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AS ATIVIDADES QUE COMPÕEM A CADEIA PRODUTIVA

DO PETRÓLEO, SUAS PRINCIPAIS TECNOLOGIAS E OS


EQUIPAMENTOS EMPREGADOS.

Samanda Alves de Freitas1


RESUMO

Este artigo aborda de forma introdutória a cadeia produtiva de petróleo e gás, suas
principais tecnologias e equipamentos empregados.
Para facilitar o entendimento do assunto, o dividido nos subsegmentos de
informação de reservatório, contrato de perfuração, serviços de perfuração e
equipamentos associados, revestimento e completação de poço, infraestrutura,
produção e manutenção, desativação e apoio logístico. Os subsegmentos foram
agrupados em três grupos: atividades de exploração, desenvolvimento e produção;
destacando os principais equipamentos utilizados em cada grupo, bem como as
principais tecnologias aplicadas.

PALAVRAS-CHAVE:

Petróleo. Gás natural. Cadeia produtiva. Exploração. Desenvolvimento.


Produção.

1 INTRODUÇÃO

O Brasil vive hoje um momento bastante significativo na produção de Petróleo e Gás


Natural – P&G. As novas descobertas de petróleo na camada de pré-sal, colocaram
o país em um novo patamar de reserva e produção, trazendo para o Brasil inúmeras
oportunidades em toda a extensão da cadeia produtiva de P&G.

1
Graduanda em Engenharia de Computação, com ênfase em automação industrial e
controle. Aluna de extensão, da pós-graduação em Engenharia de Petróleo e Gás.
E-mail: engsamandaalves@gmail.com
1
Em janeiro de 2009, a PETROBRAS divulgou o seu plano de negócio para o período
de 2009-2010. Desde o seu plano anterior, apresentado em agosto de 2007, a
Empresa anunciou um crescimento de mais de 10 bilhões de boe em volume
recuperável; o aumento de 1 milhão de bpd na capacidade instalada de produção; o
aumento de 7% na produção total, atingindo 2.436 mil boe/dia; além do aumento de
21% na produção de gás.
Até 2013, a PETROBRÁS planeja a produção média de 3.300 mil boe/dia, um
incremento de 900 boe na produção diária.
Aliado a todo esse crescimento, surgem gargalos para garantir que a metas sejam
alcançadas. Na tentativa de superar esses problemas, o governo federal e empresas
investem em pesquisa e qualificação profissional, para suprir a demanda. Esses
estudos refletem diretamente no desenvolvimento de novas tecnologias, bem como
no uso de equipamentos empregados na Cadeia Produtiva de Petróleo.

2 A CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL

A cadeia produtiva do P&G faz parte de uma cadeia de valor mais abrangente, que é
a da indústria de petróleo e gás (P&G), conforme a figura 1. Iniciando na Exploração
e Produção (E&P), segue para o refino, chegando as vendas e marketing. Nesse
caminho, inúmeros serviços de transporte e armazenagem gerando milhares de
empregos diretos e indiretos.

Figura 1 – Esquema simplificado da cadeia produtiva de P&G.

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Na bibliografia utilizada para a construção desse artigo, pudemos encontrar diversas
subdivisões na abordagem da cadeia produtiva de P&G. Nos deteremos ao
segmento Upstream, abordando as principais tecnologias e os respectivos
equipamentos empregados na exploração, desenvolvimento e na produção,
considerando essas três etapas como o ciclo de vida de uma campo de petróleo.
Abordaremos a segmentação do setor de serviços e equipamentos da cadeia
produtiva de P&G, adotada pelo BNDES. (BNDES, 2009). A figura 2 ilustra a
relevância de cada uma das subdivisões que adotaremos, nos diferentes elos da
cadeia de valor de exploração, desenvolvimento e produção.

Figura 2 – subsegmentação da cadeia produtiva de P&G

2.1 – EXPLORAÇÃO

A exploração tem como objetivo buscar, identificar, e quantificar novas reservas. É


nessa etapa onde também é garantido o acesso as reservas, através de
negociações com entes públicos ou privados, onde também é analisada a geologia
de superfície, onde são identificados os potenciais reservatórios, e por fim, é
confirmada a existência do reservatório.
Abordaremos nessa etapa, os dois subsegmentos de maior relevância apontados na
Figura 2.

