar se você está aprendendo. Faz parte do
treinamento aprender a efetivamente observar. Portanto, antes de pedir ajuda, tente
aprender a técnica por si mesmo(a), por meio da observação dos companheiros.
O treinamento no AIKIDO engloba mais do que técnicas. Inclui a observação e
modificação dos padrões físicos e psicológicos de pensamento e comportamento. O
comprometimento de cada um em aprender, em se auto-aperfeiçoar faz parte da essência
do treinamento.
Em especial, deve-se prestar atenção à maneira com que se reage aos variados
tipos de circunstâncias. Assim, o cultivo da (auto) consciência é parte do treinamento.
O treinamento pode, às vezes, ser frustrante.
Aprender a lidar com essa frustração também é parte do AIKIDO. Os praticantes
precisam se auto-observar para determinar a raiz de sua frustração e insatisfação com
seu progresso. A causa pode ser uma tendência de se comparar demais com os outros,
colegas, o que não deixa de ser um tipo de competição. E bom admirar o talento do
próximo e esforçar-se para igualá-lo, mas é necessário cuidado para que as comparações
não suscitem ressentimentos ou autocríticas exageradas.
Se você se sentir muito cansado(a) ou se machucar, pode, após fazer uma reverência,
parar temporariamente o seu o treino, retornando quando sentir-se capacitado. Se for
necessário deixar o tatame, peça permissão ao instrutor.

Comportamento durante o treino

• Não discuta sobre a maneira de execução da técnica apresentada pelo instrutor,


observe e pratique.
• Não crie polêmicas. É profundamente deselegante e perda de tempo fazer
observações do tipo "o que aconteceria se..." ou "se o colega fizer assim..." ou
"Fulano está fazendo diferente".
• O importante é treinar contra ataques básicos, para desenvolver sua atenção,
aprimorar-se e sentir a direção da energia KI, seja decorrente de ataques físicos ou
aquela oriunda do campo extrasensorial.
• Se você é graduado, deve orientar os iniciantes. Ensinar também faz parte do
processo de treinamento. Os mais antigos (sempai) têm o dever de guiar e orientar
os mais novos (kohai).
• Geralmente uma técnica compreende os movimentos de omotê (positivo) e urá
(negativo); desvio pela frente e por trás (yang e yin). Durante a execução da
técnica (conjunto completo) fique concentrado nos movimentos do colega, na
distância entre os dois e continue atento, mesmo após a execução da técnica.
• Quando executar o movimento, procure relembrar como Kishomaru, Kobayashi,
Shikanai ou o instrutor mais graduado realiza a técnica. Mentalize!
• Cumprimente seu colega antes e depois da execução do movimento, afinal é
graças a ele que o treino pode existir.
• Dê e peça "feedback", isto é, manifeste sua satisfação verbalmente quando sentir
que uma técnica for bem aplicada, como também informe quando sentir que foi mal
executada. Mas não o faça desnecessariamente.
• Lembre-se de que você está treinando para aprender, não apenas para satisfazer
seu ego. É aconselhável adotar uma postura receptiva e humilde (porém não
bajuladora).
• Não exagere nos golpes e movimentos para não ferir os colegas de treino.
Ninguém entra na aula de AIKIDO para ser saco de pancada dos outros.
• O treino mais vigoroso é reservado para os mais graduados. Tenha paciência,
aguarde, seu dia chegará. Se estiver com dificuldade quanto a uma técnica, não
grite pela ajuda do instrutor. Tente, primeiro, observar os outros. Não conseguindo
aprender, aproxime-se do instrutor e peça o seu auxílio.
• É deselegante e grosseiro você chamar o instrutor e pedir para ele fazer a técnica
para você. Primeiro, você deve mostrar como entendeu e depois perguntar se está
correto.

Etiqueta e Postura

A observação adequada da etiqueta é tão importante no treinamento quanto o


aprendizado das técnicas. As seguintes regras devem ser cuidadosamente obedecidas:

• Ao entrar no dojo (lugar do treino), cumprimente com leve inclinar do corpo, braços
estendidos e juntos ao corpo, virado para o lugar principal (kamizá). Geralmente, o
kamizá é onde está o retrato do mestre. Depois de cumprimentar sente-se, em
seizá, no lugar apropriado (lei da ordem) e aguarde o início da aula. Procure
chegar cedo para melhor conhecer o(a)s outro(a)s colegas.
• Chegar atrasado(a) incomoda a seus companheiros. Assim, procure chegar cinco a
dez minutos antes da aula começar. Na eventualidade de chegar após o início da
aula, cumprimente na direção do kamizá, cumprimente seu instrutor e inicie seu
aquecimento. Isso mostra respeito pelos seus colegas, por seu instrutor e pelo O-
Sensei e sua arte.
• Quando estiver descansando ou esperando o início da aula, sente-se corretamente
com as pernas cruzadas ou ajoelhado (seizá) com concentração e educação. Não
se apóie nas paredes nem se sente com as pernas estendidas (sente-se em seizá
ou com as pernas cruzadas). Lembre-se de que você não está na praia.
• Evite sentar-se no tatame de costas para o quadro do O-Sensei ou para o kamizá.
• Para iniciar a aula o instrutor fará duas saudações: a primeira reverência será ao
mestre fundador e em respeito aos nossos antepassados; a segunda será entre o
instrutor e os alunos. Nesse momento pronuncia-se (em conjunto) a expressão
"ONEGAI SHIMASU" que, neste caso, significa "por obséquio, por favor".O
aikidoístas pode praticar outras artes marciais, desde que não o faça dentro do
dojo durante a aula de AIKIDO. Também não é permitido falar mal de qualquer
outra arte marcial.
• O praticante que usa hakamá (calça preta) ao entrar no dojo cumprimentará de
maneira mais tradicional, em seizá, voltado para o kamizá. Depois se encaminhará
para o seu devido lugar onde aguardará o início do treino ou fará seu próprio
aquecimento.
• O uniforme para a prática do AIKIDO é o keikogi (quimono): calça e túnica brancas,
presas por uma faixa. Para o aluno graduado, fica a seu critério usar a faixa branca
ou a de cor equivalente a seu grau (kyu). Pergunte aos praticantes mais antigos
como amarrar a faixa. As mulheres deverão usar uma camiseta ou "top" por baixo
do casaco do quimono.
• Se você tem o privilégio de usar hakamá, procure aprender como dobrar, vestir e
cuidar dele. Peça ajuda aos alunos mais antigos.
• Você poderá colocar seu nome no seu casaco bem como na calça do keikogi. Isso
ajuda seus colegas a lembrarem do seu nome, além de evitar a indesejável troca
de pertences pessoais.
• Ao entrar no tatame, retire jóias, relógios, brincos, travessas, correntes, anéis, etc.
É para sua segurança e a dos seus colegas de treino.Não troque de roupa no
tatame, vá ao local apropriado para isso.
• Se tiver que deixar o tatame ou o dojo durante a aula, aproxime-se do instrutor e
peça permissão.
• A conversa durante as aulas deve ser mínima e restrita a um único tópico: AIKIDO.
• Execute os comandos do instrutor imediatamente. Não deixe o resto da classe
esperando por você.
• Não se envolva em lutas ou demonstrações desnecessárias de força durante a
aula.
• Pague suas contribuições em dia. Se, por algum motivo, você não puder fazê-lo,
explique-se para a pessoa encarregada do recebimento.
• Lembre-se de que você está treinando para aprender, não apenas para satisfazer
seu ego. É aconselhável adotar uma postura receptiva e humilde, porém, não
bajuladora.
Reverências

