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TERESINA
2010
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TERESINA
2010
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Aprovada em ___/___/___
BANCA EXAMINADORA
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Prof ª. Luiza Lourdes Pinheiro Leal Nunes Ferreira
Especialista em Direito Tributário
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Prof ª. Gracimar Sousa Cunha Tavares
Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente
___________________________________________
Prof. Marcos Pablo Moura Parente
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AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha mãe, Ana Maria, por todo apoio e esforço para que eu
concluísse a faculdade.
E por último, agradeço aos meus amigos de turma, por toda alegria
compartilhada no decorrer do curso.
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Charles F.
Kettering
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RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE SIGLAS
CF – Constituição Federal
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...........................................................................................................11
1.3 EXTERNALIDADES.............................................................................................16
2 CONSIDERAÇÕESMETODOLÓGICAS.................................................................24
2.1 METODOLOGIA...................................................................................................24
4.1 IMPOSTOS...........................................................................................................34
4.2 TAXAS..................................................................................................................37
CONCLUSÃO............................................................................................................43
REFERÊNCIAS..........................................................................................................45
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INTRODUÇÃO
Dessa forma, o Estado utiliza os tributos com dois objetivos, o primeiro deles
é para arrecadar verbas para o desenvolvimento de políticas públicas ambientais,
enquanto que, no segundo objetivo visa condicionar o comportamento dos
poluidores, para que assim adotem condutas compatíveis com a preservação
ambiental.
A quarta parte, trás a análise das funções dos tributos no sistema tributário
brasileiro, além de conceituar e analisar os princípios do direito tributário que se
relacionam a tributação ambiental.
Por último, a quinta parte da pesquisa consiste na conclusão, onde é feito uma
análise final sobre o tema bem como se aponta nortes a ser seguido com o fim de
efetivar as garantias constitucionais de caráter ambiental através da tributação
ambiental.
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Dessa forma, entre Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente
Humano, em Estocolmo, e a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento – RIO/92 passaram-se 20 anos, período em que mais surgiram
atos normativos visando a proteção ambiental.
1.3 EXTERNALIDADES
Impende ressaltar que, o princípio do poluidor não é uma licença para poluir.
Deve ser compreendido juntamente com outros princípios, como forma de
orientação para que os agentes econômicos adotarem práticas menos lesivas ao
meio ambiente.
Este princípio tem por base a idéia de que, não se conhecendo os danos
causados por determinada atividade, não se deve esperar para ver os danos que ela
causará, pois a postura preventiva já teria perdido sua essência, os danos já terão
sido ocasionados e serão, como na maioria das hipóteses de degradação ambiental,
irreparáveis.
Assim, compreende-se que, mais vale prevenir do que remediar, uma vez
que, o custo das medidas preventivas é muito inferior ao das medidas de
recuperação ambiental após a ocorrência do dano.
Nesse contexto, ensina Derani (apud MODÉ, 2003, p.50) que o princípio da
cooperação é:
Assim, para que princípio ora comentado se efetive é necessário essa relação
entre Estado e sociedade, o Estado na parte de criação de políticas de proteção
ambiental, enquanto que, a sociedade indica suas reais necessidades.
2 CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS
2.1. Metodologia
Dessa forma, sempre que o meio ambiente estiver sob risco ou já tiver sido
poluído na exploração de determinada atividade econômica, o Estado intervirá para
regulá-la.
[...] Não existe, porém, entidade tributária que se possa dizer pura, no
sentido de realizar tão só a fiscalidade, ou, unicamente, a extrafiscalidade.
Os dois objetivos convivem, harmônicos, na mesma figura impositiva, sendo
apenas lícito verificar que, por vezes, um predomina sobre o outro.
Uma vez que, não se pode invocar, para a caracterização dos fatos,
elementos estranhos aos contidos no tipo legal, a tipicidade tributária divide-se em
fechada, aquela tipicidade que os tributos só estão aptos a produzir efeitos no
mundo jurídico quando adequadamente e expressamente descritos na legislação, e
aberta que é quando o aplicador da lei tem a liberdade para preencher as lacunas
referentes aos elementos necessários a tributação através da analogia.
Esse princípio implica, em primeiro lugar, que, diante da lei “x”, toda e
qualquer pessoa que se enquadre na hipótese legalmente descrita ficará
sujeita ao mandamento legal. Não há pessoas que possam, sob tal pretexto,
escapar do comando legal, ou ser dele excluídas. Até aí, o princípio da
igualdade está dirigido ao aplicador da lei, significando que este não pode
diferenciar as pessoas, para efeito de ora submetê-las ora não, ao
mandamento legal (assim como não se lhe faculta diversificá-las, para o fim
de ora reconhecer-lhes, ora não, benefício outorgado pela lei). Em resumo
todos são iguais perante a lei. Mas há um segundo aspecto a ser analisado,
no qual princípio se dirige ao próprio legislador e veda que ele dê tratamento
diverso para situações iguais ou equivalentes. Ou seja, todos são iguais
perante o legislador (= todos devem ser tratados com igualdade pelo
legislador).
4.1 IMPOSTOS
utilizado desde 1991 com típica função ambiental, ficando conhecido como ICMS
Ecológico. Sua utilização no sentido de viabilização e manutenção de atividades que
preservem o meio ambiente nos Municípios vem sendo importante fonte de gestão
ambiental.
Enfim, com base nos exemplos citados de uso indireto de impostos para a
proteção ambiental e percebe-se a importância e a viabilidade do direcionamento
desta modalidade tributária para a efetivação das garantias constitucionais relativas
ao meio ambiente.
4.2 TAXAS
É preciso lembrar que, a base de cálculo das taxas ambientais será o custo
da atividade administrativa, devendo esta guardar razoável equivalência aos valores
representados pelo serviço público ambiental, afinal, a instituição da espécie
tributária está vinculada a uma atividade estatal, porém, sem deixar de lado o custo
do atividade administrativa de proteção ambiental, deve-se respeitar o princípio da
igualdade, portanto, tratar os iguais de forma isonômica e os diferentes de um
maneira diferente, ou seja, os que poluem menos não podem contribuir na mesma
proporção dos que mais poluem.
Deste modo, foi instituída pela Lei n.º 10.165, de 27 de dezembro de 2000 a
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental, TCFA, cujo o fato gerador é o poder de
polícia exercido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis,
IBAMA, no controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e
utilizadoras dos recursos ambientais.
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Dessa forma percebe-se que calamidade pública, é aquela que provocada por
agentes naturais ou eventos de caráter socieoeconômico que ponham em perigo o
equilíbrio social.
É da junção dos artigos 149 e 170 da Constituição Federal que faz nascer à
contribuição de intervenção no domínio econômico de caráter ambiental, que
assume a natureza de tributo vinculado estando destinada sua arrecadação
diretamente ao desenvolvimento de políticas de defesa do meio ambiente ligadas ao
setor econômico que motivou sua instituição.
CONCLUSÃO
Por fim, conclui-se que por meio do direcionamento das espécies tributárias
existentes à proteção ambiental, o direito Tributário constitui uma das formas mais
eficazes de promover a proteção ambiental previsto na Constituição Federal.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
AMARAL, Paulo Henrique do. Direito tributário ambiental. 1. ed. São Paulo:
Editora Revista dos Tribunais, 2007.
AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 22. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
CARRAZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 19. ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2003.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 30. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2009.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 17. ed. São Paulo:
Malheiros Editores, 2009.