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Este artigo aborda de forma introdutória a cadeia produtiva de petróleo e gás, suas
principais tecnologias e equipamentos empregados.
Para facilitar o entendimento do assunto, o dividido nos subsegmentos de
informação de reservatório, contrato de perfuração, serviços de perfuração e
equipamentos associados, revestimento e completação de poço, infraestrutura,
produção e manutenção, desativação e apoio logístico. Os subsegmentos foram
agrupados em três grupos: atividades de exploração, desenvolvimento e produção;
destacando os principais equipamentos utilizados em cada grupo, bem como as
principais tecnologias aplicadas.
PALAVRAS-CHAVE:
1 INTRODUÇÃO
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Graduanda em Engenharia de Computação, com ênfase em automação industrial e
controle. Aluna de extensão, da pós-graduação em Engenharia de Petróleo e Gás.
E-mail: engsamandaalves@gmail.com
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Em janeiro de 2009, a PETROBRAS divulgou o seu plano de negócio para o período
de 2009-2010. Desde o seu plano anterior, apresentado em agosto de 2007, a
Empresa anunciou um crescimento de mais de 10 bilhões de boe em volume
recuperável; o aumento de 1 milhão de bpd na capacidade instalada de produção; o
aumento de 7% na produção total, atingindo 2.436 mil boe/dia; além do aumento de
21% na produção de gás.
Até 2013, a PETROBRÁS planeja a produção média de 3.300 mil boe/dia, um
incremento de 900 boe na produção diária.
Aliado a todo esse crescimento, surgem gargalos para garantir que a metas sejam
alcançadas. Na tentativa de superar esses problemas, o governo federal e empresas
investem em pesquisa e qualificação profissional, para suprir a demanda. Esses
estudos refletem diretamente no desenvolvimento de novas tecnologias, bem como
no uso de equipamentos empregados na Cadeia Produtiva de Petróleo.
A cadeia produtiva do P&G faz parte de uma cadeia de valor mais abrangente, que é
a da indústria de petróleo e gás (P&G), conforme a figura 1. Iniciando na Exploração
e Produção (E&P), segue para o refino, chegando as vendas e marketing. Nesse
caminho, inúmeros serviços de transporte e armazenagem gerando milhares de
empregos diretos e indiretos.
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Na bibliografia utilizada para a construção desse artigo, pudemos encontrar diversas
subdivisões na abordagem da cadeia produtiva de P&G. Nos deteremos ao
segmento Upstream, abordando as principais tecnologias e os respectivos
equipamentos empregados na exploração, desenvolvimento e na produção,
considerando essas três etapas como o ciclo de vida de uma campo de petróleo.
Abordaremos a segmentação do setor de serviços e equipamentos da cadeia
produtiva de P&G, adotada pelo BNDES. (BNDES, 2009). A figura 2 ilustra a
relevância de cada uma das subdivisões que adotaremos, nos diferentes elos da
cadeia de valor de exploração, desenvolvimento e produção.
2.1 – EXPLORAÇÃO
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2.1.1 – Informações de reservatórios
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- onshore: equipamentos colocados em plataformas móveis ou explosivos são
usados para a geração de ondas sísmicas e geofones registram as reflexões destas;
- offshore: as ondas são geradas de plataformas flutuantes por descargas súbitas de
ar na água, e as respectivas reflexões são capturadas por hidrofones.
O processamento de dados sísmicos para a indústria de P&G tem como objetivo
produzir imagens da superfície com a máxima fidelidade possível, através de
softwares específicos.
Os modelos matemáticos desenvolvidos na etapa de processamento são mais uma
vez tratados por softwares específicos na etapa de imaging, até modelos gráficos,
que permitem a visualização dos diferentes tipos de solos obtidos. Eles são a base
dos estudos da etapa de interpretação de dados, com o objetivo de gerar a os
mapas estruturais.
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plataforma de perfuração, que podem ser submersíveis, auto eleváveis (jackups),
semissubmersíveis e navios sonda (drill ships).
2.2 – DESENVOLVIMENTO
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c) Controle de sólidos – O objetivo principal é filtrar e controlar as características das
lamas, como densidade e viscosidade, bem como realizar o descarte final.
d) Ferramentas de poço – Visa à disponibilização de diversos equipamentos
utilizados em operações efetuadas dentro do poço, como percussores e juntas de
segurança;
e) Aluguel de ferramentas e serviços de pesca – engloba 13% das receitas do
segmento, objetivando a disponibilização de ferramentas de poço, como ferramentas
de alargamento;
f) Perfuração direcional – o objetivo final é a perfuração de poços em posições
diferentes à vertical ou perfurações que demandam mudanças na direção. Para essa
operação, são usados motores de perfuração, estabilizadores e instrumentação de
medição, além de outros equipamentos, em conjunto com equipes de operações
especializadas. Esse é o segundo maior subsegmento do setor;
g) Perfilagem convencional – constitui o maior subsegmento, com 23% das receitas,
cujo objetivo é a entrega de uma série de informações geofísicas que permitam
inferir a presença de petróleo e/ou gás em um potencial reservatório com
determinada precisão.