Muitas pessoas perguntam sobre o hábito da reverência no AIKIDO, associando-o


a algum significado religioso. Não há qualquer ligação.
Na cultura ocidental, costuma-se apertar as mãos para cumprimentar alguém, dizer
"por favor" ao fazer uma solicitação e "obrigado" para expressar gratidão.
Na cultura japonesa, a reverência atende a todos esses fins.
A incorporação desse aspecto da cultura japonesa na prática do AIKIDO serve a
vários propósitos:

• induz à familiaridade com a cultura japonesa, que é importante para aqueles que
desejarem praticar AIKIDO no Japão, além de ampliar os horizontes culturais;
• a reverência é uma manifestação de respeito. Dessa forma, expressa abertura
mental e desejo de aprender do professor e de seus colegas;
• reverenciar o parceiro ajuda a lembrar de que ele é uma pessoa, não um boneco.
Treine sempre de acordo com as habilidades de seu parceiro;
• a reverência inicial, que indica o começo da prática, é muito similar ao "pronto,
começar" falado no início de um exame.

No decorrer da aula, deve-se comportar segundo certos padrões. Uma aula de AIKIDO
é um mundo à parte. Enquanto estiver nesse "mundo", sua atenção deve estar focalizada
na prática do AIKIDO. A reverência, ao final, é como um sinal para o retorno ao "mundo
normal".
Ao reverenciar, tanto para o instrutor, ao começar a prática, quanto para o parceiro, ao
começar uma técnica, é adequado dizer "onegai shimasu" (literalmente: Peço um favor).
Ao reverenciar para o instrutor, no final da aula, é adequado dizer "doomo arigatoo
gozaimashitá" (muito obrigado).

Livro de Presença / Quadro de Avisos

O dojo possui livro de presença ou lista de chamada.


Esse controle é necessário para efeito de controlar o pré-requisito de número mínimo de
aulas para sua promoção.
Se você visitar outra academia, participar de seminários e de gashukus, comunique o fato
ao seu instrutor para ele anotar no livro de controle.
Habitue-se a consultar o quadro de avisos de seu dojo.
Ele fornece informações importantes sobre as atividades do grupo de AIKIDO, tais como
datas de exames, ocorrência de seminários, viagens técnicas, notas pessoais, etc.
Se você é especialista em algum tipo de serviço e gostaria de divulgar isso, peça
autorização ao instrutor para colocar seu cartão de visita no quadro de aviso.

Limpeza

Descubra como você pode ajudar ou contribuir em alguma tarefa. Ajude a manter o
dojo limpo.
Depois de chegar ao dojo e vestir seu keikogi procure olhar em volta para verificar
se o dojo não está precisando ser limpo, se as prateleiras precisam ser arrumadas, se é
necessário regar as plantas, se o kamizá precisa ser limpo, se o dojo precisa ser varrido,
se o lixo precisa ser coletado, etc.
No mínimo, não ande descalço em torno do tatame para depois pisar nele; use
chinelos e tire-os, deixando na beira do tatame, antes de entrar.
É comum nos mosteiros e templos os praticantes ajudarem varrendo e limpando o
tatame. Demonstra espírito comunitário e interesse por limpeza. Afinal, você é um ser
humano limpo.
Não é nenhuma humilhação tomar a iniciativa da limpeza. Higiene gera saúde.
Todos os praticantes são responsáveis por garantir que pessoa alguma ande
calçado ou com pés sujos no tatame.
Se você é aluno graduado, procure manter-se com boa aparência e uniforme limpo.
Você é um exemplo para os outros colegas. Isso contribui, também, para sua auto-
estima. Portanto, nada de uniforme sujo ou esfarrapado.
Por questão de sua segurança e dos colegas mantenha suas unhas cortadas e
aparadas.
É questão de higiene também! Se for necessário, lave seus pés e mãos antes de
pisar no tatame.

Visitando outros dojos / Eventos

Atente para o fato que outros dojos podem ter algumas regras particulares de
comportamento. Portanto: "Em Roma, faça como os romanos".
Mantenha a mente aberta e receba a instrução dada com sincera gratidão. Lembre-
se de que você representa sua academia e seu instrutor. Assim, aja com diplomacia e
urbanidade.
Eventos: Seminários, Treino mensal e Gashukus
Como parte de seu treinamento no AIKIDO, procure participar de Seminários, do
Treino mensal e dos Gashukus. Consulte o nosso calendário de eventos. Seu progresso
será muito maior, fruto da participação nesses eventos.
Quando um evento desse for programado, ofereça-se como voluntário(a) para
ajudar na preparação da programação, do dojo, do ambiente, na limpeza, etc. Sua ajuda
será de grande valor.
Para os alunos de 1º kyu (marrom) e de faixa-preta, a presença em Seminários,
Gashukus e Treino mensal é decisiva para efeito de promoção de faixa. A ausência de
graduados nesses eventos é anotada.
Geralmente em Seminários e/ou Gashukus não é necessário esperar permissão
para entrar no tatame e participar da aula porque isso tira a atenção do professor e dos
outros alunos. Cumprimente, entre e fique logo em seizá.

Treino com armas

Alguns dojos têm aulas separadas dedicadas quase exclusivamente ao treino com
Jo (bastão), Bokken (espada) e Tantô (faca), as três principais armas usadas no AIKIDO.
Entretanto, uma vez que o objetivo primordial do AIKIDO não é aprender o uso de
armas, aconselha-se aos praticantes a assistirem duas aulas de taijitsu (treinos sem
armas) por semana.
Várias razões justificam o treino com armas:

• muitos dos movimentos do AIKIDO são derivados de artes de armas clássicas;


• ajuda a desenvolver adequadamente o Maai (distância) entre praticantes;
• muitas técnicas no AIKIDO envolvem defesas contra armas. A fim de garantir a
segurança no treino, é importante que os alunos saibam atacar com elas;
• muitos princípios importantes do AIKIDO são mais facilmente demonstrados por
meio do uso de armas;
• fazer katás (conjunto de técnicas preestabelecidas) com armas facilita a
compreensão dos princípios gerais dos movimentos do AIKIDO;
• as armas acrescentam elemento de intensidade à prática, principalmente quando
treina-se defesas contra elas;
• dá ao praticante oportunidade de desenvolver correspondência e sensibilidade aos
movimentos e ações de terceiros, dentro de um formato altamente estruturado;
• é excelente para o aprendizado dos princípios que regem as linhas de ataque e
defesa. Todas as técnicas no AIKIDO começam com o defensor saindo da linha de
ataque, para então criar uma nova linha (geralmente não reta) para a aplicação de
uma técnica.

