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15/10/2010 Livre-Arbítrio e Determinismo

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Livre-Arbítrio e
Determinismo
Octávio Caúmo Serrano

Engano supor que tudo podemos com base no decantado livre-arbítrio. Nosso
livre-arbítrio termina quando começa o livre-arbítrio do outro.

Depois das primitivas experiências nos diferentes reinos da natureza, a partir


do momento em que o espírito entra na fase humana, quando começa a ser
dotado de razão, além da inteligência e instinto, desabrocha nele a liberdade
de ação, o que habitualmente é chamado livre-arbítrio.

Livre-arbítrio parece significar que o homem pode fazer o que quer, pelo
simples desejo de fazer, sem precisar de maiores razões ou de dar explicações
a quem quer que seja.

Todavia, convém examinarmos que o homem é influenciado pela matéria. E em


mundos como o nosso, o apelo material sobre o espírito ainda é bastante
acentuado. Por essa razão, além de o livre-arbítrio ser mal conduzido quanto
aos objetivos espirituais, as normas do mundo material impedem que certas
vontades do homem possam realizar-se. Há leis naturais que ele não pode
contrariar. Um exemplo típico é o desejo de voar que o homem alimenta desde
os primórdios de sua existência. Máquinas estranhas, e até infantis, foram
usadas por ele na tentativa de ganhar o espaço. E, observe-se, mesmo depois
que ele conseguiu voar de pára-quedas, ultraleve, asa-delta, voa como quando
está num avião. Depende de instrumentos, quando a sua vontade continua a
de alçar vôo como fazem os pássaros, por si mesmos, batendo as próprias
asas.

Já nos explica a Doutrina Espírita, que na nossa atual fase de evolução


espiritual, nosso livre-arbítrio pode ser comparado ao do prisioneiro. Pode
movimentar-se à vontade dentro da cela, mas estará limitado às quatro
paredes. Assim é o livre-arbítrio de homem comum nos planetas como a Terra.
Mais do que o livre-arbítrio, o que nos leva ao crescimento espiritual é o
determinismo. Por essa lei, somos impulsionados ao progresso, queiramos ou
não. Basta viver para progredir. Todo dia aprendemos algo novo. O bandido
que usa a inteligência para delinqüir, está igualmente progredindo, porque
aumenta o seu conhecimento. Um dia esse homem estará moralizado e o seu
conhecimento e as suas atitudes serão canalizadas para o bem. A inteligência
é a mesma, na realização do mal ou do bem. O Espiritismo ensina que o
espírito não retrograda. Não aceita a metempsicose das doutrinas orientais,
que diz que o homem pode reencarnar num animal. Pode estacionar, dizem os
Espíritos, mas não perde o que conquistou. No atual estágio em que nos

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encontramos, diríamos que nem mesmo estacionar conseguimos. A vida nos
impulsiona ao conhecimento e mesmo aquele que relute em melhorar-se moral
e espiritualmente, cresce em conhecimento e inteligência, à sua própria
revelia.

Vemos por vezes contestações a essa afirmativa. Se Emmanuel foi o senador


romano Publius Lêntulus, para posteriormente ser o escravo Nestório, temos a
impressão que houve uma involução. É preciso compreender, que tal
retrocesso, no entanto, foi apenas material, dentro das escalas sociais. O
espírito tinha mais conhecimento e estava mais evoluído quando habitou em
Nestório do que quando se serviu do corpo do senador romano. Devido às
fraquezas cometidas quando tinha poder, o irmão espiritual precisou viver
modestamente para reavaliar conceitos e acelerar o aprendizado. Na hierarquia
dos homens ficou inferior; na escala espiritual, já estava degraus acima.

O caminho é realmente esse. Primeiro temos que aprender a discernir para


depois controlar as emoções e os sentimentos. Uma pessoa boa que não saiba
lidar com o seu coração também causa danos. A mãe que impede o filho de
enfrentar as dificuldades mais comuns, não o deixa passar pelas necessárias
experiências para adquirir conhecimentos próprios, que faz as lições para que o
filho não seja reprovado, é uma benfeitora equivocada que está desvirtuando a
sua tarefa de genitora, educadora e formadora do caráter do filho.

O filho passa na escola, mas não passa na vida. Se a mãe desencarnar


repentinamente, o filho ficará órfão não apenas de mãe, mas, e o que é mais
grave, da capacidade de sobrevivência. Ela não o deixou ser ele mesmo, tendo
afogado o seu desenvolvimento.

O livre-arbítrio, por tudo o que foi comentado, precisa ser reduzido e o


determinismo ser amplo. Com o passar do tempo as posições vão se
invertendo e à medida que o homem adquire maior discernimento vai se
capacitando a usar o livre-arbítrio de forma mais ampla. Os espíritos
superiores gozam de livre-arbítrio quase ilimitado e só dependem do
determinismo no respeito às leis naturais. Quanto à vontade de ação, no
entanto, são livres para exercê-la quase que por inteiro.

Muitos equívocos são observados em razão da interpretação errada do que


seja o livre-arbítrio. Iludido, pensando que tudo pode, o homem pretende usar
de todos os direitos, mas se esquece que ele vive coletivamente e os seus
direitos não podem invadir os direitos do semelhante. Isto já a partir do lar,
indo para as ruas e em qualquer situação onde nos encontremos.

Homens de grande sabedoria confessaram a sua fraqueza diante da vida.


Paulo, o maior apóstolo do cristianismo, dizia frase que se tornou antológica:
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém." Paulo lamentava suas quedas
diante de tanto conhecimento que já possuía. E reagia dizendo: "Minhas
quedas não são a minha derrota." Fazia como aconselha a letra da canção
popular: "Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". Era homem de
grande cultura, conhecia e praticava as leis judaicas e perseguiu Jesus por não
lhe compreender as intenções de amor pela humanidade. Pelo seu livre-arbítrio
mandou matar Estêvão, quando se viu também abandonado pela noiva,
Abigail, e teria feito o mesmo com Ananias, não fora ter cegado por ação de
Jesus - espírito -, que o queria como divulgador do seu Evangelho.

O livre-arbítrio só pode ser exercido por inteiro se o autor souber comportar-se


diante do semelhante. O livre-arbítrio, mais do que fazer o que se quer ou o
que se gosta, consiste em fazer o que se deve. Assim, quando vemos alguém
se desviando do caminho, julgando-se com o direito de fazer tudo, procuremos
ajudá-lo mostrando que ele pode estar exercendo um direito, mas que esse
gozo vai lhe custar muito caro, o que talvez não compense o prazer
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temporário.
Neste mês de abril, quando no dia 18, "O Livro dos Espíritos" completa 143
anos do lançamento da primeira edição, lembremos que com o Espiritismo
nasceu o discernimento e a fé raciocinada. A partir daí, tudo deve ser
cuidadosamente examinado e não podemos nos deixar enganar pelo enunciado
frio das palavras. Em tudo é preciso examinar as implicações de nossas
atitudes.
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