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Este curso foi todo executado no Electronics Workbench Versão 5.0 , podendo ser
usado também a versão 5.12. Qualquer sugestão será bem aceita . Favor envia-la por
carta para : ETELG Av. Pereira Barreto 400 Centro São Bernardo do Campo CEP
09751-000 SP ou por E-mail para romulo@eletronica24h.com.br ou roa2@ig.com.br .
Os seguintes livros se encontram nas melhores livrarias ou pelo site da Editora Érica
www.erica.com.br “Analise e Simulação de Circuitos no Computador – EWB5 “ , “
Analise de Circuitos em Corrente Continua “ , Analise de Circuitos em Corrente
Alternada “ , Circuitos em Corrente Alternada “, todos de minha autoria . Aguardem
novos cursos na área de eletrônica.

Indice1 – Parte Teórica Indice2 – Parte Experimental

1. Tensão Senoidal
Representação gráfica de uma tensão senoidal
Características: Valor de pico a pico , período , Experiência 01 – Circuito Resistivo
freqüência , valor eficaz, Diagrama Fasorial Experiência 02 - Transformador de Tensão 1
2. Circuitos Resistivos em CA Experiência 03 - Transformador de Tensão 2
3. O Transformador Experiência 04 - Carga e Descarga do Capacitor
4. Capacitor Experiência 05 - Capacitor em CA
4.1. Introdução Experiência 06 - Circuito RC Série
4.2. Carga do Capacitor Experiência 07 - Circuito RC Paralelo
4.3. Descarga do Capacitor Experiência 08 - Circuito RC Paralelo - Formas de Onda
4.4 - Capacitor em Corrente Alternada Experiência 09 - Indutor em CA
4.4.1- Reatância capacitiva Experiência 10 - Indutor em Corrente Alternada - Formas
4.4.2 - Circuito RC Série de onda
4.4.3 - Circuito RC Paralelo Experiência 11 - Circuito RL série
Experiência 12 - Circuito RL Paralelo
5. Indutor Experiência 13 - Circuito RL Paralelo - Formas de Onda
5.1 - Introdução Experiência 14 - Circuito RLC Série
5.2 - Indutor Em CC Experiência 15 Circuito RLC Série - Formas de Onda
5.3 - Circuito em CA com Indutor ideal Experiência 16 - Levantamento experimental da Curva de
5.4 - Indutância Reativa Resposta em Freqüência.
5.5 - Circuito RL Série Experiência 17 - Circuito RLC Paralelo
5.6 - Circuito RL Paralelo Experiência 18 - Circuito RLC Paralelo - Formas de Ondas
5.7 - Circuito RLC Serie - Ressonância Experiência 19 - Filtro Passa Altas
5.7.1 - Largura de Faixa Experiência 20 - Filtro Passa Baixas
5.8 - Circuito RLC Paralelo Experiência 21 - Diferenciador
5.9 - Filtros Passivos Experiência 22 - Integrador
5.9.1 - Filtro Passa Altas Experiência 23 - Usando um FPB como separador de
5.9.2 - Filtro Passa Baixas freqüências
5.9.3 - Aplicações de Filtros
5.9.3.1 - Diferenciador
5.9.3.2 - Integrador
5.9.3.3 - Filtro como separador de freqüência

Para um bom desempenho, procure imprimir o texto, caso não seja possível , abra o
texto e o simulador EWB e trabalhe com o texto em tela cheia. Use Alt + Tab para mudar
do Word para o EWB. Procure usar também o Hyperlink. Boa sorte !!
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Analise de Circuitos em Corrente Alternada

Prefacio

Para você que está começando o estudo de circuitos em CA usando esse simulador
de circuitos EWB 5, congratulações . Este é o caminho. Quero lembrar que as introduções
teóricas estão resumidas e que você pode encontrar mais na bibliografia acima citada.
Boa sorte !!

1. Tensão senoidal

É uma tensão que segue uma lei senoidal, a expressão matemática é :


v(t)= VM.sen(wt + o )

Onde VM ( em V ) é o valor de pico e w ( em rd/s ) é a freqüência angular e 0 ( rd/s) é


o angulo de fase inicial . A Fig01a mostra a sua representação gráfica em função do
tempo e a Fig01b o gráfico em função do angulo.

Representação gráfica de uma tensão senoidal

VM
VPP (a)

T t( s )
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VP VPP
( b)

=wt.(rd/s)
0  2 3

Fig01: Representação gráfica de uma tensão senoidal - temporal ( a ) - Angular ( b )

Na Fig01, VPP ( em V ) é chamado de tensão de pico a pico , T ( em s ) é o período (


tempo que o fenômeno leva para se repetir ).

Pelos gráficos da Fig01 tiramos as seguintes conclusões: como =w.t  se


=2  t = T logo

2  = w.T ou w = 2  /T

Ao numero de ciclos completados por segundos chamamos de freqüência ( f ) sendo que


a freqüência então pode ser calculada por : f =1/T ( Hz ) logo podemos também
escrever que w = 2  .f

Para uma tensão senoidal definimos o seu valor eficaz ( VRMS ou VEF ) como sendo igual
ao valor de uma tensão contínua que produzirá a mesma dissipação de potência que a
tensão alternada em questão. No caso de uma tensão senoidal o seu valor eficaz é
V
calculado por: VRMS  M  0,707 .VM
2
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Para a tensão representada na Fig01 os seus parâmetros serão : V M = 10V VPP =20V
VRMS =7,07V

T = 0,01s = 10ms f = 1/0,01 = 100 ciclos/s = 100Hz


w = 2  .100 = 200.  rd/s 0 =0

Exercício1:
Representar as seguintes tensões senoidais :
v1(t) = 15.sen(2.  .103.t ) ( V )
v2(t) = 20.sen(2.  .103.t +  /2 ) ( V ).

Solução:

V2 V1

Idem para as tensões : v1( t ) = 5.sen (  .104.t +  /2 ) ( V )


v2 ( t ) =5.sen(  .104.t -  /2 ) ( V )

Solução:

V1 V2

Obs: -  /2 = 3  /2 ( -90º = 270º)


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Observe que as duas tensões estão defasadas entre si de 180º.

Mais um exemplo : V1(t) = 155.sen(120.  .t -  /4 ) ( V ) V2(t) =155.sen (120  .t)(V)


Solução:

V2
V1

Diagrama Fasorial

É uma outra forma de caracterizar uma tensão senoidal. A Fig02 mostra como é
construído o diagrama fasorial.

0

(a) (b)

Fig02: Diagrama fasorial – Referencia Livros : Analise de Circuitos em CA e


Circuitos em CA – Editora Érica – Rômulo Oliveira Albuquerque
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O diagrama da Fig02a representa a tensão da Fig02b que no caso , no instante t=0 vale
zero e portanto a expressão da tensão em função do tempo é : v(t) =V M.sen(wt) pois  0
( angulo de fase inicial ) vale zero. Caso a tensão tivesse um angulo inicial, a expressão
seria dada por :
v(t) =VM.sen(wt+  0) se a tensão estiver adiantada e v(t) =VM.sen(wt -  0) se atrasada.