Além das razões acima, em exames, a partir de determinados graus, o praticante será
avaliado no manejo de bastão e espada, bem como na defesa contra ataques de faca.
Já que diversos instrutores de Aikido praticam também Iaido e/ou Jodo, cabe tecer
alguns comentários sobre essas artes.
O Iaido e o Jodo constituem artes completamente à parte do Aikido.
O treino de laido é feito com profunda concentração e envolve, quase sempre, o uso
de espada afiada. O Jodo, por utilizar bastão e espada de madeira, demanda uma
atenção maior quanto a distribuição espacial do praticante e a atenção para não golpear
os colegas por acidente.
Ao observar o treino dessas artes mantenha-se em silêncio e compenetrado.
Caso não esteja treinando laido ou Jodo não entre no tatame na ocasião da aula.
Se você participa da aula, tome as devidas precauções. Não se situe próximo ou atrás de
nenhum praticante. Mantenha uma distância prudente dos demais.

REGRAS E ETIQUETA

Regras de Treinamento

É necessário respeitar os ensinamentos e a filosofia do Fundador, bem como a maneira


como ele os veicula.

O estudante tem a responsabilidade moral de nunca se valer da técnica do Aikido para


ferir outra pessoa ou exibir-se. Não se trata de uma técnica de destruição, mas de
criação. Constitui um meio de edificar uma sociedade melhor graças ao aperfeiçoamento
do caráter do indivíduo.

No tatame, não haverá conflitos egoísticos. O aikido não é uma briga de rua. Você esta no
tatame a fim de transcender e purificar as suas reações agressivas, e encarnar o espírito
do samurai pela descoberta da responsabilidade social a aplicação adequada e flexível.

Não haverá competição no tatame. O objetivo do Aikido não consiste em lutar e derrotar
um inimigo, mas em lutar e derrotar os próprios instintos agressivos. O poder do Aikido
não esta na força física e sim na flexibilidade, comunicação, sincronia, controle e
modéstia.

Não se tolerará a insolência. Todos têm que conhecer suas nossas limitações.

Cada pessoa tem diferentes habilidades físicas e diferentes razões para o estudo. Isso
deve ser respeitado. O verdadeiro Aiki é aplicação adequada e flexível às mudanças de
situação. Você fica responsável por não provocar ferimentos. Deve proteger a si mesmo e
ao parceiro.

Acate as instruções do Sensei e aplique as suas sugestões a fim de treinar sinceramente


e tirar o melhor de sua capacidade. Não há lugar para discussões.

Todos os alunos estudam os mesmos princípios. Evitar-se os conflitos entre grupos e a


escolha de lados. Os membros do dojo perfazem uma família: na harmonia reside o
segredo do Aikido.

Regras do DOJO

1. Este dojo segue rigorosamente as regras tradicionais da boa conduta. Seu espírito
provém diretamente do Fundador do Aikido e é um lugar onde são transmitidos os
seus ensinamentos. Cabe a cada estudante honrá-los e segui-los com sinceridade
2. Incumbe a cada estudante cooperar pra criar uma atmosfera positiva de harmonia
e respeito.
3. A limpeza é uma prece de ação de graças. Todos deverão participar da limpeza do
dojo, mantendo igualmente limpos o próprio coração e mente.
4. É prerrogativa do sensei decidir se irá ou não tomar você como aluno. A técnica
não se compra. A taxa mensal de contribuição garante o local do treinamento e dá
você a oportunidade de mostrar um pouco de gratidão pelas lições recebidas. O
estudante deve pagar a contribuição na data marcada.
5. Respeite o Fundador e seus ensinamentos tais quais transmitidos pelo Sensei.
Respeite o dojo, respeite o seu material de treinamento, respeite os colegas.

Etiqueta do Dojo

1. Ao entrar na área de treinamento do dojo ou sair, faça uma reverência de pé.


2. Ao pisar no Tatame ou sair, faça sempre uma reverência em direção ao shomen e
ao retrato do Fundador.
3. Respeite o seu material de treinamento. O dogi deve estar sempre limpo e em
ordem. As armas devem estar em boa condição e no lugar certo quando fora de
uso.
4. Nunca use o dogi ou as armas de outra pessoa.
5. Poucos minutos antes do início da prática, esteja aquecido, sentado formalmente
segundo a hierarquia e em meditação silenciosa. Esses minutos são para você
esvaziar a mente dos problemas do dia e preparar-se para o estudo.
6. A aula começa e termina com uma cerimônia formal. É importante que você não e
atrase e participe dessa cerimônia, mas se houver motivo de força maior, deverá
esperar, sentado formalmente ao lado do tatame, até que o Sensei lhe dê
permissão para juntar-se à turma. Faça uma reverência prostrado ao chegar ao
tatame. Evite com isso perturbar a aula.
7. O modo correto de sentar-se no tatame é em seiza (posição formal sentada sobre
joelhos)Se tiver alguma lesão no joelho, poderá sentar-se de pernas cruzadas, mas
nunca estiradas, nem com as costas apoiadas na parede. Deve-se ficar alerta o
tempo todo.
8. Não abandone o tatame durante a prática, exceto em caso de machucado ou
doença.
9. Durante a aula quando o Sensei demonstrar uma técnica a ser executada, fique
sentado em seiza, silencioso e atento. Após a demonstração, curve-se diante do
Sensei e de um parceiro e inicie a prática.
10. Quando o fim de uma técnica for determinado, pare imediatamente. Faça uma
reverência ao parceiro e junte-se depressa aos outros estudantes.
11. Não perambule pelo tatame: deve-se estar praticando ou se necessário, sentado
em seiza à espera de sua vez.
12. Se por alguma razão for absolutamente preciso fazer pergunta ao Sensei, vá até
ele (nuca o chame), curve-se respeitosamente e espere o seu assentimento. (A
reverência de pé é apropriada).
13. Quando estiver recebendo instruções pessoais durante a aula, sente-se em seiza e
observe atentamente. Faça uma reverência ao sensei quando ele terminar. Se o
Sensei estiver instruindo outro aluno, você pode suspender sua prática a fim de
observar. Sente-se formalmente e faça uma reverência quando ele terminar.
14. Respeite os mais experientes. Nunca discuta a respeito da técnica.
15. Você esta aqui para praticar. Não impinja suas idéias aos outros.
16. Se você conhecer o movimento que esta sendo praticado e o seu parceiro não,
conduza-o. Mas nunca tente corrigi-lo ou instruí-lo se não for sênior do nível
yudansha.
17. No tatame fale o mínimo possível. O aikido é experiência.
18. Não ande pelo tatame ant4es ou depois da aula. O espaço é para estudantes que
querem treinar. Há outras áreas no dojo para o convívio social.
19. O tatame deve ser varrido todos os dias, antes e depois da prática. É
responsabilidade de todos manter o dojo limpo.
20. Nada de comida ou bebida, cigarro ou goma de mascar no tatame ou fora dele,
durante a prática e nunca no tatame!
21. Não se usa nenhuma jóia durante a prática.
22. Jamais beba bebida alcoólicas enquanto estiver usando o dogi.

