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Slip Editing
Vimos na edição
anterior que o Snap to
Grid afeta as funções
do Slip Editing.
P ara que possamos entender as vanta-
gens deste recurso, precisamos ir lá
atrás no tempo. Já há algumas versões,
a Cakewalk implementou o que chamamos
de edição não-linear de áudio e MIDI. O
der ou revelar o conteúdo de um clip damos
o nome de Slip Editing.
Dica: Como padrão do Sonar, somente
as pistas de áudio possuem esta função de
esconder o áudio sem apagar definitiva-
Provavelmente, você
nome parece complicado, mas promove uma mente o conteúdo. Para habilitar a edição
já usa o Slip Editing
facilidade enorme em nosso dia-a-dia. não-destrutiva nos clips de MIDI, é preciso
sem saber que tinha
Digamos que você queira deletar uma selecionar a opção “Non-Destructive MIDI
este nome. Mais Editing” no menu OPTIONS. Para saber se
parte em que o vocalista falou besteiras ao
provável ainda que microfone, por exemplo. Muito comum, está ou não marcada, basta verificar se ao
você conheça apenas não? O que você faz? Seleciona o trecho seu lado esquerdo aparece o sinal de “certo”
uma forma de se fazer indesejado e aperta a tecla delete de seu te- como na imagem abaixo:
o Slip Editing. Vamos clado, certo? Não se preocupe se você não
abordar nesta edição fizer assim. Existem outras maneiras de se
três formas de se fazer isso. O que importa é o resultado.
fazer o Slip Editing. Tendo apagado este trecho, você reparou A grande maioria dos usuários do Sonar
que tirou também uma brincadeira muito le- conhece apenas uma forma de se fazer o
gal que o vocalista fez que poderia ser usada Slip Editing que é chamada de Trimming.
na música. E agora? O que fazer? Antiga- Vamos conhecer, além do Trimming, outras
mente, só era possível recuperar este trecho duas formas de se fazer o Slip Editing. São
com o uso do famoso UNDO (CTRL+Z). elas: Scroll-Trimming e Slide-Trimming. Não
Agora, imagine que você tenha deletado pense em decorar os nomes neste momento.
este material e só decidiu voltar atrás depois O mais importante é entender os procedi-
de já ter feito inúmeras gravações e edições mentos (que são bem simples) e o que faz
no seu projeto. Que transtorno! cada um deles. Com o tempo, escolher a
Nestes casos, você tinha duas opções: ou opção certa para cada momento vai se tor-
você voltava tudo e perdia o que tinha feito, nar automático e intuitivo.
ou fazia uma cópia da voz antes de fazer qual-
quer edição. Então era só fazer as edições na Trimming
cópia que estaria tudo resolvido. Convenha- O Trimming é uma ferramenta que
mos que não seria nada prático, não é? Quan- funciona no Sonar como default (pa-
do a Cakewalk trouxe a edição não-linear, o drão). A idéia aqui é mover a extremida-
que era apagado passou a ser recuperado com de do clip (seja no início ou no fim) ao
um simples arrastar do mouse. Na verdade, o arrastar o mouse fazendo com que o con-
programa passou a não apagar o áudio teúdo seja escondido.
Daniel Farjoun é especialista em Sonar. Usa o deletado, passou apenas a “escondê-lo”. Des- Observe na imagem (pelo desenho da
programa desde a primeira versão do cakewalk, de então, todo trecho gravado de áudio ou de onda) que o início do clip foi do compasso 1
ainda em DOS. Também é tecladista, arranja- MIDI permite ser escondido ou “revelado” a para o compasso 2, mas o conteúdo do compas-
dor, compositor, produtor musical e mixador. qualquer momento. A este recurso de escon- so 2 em diante permanece igual ao original.
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Slide-Trimming
Diferentemente do Trimming, o Slide-
Trimming mantém o início e o fim do clip
fixos e move apenas o seu conteúdo em rela-
ção ao tempo da música. Observe que as
extremidades continuam fixas (do compas-
so 1 ao 6) e que mudou o desenho da onda
do compasso 1 que agora está no compasso 3-Clique com o botão esquerdo do
3. Neste caso, tínhamos material escondido mouse (mantenha o botão apertado), ar-
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