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Campanha 2004 da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira

Esboços de sermões com ênfase missionária


Tema: A evangelização na perspectiva de Jesus
Texto: Mateus 9.35;10.13
Sermão 01: O desafio da evangelização
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INTRODUÇÃO

É comum se ouvir que os desafios à evangelização mundial são: a contra-ofensiva satânica,


as culturas fechadas ao evangelho, a perseguição da Igreja, os escassos recursos
econômicos e financeiros da Igreja, dentre outros. Entretanto, Jesus afirmou que as portas
do inferno não prevaleceriam contra sua igreja em marcha (Mateus 16.18). Sendo assim, o
maior desafio da evangelização é a mobilização dos evangelistas. O maior desafio da
evangelização é a sensibilização dos cristãos para as necessidades daqueles que vivem sem
Cristo, separados da comunidade de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da
promessa, sem esperança e sem Deus no mundo (Efésios 2.11-12). O maior desafio à
evangelização mundial não está na seara, mas em encontrar trabalhadores para a seara.
Jesus manifesta este grande desafio de três maneiras. Vejamos:

1. A motivação da evangelização é a compaixão (Mateus 9.36)

Somente aqueles que têm seus corações movidos pela compaixão se mobilizam na direção
de atender necessidades. A parábola do bom samaritano (Lucas 10.29-37) revela um dado
importantíssimo. Tanto o sacerdote quanto o levita viram o homem à beira do caminho, mas
somente o samaritano “chegou perto” e se colocou na situação onde seu coração pôde ser
movido pela compaixão. O desafio não é a multidão. O desafio é a ausência de gente
compadecida da multidão. Missões não é fruto de informação. Missões é fruto de compaixão.

2. O público alvo da evangelização são as pessoas aflitas e desamparadas (9.36)

Jesus enxergava as multidões repletas de pessoas aflitas e desamparadas, cansadas e


abatidas. A razão para isso é que eram “ovelhas sem pastor”. Afirmar que o desafio está na
multidão é o mesmo que afirmar que o sedento está recusando um copo de água. O desafio
não está na multidão. A multidão está clamando por respostas, gritando por socorro,
suplicando por justiça, paz e alegria, que somente o evangelho do reino de Deus, no poder
do Espírito Santo, pode satisfazer (Romanos 14.17). O desafio não está na multidão. O
desafio está em capacitar a igreja para oferecer respostas às perguntas da multidão.

3. O desafio da evangelização é a escassez de trabalhadores na seara (9.37)

Jesus adverte que os campos estão prontos para a colheita, mas os trabalhadores são
poucos. As multidões estão sem pastores, ou porque de fato não há pastores no meio das
multidões (são poucos os trabalhadores para a seara) ou porque os pastores, que estão no
meio das multidões, estão pastoreando a si mesmos. O desafio não está na multidão. O
desafio é encontrar operários para a colheita, pastores para a multidão. O desafio está em
fazer, os que têm a água da vida para oferecer, transcenderem o pastoreio de si mesmos,
abandonando, assim, suas zonas de conforto para que possam pastorear as multidões.

CONCLUSÃO

Uma igreja que vive sob a promessa da vitória contra as portas do inferno, tem em seu
próprio comodismo o maior adversário ao avanço missionário-evangelístico.
Campanha 2004 da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira
Esboços de sermões com ênfase missionária
Tema: A evangelização na perspectiva de Jesus
Texto: Mateus 9.35;10.13
Sermão 02: Os fundamentos da evangelização
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INTRODUÇÃO

A evangelização, dentro dos paradigmas do testemunho pessoal, está ultrapassada na


sociedade contemporânea. A igreja deve apresentar ao mundo mais do que o plano da
salvação resumido em algumas poucas leis espirituais. Jesus oferece uma perspectiva mais
abrangente da ação missionária ao demonstrar três fundamentos da evangelização.
Vejamos:

1. O conteúdo da evangelização é o reino de Deus (9.35)

Arrependimento e fé não são o fim da evangelização. O fim da evangelização é a


participação no reino Deus. O novo nascimento não é um fim em si mesmo, mas apenas o
meio de acesso ao reino de Deus. Nesse caso, o evangelho é a boa notícia da chegada do
reino de Deus (Marcos 1.14,15) a todos aqueles marginalizados (Mateus 5.1-12) pelas
sociedades e culturas dominadas pelo príncipe deste século (2Coríntios 4.3,4; Efésios 2.1-3;
1João 5.19). O conteúdo da evangelização é o anúncio de que Deus ressuscitou Jesus e o
fez Senhor e Cristo (Mateus 28.1-20; Atos 2.36), que dá liberdade a todos os que viviam
opressos pelo Maligno (João 8.32).