Observação:

1. Se você estiver inseguro siga os passos de um sênior ou pergunte a um aluno mais


graduado.
2. Embora pareça haver muitas formas de etiqueta a lembrar, elas lhe ocorrerão
naturalmente à medida que você for treinando. Por favor, não se aborreça se tiver
a atenção chamada para um ponto de etiqueta, pois cada um deles é importante
para a sua segurança e sua experiência de aprendizado.
3. O Aikido não é uma religião, mas a educação e o refinamento do espírito. Ninguém
lhe pedirá para aderir a este ou àquele credo, bastando que permaneça
espiritualmente aberto. A reverência não é um gesto litúrgico e sim a mostra de
respeito pelo mesmo espírito de Inteligência Criativa Universal que existe dentro de
todos nós.
4. A cerimônia que abre e fecha cada prática do aikido representa uma reverência
formal ao Shomen, seguido por um bater de palmas duas vezes; depois, faz-se a
reverência ao Shomen e uma última entre instrutor e alunos. As reverências ao
Shomen simbolizam o respeito pelo espírito e ensinamentos do Aikido, como
também a gratidão pelo Fundador que desenvolveu este sistema de prática e
estudo. As palmas repetidas duas vezes simbolizam a unidade, musubi. O primeiro
bater de palmas envia vibrações ao mundo espiritual; o segundo recebe o eco
dessas vibrações e liga o seu espírito ao espírito do Fundador e à consciência
Universal. As vibrações que você emite e recebe depende de suas próprias
crenças e atitude espiritual.
INTRODUÇÃO AO IAIDO

O Iai, inicialmente, era uma maneira usada pelos samurais para adquirir serenidade
de espírito, controle de respiração e sinal de perfeição e elegante autocontrole na arte de
desembainhar a espada. Caracteriza-se basicamente por sacar a espada (katana) de
modo rápido, com beleza impecável, simulando um confronto real com um ou mais
adversários imaginários.
O Iai, no sentido amplo e antigo, é a arte de desembainhar, cortar, dar estocada e
defender-se, com grande diversidade de aplicações. Na visão moderna do Iaido, o
principal propósito é desenvolver a serenidade de espírito.
Existem várias modalidades de Iai. Dentre as mais conhecidas e praticadas estão:
Muso Shinden Ryu, uma escola clássica, e o Seitei Iai, um conjunto de técnicas
compiladas de várias escolas tradicionais.
No Japão a principal organização supervisora da prática do Iaido é a Zen Nihon
Kendo Renmei - ZNKR (Federação Japonesa de Kendô).
De modo geral, os iniciantes começam a aprender as 10 formas Seitei Iai e depois,
se obtiverem um bom desenvolvimento passam a aprender as técnicas e formas da Muso
Shinden-ryu.
Tal qual na Zen Nihon Kendo Renmei, praticamos, majoritariamente, o Seitei Iai, e
a Muso Shinden-ryu.
Praticar Iaido é, antes de tudo, exercitar paciência, pois o aprendizado é demorado.
Em busca da maestria o verdadeiro praticante de Iai dedica a sua vida inteira.

Objetivo da Prática

O objetivo do Iaido é o coração não-vingativo e o término de conflitos deverá ser


conseguido através do "não-desembainhar-da-espada".
Antigamente o Iaido foi chamado "saya-no-uchi", isto é, invencibilidade sem
desembainhar a espada.
A verdadeira vitória é afastar o oponente através dele mesmo. Entenda-se esse
"oponente" metafórico como sendo quaisquer obstáculos psíquicos, físicos ou
paradigmáticos.
Na sociedade moderna, as negociações, sejam no âmbito pessoal, social, etc,
devem ser conduzidas com a estabilidade necessária para se alcançar os objetivos
propostos, mesmo diante de impasses.
A prática do Iaido para o moderno cidadão é, tal qual era para os samurais, além
do desenvolvimento de habilidades motoras, a maneira de obter a estabilidade pessoal
necessária para agir no momento certo, com precisão, com clareza de visão e espírito.

Como são as técnicas

Praticar Iaido é basicamente realizar kata (seqüências preestabelecidas de ações


xifomáquias virtuais), que por sua vez são compostas por técnicas centenárias da esgrima
japonesa.
O conjunto de kata desempenhados de forma cerimonial denomina-se EMBU. No
Embu o praticante, envolve-se na realidade criada por sua mente, defrontando-se com os
seus inimigos imaginários.
A execução das técnicas do Iai devem ser precisas, ordenadas, eficientes e
eficazes, mas sempre com naturalidade, sem sobrecarregar o praticante e,
fundamentalmente, reviver, mesmo que imaginariamente, situações de enfrentamento ao
inimigo, gerando no praticante segurança, em todos os aspectos da sua vida.
Os movimentos no Iaido, de modo geral, consistem em:

• Nukitsuke (desembainhar),
• Seme (ameaçar),
• Furikabute (armar a espada),
• Kiri tsuke (cortar),
• Chiburi (sacudir o sangue da lâmina) e
• Noto (embainhar).

Geralmente todas kata envolve essa seqüência de movimentos básicos. Aprende-se


várias kata, cada uma equilibrada, precisa e elegante, que levam o praticante a assimilar
os princípios do Iai.
Quando se pratica os diferentes kata, ainda que se treine sozinho, há de se imaginar
que é atacado por inimigo real - um ou mais - para tentar vivenciar a sensação de perigo e
alta concentração que propicia um ataque real e evitar o comportamento de estar
praticando um mero exercício físico ou jogo de salão.
Diferente da espada ocidental medieval, a espada japonesa era usada para cortar e
não para bater. Assim sendo, a ênfase é nas técnicas de corte.

Beneficios do Iaido

A prática do Iaido exige um grande esforço, uma paciência obstinada. É um


caminho austero, mas que traz em si suas recompensas. É necessário segui-lo sem
intenção de obter coisa alguma, praticando e praticando.
A prática do Iai agradará aos estetas, aos que gostam de coisas belas e bem feitas
(perfeição de maneiras, etc) e também aos místicos, pelo simbolismo universal da lâmina
da espada.
Curiosamente, as pessoas que praticam Iaido, como verdadeira disciplina, são
médicos, arquitetos e artistas que procuram perfeição e concentração nas tarefas de suas
profissões.

A espada japonesa (características e cuidados)

Das espadas japonesas, a kataná é a usada para a prática do Iaido. Ela é composta por
duas partes: a lâmina e os suportes.

A Lâmina

As partes que compõem a lâmina são classificadas conforme a figura abaixo:

1. A ponta (Kissaki). A ponta é a parte da espada mais difícil de forjar e polir. O


valor da espada é fortemente determinado pela condição de sua ponta. As
linhas do fio (boshi) em uma ponta não precisam necessariamente serem
idênticas em ambos os lados da lâmina.
2. Linha divisória entre o corpo e a ponta (Yokote)
3. Linha-cume (Shinogi). Esta linha pode não ser encontrada em lâminas hira-
zukuri. A shinogi pode ser de dois tipos:
a. Shinogi-takashi - linha-cume elevada
b. Shiinogi-hikushi - linha-cume plana
4. Superfície superior ou área-cume (Shinogi-ji). Alguns espadeiros fizeram
espadas com uma superfície superior larga; outros, entretanto, produziram
espadas com a linha-cume perto do dorso (parte oposta à do fio).
5. Superfície (Ji) e Superfície-decoração. Algumas lâminas tem entalhes (hi),
desenhos (horimono) e inscrições (bonji ou kanji) na superfície e na área-
cume (shinogi-ji).
a. Entalhes/Sulcos (hi). Originalmente os entalhes/sulcos eram feitos
para garantir a curvatura da espada e diminuir o peso. Entretanto, os
sulcos gradualmente passaram a ser considerados como pura
decoração.
b. Desenhos (horimono) e inscrições (bonji ou kanji). Estes também são
considerados refinamento decorativo, apesar deles terem tomado a
idéia de significado religioso. Entretanto, uma espada não é
necessariamente uma boa espada simplesmente porque ela tem
sulcos ou inscrições na sua superfície ou área-cume. Como na maioria
dos casos, muitas desses "enfeites" são colocados muito tempo
depois da confecção da lâmina para esconder sinais indesejáveis ou
defeitos na lâmina.
6. Linha de têmpera (Yaki-ba). A linha de têmpera é uma linha contínua,
ondulada ou não, que percorre a extensão da lâmina. Como ela é a mais
dura porção do aço, se torna esbranquiçada quando habilidosamente polida.
As linhas de têmpera representam a mais bela característica das espadas
samurai e são o mais importante item de avaliação.
7. Dorso ou área topo (Mune). Existem 5 tipos de dorso. Os mais comuns são
(a) e (b) também são conhecidos como ihori-mune ou gyo-no-mune.
a. Dorso baixo (mune-hikushi).
b. Dorso alto (mune-takashi).
c. Dorso duplo-cume (mitsu-mune ou shin-no-mune).
d. Dorso arredondado (maru-mune ou so-no-mune).
e. Dorso plano (hira-mune ou kaku-mune).
8. Curvatura (Sori). A curvatura da espada é medida no dorso. Geralmente
falando, as curvaturas são classificadas como profundas ou rasas. Em
muitas espadas o ponto de curvatura mais profundo aparece no centro da
lâmina. Este tipo é conhecido como torii. Entretanto, na antiga escola Bizen
de confecção de espada, o ponto de curvatura mais profundo está localizado
mais perto do punho. Este tipo de curvatura foi formalmente conhecido como
koshi-zori ou Bizen-zori.
9. Cabo da lâmina (Nakago). O cabo da lâmina é a parte da lâmina localizada
onde seria a empunhadura ou punho. Os cabos das lâminas são importantes
na avaliação de espadas samurais, particularmente porque muitas vezes
revelam a data de confecção e a identidade do espadeiro. Os cabos das
lâminas de espadas feitas em diferentes escolas de confecção usualmente
são similares.

Os Suportes

Os suportes compreendem as estruturas que se agregam à lâmina, são compostos por


peças de encaixe e acessórios.
São classificados conforme o que se segue:

1. Bainha (Saya). A bainha é feita de madeira. Seu propósito primário é


proteger a lâmina. Usualmente ela é envernizada ou fosca. Algumas bainhas
possuem bolsos/encaixes para a kozuka (faca de utilidade), uma kogai
(espeto), ou wari-bashi (pauzinho trincado) entre a tsuba (guarda) e a
kurigata (corda do punho).
2. Guarda (Tsuba). A guarda protege a mão que segura a espada. É feita de
aço, cobre, prata ou algum outro metal. Existe muitas pessoas que
colecionam tsuba por causa de sua beleza artesanal. Algumas tsuba
possuem orifícios laterais ao furo central (onde se trespassa o cabo da
lâmina) que servem para colocar a kozuka, kogai ou o waki-bashi. O orifício
para a kozuka (faca de utilidade) é sempre aquele localizado ao lado
esquerdo do furo central (olhando-se a tsuba de frente, no sentido ponta-
cabo).
3. Punho ou Empunhadura (Tsuka). O cabo da lâmina é encaixado no punho.
O punho é feito de madeira, tem anéis (fuchi e kashira) em ambas
extremidades, é coberto por ossículos das barbatana de peixes e atado por
fita. Existem vários tipos de fitas usadas para a amarração do punho.
Algumas fitas são feitas de seda, couro ou algodão e podem ser também um
conjunto de fitas largas flexíveis ou de cordas leves. Algumas tsuka dos
suportes jindachi-zukuri ou espada curta (tanto) tem punhos sem amarração
chamados hari-menuki ou uki-menuki (ornamentos encravados no punho).

4. Colarinho (Habaki). Para prevenir que a lâmina balance dentro da bainha


e/ou sair acidentalmente.
5. Espaçadores ou Arruelas (Seppa). Mais um dos itens que firmam a lâmina
ao punho.
6. Anéis ou mangas (Fuchi). Além de adornar, conferem firmeza na amarração
do punho.
7. Ornamentos do punho (Menuki). O punho tem um par de menuki. Alguns
desses pares tem desenho idênticos, mas alguns consistem de desenhos
companheiros ou contrapartes.
8. Anel da base (Kashira). Existe muitas pessoas que colecionam os anéis
(kashira e fuchi) e ornamentos do punho (menuki) por causa dos seus
desenhos fantásticos, tal qual os colecionadores de tsuba.

Cuidados e Manutenção

A função primária da espada é cortar, mas nunca deve ser usada para cortar
objetos demasiadamente duros ou rígidos, pois essa ação serve somente para arruinar a
lâmina.
Ao manipular a espada deve-se ter todo o cuidado para não estragar a fita/faixa
que envolve o cabo bem como não danificar os suportes. No Brasil é praticamente
impossível encontrar alguém que seja capaz de refazer o cabo de uma "kataná".
A beleza e o valor de uma espada samurai repousa essencialmente na excelência
de seu polimento sem marcas. Por esta razão uma lâmina não deve ser tocada com as
mãos, em hipótese alguma. Caso contrário, esse contato causará ferrugem, além de ser
perigoso pois pode ferir.
O melhor jeito para prevenir ferrugem numa lâmina, além de jamais tocá-la
diretamente com as mãos, é mantê-la sempre ligeiramente untada com óleo. É melhor
usar óleo levíssimo, do tipo usado para limpar e conservar armas de fogo, porque óleo
pesado pode ensebar a bainha. (não usar óleo de máquina de costura pois contém muita
água). Se a espada reside em áreas de atmosfera salgada, aplique óleo uma vez ao mês,
se em regiões montanhosas aplique óleo a cada 3 meses.
Antes de reuntar a lâmina, seque-a retirando o óleo anterior com tecido macio
(exemplo: tecido facial). Depois chuvisque o pó especial para remoção de óleo (uchi-ko)
ou salpique talco na superfície da lâmina. Remova o pó esfregando gentilmente com um
tecido macio limpo. Por fim unte a lâmina com óleo leve e fino.
A importância de untar-se a lâmina a intervalos regulares não pode ser
menosprezada, visto que é a melhor maneira de prevenir corrosão. No caso da espada
ser também usada na prática do Iaido, a cada final de treino, deve ser limpa e untada
conforme já explicado, sendo que o uso do "uchi-ko" ou talco é eventual.
No Brasil, existem poucas pessoas qualificadas para polir uma "kataná" ou fazer
reparos nos suportes. Se um amador tentar polir a espada por conta própria o resultado
pode ser a ruína completa da lâmina.
Mesmo que se encontre um polidor profissional aconselha-se não usar polimento
metálico na lâmina ou nos suportes, especialmente na guarda (tsuba) porque o cabo da
lâmina contém informação vital sobre o artesão (espadeiro), assim jamais deve ser polida.
Seguindo as orientações acima sua espada pode ter uma longa vida. Depende
apenas dos cuidados e manutenção que se dedicar a ela.
KENJUTSU

Ao longo dos séculos em que permaneceram no poder, os samurais


desenvolveram a mais eficiente maneira de manejar a espada já criada pelo homem. A
essa arte deu-se o nome de Kenjutsu, que significa "A Técnica da Espada".
Existem mais de 200 estilos de Kenjutsu registrados historicamente, pois, no Japão
feudal, era comum que cada feudo possuísse o seu próprio estilo de manejar armas. As
técnicas dão margem a todos os golpes possíveis e imagináveis com a espada. São 60
posturas de luta e centenas de golpes possíveis, que podem se adaptar conforme a
situação.
As raízes mais remotas do Kenjutsu situam-se no período Kamakura, quando pela
primeira vez os samurais tomam o poder no Japão. Mas, ironicamente, o auge do
Kenjutsu ocorreu na "Idade da Paz Ininterrupta" - como ficou conhecido o xogunato dos
Tokugawa, entre 1603 e 1868.
O Kenjutsu possui em sua filosofia e técnicas uma forte influência do pensamento
Zen. Para o samurai, a sua espada não era apenas uma arma: ela continha a sua própria
alma. Assim, o Kenjutsu não era simplesmente um modo de usar a espada com perfeição,
mas um caminho espiritual que acabou influenciando a cultura japonesa como um todo.