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em si enquanto a tubulação de produção é o meio pelo qual hidrocarbonetos serão
extraídos;
b) serviços de tubulação flexível contínua (coiled tubing), é uma alternativa à
tubulação de produção convencional (rígida e com conexões), Uma das vantagens
dessa tubulação, é a maior velocidade de instalação e a capacidade de inserir ou
retirar tubos contínuos de poços mesmo quando esses se encontram sob pressão;
c) inspeção e revestimento de tubulações - para garantir a integridade física das
colunas de perfuração, revestimento, tubulação de produção e varetas de sucção,
uma série de testes não-destrutivos, inspeções e serviços de revestimento de
tubulação são amplamente utilizados;
d) serviços de bombeamento de pressão – envolvem o bombeamento de algum
fluido ou substância viscosa através do revestimento ou tubulação de produção do
poço em alta pressão, tendo como principais propósitos cimentação e estimulação;
e) equipamentos de revestimento e cimentação – com o objetivo de centralizar e
ancorar devidamente o revestimento, equipamentos especiais são necessários,
entre eles: centralizadores, sapatos guia/de flutuação, vedadores infláveis,
ferramentas para cimentação em estágios, raspadeiras, cestas e tampões;
f) equipamentos de completação – para garantir que o poço esteja apto a produzir, é
preciso a execução de diversas atividade e a instalação de uma série de
equipamentos como: vedador permanente ou reutilizável, conjunto vedador, suporte
de revestimento, completação multilateral, sistema de completação inteligente, e
tubulação expansível;
g) testes de produção – etapa final antes da conclusão das atividades de
revestimento e completação do poço, e de continuar com a instalação de
infraestrutura que permita a produção de hidrocarbonetos . Nessa fase, testes de
produção são realizados, com o intuito de determinar secas taxas de produção deste
poço são aceitáveis ou não. Exemplos de testes: teste de coluna, teste de superfície
e teste de pressão.
2.2.3 – Infraestrutura
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Uma infraestrutura de produção adequada precisa ser instalada para que a
produção possa ser inicializada, podendo ser montada em poços onshore ou
offshore.
A infraestrutura de produção offshore envolve não somente a plataforma de
produção, mas todos equipamentos necessários para a ligação desta com os poços.
Para aplicação em águas rasas, torna-se viável a instalação de plataformas fixas, ou
seja, cujas estruturas de suporte são posicionadas diretamente em leito marinho .
2.3 – PRODUÇÃO
Para facilitar o entendimento desse segmento, subdividir em seis itens. São eles:
equipamentos submarinos, equipamentos de superfície, extração artificial,
manutenção de poços, produtos químicos especiais e serviços de compressão.
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equipamentos são: cabeça ou topo do revestimento/tubo, árvore-de-natal, sistemas
de fechamento de segurança e medidores de equipamentos de controle de fluxo.
São usados equipamentos para extrair fluidos para fora de poços, em especial
aqueles cuja pressão ascendente natural não é suficiente. Em alguns casos, essa
mesma técnica é utilizada com o propósito de acelerar a extração.
Existem duas técnicas que podem ser empregadas em sistemas submarinos: ESP
ou bombas elétricas submersíveis ou elevação com gás.
Quatro técnicas são utilizadas em sistemas de produção de superfície: bomba
embutida, OCP, elevação a êmbolo e bombeio hidráulico.
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flowlines/pipelines/plant manifolds, well kick arounds to clean up for perforating or
other well operations, kick start well, circulate free stuck drill pipe on drilling rigs, free
downhole equipment through circulation of nitrogen, deepening, sidetracks,
horizontal drilling.
As companhias neste item fornecem as equipes, ferramentas e equipamentos
necessários para os serviços de manutenção, além das plataformas de workover.
2.3.2 - Desativação
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Abandono de dutos; Remoção, transporte, armazenamento e/ou afundamento de
estruturas; Limpeza e verificação do sítio; Inspeções posteriores à desativação.
No Brasil a desativação é regulamentada pelas portarias n o 25 de 2002 e a no. 90 de
2000, ambas da ANP.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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TITLE
ACTIVITIES THAT FORM AN OIL SUPPLY CHAIN, TECHNOLOGY AND ITS
MAJOR MAJOR EQUIPMENT USED
ABSTRACT
This introductory article deals in the production chain of oil and gas, its core
technologies and equipment used.
To facilitate the understanding of the subject, divided into sub-segments of
information reservoir, drilling contracts, drilling services and related equipment,
casing and well completion, infrastructure, production and maintenance, deactivation
and logistical support. The subsegments were grouped into three groups:
exploration, development and production, highlighting the main equipment used in
each group and the main technologies applied.
Keywords
Petroleum. Natural gas. Supply chain. Production. Exploration. Development
production.
REFERÊNCIAS
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