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HISTÓRIA
Nestlé S.A. (Société des Produits Nestlé S.A.) é uma empresa suíça produtora de alimentos. O
símbolo da empresa, que mostra uma família de pássaros, vem do nome em alemão suábio da
empresa, que significa "ninhozinho".
A história da Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a farinha láctea, um
alimento especial para crianças, à base de cereais e leite. A partir dessa iniciativa, ocorrida há mais
de 130 anos na cidade de Vevey na Suíça, a Nestlé se tornou uma empresa mundial de alimentos e
nutrição. Atua em doze segmentos de mercado: leites, cafés, culinários, achocolatados, cereais,
biscoitos, nutrição, chocolates, refrigerados, sorvetes, food services e pet care.
Em 1905, uniu-se à Anglo-Swiss Condensed Milk Co., que desde 1866 era um importante
fabricante de leite condensado.
Um dos carros chefe da empreas, o leite condensado, começou a ser produzido no Brasil ao lado da
farinha láctea.
Voltada essencialmente para a nutrição humana, a Nestlé diversificou suas atividades a partir da
década de 1970, passando também a atuar nos segmentos farmacêutico (Alcon), cosmético (a
exemplo da L'Oréal) e de alimentos para animais de estimação (Friskies Alpo e Ralston Purina).
HENRI NESTLÉ
Henri Nestlé nascido em 10 de Agosto de 1814 morto em 7 de Julho de 1890 foi o fundador da
Nestlé Alimentos S.A. com sede em Vevey na Suíça. A Nestlé é uma das maiores empresas que
fabricam alimentos, bebidas e chocolates do mundo na atualidade. Foi ele quem criou a Farinha
Láctea Nestlé. Na Suíça, as crianças da época estavam tendo sérios problemas de desnutrição, e
algumas delas chegaram até a perder a vida e Henri Nestlé, que era farmacêutico, resolveu
desenvolver um alimento que contivesse todos os nutrientes necessários para as crianças.
Família
A origem da família de Nestlé é o sul da Alemanha. No dialeto da Suábia "Nestlé" é um ninho de
pássaro pequeno. O nome Nestlé também tem diferentes variações do mesmo, que incluem: Nästlin,
Nästlen, Nestlin, Nestlen e Niestlé.
A árvore genealógica dos Nestlé começou com três irmãos (assim como os três filhotes no ninho
sendo alimentado por sua mãe no brasão de armas da família) de Mindersbach chamado Hans
Heinrich e Samuel Nestlin. O pai dos três filhos, nasceu por volta de 1495. Hans, o mais velho,
nasceu em 1520 e teve um filho com o mesmo nome, que mais tarde tornou-se prefeito de Nagold.
Seu filho Ulrich era um barbeiro e seu quinto filho foi o vidraceiro primeiro na família. Por mais de
cinco gerações desta profissão era passada de pai para filho. Além disso, os Nestlé formaram um
conjunto de prefeitos de cidades de Dornstetten, Freudenstadt, Nagold e Sulz em Neckar.
Mudança de nome
Antes de completar 20 anos em 1836, ele havia terminado a 4 anos de aprendizado com JE Stein,
um proprietário de uma farmácia. No final de 1839, ele foi oficialmente autorizado a realizar
experiências químicas, aviar receitas, e vender medicamentos. Durante esse tempo, ele mudou seu
nome para Henri Nestlé (de grafia francesa) por razões políticas, a fim de adaptar-se melhor às
novas condições sociais em Vevey, na Suíça.
Início de carreira
Em 1843, Henri Nestlé comprou em uma das indústrias mais versáteis e progressistas da região na
época, especializada na produção de colza. Ele também se envolveu na produção de óleos de nozes
(usado para abastecer lâmpadas de óleo), licores, cachaça, absinto e vinagre. Também começou a
fabricação e venda de água mineral gaseificada e limonada, embora durante os anos de crise de
entre 1845 e 1847 Nestlé desistiu de produção de água mineral. Em 1857 ele começou a se
concentrar na iluminação a gás e fertilizantes.
Casamento
Henri Nestlé e Anna Clémentine Thérèse Ehemant se casaram em 23 de maio de 1860.