Kenjutsu é palavra japonesa composta dos ideogramas ken (espada) e jutsu


(técnica).
Poderíamos entender como sendo técnica de espada apenas, mas os termos,
assim como os próprios ideogramas que o compõe possuem outros significados. Alguns
recentes ou antigos.
No Brasil, algumas pessoas entendem Kenjutsu com sendo o nome de uma arte
marcial. Pode até ser se alguém assim a tiver fundado. No Japão, grosso modo, kenjutsu
é nada mais do que técnica de espada. Mexeu com espada está fazendo kenjutsu, mais
precisamente sabre (katana).
Não importa se está praticando Judô, Aikido ou Muso Shinden Ryu Iai, manipulou
espada é kenjutsu.
Assim, os momentos de uma aula de Aikido, onde é usado boken podem ser
denominados de kenjutsu (aiki-ken).
Se formos levar em conta as oficializações de nomes por instituições, hoje não haveria a
arte Kenjutsu (com K maiúsculo) já que o termo Kendo veio substituir os termos Kenjutsu
e Gekken, por determinação da Dai Nippon Botoku-kai em 1919. Mas isso é no Japão, no
Brasil pode acontecer de tudo nessa área.
Já o Kendo é um esporte atlético que é praticado dois a dois oponentes golpeando entre
si vestindo kendo-gu e usando shinai; é uma forma de Budo que visa treinar a mente,
corpo e cultivar o caráter pessoal pela pratica continua.
Kendô

Durante a conturbada Era Meiji, no final do século XIX, o poder volta para as mãos
do imperador, que decreta o fim da classe dos samurais e a proibição do porte de
espadas. Mas a arte da esgrima japonesa, com todas as suas técnicas e estilos e todo o
seu grandioso refinamento aprimorado ao longo dos séculos, não poderia sumir de uma
hora para outra.
Era preciso uma nova arte marcial que mantivesse a tradição da espada japonesa.
Assim nasceu o Kendô, como uma simplificação e adaptação das técnicas do complexo
Kenjutsu aos tempos modernos.
O Kendô é um esporte com regras, pontos e campeonatos, baseado na esgrima samurai.

Os treinos de espada no Japão feudal eram realizados com uma boken, a espada
de madeira. Apesar disso, não era raro que um dos praticantes saísse fraturado do
tatame, devido à violência dos golpes. Para que isso não mais acontecesse, no Kendô
surgiram os equipamentos de proteção conhecidos como Bogu, baseados na clássica
armadura dos samurais. O Bogu constitui-se de quatro partes: elmo (Men), protetor de
mão e antebraço (Kote), protetor do abdômen (Do) e protetor das coxas e da virilha
(Tare).
Além disso, ao invés de usar uma espada de aço ou de madeira, ou praticantes de
Kendô usam a shinai, que é uma espada feita a partir de 4 tiras de bambu. Esse material
faz com que as pancadas sejam bem mais suaves, pois as tiras de bambu são flexíveis e
amortecem os golpes.

O termo kendo veio a publico quando a Dai Nippon Botoku-kai, a organização


unificadora das artes marciais na época, mudou os nomes das artes¹ gekken e ken-jutsu
para kendo em 1919 (Taisho 8).
O Kendo pode ser considerado como tendo nascido do Kenjutsu, mas com o
passar dos anos o kendo acabou se tornando uma arte própria e rica em si mesma.
Tanto o Kendo como o Kenjutsu tem suas qualidades e características próprias que as
distinguem bem entre si. O Kendo possui técnicas do kenjutsu.
Vale ressaltar que o Iaido, Iaijutsu, Kenjutsu, Aikido e outras artes marciais
japonesas que possuem em seu currículo técnicas de manejo de espada tem em comum
uma coisa: o kenjutsu (técnicas = de manejo de espada, esgrima, espadadas,
espadachinar).
Quando se refere a Kenjutsu com K maiúsculo, estamos falando de um método, um
sistema de ensino, um programa de treinamento, uma metodologia.
Assim, diferentes samurais conheciam um ou mais métodos (Kenjutsu) e esses
métodos eram os de manipulação de espada (kenjutsu).
Assim, é correto afirmar que o Iaido, por usar a espada japonesa, tem kenjutsu
(manejo, destreza com espada, no sentido de técnica, forma), mas o Iaido não é Kenjutsu
(no sentido de arte). São diferentes, porque a razão de ser de cada uma dessas
FILOSOFIAS de esgrima japonesa é distinta e própria a cada uma delas.
Quando escrevo Kenjutsu com K maiúsculo, é no intuito de estar me referindo ao
termo em âmbito de uma escola, estilo. Por exemplo, se existisse o Mario-ryu Kenjutsu,
eu escreveria algo assim. O hipotético Kenjutsu do Mario seria datado de 400 anos e
caracteriza-se pelo o uso do facão e do canivete suíço, bem como técnicas de andar de
perna de pau para suplantar os altos muros do castelo do mágico de Oz.
Quando escrevo kenjutsu com k minúsculo, me refiro ao modo de esgrimir, neste
caso, o japonês. Seja usando duas mãos, uma mão, espada de madeira, verdadeira ou
não, o intuito é cortar, fatiar baseado nas técnicas japonesas, é kenjutsu.
Se uso um florete já não estou fazendo kenjutsu (esgrima japonesa), mas esgrima
européia.
Assim, no exemplo hipotético do Mario-ryu Kenjutsu se pratica kenjutsu de facão e
canivete e perna-de-pau-jutsu (técnica de perna de pau).
Portanto em Kenjutsu (seja de qual escola for) não é sempre necessário usar a
espada, pois o que conta não é o implemento mais o principio do mesmo, já em kenjutsu
a espada é fundamental, pois é ela a ser manipulada.
Ao escrever Kenjutsu com K maiúsculo é geral para uma escola, enquanto o
kenjutsu com k minúsculo é especifico.
No que tange a lutar com uma katana, kenjutsu tem um currículo mais completo. O
kendo como esporte praticado é limitado por regras e objetivos. Kendoka usa o shinai -
espada de bambu o que não transmite o feeling do manejo da espada verdadeira
(katana). Já os praticantes de kenjutsu usam a espada de madeira (boken) de maneira a
treinar e preservar as técnicas de cortar de uma verdadeira espada de combate. O treino
de kenjutsu consiste intensamente de praticar técnicas de cortar e realizar katas com
parceiros.
Em alguns ryus (escolas) há o treino de contato (kata dois a dois) nos quais
ocorrem de uma maneira controlada com um companheiro. Algumas escolas usam
equipamento de proteção, como luvas e protetores de cabeça como o Maniwa Nen Ryu.
Outros como o Shinkage Ryu, particularmente, usam um fukuro shinai o qual é feito
de tiras de bambu completamente coberto com couro.
¹Informação extra do professor Coutinho em relação a palavra gekken: é composta pelos kanji (Geki ou utsu
que significa ataque, derrotar, destruir, conquistar) e (Ken que significa espada, sabre, lamina, baioneta,
punção).
Técnicas para Exame
Legenda: TS: Técnica Sólida TF: Técnica Flexível