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2.1.1 – Informações de reservatórios

Tem como propósito identificar reservatórios de hidrocarbonetos, estimar as


características destes através de modelos e definir estratégias de confirmação
desses resultados teóricos. As técnicas geralmente utilizadas pelos geólogos para
tão são três: exploração gravimétrica, exploração magnética e exploração sísmica.

Exploração gravimétrica – atualmente sabe-se que o campo gravitacional depende


de cinco fatores: latitude, elevação, topografia, marés e variações de densidades em
superfícies. Através desse último, o único aplicado a exploração de reservatórios de
P&G, detalhes de uma bacia sedimentar podem ser observados, bem como rochas e
até domos de sal e arrecifes calcários, por meio sensores de campo gravitacional.
Nos resultados obtidos, são aplicadas correções de latitude, elevação, topografia e
marés, constituído o mapa gravimétrico chamado de mapa de Bouguer.
Exploração Magnética - técnica utilizada principalmente para detecção de
variações na profundidade e composição das rochas de embasamento, utilizando
magnetômetros.
Exploração Sísmica – através dos métodos de refração e o método de reflexão,
permite a coleta de informações sobre a composição, o conteúdo de fluidos, a
extensão e a geometria das camadas de rocha do subsolo, por meio das técnicas de
2D, 3D e 4D.

Podemos agrupar as atividades dessa metodologia em quatro etapas: aquisição de


dados sísmicos, processamento de dados adquiridos, imaging de reservatório, e
interpretação técnica. São nas Três primeiras etapas, que os fornecedores de
serviços sísmicos atuam, ficando para a operadora, a interpretação dos dados e dos
modelos obtidos.
A aquisição de dados, tanto em terra quanto no mar, consiste na geração de uma
perturbação mecânica em um ponto da superfície e o registro das reflexões em
centenas (128 a 1.024) de canais de recepção ao longo de uma linha reta.
(THOMAS, 2004). Para tal, são empregados equipamentos e técnicas distintas de
acordo com as características do local:

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- onshore: equipamentos colocados em plataformas móveis ou explosivos são
usados para a geração de ondas sísmicas e geofones registram as reflexões destas;
- offshore: as ondas são geradas de plataformas flutuantes por descargas súbitas de
ar na água, e as respectivas reflexões são capturadas por hidrofones.
O processamento de dados sísmicos para a indústria de P&G tem como objetivo
produzir imagens da superfície com a máxima fidelidade possível, através de
softwares específicos.
Os modelos matemáticos desenvolvidos na etapa de processamento são mais uma
vez tratados por softwares específicos na etapa de imaging, até modelos gráficos,
que permitem a visualização dos diferentes tipos de solos obtidos. Eles são a base
dos estudos da etapa de interpretação de dados, com o objetivo de gerar a os
mapas estruturais.

2.1.2 - Contratos de Perfuração

Uma vez realizada a aquisição e o processamento dos dados da exploração


sísmica, a operadora tem em seu poder um modelo teórico descritivo do reservatório
possivelmente presente em determinada área. O próximo passo a caminho da
exploração, deve ser o de confirmar não só a existência de um reservatório em si,
mas uma série de dados relativos a este, com o tipo de petróleo e gás presentes.
Para tanto, poços exploratórios cuja localização é dada por diretrizes do modelo
teórico são perfurados.
Confirmada a existência do reservatório, assim com o tipo de seu petróleo e gás,
faz-se necessário o uso de poços de avaliação com o intuito de melhor determinar
sua extensão e obter informações para desenho do plano de produção, dando a
operadora, mecanismos para definir a viabilidade econômica desse campo.
Finalmente, a perfuração de novos poços de desenvolvimento pode ser requerida no
caso dos poços anteriores não serem suficientes ou não conferirem a melhor
eficiência do processo de extração.
Para a perfuração desses poços, empregam-se sondas de perfuração, que podem
ser montadas em estruturas terrestres, onshore, ou marítimas, offshore. O conjunto
da sonda, da estrutura offshore e dos equipamentos agregados é conhecido por

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plataforma de perfuração, que podem ser submersíveis, auto eleváveis (jackups),
semissubmersíveis e navios sonda (drill ships).

2.2 – DESENVOLVIMENTO

É nessa fase onde acontece o planejamento e a definição dos recursos necessários


para a produção, visando a maior rentabilidade de uma reserva. O desenvolvimento
busca os seguintes objetivos: avaliar com auxílio de poços a extensão, o potencial
de produção, e a viabilidade econômica da reserva; investigar as características do
subsolo que podem afetar a produção; avaliar possíveis cenários de produção;
planejar a melhor forma de explorar, desde onde as perfurações devem ser
realizadas até a infraestrutura que deve ser empregada; e implementar a
infraestrutura da produção. Subsegmentaremos esse tópicos em: serviços de
perfuração e equipamentos associados, revestimento e completação de poços, e
infraestrutura.