Carreira na Nestlé S.A
É impossível dizer quando Henri Nestlé começou a trabalhar no projeto de fórmula infantil. Seu
interesse é conhecido por ter sido estimulado por vários fatores:
■ A alta taxa de mortalidade infantil em sua família. Metade das 14 crianças morriam antes de
atingirem a idade adulta.
■ Sua experiência como assistente de um farmacêutico.
■ A mulher que sabia tudo sobre a mortalidade infantil que é filha de um médico.
Henri Nestlé combinou leite de vaca com a farinha de trigo e açúcar para produzir um substituto do
leite materno para as crianças que não podia aceitar o leite de suas mães. Além disso, Henri Nestlé e
Jean Balthasar Schnetzler, seu amigo e cientista em nutrição humana, retirou o ácido e o amido na
farinha de trigo, porque eles são de difícil digestão para os bebês. O produto podia ser preparado
pela simples adição de água e é considerada a primeira fórmula infantil feita em 1921.As pessoas
reconheceram rapidamente o valor do novo produto e, em breve, o leite farinha láctea Henri Nestlé
estava sendo vendido em grande parte da Europa. Até o 1870, o Alimento Infantil Nestlé, feita com
malte, leite de vaca, açúcar e farinha de trigo, estava vendendo em nos EUA, por 0,50 dólares a
garrafa.
Aposentadoria
Henri Nestlé vendeu sua empresa de 1875 para seus sócios e, em seguida, viveu com sua família,
alternadamente em Montreux e Glion, onde ajudaram a pessoas com pequenos empréstimos
publicamente e contribuído para a melhoria da infra-estrutura local. Em Glion ele se mudou para
uma casa mais tarde conhecida como Villa Nestlé.
Morte
Marcas
Com quase quinhentas fábricas espalhadas nos cinco continentes, presente em mais de 120 países,
possui um amplo leque de marcas internacionalmente consagradas, entre elas Nescau, Nescafé,
Nestea, Maggi, Buitoni e Friskies.
A Nestlé Brasil
O Código Nestlé de Conduta Empresarial foi desenvolvido pela matriz da empresa, na Suíça, e
lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2008, respeitando as diretrizes corporativas locais.
As práticas de negócio da Nestlé, desde sua fundação, sempre foram pautadas por integridade,
honestidade, negociação justa e total cumprimento de todas as leis aplicáveis. Os colaboradores da
Nestlé em todo o mundo têm vivido e sustentado esse compromisso em suas responsabilidades
diárias desde então, tornando a reputação da empresa um importante ativo.
Os “Princípios Nestlé de Conduta Empresarial” prescrevem certos valores e atitudes com os quais a
Nestlé se compromete mundialmente. O Código de Conduta Empresarial tem como objetivo
especificar esses princípios e auxiliar na contínua implementação de parâmetros mínimos de
comportamento.
A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e está presente no Brasil desde
1921. Sua missão é oferecer ao consumidor brasileiro produtos reconhecidamente líderes em
qualidade e valor nutricional, que contribuam para uma alimentação equilibrada, gerando sempre
oportunidades de negócios para a empresa e valor compartilhado com a sociedade brasileira.
Desde janeiro de 2009, reforçando seu compromisso com o respeito ao consumidor, a Nestlé passou
a adotar diretrizes mais rígidas para a publicidade voltada ao público infantil. Alinhada ao Grupo
mundialmente, a empresa se comprometeu a não dirigir nenhum tipo de comunicação ou atividade
de marketing a crianças abaixo de seis anos e, para a faixa etária entre seis e 12 anos, restringir a
propaganda a produtos com perfil nutricional que auxiliem em uma dieta balanceada e saudável.
Para os menores de seis anos, a comunicação será sempre voltada aos pais, a quem cabe a decisão
de compra. A Nestlé está entre as empresas pioneiras no mundo na adoção de parâmetros mais
rigorosos para divulgar seus produtos ao público infantil.