5º Kyu (Branca para Amarela)


01- Mae Kaiten Ukemi
02- Ushiro Kaiten Ukemi
03- Ushiro Hanten Ukemi
04- Tenkan-Ho (atrás) - (TS)
05- Tenkan-Ho (frente) - (TS)
06- Aihanmi Katate-Tori Dai-Itikyo Omote - (TS)
07- Aihanmi Katate-Tori Dai-Itikyo Ura - (TS)
08- Aihanmi Katate-Tori Shiho-Nague Omote - (TS)
09- Aihanmi Katate-Tori Shiho-Nague Ura - (TS)
10- Shomen-Uti Dai-Itikyo Omote
11- Shomen-Uti Dai-Itikyo Ura
12- Shomen-Uti Irimi-Nague Omote
13- Shomen-Uti Irimi-Nague Ura
14- Suwari-Waza Kokyu-Ho - (TS)

4º Kyu (Amarela para Roxa)


01- Suwari-Waza Shomem-Uti Dai-Itikyo Omote
02- Suwari-Waza Shomem-Uti Dai-Itikyo Ura
03- Katasode-Tori Dai-Nikyo Omote - (TS)
04- Katasode-Tori Dai-Nikyo Ura - (TS)
05- Katadori Dai-Sankyo Omote - (TF)
06- Katadori Dai-Sankyo Ura - (TF)
07- Gyakuhanmi Katate-Tori Dai-Yonkyo Omote - (TS)
08- Gyakuhanmi Katate-Tori Dai-Yonkyo Ura - (TS)
09- Gyakuhanmi Katate-Tori Irimi-Nague Omote - (TF)
10- Gyakuhanmi Katate-Tori Irimi-Nague Ura - (TF)
11- Gyakuhanmi Katate-Tori Shiho-Nague Omote - (TS)
12- Gyakuhanmi Katate-Tori Shiho-Nague Ura - (TS)
13- Tati-Waza Kokyu-Ho - (TS)

3º Kyu (Roxa para Verde)


01- Suwari-Waza Shomen-Uti Dai-Sankyo Omote
02- Suwari-Waza Shomen-Uti Dai-Sankyo Ura
03- Suwari-Waza Katadori Dai-Yonkyo Omote - (TS)
04- Suwari-Waza Katadori Dai-Yonkyo Ura - (TS)
05- Yokomen-Uti Kirioroshi Shiho-Nague Omote
06- Yokomen-Uti Kirikaeshi Shiho-Nague Ura
07- Yokomen-Uti Kirikaeshi Irimi-Nague Omote
08- Yokomen-Uti Kirioroshi Irimi-Nague Ura
09- Muna-Tori Dai-Nikyo Omote - (TS)
10- Muna-Tori Dai-Nikyo Ude-Hishigi - (TS)
11- Shomen-Tsuki Dai-Itikyo Omote
12- Shomen-Tsuki Dai-Itikyo Ura
13- Shomen-Tsuki Kotegaeshi Omote
14- Shomen-Tsuki Kotegaeshi Ura
15- Hanmi-Handati Gyakuhanmi Katate-Tori Shiho-Nague Omote - (TS)
16- Hanmi-Handati Gyakuhanmi Katate-Tori Shiho-Nague Ura - (TS)

2º Kyu (Verde para Azul)


01- Ushiro-Kubi-Shime Tenkan-Otoshi - (TS)
02- Ushiro-Kubi-Shime Dai-Itikyo Omote - (TS)
03- Ushiro-Ryokata-Tori Dai-Sankyo Omote - (TS)
04- Ushiro-Ryokata-Tori Dai-Sankyo Ura - (TS)
05- Ushiro-Ryote-Tori Dai-Yonkyo Omote - (TS)
06- Ushiro-Ryote-Tori Dai-Yonkyo Ura - (TS)
07- Ushiro-Kubi-Shime Dai-Nikyo Ura - (TF)
08- Ushiro-Kubi-Shime Irimi-Nague Ura - (TF)
09- Ushiro-Ryokata-Tori Kotegaeshi - (TF)
10- Ushiro-Ryote-Tori Kotegaeshi - (TF)
11- Ushiro-Ryote-Tori Shiho-Nague Omote - (TF)
12- Ushiro-Ryote-Tori Jyujigarami-Nague - (TF)
13- Ryote-Tori Tenti-Nague Omote - (TS)
14- Ryote-Tori Tenti-Nague Ura - (TS)
15- Shomen-Tsuki Irimi-Nague Omote
16- Shomen-Tsuki Irimi-Nague Ura
17- Gyakuhanmi Katate-Tori Uti-Mawashi Kaiten-Nague Omote - (TS)
18- Gyakuhanmi Katate-Tori Uti-Mawashi Kaiten-Nague Ura - (TS)
19- Gyakuhanmi Katate-Tori Soto-Mawashi Kaiten-Nague Ura - (TF)
20- Aihanmi Katate-Tori Jiyu-Waza (10 wazas) - (TF)

1º Kyu (Azul para Marrom)


01- 12 wazas (do 5º ao 2º Kyu escolhidos pelo juiz)
02- Katate-Ryote-Moti Koshi-Nague - (TS)
03- Katate-Ryote-Moti Mae-Kaiten Dai-Itikyo Ura - (TS)
04- Shomen-Uti Shiho-Nague Omote
05- Shomen-Tsuki Shiho-Nague Ura
06- Katate-Ryote-Moti Jiyu-Waza (15 wazas) - (TF)

• AGE (ague) – Movimento ascendente.


• AGO – Queixo.
• AI – União, comunhão.
• AI HANMI – Posição de guarda utilizada no aikido, com os dois praticantes com o
mesmo lado à frente (direita com direita ou, esquerda com esquerda).
• AIKI – União do Ki.
• AIKIDO – Caminho da união da energia vital.
• AIKIDOKA – Praticante de aikido.
• AIUCHI (aiuti) – Atingir seu oponente no mesmo instante que ele nos atinge.
• ASHI – Pé.
• ASHI KUBI – Tornozelo.
• ATAMA – Cabeça.
• ATEMI – Golpe em região do corpo.
• ATEMI WASA – Técnicas de Atemi.
• AWASE – Treino onde os oponentes fazem os movimentos juntos, em harmonia.

• BO – Bastão.
• BOKKEN – Espada de madeira, com formato de uma katana (espada japonesa)
também utilizada na prática do aikido.
• BOKUTO – O mesmo que BOKKEN.
• BUDO – Arte Marcial.
• BUNKA – Cultura.
• BUSHI – Guerreiro, samurai.
• BUSHIDO – Caminho dos samurais.