2.2.1 – Serviço de completação e equipamentos associados

Além de sondas e plataformas de perfuração, a atividade de produzir poços, envolve


uma série de equipamentos agregados, que são parte constituinte da plataforma,
uma série de outras ferramentas, conhecidos por equipamentos, e inúmeros
consumíveis são essenciais para a atividade de perfuração. Dividiremos esse
segmento, e detalharemos cada subsegmento específico, assim como sua
importância e equipamentos associados.

a) Brocas de perfuração – Tem a função de promover a ruptura e desagregação das


rochas ou formações. As brocas podem ser classificadas de duas maneiras: brocas
sem partes móveis, e brocas com partes móveis;
b) Lamas de perfuração – As principais funções desse fluido são: lubrificação e
esfriamento da broca de perfuração, remoção de aparas, manutenção de pressão
hidráulica positiva no poço e redução da corrosão das tubulações e revestimentos;

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c) Controle de sólidos – O objetivo principal é filtrar e controlar as características das
lamas, como densidade e viscosidade, bem como realizar o descarte final.
d) Ferramentas de poço – Visa à disponibilização de diversos equipamentos
utilizados em operações efetuadas dentro do poço, como percussores e juntas de
segurança;
e) Aluguel de ferramentas e serviços de pesca – engloba 13% das receitas do
segmento, objetivando a disponibilização de ferramentas de poço, como ferramentas
de alargamento;
f) Perfuração direcional – o objetivo final é a perfuração de poços em posições
diferentes à vertical ou perfurações que demandam mudanças na direção. Para essa
operação, são usados motores de perfuração, estabilizadores e instrumentação de
medição, além de outros equipamentos, em conjunto com equipes de operações
especializadas. Esse é o segundo maior subsegmento do setor;
g) Perfilagem convencional – constitui o maior subsegmento, com 23% das receitas,
cujo objetivo é a entrega de uma série de informações geofísicas que permitam
inferir a presença de petróleo e/ou gás em um potencial reservatório com
determinada precisão.

2.2.2 – Revestimento e completação de poços

Essas são as próximas etapas, após a perfuração de poços. O revestimento, é o


processo que através de colunas de revestimento, envolve a instalação e
cimentação de tubos de aços em um poço recém-aberto, prevenindo o colapso
durante o processo de perfuração e, posteriormente, no decorrer da extração de
petróleo e gás. Podemos classificar as colunas de revestimento como: condutor,
revestimento de superfície, revestimento intermediário, revestimento de produção,
liner, e tie back.
Nas etapas de revestimento e completação de um poço, uma série de equipamentos
e serviços são necessários e estes podem ser organizados em oito subsegmentos:

a) serviço de revestimento e instalação de tubulação de produção, também


conhecido como instalação de poços, consiste em preparar um poço para que este
possa entrar em produção. O revestimento confere uma proteção estrutural ao poço

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em si enquanto a tubulação de produção é o meio pelo qual hidrocarbonetos serão
extraídos;
b) serviços de tubulação flexível contínua (coiled tubing), é uma alternativa à
tubulação de produção convencional (rígida e com conexões), Uma das vantagens
dessa tubulação, é a maior velocidade de instalação e a capacidade de inserir ou
retirar tubos contínuos de poços mesmo quando esses se encontram sob pressão;
c) inspeção e revestimento de tubulações - para garantir a integridade física das
colunas de perfuração, revestimento, tubulação de produção e varetas de sucção,
uma série de testes não-destrutivos, inspeções e serviços de revestimento de
tubulação são amplamente utilizados;
d) serviços de bombeamento de pressão – envolvem o bombeamento de algum
fluido ou substância viscosa através do revestimento ou tubulação de produção do
poço em alta pressão, tendo como principais propósitos cimentação e estimulação;
e) equipamentos de revestimento e cimentação – com o objetivo de centralizar e
ancorar devidamente o revestimento, equipamentos especiais são necessários,
entre eles: centralizadores, sapatos guia/de flutuação, vedadores infláveis,
ferramentas para cimentação em estágios, raspadeiras, cestas e tampões;
f) equipamentos de completação – para garantir que o poço esteja apto a produzir, é
preciso a execução de diversas atividade e a instalação de uma série de
equipamentos como: vedador permanente ou reutilizável, conjunto vedador, suporte
de revestimento, completação multilateral, sistema de completação inteligente, e
tubulação expansível;
g) testes de produção – etapa final antes da conclusão das atividades de
revestimento e completação do poço, e de continuar com a instalação de
infraestrutura que permita a produção de hidrocarbonetos . Nessa fase, testes de
produção são realizados, com o intuito de determinar secas taxas de produção deste
poço são aceitáveis ou não. Exemplos de testes: teste de coluna, teste de superfície
e teste de pressão.