Esse compromisso complementa as diretrizes já adotas mundialmente pela Nestlé para publicidade
infantil e ações de marketing para crianças, divulgadas pela empresa em janeiro de 2009, no qual a
empresa já havia se comprometido com uma rigorosa política de comunicação com o consumidor,
norteada por altos padrões éticos. Neste documento, a empresa observa procedimentos em relação à
comunicação com crianças e atividades de marketing, tais como:
1 Devem encorajar a moderação, hábitos alimentares saudáveis e a atividade física;
2 Não devem diminuir a autoridade dos pais;
3 Não devem enganar as crianças sobre os benefícios potenciais do uso do produto;
4 Não devem criar a sensação de urgência no consumo do produto;
5 Não devem gerar expectativas irreais sobre popularidade ou sucesso;
6 Não devem criar dificuldades para que a criança diferencie o conteúdo do programa e o
conteúdo da propaganda;
7 Não devem utilizar nenhum tipo de personagem de programas, que não sejam os personagens
de direito autoral da empresa, para promover produtos em programas de televisão, filmes,
revistas ou material impresso ou em websites na internet;
8 Em caso de atividades escolares, deverá haver um acordo e consentimento prévio da
administração da escola e dos organizadores do evento.
9 Diante do seu comprometimento em melhorar continuamente o perfil nutricional de seus
produtos e conscientizar seus consumidores, a Nestlé criou uma metodologia rigorosa,
baseada nas recomendações de órgãos nacionais e internacionais de saúde denominada
Nestlé Nutritional Profiling System (Sistema Nestlé de Perfil Nutricional).
M
issão da Nestlé
Oferecer ao consumidor brasileiro produtos reconhecidamente líderes em qualidade e valor
nutritivo, que contribuam para uma alimentação mais saudável e agradável, gerando sempre
oportunidades de negócios para a empresa e valor compartilhado com a sociedade brasileira.
V
alores da Empresa
1 Pessoas em primeiro lugar.
2 Qualidade de nossos produtos e serviços.
3 Segurança é inegociável.
4 Respeito para todos, dentro e fora da empresa.
5 Responsabilidade em toda decisão.
6 Paixão pelo que fazemos.
N
úmeros da Nestlé no Brasil
Posição de Líder
CATEGORIA POSIÇÃO
Alimentos Infantis 1º
Fórmulas Infantis 1º
Café Solúvel 1º
Chocolates 1º
(Nestlé/Garoto)
Leite em Pó 1º
Leite Condensado 1º
Cereais Tradicionais 1º
Creme de Leite 1º
Biscoitos 1º
Cereais Matinais 1º
Caldos 2º
Sorvetes 2º
Iogurtes 2º
Pet Food 3º
Fonte: ACNielsen.
SP GO ES
Marília RJ
Ituiutaba
BA RS Montes Claros
Feira de Santana Palmeiras das Missões Teófilo Otoni
Carazinho
N
esté Nutritional Profiling System
Em mais de 85 anos no Brasil, a Nestlé jamais mediu esforços para incorporar os principais avanços
em tecnologia de alimentos e nutrição, gerados por seus pesquisadores e pela comunidade científica
mundial, em seus produtos.
Com o objetivo de analisar o perfil nutricional dos seus produtos, no contexto de uma dieta
equilibrada, a Nestlé criou uma metodologia rigorosa baseada nas recomendações de órgãos
nacionais e internacionais de saúde denominada Nestlé Nutritional Profiling System (Sistema
Nestlé de Perfil Nutricional).
A distribuição de produtos Nestlé pelo Brasil envolve muita estratégia e tecnologia. Conheça este
processo que começa na fabricação e termina nos pontos-de-venda.
FORNECEDORES E PARCEIROS
Maior captadora de leite fresco do País, a Nestlé contribui para o desenvolvimento das propriedades
rurais por meio de diversas ferramentas e programas.
Por meio da DPA (Dairy Partners Américas – “Parceiros em Laticínios nas Américas”), procura
contribuir para o desenvolvimento das propriedades rurais e cooperativas parceiras. O Serviço ao
Produtor de Leite DPA (SPL) visa proporcionar melhorias em qualidade, rentabilidade e
sustentabilidade das fazendas, por meio de várias iniciativas.
1 Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira
A Nestlé se empenha para propiciar o crescimento dos negócios conduzidos pelos produtores
rurais. Por meio do Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira (PDPL), a empresa
fornece assistência técnica aos produtores, em parceria com as Universidades Federais de
Viçosa (MG) e Goiânia (GO). O auxílio se dá por meio de assistência técnica às
propriedades por estudantes dos últimos anos de Medicina Veterinária, Agronomia,
Zootecnia, Tecnologia em Laticínios, Engenharia de Alimentos e Agrimensura, sob a
orientação de técnicos do projeto e professores das universidades.
