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Impactos ambientais na construção de

hidrelétricas
Os impactos ambientais das usinas hidrelétricas é motivo de polêmica nas discussões
atuais sobre desenvolvimento sustentável. Como praticamente qualquer atividade
econômica, as hidrelétricas causam impactos negativos ao ambiente. A grande questão
dos cientistas é saber qual a real dimensão do impacto e como eles podem ser
amenizados, já que, dentro das fontes energéticas atuais, as hidrelétricas são
consideradas fontes de energia renovável, ao contrário das fontes energéticas à base de
combustíveis fósseis, por exemplo.

Os primeiros impactos ambientais acontecem durante a construção das hidrelétricas.


Como já foi visto, para que a usina funcione é necessário um reservatório. Sua
construção acaba afetando consideravelmente a fauna e flora local. De uma hora para
outra, a floresta vira lago. Essa mudança, se não for bem orientada, pode acabar com a
flora local. Além do corte das árvores, muitas espécies acabam submersas e,
conseqüentemente, morrem, criando uma espécie de limbo. Essa flora, em alguns
casos, chega a atrapalhar o próprio funcionamento das turbinas no primeiro momento,
obrigando a limpezas sistemáticas das mesmas.

Muitas espécies animais acabam fugindo do seu habitat natural durante a inundação. No
caso da construção da hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, um exemplo de má
administração das questões ambientais na construção, cientistas relatam a fuga em
massa de macacos, aves e outras espécies durante os dois meses que durou a inundação
do lago de 2.430 km2. A estimativa é que apenas 1% das espécies sobreviveram em
Tucuruí. Obviamente, a mitigação desse problema pode ser feita com o remanejamento
antecipado das espécies, mesmo assim, algumas espécies correm o risco de não se
adaptarem ao novo habitat.

Já as espécies aquáticas sofrem um impacto ainda maior. Como a hidrelétrica é


composta de uma barragem, o fluxo natural dos peixes acabam sendo interrompido
drasticamente. A conseqüência é a proliferação de determinadas espécies em relação a
outras. Há também espécies que normalmente sobem o leito do rio no sentido contrário
da correnteza para depositar suas ovas no período chamado de piracema. Para tentar
amenizar o problema são construídas escadas nas barragens para que o peixes
migratórios possam circular. A concepção de degraus é para evitar que algumas
espécies morram de exaustão ao tentar repetir o seu fluxo natural de migração.

Soma-se a esse impacto, a eutrofização das águas, que é o excesso de nutrientes,


aumenta a proliferação de microorganismo, causa comum de poluição de águas,
podendo causar também conseqüências para o homem, como, por exemplo, epidemias.

Outro problema é a mudança climática que os lagos podem causar. Afinal, como já foi
dito, aonde havia floresta agora há um lago, o que pode elevar a temperatura ambiente e
mudar o ciclo de chuvas.

Gases do efeito estufa – Esta é a parte mais polêmica e ainda inconclusa sobre os
impactos ambientais de uma usina hidrelétrica. Durante suas construções e
funcionamento, as usinas hidrelétricas emitem gás carbônico (CO2) e metano (CH4),
dois dos principais causadores do aumento prejudicial do efeito estufa. A questão é
saber se esse impacto é tão grande quanto das termoelétricas movidas a carvão mineral,
consideradas atualmente, junto com os veículos à gasolina, as grandes vilãs do
aquecimento global. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia
(Inpa) constataram que, na usina de Balbina, no Amazonas, as emissões desses gases
pode chegar a ser 10 vezes maior que as das termoelétricas. Este e outros estudos, no
entanto, ainda estão limitados a um determinado período de tempo.

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