2.2.3 – Infraestrutura

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Uma infraestrutura de produção adequada precisa ser instalada para que a
produção possa ser inicializada, podendo ser montada em poços onshore ou
offshore.
A infraestrutura de produção offshore envolve não somente a plataforma de
produção, mas todos equipamentos necessários para a ligação desta com os poços.
Para aplicação em águas rasas, torna-se viável a instalação de plataformas fixas, ou
seja, cujas estruturas de suporte são posicionadas diretamente em leito marinho .

2.3 – PRODUÇÃO

É nessa última fase da cadeia produtiva de P&G, a produção, onde a extração do


petróleo e gás é realizada, com o intuito de maximizar a vida útil da jazida. È nessa
etapa que ocorre a perfuração de Poços de Desenvolvimento; a completação e a
estimulação de Poços; a instalação de Facilidades de Produção; a Produção
Antecipada; e por fim, o tamponamento e Abandono de Poços.

2.3.1 – Produção e manutenção

Com a infraestrutura instalada e pronta para a produção. As operadoras contam


ainda com o fornecimento de equipamento e serviços vinculados à produção
propriamente dita e à manutenção da infraestrutura.

Para facilitar o entendimento desse segmento, subdividir em seis itens. São eles:
equipamentos submarinos, equipamentos de superfície, extração artificial,
manutenção de poços, produtos químicos especiais e serviços de compressão.

2.3.1.1 Equipamentos de superfície

São destinados ao controle da vazão de hidrocarbonetos de um poço em produção.


Independente da localização do poço, esses equipamentos são posicionados acima
da superfície e interligados aos poços por tubulações. Os principais tipos de

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equipamentos são: cabeça ou topo do revestimento/tubo, árvore-de-natal, sistemas
de fechamento de segurança e medidores de equipamentos de controle de fluxo.

2.3.1.2 Equipamentos submarinos

Como os equipamentos de superfície, o propósito dos equipamentos submarinos é


controlar a vazão de hidrocarbonetos de um poço ou de vários poços em produção.
Destinados à produção em água profundas, eles se diferenciam dos equipamentos
de superfície pelo fato de a maior parte dos componentes do sistema completo estar
posicionada no leito marinho. Os principais equipamentos dessa categoria são: base
submersa, árvore-de-natal, piano de válvulas de produção, cabos umbilicais, e
tubulação de fluxo flexível ou rígida.

2.3.1.3 Extração artificial

São usados equipamentos para extrair fluidos para fora de poços, em especial
aqueles cuja pressão ascendente natural não é suficiente. Em alguns casos, essa
mesma técnica é utilizada com o propósito de acelerar a extração.
Existem duas técnicas que podem ser empregadas em sistemas submarinos: ESP
ou bombas elétricas submersíveis ou elevação com gás.
Quatro técnicas são utilizadas em sistemas de produção de superfície: bomba
embutida, OCP, elevação a êmbolo e bombeio hidráulico.

2.1.3.4 Manutenção de poços

Esse item de engloba uma infinidade de serviços de manutenção e reparos de poços


engloba uma infinidade de serviços de manutenção e reparos de paços. A gama de
serviços é tão vasta, que não há classificações formais de mercado para eles. Só
como referência, alguns dos serviços inclusos são: simple rod Jobs, swabbing,
water hauling, site preparation, roustabout services, hydraulic well control, snubbing,
plugging, well abandonment, bottom-hole pump changes, well bore cleanouts of
sand or fluids using coiled tubing, pressure testing and purging

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flowlines/pipelines/plant manifolds, well kick arounds to clean up for perforating or
other well operations, kick start well, circulate free stuck drill pipe on drilling rigs, free
downhole equipment through circulation of nitrogen, deepening, sidetracks,
horizontal drilling.
As companhias neste item fornecem as equipes, ferramentas e equipamentos
necessários para os serviços de manutenção, além das plataformas de workover.

