Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
i.
interesse público sob regime de concessão ou permissão. O Estado deve desempenhar suas
ações de forma célere, buscando a perfeição para alcançar resultados positivos.
Concretamente a eficiência é a busca do melhor resultado com menor dispêndio de recursos
públicos, estes oriundos da arrecadação de tributos da própria sociedade, tornando a
atividade pública menos dispendiosa, coibindo o desperdício do dinheiro público.
Neste sentido, o administrador de recursos públicos deve obedecer o princípio da eficiência
de forma obrigatória, pois no exercício da atividade de controle interno e externo serão
avaliados não só a legalidade do gasto, mas também os resultados obtidos, ou seja, a
despesa ou investimento foi empregado de forma mais eficiente tendo em vista os objetivos
almejados. É a velha máxima do mundo capitalista, produzir mais e gastar menos.
O Setor Público, no sentido amplo, deve em obediência ao princípio da eficiência buscar o
melhor resultado com o menor dispêndio. Por isso, os serviços públicos devem ser mais
baratos, mas também, mais acessíveis aos usuários, coibindo o desperdício. Economia de
recursos não deve significar restrição aos usuários, exemplo disso são os serviços de saúde
pública, onde os recursos são maiores e os serviços cada vez piores, ou seja, os gastos
apesar de crescentes, não vêm acompanhados por qualidade e efetividade, gerando cada vez
mais insatisfação e ineficácia. Nesse caso, onde os recursos públicos são tão mal aplicados,
deveria ser verificado não só a aplicação de recursos, mas os resultados efetivos, talvez, seria
o caso de reduzir os recursos, buscando novas alternativas válidas para o atendimento aos
usuários através de parcerias, onde outras entidades gerissem os recursos e dessa forma
estivessem obrigadas a prestarem serviços com maior qualidade e celeridade. Devem sempre
ser adotadas medidas legais que tornem a prestação de serviços públicos mais acessíveis
com o menor gasto de recursos públicos. Entre uma e outra opção válidas, deve ser escolhida
aquela que seja mais efetiva em relação aos resultados e com menor gasto possível.
Os recursos públicos, como o nome já diz, pertencem à sociedade, e em benefício desta
devem ser aplicados. Por isso, a gestão do dinheiro público deve ser adequada e
transparente, obedecendo o planejamento estabelecido nas leis de orçamento, de diretrizes
orçamentárias e no Plano Plurianual, pois este é o planejamento de governo, onde os
representantes eleitos no Parlamento, o Poder Legislativo, estabelecem os objetivos
econômicos e setoriais, tendo em vista os problemas sociais que afetam a sociedade. Por
isso é importante o controle social desde a elaboração até a aprovação das leis que regem a
atividade financeira do Estado. Interessa como os agentes políticos pretendem aplicar os
recursos arrecadados pela sociedade, e se estes serão aplicados de forma mais eficiente
possível para atender às necessidades sociais e econômicas do país.
O princípio da eficiência deve ser respeitado pelos agentes públicos pois não permite o
emprego da máquina pública para atender os interesses pessoais dos administradores, nem o
seu uso perdulário, o desperdício e os gastos sem justificativa. Todo recurso, em obediência
ao princípio, deve ser de aplicado forma legal, moral e eficiente, sob pena de
responsabilização dos que transgredirem o postulado.
A gestão administrativa ineficiente é ilegítima. Por isso o administrador público deve sempre
buscar o menor desembolso e a maior vantagem, o emprego das melhores opções
disponíveis, sempre objetivando alcançar a solução mais vantajosa para o atendimento das
necessidades sociais.
Qualquer que seja a atuação da Administração Pública, esta deve se pautar nos princípios
legais que impõem a execução dos serviços públicos conforme as normas e condições
preestabelecidas, sem interrupções ou paralisações injustificadas, com resultados
satisfatórios que atendam às necessidades permanentes da coletividade. Impõe-se também
aos agentes prestadores de serviços públicos a adoção das cautelas e providências
necessárias diante das circunstâncias, para evitar danos a quem quer que seja, pois a
segurança dos cidadãos é fundamental. Eles devem ser executados com tecnologia
atualizada, instalações e equipamentos modernos e outros referenciais de eficiência, cuja
inobservância poderá legitimar a aplicação das sanções contratuais previstas e a extinção
unilateral do contrato administrativo. Ou seja, em matéria de serviços e obras públicas, não
pode ocorrer interrupção, podendo a Administração tomar medidas exorbitantes para defender
o interesse público. Nesse sentido, o interesse e a satisfação da sociedade prevalece sobre o
interesse particular.
O Estado, em atendimento ao princípio da eficiência e da continuidade dos serviços públicos
deve atuar de forma legal, utilizando dos seus mecanismos de fiscalização e controle, para
garantir a qualidade e a efetividade de suas atividades. É importante notar que os serviços
relacionados à saúde, educação, segurança e assistência social, são essenciais à sociedade,
e, principalmente, atendem às camadas mais pobres; por isso; em se tratando de serviços
relacionados à essas atividades deve o setor público planejar, executar e avaliar medidas
adequadas que atendam a maior parcela da população com qualidade e resultados
permanentes.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA publicado 16/02/2009 por AGNO
VASCONCELOS em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/14519/1/O-PRINCIPIO-DA-EFICIENCIA-NA-
GESTAO-PUBLICA/pagina1.html#ixzz1DPFBMpHd