0 = ANGULO DE FASE INICIAL


0 0
SINAL ADIANTADO

(a)

SINAL ATRASADO

(b)

Fig03: Diagrama fasorial com angulo de fase inicial - Positivo ( tensão adiantada ) (a ) -
Negativa ( tensão atrasada ) ( b )
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2. Circuitos Resistivos em CA

Em um circuito puramente resistivo ( só com resistências) alimentado com uma tensão


alternada (CA) a tensão e a corrente estão em fase, sendo a relação entre elas dada pela
lei de ohm, isto é :
U =R.I ou I = U/R sendo que usamos valores eficazes para I e U

Em termos de diagrama fasorial significa que os fasores representativos da tensão e da


corrente estão em fase. A Fig04 mostra o diagrama fasorial da tensão e da corrente e o
circuito.

(a)

U
I
U

(b)

I
Fig04: Circuito puramente resistivo (a ) - Diagrama fasorial de um circuito puramente
resistivo ( b )
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Exercicio2 : Circuito serie alimentado por uma tensão alternada 12V/60Hz

No circuito da Fig05 os valores calculados são : I = 4mA U1 = 3V U2 = 9V eficazes !!!

(b)
(a)
(a)

(c)

Fig05: Circuito puramente resistivo em CA - Medida da corrente e


tensões ( a ) – Formas de onda da tensão de entrada e da corrente ( b ) –
Circuito com o osciloscópio para obter as formas de onda ( c )

Observe que as formas de onda indicadas pelo osciloscópio são a tensão de entrada
(terminal preto ) e a tensão no resistor R2 ( o osciloscópio mostra a forma de onda em
relação ao terra !!! ).Obs: Para maior detalhes sobre o funcionamento do osciloscópio
consulte o livro Analise e Simulação de Circuitos no Computador – EWB5
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Experiência 01 – Circuito Resistivo

Abra o arquivo ExpCA01, identifique o circuito da Fig05a( Acima ). Ative-o . Meça todas
as tensões e a corrente.

VGerador = ________ U1 = ________ U2 = ___________ I =____________

Abra o arquivo ExpCA01.Identifique o circuito da Fig05c( Acima ). Ative-o. Anote as


formas de onda de entrada e em R2.

Recorte a forma de onda no osciloscópio e cole na caixa de texto correspondente .


Use Editar  Copiar como Bitmap

Cole aqui a sua forma de onda.


Clique dentro do retângulo para
colocar o cursor dentro da caixa de
texto

Ve Volts/Div= _____

VR2 Nº Div = _____

VMáx = _____

VPP = ______

Obs : A forma de onda da tensão em qualquer resistor será igual à


forma de onda da corrente, de forma que a forma de onda em R2
será a forma de onda da corrente.
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3. O Transformador

O transformador de tensão é um dispositivo que funciona baseado na indução


eletromagnética ( consultar Circuitos em Corrente Alternada ou Analise de Circuitos
em Corrente Alternada - Ed. Érica ) e consiste basicamente de dois enrolamentos (
várias voltas de fio ) um chamado de enrolamento primário no qual será aplicado uma
tensão UP , e o enrolamento secundário no qual será induzida a tensão secundária US.
A relação entre as duas tensões depende do número de espiras do secundário ( N S ) e
do primário ( NP ) , sendo dada por :

US N NS
 S ou U S  U P .  U P .n onde n é chamada de relação de transforma ção
UP NP NP

Núcleo de
Enrolamento
Enrolamento ferro
secundário
primário laminado

UP US

(a)

US/2 (

UP UP US
US
US/2

(b)
Fig06: Transformador de tensão: construção ( a ) - Símbolos ( b )
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Na Fig06b podemos verificar dois símbolos muito usuais , no primeiro caso só temos
uma tensão no secundário enquanto no segundo caso a tensão secundária é divida em
duas , pois existe uma tomada no meio do enrolamento.

Experiência 02 - Transformador de Tensão 1

Abra o arquivo ExpCA02 e identifique o circuito da Fig07( Abaixo ). Dando duplo clique
no símbolo do transformador você pode alterar o numero de espiras do primário ( N P =
N1) e do secundário ( NS = N2) indo em Modelo ( Models)  Editar ( Edit) . Para cada
caso da tabela meça as tensões e as correntes indicadas

Fig07: Medidas com transformador de tensão

Caso a Caso b Caso c


NP=NS= 200 NP=200 NS=100 NP=200 NS=400
VP VS IP IS VP VS IP IS VP VS IP IS
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Experiência 03 - Transformador de Tensão 2

Abra o arquivo ExpCA03, identifique o circuito da Fig08( Abaixo ). Ative-o. Meça todas
as tensões, anotando o resultado na tabela anexa. A partir das medidas efetuada calcule
a relação de transformação n, anote o valor na tabela. Vá em Propriedades do
Transformador ( Dê duplo clique no símbolo do transformador) . Vá em Editar ( Edit ) e
leia o valor da relação de transformação ( ou o número de espiras do secundário /
primário). Anote na tabela.

Fig08: Medidas com transformador de tensão com center tap

VP(V) VS/2(V) VS/2(V) VS(V) IP(mA) IS(mA) n=NS/NP n=NS/NP


(do arquivo) (medido)
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4. Capacitor

4.1. Introdução

Um capacitor é um dispositivo usado para armazenar energia elétrica na forma de


campo elétrico. Ë constituído de duas placas metálicas planas e paralelas . Ao ser ligado
a uma tensão, o capacitor ficará carregado com a mesma tensão da fonte, armazenando
uma carga Q cujo valor é função da tensão aplicada e de uma característica do capacitor
chamada de capacitância ( C ).
Q = U. C onde Q é especificado em Coulombs ( C ) U em Volts ( V ) e C é a
capacitância especificada em Farads ( F ).
Desta forma se for aplicado uma tensão de 1V a um capacitor de capacitância de 1F a
carga adquirida será de 1C.

Devido à DDP aplicada entre as placas


os elétrons se deslocam da placa
U superior em direção da placa inferior e
passando pela fonte. Quando a tensão
entre as duas placas for igual à tensão
da fonte cessa o fluxo de elétrons . Na
prática indicamos o sentido da
corrente no sentido contrário ( corrente
convencional )

Fig09: Capacitor em circuito CC.

4.2. Carga do Capacitor

Se for colocado uma resistência em série com o capacitor, o tempo para carregar
aumenta, sendo proporcional à essa resistência. A Fig10a mostra o circuito e a Fig10b o
gráfico da tensão em função do tempo.

Uma medida da velocidade de carga ( ou de descarga ) é dada pela constante de tempo


do circuito definida como sendo:

 ( tau ) = R. C como sendo o tempo que a tensão leva para ir de zero até 63% da
tensão da fonte ( VCC ).
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Capacitor se carregando
( Voltar para ExpCa A04 )

VCC

0,63VCC

=R.C

Capacitor se carregando

(a) (b)

Fig10: Circuito RC em CC – Circuito ( a ) - forma de onda de onda ( b ).


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4.3. Descarga do Capacitor

Se um capacitor , inicialmente carregado com uma tensão E tiver as suas placas


colocadas em curto circuito, imediatamente o mesmo se descarregará. Se houver uma
resistência em série com o capacitor o tempo para descarregar aumentará, dependendo
da constante de tempo do circuito (  ). Após um tempo igual à uma constante de tempo a
tensão em C cairá de 63% da tensão inicial, portanto cairá para 0,37.E após uma
constante de tempo.