2.3.1.5 Produtos químicos especiais

Produtos químicos especiais são consumíveis utilizados para:


- estender a vida útil do equipamento de E&P;
- melhorar a composição do petróleo ou gás,
- preparar fluidos que auxiliem na extração do petróleo e na diminuição de perdas,
como na cimentação e na estimulação.

2.3.1.6 Serviços de compressão

Toda atividade de compressão aplicada antes do gasoduto, é considerada


compressão de campo. As principais atividades dão: wellhead, captação de gás e
processamento.

2.3.2 - Desativação

Ao final do ciclo de vida de um campo, poços devem ser abandonados e a


infraestrutura de produção desativada, cumprindo com uma série de requisitos
definidos pela regulamentação do país onde estão localizados.
Os processo de abandono de poço e desativação de infraestrutura, variam de caso a
caso conforme a regulamentação vigente, as condições geográficas e as
características das instalações em questão, demandando, portanto, o
desenvolvimento de um projeto específico. Esses processos envolvem uma série de
atividades agrupadas em sete etapas: Planejamento e obtenção de licença de
desativação; Abandono de poços; Preparação das instalações para remoção;

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Abandono de dutos; Remoção, transporte, armazenamento e/ou afundamento de
estruturas; Limpeza e verificação do sítio; Inspeções posteriores à desativação.
No Brasil a desativação é regulamentada pelas portarias n o 25 de 2002 e a no. 90 de
2000, ambas da ANP.

2.3.3 – Apoio Logístico

Esse subsegmento dar suporte para todas as atividades envolvidas na exploração e


produção de P&G, serviços logísticos das mais variadas naturezas são empregados,
seja no transporte aéreo, marítimo ou terrestre.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No desenvolvimento deste artigo, permitiu a visualização de um horizonte sobre a


Cadeia Produtiva de Petróleo, no que se refere ao seu funcionamento, as principais
tecnologias empregadas, e os equipamentos utilizados. Na bibliografia utilizada para
a construção deste artigo, ficou claro que descobertas de P&G na camada de pré-sal
demandarão por uma maior necessidade de serviços, bem como equipamentos com
alto nível de desenvolvimento tecnológico. Para exemplificar a afirmação, tomemos
a estimativa de novas plataformas de perfuração: em 2007, existiam 126 plataformas
de exploração em águas profundas e ultra profundas, das quais 30 (24%) faziam
parte da frota brasileira. Estima-se que até o ano de 2012, existirão 216 plataformas
desse tipo no mundo, sendo 93 (43%)em operação no Brasil.
Outros desafios tecnológicos ligados a P&D na camada de sal e pré-sal estão
colocados, tais como: atividades de modelagem e imaging em camadas de sal e pré-
sal são mais complexas devido à geomecânica destas; aquisição de dados em
lâminas de água ultraprofundas leva a problemas de precisão devido a maior
dispersão de sinais; embarcações que perfurem em lâminas de água mais
profundas, assim como sistemas de posicionamento dinâmico mais precisos;
atividade de perfuração direcional nas camadas de sal é mais complexa; brocas
especiais; realização de imaging simultaneamente à perfuração; aquisição de dados
em lâminas de água ultra profundas; e a falta de mão de obra qualificada ociosa no
mercado.

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TITLE
ACTIVITIES THAT FORM AN OIL SUPPLY CHAIN, TECHNOLOGY AND ITS
MAJOR MAJOR EQUIPMENT USED

ABSTRACT
This introductory article deals in the production chain of oil and gas, its core
technologies and equipment used.
To facilitate the understanding of the subject, divided into sub-segments of
information reservoir, drilling contracts, drilling services and related equipment,
casing and well completion, infrastructure, production and maintenance, deactivation
and logistical support. The subsegments were grouped into three groups:
exploration, development and production, highlighting the main equipment used in
each group and the main technologies applied.

Keywords
Petroleum. Natural gas. Supply chain. Production. Exploration. Development
production.

REFERÊNCIAS

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL.


RELATÓRIO III: desenvolvimento da cadeia produtiva de petróleo e gás e
investimentos em E&P. Rio de Janeiro, 2009

CARDOSO, C. L. PETRÓLEO: do poço ao posto; 1ª. Rio de Janeiro: Qualitymark,


2005

PETROBRAS. PLANO DE NEGÓCIO 2009-2013. Rio de Janeiro, 2009

THOMAS, E. J. FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO. São Paulo:


Interciência, 2001

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