2. O contexto da evangelização é as cidades e povoados (9.35)

Evangelizar é mais do que convidar à aceitação de uma salvação individual em resposta a


um plano pessoal de entrega da vida a Jesus. Evangelizar é anunciar a chegada do reino de
Deus, com todas as suas implicações para vida humana em todas as suas dimensões. O
Pacto de Lausanne, fruto do Congresso Mundial de Evangelização( Suíça, 1974) afirmou que
a missão da igreja é levar o evangelho todo para o homem todo. Jesus percorria todas as
cidades e povoados. O contexto da evangelização é a rua, a praça, os condomínios e as
favelas, as casas, os centros culturais e artísticos, os pólos de poder econômico e político, a
academia, o campo e as fábricas, enfim, todo lugar além das paredes dos templos
(sinagogas) e dos cultos vespertinos evangelísticos.

3. A estratégia da evangelização é a proclamação, o ensino e a cura (9.36)

Jesus pregava, ensinava e curava. O anúncio da chegada do reino pressupõe um novo estilo
de vida, o que justifica o ensino-discipulado, mas também, e principalmente, uma nova
dimensão de existência, onde a graça de Deus começa a restaurar todas as coisas e
dimensões da vida humana. Curar também é tarefa da igreja. Seja a cura física, dos
relacionamentos, da alma, das relações sociais, e de tudo quanto o ser humano faz e sofre
enquanto está longe de Deus e escravizado do mal, pois para isso o Filho do Homem se
manifestou, para desfazer as obras do Diabo (1João 3.8), trazendo salvação, libertação e
restauração (Lucas 4.18-21).

CONCLUSÃO

A expansão missionária-evangelística da igreja deve multiplicar sinais do reino de Deus até


os confins da terra (Atos 1.8), gerando cidades edificadas sobre o monte, onde as obras
deste reino são vistas e resultam em glória ao nosso Pai que está nos céus (Mateus 5.14-
16).
Campanha 2004 da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira
Esboços de sermões com ênfase missionária
Tema: A evangelização na perspectiva de Jesus
Texto: Mateus 9.35;10.13
Sermão 03: Os agentes da evangelização
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INTRODUÇÃO

Mesmo após a chamada Reforma Protestante, ocorrida há mais de cinco séculos, a


separação entre clero e laicato perdura até os nosso dias. O movimento reformista do século
XVI foi essencialmente soteriológico (os meios de acesso à salvação e ao relacionamento
com Deus), mas trouxe poucos resultados em termos eclesiológicos e missiológicos (os
relacionamentos entre os cristãos e destes com o mundo). Por esta razão, ainda faz parte da
subcultura evangélica a noção de que existe um caminho largo que conduz à perdição, um
caminho mais ou menos que conduz à vida cristã normal, e um caminho estreito, próprio
para pastores e missionários. Jesus desfaz esse mal entendido ao apresentar aos seus
discípulos três realidades que descrevem os agentes da evangelização. Vejamos:

1. O dínamo da evangelização é a oração (9.38)

Rogar ao senhor da seara é uma tarefa de toda a igreja. A oração tem sido vista como
atividade de menor importância, como por exemplo quando dizemos que não basta orar, ou
desdenhamos dos que nos recomendam a oração com um comentário do tipo, “mas só isso,
só orar”. Deus age no mundo dos homens através das orações dos homens. Todos os
cristãos devem se comprometer a orar por operários para a colheita. Nenhuma situação é
mais diponibilizadora do que a oração intercessória. Quem ora se compromete. E quem se
compromete recebe delegação. Por esta razão, ninguém é mais ativo no reino de Deus do
que o intercessor.

2. Os agentes da evangelização são os discípulos de Jesus (10.1)

As chamadas ordenanças, batismo nas águas (Mateus 28.18-20) e ceia memorial (Mateus
26.20-29), foram entregues aos doze apóstolos. Nesse caso, os doze apóstolos representam
ou a totalidade dos discípulos de Jesus, ou uma igreja local, mas jamais uma casta especial
de cristãos ou um segmento específico da Igreja. Assim, também é com a Grande Comissão
e a tarefa da evangelização mundial. Todos os discípulos de Jesus foram comissionados no
comissionamento dos doze apóstolos.