Capacitor descarregando

EEE 0,37E
E

 =R.C

Fig11: Descarga do capacitor


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Experiência 04 - Carga e Descarga do Capacitor

Abra o arquivo ExpCA04 , identifique o circuito da Fig10a ( Acima ). Inicialmente


com a chave L na posição A conectando o capacitor à bateria de 10V ative o circuito.
Acione o osciloscópio . Espere que a tensão em C atinja 10V. Dê uma pausa . Clique
em ( pause ) .Em seguida com a ajuda dos ponteiros meça o tempo que a tensão leva
para ir de 0V a 6,3V . Anote esse valor que corresponderá a uma constante de tempo.
( Ir para Fig10 )
Pressione a chave L de forma a descarregar C através da resistência de 20K como
indicado na Fig11a ( Acima ). Anote a forma de onda na descarga. Considere que o
instante t=0 ( instante que a chave muda de posição ) é o instante que C começa a se
descarregar. Meça o tempo que a tensão levará para cair para 3,7V . Anote esse valor
que corresponderá a uma constante de tempo.

Forma de onda de Carga Forma de onda descarga


Cole aqui a
sua forma de
onda

Cole aqui a
sua forma de
onda

 ( medido )Carga= ___________  ( medido )descarga = ___________


 (calculado )= ___________
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4.4 - Capacitor em Corrente Alternada

Como vimos , quando ligamos um capacitor em um circuito CC, inicialmente a corrente é


máxima com tensão nula no capacitor, isto é, existe uma defasagem entre a corrente e a
tensão. Se um capacitor ideal ( não tem resistência de perdas ) for ligado à uma tensão
alternadas senoidal, a corrente estará 90º adiantada em relação à tensão. A Fig12 mostra
o circuito , o diagrama fasorial e as formas de onda.
( voltar para pagina 20 de 63 ) ( Voltar para ExpCA05 )

VC

IC

IC

VC

90º

(a) (b) (c)

Fig12: Circuito Capacitivo puro em CA - Circuito ( a ) - Diagrama fasorial ( b ) - Formas de onda (


c)

4.4.1 - Reatância capacitiva

É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente alternada é


calculada por :
1 1
XC   IMPORTANTE !!! com C em Farads ( F ) , f em
2. . f .C  .C
Hertz ( Hz ) resultando XC em Ohms (  )
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Para calcularmos o módulo da corrente no circuito poderemos usar a lei de Ohm, isto é :

VC
I VC em volts X C em Ohms I em amperes
XC

Exercício3: Calcule a intensidade da corrente no circuito em seguida desenhe o


diagrama fasorial.

Solução: Como são dados C e a freqüência, podemos calcular a reatância capacitiva


( Xc ) :

1
XC   4,5mA
2. .60 .0,1.10 6
O diagrama fasorial é o mesmo da Fig12b
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4.1.2. Circuito RC Série

Como visto, em um circuito puramente resistivo a tensão e a corrente estão em fase, e


num circuito puramente capacitivo a corrente esta 90º adiantada em relação à tensão.
Num circuito como o da Fig13 a corrente continua na frente da tensão mas de um
angulo menor do que 90º.
(Voltar para ExpCA06 - Experiência 06 Circuito RC Série).
( Voltar para 0 EXERCICIO 4 pagina 20 de 63)

R=1K


I
V
VR
VC
V=120V / 60Hz
C=0.1F
VC
VR

R=40K

(a) V (b)

Fig13: Circuito RC série - Circuito ( a ) - diagrama fasorial ( b )

Definimos a impedância do circuito como sendo : Z =V/ I


A impedância é a soma dos efeitos da resistência ( R = VR / I ) e da reatância
capacitiva ( XC = VC / I ) na oposição à passagem da corrente.
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Com relação ao diagrama fasorial da Fig13b devemos frisar o seguinte:

  é o angulo de defasagem entre a tensão total ( V ) e a corrente consumida pelo


circuito ( I ). Se R se anular VR será zero consequentemente teremos o mesmo
diagrama da Fig12.
 A corrente no capacitor continua adiantada em relação à tensão no capacitor ( VC )
.
 A corrente na resistência ( I ) está em fase com a tensão na resistência( V R ).
 Observe que para obter a tensão total do circuito somamos VR com VC mas não
algebricamente e sim vetorialmente.

Do diagrama fasorial obtemos as relações básicas deste circuito:

V 2  VC2  VR2 ou V  VC2  VR2 se dividirmos por I2 a primeira igualdade


obteremos a expressão que calcula a impedância do circuito

Z  R 2  X C2 IMPORTANTE !!!

O angulo de defasagem  também pode ser calculado a partir do diagrama fasorial


sendo dado por :

Cos  = R / Z logo  = arccos(R/Z) IMPORTANTE !!!

Exercício4 :

Para o circuito da Fig13a calcule : a) Impedância ( Z) b) corrente ( I )

c) tensão em C e em R d) Defasagem entre I e V.


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a) Primeiramente deveremos calcular a reatância XC = 1 / ( 2.  .60.0,1.10-6 ) =26.525

Agora poderemos calcular a impedância . Z = 40 2  26,5 2 = 48K

b) I = U / Z = 120V / 48K = 2,5 mA

c) VC = XC.I = 26,5K.2,5mA = 66,25V e VR = R.I = 40K.2,5mA = 100V

d) cos  = R/ Z cos  = 40K / 48K = 0,83 logo  = 33º

Experiência 05 - Capacitor em CA

Abra o arquivo ExpCA05 . Identifique o circuito da Fig12a . Ative-o. Anote o valor da


corrente no circuito .

I = __________ ( Ir para Fig12 )

Para ver a forma de onda da corrente e da tensão ao mesmo tempo precisamos fazer um
artificio. Coloque em serie com o capacitor um resistor sensor de valor 1000 vezes
menor do que XC ( isso garante que do ponto de vista prático a impedância será toda
capacitiva, mas o resistor é necessário para que possamos ver a defasagem entre V e I
). Como XC = 26K então o resistor deve ser de 26. Com o circuito ativado anote as
formas de onda da tensão no circuito e a forma de onda da corrente ( que será a
mesma forma de onda da tensão em R ).

t

(a) (b)
Fig14: Circuito RC serie - adicionando resistor sensor ( a ) - Medindo defasagem no tempo ( b )
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Para medir a defasagem ( em graus ) entre duas formas de onda, meça primeiro a
defasagem no tempo ( t ) como você deve conhecer o período ( porque conhece a
freqüência ) é só fazer uma regra de três , ou seja:

360.t
 t ou =
T

T  360º

Anote a s formas de onda medindo  t e em seguida calculando  . Verifique se é


próximo de 90º essa defasagem.

Experiência 06 - Circuito RC Série

Abra o arquivo ExpCA06 e identifique o circuito abaixo .Os valores teóricos já foram
calculados. Faça as seguintes medidas.
I = _____________ VC = ______________ VR = _______________

Para medir a defasagem no tempo entre as duas formas de onda , use os dois ponteiros
no osciloscópio expandido.
Obs: para poder observar as formas de onda da corrente ( forma de onda da tensão em
R ) e da tensão de entrada trocamos as posições de R e C na Fig13.

 t = _______________  = _____________________
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4.4.3 - Circuito RC Paralelo

No circuito da Fig15a continuam válidas algumas considerações já feitas, tais como a


defasagem entre tensão e corrente em um capacitor é 90º, e etc.

I
IC

IR V

(b)
(a)

Fig15: Circuito RC paralelo - Circuito ( a ) - Diagrama fasorial ( b )

Para este circuito valem as expressões :

X C .R Z
Z cos  IMPORTANTE !!!
X C2  R 2 R
 é o angulo de defasagem entre a corrente total e a tensão aplicada no circuito
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Exercicio5: Para o circuito da Fig15a calcule : a) Impedância b) Valor de todas as


correntes c) Angulo de defasagem entre a tensão total e a corrente total.