• CHI – O mesmo que KI em chinês.


• CHÜDAN (tyudan) – Altura intermediária, a altura do peito.

• DAN – Grau obtido na faixa preta.


• DESHI – Discípulo.
• DÖ (doo) – Caminho, vereda espiritual.
• DÖGI (doogui) – Uniforme para a prática de uma arte marcial.
• DOJO – Lugar onde se pratica uma disciplina marcial, onde se trilha o caminho.
• DÖMO ARIGATO GOZAIMASU (doomo ...) – "Muito obrigado" em japonês.
• DÖSHU (dooshu) – A pessoa que mostra, que lidera o caminho; no caso do aikido
atualmente representado pelo Sensei Moriteru Ueshiba, neto do fundador do
aikido.
• DÖZO (doozo) – "Por favor" em japonês.

• EMPI – Cotovelo.
• ERI – Gola, colarinho.

• FUKUSHIDOIN – Professor assistente.


• FUMU – Pisar.
• FUNAKOGI UNDO (funacogui ...) – Exercício de remo para fortalecer quadris e
postura.
• FUTARI GAKE – Defesa contra dois adversários.
G

• GEDAN (guedan) - Altura inferior.


• GO - Cinco.
• GODAN – Quinto grau.
• GYAKU (guiaku) – Reverso, oposto.
• GYAKU HANMI - Posição de guarda utilizada no aikido, com os dois praticantes
com os lados opostos à frente ( direita com esquerda ou, esquerda com direita).

• HAKAMA – Vestimenta similar a uma calça utilizada pelos praticantes do aikido.


• HANMI – Posição de meio corpo.
• HARA – Abdômen.
• HATI - Oito.
• HIDARI – Esquerda.
• HITI - Sete.

• IKKYO – Primeiros ensinamentos, no aikido se refere à primeira técnica básica.


• IRIMI – Movimento de entrada de corpo feito pelo defensor se deslocando à frente
do atacante ou atrás do mesmo.
• ITI - Um.

• JO – Bastão curto, utilizado nos treinos de aikido.


• JODAN – Altura superior.
• JODO – A arte do bastão.
• JOTORI – Técnica de defesa contra ataque de bastão.
• JU - Dez.
• JUDAN – Décimo grau, graduação máxima nas artes marciais.

• KAMAE – Posição de guarda e prontidão.


• KAMI – divindade, muitas vezes traduzido como "deus".
• KATA – Forma, séries de movimentos pre-definidos que podem ser executados
individualmente ou em par para treinamento de técnicas.
• KATA – Ombro.
• KATADORI – Pegada efetuada no ombro (equivalente a KATATORI).
• KEIKO – Treino.
• KEN – Espada.
• KENDO – Arte da espada.
• KI –Energia interior.
• KOKYU – Respiração.
• KOSHI – Cintura.
• KOSHINAGE (koshinague)– Projeção executado sobre a cintura.
• KUBI – Pescoço.
• KUBISHIME – Enforcar.
• KYU - Nove.
• KYU – Classe, grau; nas artes marciais se referem ao sistema de graduação
abaixo do SHODAN (primeiro Dan).
• KYUDAN – Nono grau.

• MAAI – Espaço, distância; espaço apropriado entre dois praticantes para a


aplicação das técnicas.
• MENUCHI (men-uti) – Ataque visando a cabeça.
• MIGI (migui) – Direita.
• MISOGI (missogui) – Purificação, absolvição.
• MOCHI (moti) – Segurar, agarrar.
• MOKUSO – Meditação, concentração.
• MUNADORI – Pegada efetuada na altura do peito (equivalente a MUNATORI).

• NAGE (nague) – projeção


• NAGINATA (naguinata) – Arma longa similar a um bastão com uma espada na
ponta.
• NANADAN – Sétimo grau.
• NI - Dois.
• NIDAN – Segundo grau.
• NIKYO – Segunda etapa de aprendizado; no aikido se refere à segunda técnica
básica.

• OMOTE – Frente.
• OMOTO – Religião criado no século XIX, o qual pertencia Morihei Ueshiba,
fundador do Aikido.
• ONEGAISHIMASU – Por favor, saudação inicial.
• O-SENSEI – Grande Mestre; termo de respeito utilizado no aikido se referindo a
seu fundador Morihei Ueshiba.

• REI – Reverência; executado antes e depois de sessões de treinamentos de artes


marciais.
• ROKU - Seis.
• ROKUDAN – Sexto grau.
• RYU – Estilo, escola; sufixo que indica escola ou estilo de artes ou disciplinas
tradicionais japonesas.
S

• SAMURAI – Guerreiro; no Japão se utiliza também o termo BUSHI.


• SAN - Três.
• SANDAN – Terceiro grau.
• SANKYO – Terceira etapa de aprendizado; no aikido se refere à terceira técnica
básica.
• SATORI – Iluminação espiritual; termo bastante utilizado no zen-budismo.
• SEIKA-TANDEN – Ponto central do abdômen, um pouco abaixo do umbigo;
considerado o centro espiritual e físico do ser humano bastante enfocado no
Aikido.
• SEIZA – Posição sentada segundo as tradições japoneses.
• SENSEI – Professor, instrutor.
• SHICHIDAN (hitidan) – Sétimo grau.
• SHIAI – Disputa, competição.
• SHIHAN – Instrutor mestre; corresponde no Aikido a mestres com sexto grau (6o
Dan) ou acima.
• SHIKKO – Caminhar ajoelhado; forma de caminhar sobre os joelhos a partir da
posição de seiza
• SHODAN – Primeiro grau.
• SODE – manga.
• SODETORI – Pegada na manga.

• TACHI (tati) - Vertical, em pé.


• TACHIDORI (tatidori)– Técnicas de desarmamento contra oponente portando uma
espada.
• TACHIWAZA (tatiwaza)– Técnicas em pé.
• TANTO – Espada curta, similar a uma faca ou adaga.
• TATAMI – Esteira fabricada com bambus; utilizada em artes marciais que
envolvem técnicas de queda.
• TE – Mão.
• TEGATANA – "Espada" da mão utilizada em técnicas de ataque, para acertar o
oponente.
• TEKUBI – Pulso.
• TENKAN – Giro; utilizada para se referir a um movimento de giro executado como
base de muitas técnicas do Aikido.

• UCHI (uti) – Batida, golpe.


• UCHIDESHI (utideshi)– Discípulo ou estudante que vive temporariamente com um
mestre para adquirir conhecimento e em troca o auxilia por meio de prestação de
serviços.
• UKE – Aquele que recebe; no Aikido é aquele que faz o papel do atacante e que
recebe o golpe de defesa.
• UKEMI – Queda ou técnica de queda.
W

• WAZA – Técnica.

• YARI – Lança.
• YOKO – Lado.
• YOKOMEN – Lateral da cabeça.
• YOKOMENUCHI (yokomen - uti)– Golpe na parte lateral da cabeça.
• YON - Quatro.
• YONDAN – Quarto grau.
• YONKYO - Quarta etapa de aprendizado; no aikido se refere à quarta técnica
básica.

• ZANSHIN – Foco ou concentração após a execução de uma técnica em que a


conexão com o atacante ainda permanece.
• ZAZEN – Posição de meditação (sentado).

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