3. O segredo da evangelização está no poder e autoridade de Jesus (10.1)

Jesus chamou a si os seus discípulos e lhes deu poder e autoridade. Poder e autoridade são
prerrogativas de discípulos, e não de pastores, missionários, apóstolos e bispos. Mais uma
vez, todos os discípulos, toda a Igreja de Jesus está convocada para a obra da
evangelização. Todos os cristãos possuem os mesmos direitos, privilégios e
responsabilidades em Cristo.

CONCLUSÃO

Alguns cristãos ficam esperando um chamado especial para o engajamento na obra


missionária-evangelística. Mas, se você é um discípulo de Jesus, então já está comissionado
desde o dia de sua conversão. Assim como uma vela não espera queimar até a metade para
iluminar seu ambiente, também um cristão é testemunha de Jesus desde o primeiro
momento de sua comunhão com o Espírito Santo (Atos 1.8; Efésios 1.13,14; Romanos 8.9).
Campanha 2004 da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira
Esboços de sermões com ênfase missionária
Tema: A evangelização na perspectiva de Jesus
Texto: Mateus 9.35;10.13
Sermão 04: Os recursos da evangelização
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INTRODUÇÃO

Vivendo períodos e contextos de dificuldades econômicas, não são poucos os que usam a
falta de dinheiro como desculpa para o não comprometimento com a obra missionária. Mas a
verdade é que o dinheiro nunca foi o fator determinante da obra de evangelização. Jesus
deixou claro quais eram os recursos para a evangelização, ao ensinar três princípios que
demonstraram que o dinheiro não deveria ser uma preocupação que impedisse os discípulos
de avançar na evangelização.

1. O benefício da evangelização está pago por Deus (10.8)

De graça recebestes, de graça dai. Todo o benefício da evangelização está pago na cruz do
Calvário, onde Jesus satisfez a justiça de Deus, rasgou o escrito de dívida que pesava contra
todos os seres humanos, e expôs os satânicos credores ao desprezo público (Colossenses
2.13-15). Jesus pagou uma conta, não ao Diabo e ao inferno, mas a Deus e sua justiça.
Jesus nunca deveu satisfação ao Diabo. Sempre agiu para fazer única e exclusivamente a
vontade do seu Pai. Por esta razão, o evangelho é oferecido com a convocação do profeta
Isaías: “Venham, todos vocês que estão com sede, venham às águas; e vocês que não
possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem
dinheiro e sem custo” (55.1).

2. O pagamento do operário da seara é responsabilidade de Deus (10.9,10)

O milagre da multiplicação dos pães e peixes (João 6.1-13) ensina que, quem paga a conta
do reino de Deus, é Deus. O menino que doou seus pães e peixes comeu bem mais do que
cinco sanduíches e ainda sobraram doze cestos. Ninguém pode doar ao reino de Deus e ficar
com menos do que possuía antes de doar. Deus não transfere suas dívidas a terceiros. A
recomendação de Jesus aos seus discípulos foi para que não levassem seus bens e
poupanças para o campo missionário, pois Deus sabe da dignidade do trabalhador e sabe
remunerar abundantemente aqueles que são seus.

3. Os recursos para a evangelização são providenciados por Deus (10.11-13)

Aqueles que estão ocupados com o que comer ou beber ainda estão vivendo como gentios,
servindo a dois senhores, e não aprenderam que todas as coisas nos são dadas por Deus
quando buscamos seu reino e justiça em primeiro lugar (Mateus 6.24-33). O anúncio da boa
notícia do reino sempre abrirá casas para que os discípulos comam e bebam à mesa da
comunhão, onde todos, os que abrem mão do que possuem, recebem cem vezes mais, já no
presente, e no porvir a vida eterna (Marcos 10.28-31; Lucas 10.4-9).

CONCLUSÃO

Desde menino ouço pastores dizendo que os missionários voltarão do campo caso a igreja
não contribua financeiramente. Não admito esta possibilidade. Creio conforme Hudson
Taylor, precursor da evangelização da China que disse: “a obra de Deus, feita segundo a
vontade de Deus, jamais terá falta dos recursos de Deus”. Dão e sofrem prejuízo, não
engajados, mas os que se omitem diante de Deus e seu reino.

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