Solução:
Como XC =1 /( 2  .0,1.10-6) = 26.500 = 26K

26 .40
a) Z  =21,8K
26 2  40 2

b) I= 120V / 21,8 = 5,5mA

IR = 120V / 40K = 3mA

IC = (5,5) 2  (3) 2  4,6mA

c) cos  = 21,8/40 = 57º

Exercício6: Para o circuito abaixo calcular : a) Impedância b ) correntes ( fornecida


pelo gerador , na resistência e no capacitor ) c) angulo de defasagem (  ) d)
desenhar o diagrama fasorial
Obs: este exercício está resolvido com mais detalhes no livro Analise de Circuitos em
Corrente Alternada pg62.
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Solução:
265 .150
a) XC = 1/(2.  .60.10.10-6 ) = 265  logo Z =130
265 2  150 2

b) logo a corrente pode ser calculada por : I = U/Z = 110V / 130 = 0,84 A IR =
UR / R = 110 / 150 = 0,73A

e I C  (0,84) 2  (0,73) 2 =0,41A

c) cos  = 130  / 150  = 0,87 daí que  = 29º

d)
I=0,84A

 =29º
IC=0,41A

IR=0,73A U=110V
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Experiência 07 - Circuito RC Paralelo e Experiência 08

Abra o arquivo ExpCa07 e identifique o circuito da figura abaixo. Ative-o e anote os


valores das correntes no capacitor na resistência e a corrente total que sai do gerador.

I = ____________ IR = ____________ IC = ________________

Abra o arquivo ExpCA08 e identifique o circuito da figura abaixo. Observe que existe
um resistor a mais ( 100 ) que não está no circuito original ( Fig15a) . A finalidade deste
resistor é permitir que vejamos a forma de onda da corrente ( não esqueça que a forma
de onda da tensão em um resistor é a mesma que a da corrente, as duas estão em fase
). Este resistor a mais não altera o circuito já que tem um valor muito baixo comparado
com a impedância.

Resistor
sensor
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Anote as formas de onda da corrente ( entrada B , vermelha, do osciloscópio ) e da


tensão ( entrada A ) medindo a defasagem no tempo (  t ) e calculando a defasagem em
graus (  ), para isso use o osciloscópio com tela expandida ( Expand ) e com o auxilio
dos ponteiros meça  t.

 t = ____________  = ________________

5. Indutor

5.1 - Introdução
Chamamos de indutor a um fio enrolado em forma de hélice em cima de um núcleo
que pode ser de ar ou de outro material. A Fig16 mostra o símbolo.

(a) (b) (c)

Fig16: Símbolo do indutor - Núcleo de ar (a ) - núcleo de ferro ( b ) - núcleo de ferrite ( c )

5.2 - Indutor Em CC

O que acontece quando no circuito da Fig17 fechamos a chave ? A tensão é aplicada


no indutor mas a corrente leva um certo tempo para crescer, a explicação é um
fenômeno chamado auto indução ( para maiores detalhes veja o livro Analise de
Circuitos em Corrente Alternada ou o livro Circuitos Em Corrente Alternada ). Ao
abrir a chave novamente esse fenômeno vai atuar na bobina não deixando a corrente se
anular instantaneamente . Concluímos que um indutor se opõe à passagem de uma
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corrente alternada( se opõe à variação de uma corrente ). Caso o núcleo fosse de ferro
ou ferrite a corrente demoraria mais para aumenta ( ou diminuir ). A indutância ( L ) de
um indutor é um parâmetro que dá a medida da capacidade que tem o indutor de
armazenar energia no campo magnético, a sua unidade se chama Henry ( H).

I ( A) Chave é Chave é
fechada aberta

( a )

(b) t ( s)

Fig17: Indutor em CC

Um indutor é caracterizado por um parâmetro chamado de indutância ( L ). A indutância


dá uma medida da capacidade do indutor em armazenar energia no campo magnético, o
seu valor é especificado em Henry ( H ). Quanto maior a indutância mais tempo levará
para que a corrente no gráfico da Fig 17b atinja o seu valor máximo. O valor da
indutância depende do numero de espiras e do material usado no núcleo.
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5.3 - Circuito em CA com Indutor ideal

Um indutor ideal não tem resistência ôhmica, o que não é verdade na prática. Quando
uma tensão alternada senoidal é aplicada a um indutor ideal a corrente estará atrasada
de 90º em relação à tensão.

V
I

I
I

(a) (b)

(c)
I

Fig18: indutor em corrente alternada senoidal - circuito ( a ) - Formas de onda da corrente


5.4( vermelha
- Indutância
) e daReativa
tensão ( preta ) ( b ) - Diagrama fasorial ( c )
Página 30 de 63

Como vimos um indutor se opõe à variação de uma corrente. A medida desta oposição é
dada pela sua reatância indutiva ( XL ), sendo calculada por:

X L = 2. .f .L = w .L IMPORTANTE !!!

com L em Henries ( H ) e f em Hertz( Hz)

Exercício7: Uma bobina tem 0,1 H de indutância, sendo ligada a uma tensão de
110V, 60Hz. Determinar:
a) Reatância da bobina ( XL ) b ) Valor da corrente no circuito ( I )

Solução:
a) XL = 2.  .60.0,1 = 37,7
b) I = V / XL = 110 / 37,7 = 2,9A

Fig19: Indutor em CA

Experiência 09 - Indutor em Corrente Alternada

Abra o arquivo ExpCA09 e identifique o circuito da Fig19( Acima )( Exercicio7 ). Ative-o.


anote o valor da corrente.

I( 60Hz ) = ___________

Mude a freqüência do gerador para 240Hz e meça o novo valor da corrente


Página 31 de 63

I( 240Hz) = ____________

Conclusão:

Experiência 10 - Indutor em Corrente Alternada - Formas de onda

Abra o arquivo ExpCA10 e identifique o circuito da Fig20( Abaixo ). Ative-o, anotando as


formas de onda da tensão ( preta ) e da corrente ( vermelha ). Use Expand do
osciloscópio para medir a defasagem no tempo em seguida calcule a defasagem em
angulo . Observe o resistor sensor usado para que possamos visualizar a forma de onda
da corrente.

Formas de Onda

Cole aqui a
sua forma de
onda

5.5 - Circuito RL Série

Na prática um indutor apresenta uma resistência, e além disso podemos ter resistores
em série com o indutor, neste caso a corrente continuará atrasada em relação à tensão
mas de um angulo menor do que 90º.A Fig20( Abaixo ) mostra o circuito e o diagrama
fasorial.
Página 32 de 63

VL
V

I VL

V
VR I VR

(a) (b)

Fig20: Circuito RL serie - Circuito ( a ) - Diagrama fasorial ( b )

Para este circuito temos as seguintes expressões :


V = VR2 + VL2 e Z = R 2 + X L2 Cos  = R / Z IMPORTANTE !!!

Exercício8: Para o circuito pede-se determinar: a) Impedância b) Corrente, tensão em


R e em L c) cos 
d) Formas de onda da tensão total e da corrente.
( Voltar Para ExpCA11 )
Página 33 de 63

a) XL = 2.  .f.L =6,28.212.0,1 = 133.1 logo Z  (131,1) 2  (100) 2  166

U 10V
b) I   60mA
Z 166
UR = R.I =100.60mA =6V UL = XL.I = 133.60mA = 8V

c) cos  = 100 / 166 = 0,6   = 53º


d)
U

t
t

Obs: No gráfico acima a defasagem no tempo é 0,67ms desta forma com uma simples
regra de três podemos determinar a defasagem em graus.

O período das oscilações é T = 1 /212 = 4,71ms que corresponde a 360º. Quantos graus
correspondem a 0,67ms ?

 = ( 0,67x360)/4,71 = 51,2º a diferença se deve a erros de leitura e arredondamento


Página 34 de 63

Experiência 11 - Circuito RL série

Abra o arquivo ExpCA11 e identifique o circuito do Exercício8 resolvido anteriormente.


Ative-o. Anote os valores de todas as tensões e da corrente no circuito. Anote as formas
de e meça a defasagem no tempo, calculando em seguida a defasagem em graus. (Ir
para)

I = ____________ U = ____________ UR = ______________ UL = _____________


 t = _________   = _____________

Formas de onda ( Tensão e Corrente ) Cole aqui a


sua forma de
onda

5.6 - Circuito RL Paralelo

No circuito da Fig21 ( Abaixo ) temos o circuito e o diagrama fasorial de um circuito RL


paralelo. A corrente total se divide entre o indutor e o resistor e continuam válidas as
características do indutor ideal ( corrente atrasada de 90º em relação à tensão ).
Página 35 de 63


U

I
IR

IL

(a) (b)

Fig21: Circuito RL paralelo - Circuito ( a ) - Diagrama fasorial ( b )

Para este circuito valem as seguintes expressões ( ver dedução na bibliografia citada ).

R. X L
I = I R2 + I L2 Z= cos  =Z / R IMPORTANTE !!!
I R2 + I L2

Exercício9 : Para o circuito pede-se determinar : a) Impedância b) Correntes ( total , no


indutor e no resistor ) c) angulo de defasagem
Página 36 de 63

a) Calculemos primeiramente a reatância do


. indutor

XL = 2.  .f.L = 377.0,212 = 80

Como R = 60

60.80
Z  48
(80) 2  (60) 2

b) O valor da corrente total será portanto

I = U / Z = 110V / 48 = 2,3A

IR = U / R = 110V / 60 = 1,83A


IL = 110V / 80 =1,37A

c) Cos  =48 / 60 = 0,8   = 37º

Experiência 12 - Circuito RL Paralelo

Abra o arquivo ExpCA12 e identifique o circuito do exercício resolvido anteriormente.


Ative-o. Anote os valores das correntes do circuito .

I = ______________ IR = ____________ IL = _____________

Experiência 13 - Circuito RL Paralelo - Formas de Onda

Abra o arquivo ExpCA13 e identifique o circuito da Fig22( Abaixo ). Ative-o. Abra o


osciloscópio use o Expand e ponteiros para medir a defasagem no tempo (  t ). Em
seguida por regra de três calcule a defasagem em graus. Compare com o valor obtido
teoricamente.
 t= _________

t.180
 =  ________
8,33

Fig22: Circuito RL paralelo com resistor sensor


Página 37 de 63

5.7 - Circuito RLC Serie - Ressonância

No circuito abaixo lembrar que a tensão total aplicada é a soma vetorial das tensões VC
, VR e VL . No diagrama fasorial a tensão na resistência está em fase com a corrente, a
tensão na indutância está adiantada de 90º enquanto a tensão no capacitor está
atrasada de 90º.

VL

VR I

VC

( a) (b)

Fig23: Circuito RLC Série - Circuito ( a ) - Diagrama fasorial ( b )

No diagrama da Fig23b estamos considerando que o circuito é indutivo VL > VC


desta forma a corrente estará atrasada em relação à tensão. Para obter a expressão da
tensão total e da impedância devemos fazer a soma vetorial das três tensões , como
indicado na Fig24.


VL V

VL - VC

VR

VC

Fig24: Diagrama fasorial com a soma vetorial das três tensões


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Observe que VL e VC tem mesma direção mas sentidos opostos , logo a resultante da
operação VL - VC terá o sentido de VL.
Para o circuito da Fig23a valem as seguintes expressões :

V = R 2 + (VL - VC )2 e Z = R 2 + ( X L - X C )2 IMPORTANTE !!!

Da equação que dá o calculo da impedância observamos que se X L = XC a impedância


será igual a R, isto é , o circuito será puramente resistivo e a corrente estará em fase com
a tensão. Esta situação é conhecida como ressonância , e ocorre numa freqüência f 0
calculada por :

1
f0 = IMPORTANTE !!!
2. . L.C

sendo L dado em Henries ( H ) C em Farads ( F) e f0 em Hertz (Hz)

O circuito da Fig23a tem as seguintes características :

 Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo, sendo a corrente


máxima de valor V/R, estando em fase com a tensão.
 Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva ( XC > XL ),
estando a corrente adiantada em relação à tensão.
 Acima da freqüência de ressonância a impedância será indutiva ( XC < XL ), estando
a corrente atrasada em relação à tensão.
 O gráfico da corrente em função da freqüência será dado pelo gráfico da Fig25.

I
V/R

0,707(V/R)

FCI F0 FCS
Fig25: Curva de resposta em freqüência do circuito RLC série
Página 39 de 63

5.7.1 - Largura de Faixa

Em relação à Fig25 definimos Largura de Faixa ( LF ) como sendo:

LF = FCS - FCI ( IMPORTANTE !!! ) onde

FCS = freqüência de corte superior é a freqüência na qual a corrente cai para um valor
igual a 70,7% do valor da corrente máxima.

FCI = freqüência de corte inferior é a freqüência na qual a corrente cai para um valor igual
a 70,7% do valor da corrente máxima.

Exercício10:

Para o circuito da Fig26 ( Abaixo ) pede-se determinar :


a) freqüência de ressonância ( f0 )
b) Valor da corrente na freqüência de ressonância
c) Defasagem do circuito na ressonância
d) Se f = 20KHz, calcular a corrente e a defasagem
e) Se f = 10KHz , calcular a corrente e a defasagem.
Obs: este exercício se encontra no livro Analise de Circuitos em Corrente Alternada

Fig26: Circuito RLC série

1 1
a) f 0    15923Hz
2. LC 2 1.10 .0,1.10 6
3

b) Na ressonância XL = 2  .15923.10-3 = 100 e XC = 1 ( 2  0,1.10-6 ) = 100


portanto a impedância do circuito será igual a Z = 150  = R a corrente será
máxima e valerá IMáx = 15V / 150 = 100mA
Página 40 de 63

c) Como na ressonância o circuito é puramente resistivo a defasagem entre a


corrente e a tensão será zero.

d) Se f = 20KHz XL = 2  .20.103.1.10-3 = 125,6 e XC = 1 / ( 2  .20.103.0,1.10-6 ) =


79,6 desta forma a impedância será dada por

Z  (150) 2  (125,6  79,6) 2  157


I =15V / 157 = 95,5mA defasagem cos  = R / Z = 0,955  = 17º
e) Se f= 1KHz XL = 2  .10.10 .1.10 = 62,8 e XC = 1 / ( 2  .10.10 .0,1.10 ) =
3 -3 3 -6

159,2 desta forma a impedância será dada por

Z  (150) 2  (159,2  62,8) 2  178


I = 15V / 178 = 84mA defasagem  = 32º

Experiência 14 - Circuito RLC Série calculo de correntes e tensões

Abra o arquivo ExpCA14 e identifique o circuito do exercício, Fig26( Acima ), resolvido


anteriormente.
1. Ajuste a freqüência do gerador de tensão para a freqüência de ressonância ( f 0 ).
Ative-o . Em seguida meça a corrente e as tensões V R , VC e VL . Anote esses valores
na tabela anexa. A partir dos valores medidos das tensões calcule a tensão total ( V ) e
anote na tabela, compare com o valor do gerador ( 15V ).
2. Repita tudo para a freqüência de 20KHz, anotando os resultados na tabela anexa.
3. Repita tudo para a freqüência de 10KHz , a notando os resultados na tabela anexa.

Obs: Para mudar o valor da freqüência, dê duplo clique no símbolo do gerador de tensão
alternada.

Fig27: Circuito RLC série - Medida de tensão e


corrente
Página 41 de 63

F = f0 F =20KHz F = 10KHz

I(mA) VR(V) VC(V) VL(V) V(V) I(mA) VR(V) VC(V) VL(V) V(V) I(mA) VR(V) VC(V) VL(V) V(V)

Experiência 15 Circuito RLC Série - Formas de Onda

Abra o arquivo ExpCA15. Identifique o circuito da Fig28 ( Abaixo ).


1. Ajuste o gerador na freqüência de ressonância . Anote as formas de onda da tensão
e da corrente no circuito. Meça a defasagem no tempo (  t ) entre as duas e anote .
Calcule a defasagem em graus. Anote.
2. Ajuste o gerador em 20KHz. Anote as formas de onda da corrente e da tensão. Meça
a defasagem no tempo entre as duas e em seguida calcule a defasagem em graus .
3. Ajuste o gerador em 10KHz. Anote as formas de onda da corrente e da tensão. Meça
a defasagem no tempo entre as duas e em seguida calcule a defasagem em graus .

Obs: Compare com valores calculados teóricos.

Fig28: Circuito RLC - Formas de onda


Página 42 de 63

1.  t = ___________  = ___________ A corrente está ____________ ( em fase /


atrasada / adiantada ) em relação à tensão.

Cole aqui a
sua forma de
onda

2.  t = ____________  = ___________ A corrente esta ____________ ( em fase /


atrasada / adiantada ) em relação à tensão.

Cole aqui a
sua forma de
onda

3.  t = ____________  = ___________ A corrente esta ____________ ( em fase /


atrasada / adiantada ) em relação à tensão.

Cole aqui a
sua forma de
onda
Página 43 de 63

Experiência 16 - Levantamento experimental da Curva de Resposta em Freqüência.

Abra o arquivo ExpCA16. Identifique o circuito da Fig29( Abaixo ). Ative-o. Abra o


Traçador do Diagrama de Bode e meça o valor da freqüência de ressonância (
colocando o cursor de forma que o ganho seja máximo ).
Da mesma forma ache as freqüências para as quais o ganho será 70,7% menor que na
freqüência de ressonância , isto é, 3dB menor do que na ressonância . Anote essas
freqüência como fCI e fCS.

Fig29: Circuito RLC série - Curva de resposta em freqüência

Valores obtidos usando o Traçador do Diagrama de Bode :

F0 = ____________ fCI = ____________ f CS = _________ LF = ________

Estime a LF por : LF = f0 /Q = ________ onde Q é o fator de mérito do circuito


calculado por Q = XL0 /R = _____

XL0 = reatância do indutor na freqüência de ressonância e R é a resistência do circuito

Varie o valor da freqüência do gerador de acordo com a tabela . Para cada valor da
freqüência da tabela meça a corrente anotando na tabela . Levante o gráfico de Ixf em
papel monolog , obtendo o valor da freqüência para a qual a corrente é máxima .Anote
esse valor como f0.

F(Hz) 100 500 1K 2K 4K 8K 10K 12K 15K 18K 20K 22K 25K 35K 40K 45K
I(mA)
Página 44 de 63

Obs: Use papel monolog , colocando na escala logarítmica freqüência e na linear o valor
da corrente

5.8 - Circuito RLC Paralelo

No circuito da Fig30a( abaixo ) a tensão é a mesma em todos os elementos , na Fig30b


temos o diagrama fasorial com a representação das três correntes e da tensão total.
( Voltar para ExpCA17 )


IC
IR

IL

(a) (b)

IR
V


IL - IC
(c)

Fig30: Circuito RLC paralelo - circuito ( a ) Diagrama fasorial ( b ) e ( c )


Página 45 de 63

Para este circuito são válidas as expressões :

R. X L . X C
I = IR2 + (IC - IL )2 e Z= IMPORTANTE !!!
X C2 X L2 2
+ R .( X L - X C ) 2

Se XL = XC na expressão da impedância obteremos Z = R , isto é , o circuito será


puramente resistivo sendo esta situação chamada de ressonância e isso ocorre na
freqüência f0 dada por

1
f0 = IMPORTANTE !!!
2. . L.C

Este circuito tem as seguintes características ;

 Na freqüência de ressonância f0, o circuito é puramente resistivo, sendo a corrente


mínima de valor V/R, estando em fase com a tensão.
 Abaixo da freqüência de ressonância a impedância será indutiva ( XC < XL ),
estando a corrente atrasada em relação à tensão.
 Acima da freqüência de ressonância a impedância será capacitiva ( XC > XL ),
estando a corrente adiantada em relação à tensão.
 O gráfico da impedância em função da freqüência será dado pelo gráfico da Fig31.

0,707.R

f
FCI F0 FCS

Fig31: Variação da impedância em função da freqüência.


Página 46 de 63

Experiência 17 - Circuito RLC Paralelo

Abra o arquivo ExpCA17 e identifique o circuito da Fig30 ( acima ). Calcule a freqüência


de ressonância ( f0 ) e anote. Calcule também a corrente que sai do gerador na
freqüência de ressonância ( I ). Calcule os valores das correntes no capacitor
( IC ) no indutor ( IL ) e no resistor ( IR ). Anote todos esses valores abaixo.

1. Valores calculados : f0 = ___________ I = ____________ IC = __________

IL = ____________ IR = ____________

2. Ajuste a freqüência do gerador na freqüência de ressonância e meça todas as


correntes.

Valores medidos : I = ____________ IC = __________

IL = ____________ IR = ____________

3. Calcule todas as correntes no circuito se a freqüência for igual a 10KHz.

Valores calculados : I = ____________ IC = __________

IL = ____________ IR = ____________

4. Ajuste a freqüência do gerador na freqüência de 10KHz e meça todas as correntes.

Valores medidos : I = ____________ IC = __________

IL = ____________ IR = ____________

5. Calcule todas as correntes no circuito se a freqüência for igual a 20KHz.

Valores calculados : I = ____________ IC = __________

IL = ____________ IR = ____________

6. Ajuste a freqüência do gerador na freqüência de 20KHz e meça todas as correntes.

Valores medidos : I = ____________ IC = __________


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IL = ____________ IR = ____________

Experiência 18 - Circuito RLC Paralelo - Formas de Ondas

1. Abra o arquivo ExpCA18 e identifique o circuito da Fig 32( Abaixo ). Ajuste o gerador
na freqüência de ressonância . Ative-o. Anote as formas de onda da corrente e da
tensão, medindo a defasagem no tempo (  t ) e calculando a defasagem em graus ( 
). Com o auxilio do Traçador do Diagrama de Bode meça a freqüência de ressonância (
não esqueça que na freqüência de ressonância a impedância é máxima , sendo a
corrente mínima ). Observe o resistor sensor de 1 para ver a forma de onda da corrente.

Fig32: Circuito RLC - Medida de defasagem e da freqüência de ressonância

1. Formas de onda na ressonância

Cole aqui a
sua forma de
onda

 t= ________

 = _________
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2. Forma de onda em f=20KHz

Cole aqui a
sua forma de
onda

 t= ________

 = _________

2. Formas de onda em f=10KHz

Cole aqui a
sua forma de
onda

 t= ________

3. Idem 1 com f=20KHz


 = _________
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5.9 - Filtros Passivos

Genericamente , filtros são circuito que deixam passar só sinais de determinadas


freqüências, atenuando outras. Podemos ter os seguintes tipos de filtros:

a) Filtros Passa Altas ( )


b) Filtros Passa Baixas ()
c) Filtro Passa Faixa ( FPF)
d) Filtro Rejeita Faixa ( FRF)

Se considerarmos o filtro ideal as curvas de respostas em freqüência serão as


seguintes:
ganho
a) ganho b)
FPA FPB

fCi fCS

ganho
c) ganho d)
FPF FRF

fCi fCS fCi fCS


Fig:33:Tipos de Filtros - Curvas de resposta em freqüência - FPA ( a ) - FPB ( b ) - FPF ( c ) - FRF ( d )

Na prática não é possível ter essas curvas devido a limitações nos elementos que
constituem esses filtros. Existem varias maneiras de construi-los, consideraremos
apenas algumas.
Página 50 de 63

5.9.1 - Filtro Passa Altas

A analise deste circuito ( circuito RC série ) já foi feita em capítulos anteriores, o que
faremos agora é adaptar o circuito para a aplicação em questão.

Fig:34 Filtro Passa Altas ( FPA)

Para este circuito a expressão do ganho em função da freqüência é dada por :

VS 1
Ganho = = IMPORTANTE !!!
Ve fC
1 + ( )2
f
1
onde fC = é a freqüência de corte inferior do filtro
2. .R.C
Obs: Maiores detalhes sobre a obtenção da expressão acima consultar um dos livros ,
Analise de Circuitos em Corrente Alternada ou Circuitos em Corrente Alternada
ambos de autoria de Rômulo O. Albuquerque .
Normalmente o ganho é expresso em decibéis ( dB ) :

1
Ganho(dB ) = 20. log ( dB ) IMPORTANTE !!!
fC 2
1+ ( )
f

A fase do ganho também varia em função da freqüência sendo dada por:


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VS fC
fase de = arctg ( ) IMPORTANTE !!!
Ve f

Para termos uma idéia destes gráficos vamos imaginar a freqüência variando de zero até
valores muito altos , e observando o comportamento do ganho e da fase.

Comportamento do ganho em função da freqüência

a) Se f = 0 ( ou tende para zero ) então a relação fC / f tende para infinito logo na


expressão acima o Ganho tende para zero
1 1
b) Se f = 0,1.fC  substituindo na expressão acima resulta Ganho    0,1
101 10
em dB Ganho = -20dB

1 1
c) Se f = 0,01.fC  Ganho    0,01 em dB Ganho= -40dB
1001 100

1
d) Se f = fC  Ganho   0,707 em dB Ganho = - 3dB
2
Obs: muitas vezes a freqüência de corte é chamada de freqüência de meia potência

1
e) Se f = 10.fC  Ganho  1 em dB Ganho = 0 dB
1  0,01
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Curva de Resposta em Freqüência

20.logVS/Ve fC/100
fC/10
fC
0 f
-3

Curva real
-20
Aproximação por trechos de retas

-40

Fig34: Curva de resposta em freqüência do ganho de um filtro passa altas

Comportamento da fase em função da freqüência

VS f
fase de  arctg ( C )
Ve f

fase

90º

45º

0º f
FC

Fig35: Curva de resposta da defasagem de um filtro passa altas

Qual exatamente o significado do gráfico da Fig35 ? Para freqüências muito acima da


freqüência de corte não existe defasagem entre entrada e saída. Exatamente na
freqüência de corte a defasagem é 45º, sendo que a tensão de saída está adiantada em
relação à entrada. Para freqüências muito abaixo da freqüência de corte esta defasagem
é 90º.
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Experiência 19 - Filtro Passa Altas

Abra o arquivo ExpCA19 e identifique o circuito da figura abaixo.

Fig36: FPA - Formas de onda - Diagrama de Bode

1. Calcule a freqüência de corte do circuito : f Ci = ___________

2. Ative o circuito e com o auxilio do traçador do Diagrama de Bode meça a freqüência


de corte ( valor aproximado ) e o valor do ganho nessa freqüência.

fCi ( medida )  __________ Ganho ( f = fC )  _________dB

3. Ainda no traçador do Diagrama de Bode meça o ganho para uma freqüência 10


vezes menor do que a freqüência de corte e para uma freqüência 100 vezes menor do
que a freqüência de corte. Anote

Ganho ( f=fCi/10 ) = ___________dB Ganho ( f = f Ci / 100 ) = ________dB

4. Ajuste o gerador na freqüência de corte e 10VP . Ative o circuito. Com o auxilio do


osciloscópio meça o valor de pico da saída ( VSP ) e divida pelo valor de pico da
entrada ( VEP ).

V SP V SP
 ________ calcule 20 log  _______dB
V EP V EP

V SP V
Qual é o valor teórico destas relações ?  ______ 20 log SP  _______
V EP V EP

5. Repita o item 4 se a freqüência do gerador for 10 vezes menor que a freqüência de


corte( VE =10VP )
Página 54 de 63

V SP V SP
 ______calcule 20 log  ______dB
V EP V EP

V SP V SP
Qual é o valor teórico desta relação ?  ______ 20 log  _______dB
V EP V EP

6. Repita o item 4 se a freqüência do gerador for 100 vezes menor do que a freqüência
de corte.
V SP V
 _______ calcule 20 log SP  _____dB
V EP V EP

V SP V SP
Qual é o valor teórico desta relação ?  _______ 20 log  ______dB
V EP V EP

5.9.2 - Filtro Passa Baixas

O circuito é semelhante ao anterior , o R e o C trocam de posição.

Fig37: Filtro Passa Baixas ( FPB)

Para este circuito a expressão do ganho em função da freqüência é dada por :


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VS 1
Ganho = = onde
Ve f
1 + ( )2
fC

1
fC = é a freqüência de corte superior do filtro
2. .R.C

Obs: Maiores detalhes sobre a obtenção da expressão acima consultar um dos livros ,
Analise de Circuitos em Corrente Alternada ou Circuitos em Corrente Alternada -
Ed. Érica - ambos de autoria de Rômulo O. Albuquerque .

Normalmente o ganho é expresso em decibéis ( dB ) :

1
Ganho(dB ) = 20. log ( dB )
f
1 + ( )2
fC

A fase do ganho também varia em função da freqüência sendo dada por:

VS f
fase de = arctg ( )
Ve fC

Para termos uma idéia destes gráficos vamos imaginar a freqüência variando de zero até
valores muito altos , e observando o comportamento do ganho e da fase.

Comportamento do ganho em função da freqüência

a) Se f = 0 ( ou tende para zero ) então a relação f / fC tende para zero logo na


expressão acima o Ganho tende para 1

1 1
b) Se f = 10.fC  substituindo na expressão acima resulta Ganho    0,1
101 10
em dB Ganho = -20dB
Página 56 de 63

1 1
c) Se f = 100.fC  Ganho    0,01 em dB Ganho= -40dB
1001 100

1
d) Se f = fC  Ganho   0,707 em dB Ganho = -3dB
2

1
e) Se por f = 0,1.fC então Ganho   1 em dB Ganho = 0 dB
1  0,01

Curva de Resposta em freqüência

0dB fCS 10.fC 100fCS


S

-3dB

-20dB

-40dB

Curva real

Aproximação por trechos de retas

Fig38: Curva de resposta em freqüência


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Comportamento da fase em função da freqüência

VS f
A defasagem entre a saída e a entrada dada por: fase de  arctg ( )
Ve fC
fase

0º f

-45º

-90º

Fig39: Curva de resposta da defasagem de um filtro passa baixas

Qual exatamente o significado do gráfico da Fig39 ?


Para freqüências muito acima da freqüência de corte a defasagem entre entrada e
saída é -90º, isto é, a saída estará 90º atrasada em relação à entrada. Exatamente na
freqüência de corte a defasagem é -45º. Para freqüências muito abaixo da freqüência de
corte esta defasagem é 0º.

Experiência 20 - Filtro Passa Baixas

Abra o arquivo ExpCA20 e identifique da figura abaixo.

Fig40: Filtro Passa Baixas


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1. Calcule a freqüência de corte do circuito : f Ci = ___________

2. Ative o circuito e com o auxilio do traçador do Diagrama de Bode meça a freqüência


de corte ( aproximadamente ) e o valor do ganho nessa freqüência

fCi ( medida )  __________ Ganho ( f = fC ) = _________dB

3. Ainda no traçador do Diagrama de Bode meça o ganho para uma freqüência 10


vezes maior do que a freqüência de corte e para uma freqüência 100 vezes maior do
que a freqüência de corte. Anote

Ganho ( f=fCi/10 ) = ___________ dB Ganho ( f = f Ci / 100 ) = ________dB

4. Ajuste o gerador na freqüência de corte e 10VP. Ative o circuito. Com o auxilio do


osciloscópio meça o valor de pico da saída ( VSP ) e divida pelo valor de pico da
entrada ( VEP ).

V SP V
 ______ 20 log SP  _______dB
V EP V EP

V SP V
Qual é o valor teórico desta relação ?  ______ 20 log SP  _______dB
V EP V EP

5. Repita o item 4 se a freqüência do gerador for 10 vezes maior que a freqüência de


corte.

V SP V
 _______ 20 log SP  _______dB
V EP V EP

V SP V
Qual é o valor teórico desta relação ?  _______ 20 log SP  _______dB
V EP V EP

6. Repita o item 4 se a freqüência do gerador for 100 vezes maior do que a freqüência
de corte.
V SP V
 ______ 20 log SP  _______(dB)
V EP V EP

V SP V SP
Qual é o valor teórico desta relação ?  ______ 20 log  _______(dB)
V EP V EP
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5.9.3 - Aplicações de Filtros

5.9.3.1 - Diferenciador

É basicamente um circuito filtro passa altas ( FPA ) operando muito abaixo da


freqüência de corte. Por exemplo no circuito da Fig41 a freqüência de corte vale:

1
fC   15923 Hz ( Voltar para Experiência21 )
2. .10 .0,01 .10 6
3

Fig41: Diferenciador

Como já vimos a saída do circuito da Fig41 muda em função da freqüência. Para


observarmos uma mudança radical, ao invés de considerar o sinal de entrada como
sendo senoidal vamos considerar uma onda quadrada na entrada. Dependendo da
freqüência a forma de onda na saída muda radicalmente , a assim é que se a
freqüência de entrada for muito menor do que a freqüência de corte a saída será
proporcional à derivada da entrada ( se você não souber o que é derivada não se
preocupe, nós estamos interessados só no tipo de modificação que o circuito provoca
na forma da onda ). Neste caso teremos na saída pulsos muito estreitos ( serão tanto
mais estreitos quanto menor for a freqüência da onda quadrada em relação à freqüência
de corte ).

A Fig42 mostra o comportamento da saída quando a entrada é quadrada e de


freqüência muito abaixo da freqüência de corte ( não esqueça muito menor é pelo
menos 10 vezes menor , no nosso caso menor do que 1500Hz ).
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Entrada Saida

Fig42: Formas de onda de entrada ( preta ) e saída ( vermelha ) de um FPA operando como
diferenciador .

Se por outro lado a entrada for uma onda triangular a saída será uma onda quadrada,
Fig44. (Voltar para ExpCA22 ). ( Não esqueça !! se y=10.x então dy/dx = 10 )

Fig43: Formas de onda de entrada ( preta ) e saída ( vermelha ) de um FPA operando


como diferenciador

Experiência 21 - Diferenciador

Abra o arquivo ExpCA21 e identifique o circuito da Fig41 . Calcule a freqüência de corte


do circuito. Ajuste o gerador de função para onda quadrada, 10VP, e numa freqüência f
= fC /10. Ative o circuito, e anote as formas de onda de entrada e saída no quadro
correspondente.
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fC(calculada) = ___________

Cole aqui as formas de onda de entrada e saída.

5.9.3.2 - Integrador

É um filtro passa baixas operando muito acima da freqüência de corte.

Na Fig44 a freqüência de corte é dada por :

1
f   1593 Hz
2. .10 .0,1.10 6
3

Fig44: Integrador
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Se na Fig44 a freqüência do sinal de entrada for muito maior do que a freqüência de corte
a saída será proporcional à integral da tensão de entrada ( se você não souber o que é
integral , preocupe-se somente em lembrar qual é a modificação que ocorre na saída
quando a freqüência da entrada mudar ).

Se a entrada for uma onda quadrada de freqüência muito maior do que a freqüência de
corte, na saída veremos uma onda que lembra uma onda triangular, Fig45.

Saída Entrada

Fig45: Integrador - Resposta a uma onda quadrada na entrada

Experiência 22 - Integrador

Abra o arquivo ExpCA22 e identifique o circuito da Fig44. Calcule a freqüência de corte


do circuito e anote.

FC = _____________

Ajuste o gerador de função em onda quadrada, 10VP , e numa freqüência f = 10.FC.


Anote as formas de onda de entrada e saída no quadro correspondente.
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Cole aqui as formas de onda de entrada e saída.

5.9.3.3 - Filtro como separador de freqüência

Suponha que um sinal é obtido somando-se uma senóide de freqüência 2KHz , 1V P, a


uma senóide de 200Hz, 10VP. e que desejamos obter somente o sinal de baixa
freqüência novamente . Deveremos passar o sinal soma por um filtro passa baixas com
freqüência de corte menor do que 2KHz mas maior do que 200Hz, como indicado na
Fig46.

2KHz

Somador

FPB
200Hz Analógico

Fig46: Separação ( filtragem ) de dois sinais senoidais de freqüências diferentes.


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Experiência 23 - Usando um FPB como separador de freqüências

Abra o arquivo ExpCA23 e identifique o circuito da Fig46. Calcule a freqüência de corte,


e anote. Ative-o. Observe as formas de onda de entrada ( Ve ) e de saída ( VS ).

fC = _______

Fig46: FPB como separador se sinais

Mude a freqüência do sinal de 2KHz para 4KHz e observe a saída. Melhora ? Piora ?
Justifique.

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