Nesse trabalho, os universitários interagem com todas as áreas das propriedades, com foco central
no aspecto da gestão. Os jovens aprendem a adotar recursos tecnológicos, sociais e de
gestão, visando à redução do custo da produção, ao aumento da qualidade do leite captado e,
consequentemente, à melhoria da produtividade e da qualidade de vida dos produtores.
Já passaram, ao todo, pelos PDPLs de Goiânia e Viçosa, 2.162 estagiários. No total, 282
propriedades rurais das regiões próximas a Viçosa e Goiânia foram beneficiadas. Desde a
adoção do PDPL de Viçosa, em 1988, houve um aumento significativo de 360% na
produção média diária das vacas em lactação.
Todo o investimento do PDPL de Goiânia é suportado pela DPA, e a maior parte do investimento
do PDPL de Viçosa também, com participação do Sebrae-MG desde 2006. Para participar
do projeto, a fazenda precisa estar em localidades próximas às universidades. O produtor
deve demonstrar interesse, ter espírito empreendedor, acompanhar as recomendações dos
estudantes, técnicos e professores e ser receptivo – condições para que se mantenha no
projeto.
2 Projeto Andradina
Desde março de 2005, 16 famílias de pequenos produtores rurais estabelecidas na região de
Andradina (SP) são assistidas pela parceria entre a DPA e a Esalq/USP (Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”). O projeto visa ao desenvolvimento e à sustentabilidade da
atividade leiteira, bem como a melhoria da qualidade de vida dessas famílias.
Para os produtores, a iniciativa tem como vantagens a presença constante do técnico nas fazendas
e as visitas mensais dos professores da Esalq/USP às propriedades (para orientação e
esclarecimento de dúvidas), além de poderem contar com palestras e com linhas de crédito
que possibilitam investimentos no sistema produtivo.
A média de produção por animal cresceu de 5,7 litros/dia para 8,1 litros/dia. Os índices registram
um aumento de 32,3% na média anual de produção diária de leite por produtor. No aspecto
econômico, houve uma evolução de 132,4% em aumento de renda obtido na atividade,
passando de R$ 1.007,76 para R$ 2.342,81.
O Projeto também apresenta um importante impacto social na região. Mais do que os resultados
técnicos, as famílias envolvidas percebem uma nova perspectiva de vida, o que gera
alterações físicas e culturais na sociedade.
3 Assistência Técnica ao Produtor
Em programas como Educampo e Núcleo de Assistência Técnica Autorizada (Nata), técnicos
qualificados e treinados pela DPA (engenheiros agrônomos, veterinários ou zootecnistas)
atendem grupos de produtores em todas as regiões de atuação da Nestlé.
Primeiro, ocorre uma visita técnica para se obter um diagnóstico da propriedade. Em seguida são
realizadas as orientações, indicando os caminhos para que cada produtor consiga aprimorar
o manejo produtivo de forma econômica e sustentável.
Recentes resultados, no Brasil, mostraram aumento de 23,5% no volume de leite, em 2007, para
produtores que possuem assistência técnica, em comparação com o incremento de 8,8% para
produtores sem assistência técnica, no mesmo período.
4 Atividades nas Fazendas
A DPA organiza, regularmente, encontros de produtores em fazendas leiteiras para difundir novas
tecnologias e exemplificar casos de sucesso.
DPA em Campo – Programa realizado em fazendas de produtores que fornecem leite para a DPA.
Conta com a parceria de pesquisadores, técnicos e professores universitários, que ministram
as palestras. Participam produtores das regiões em que se localizam as fazendas. Os
diferentes temas são apresentados em estações temáticas, e os participantes – em média, 300
pessoas – são divididos em grupos e passam por todas as estações.
A DPA oferece transporte para que o parceiro tenha a oportunidade de participar, e o evento tem
seu encerramento sempre com um almoço, em que a integração entre todos é potencializada.
• Programa Custos de Produção – Para criar uma cultura gerencial que valorize o
acompanhamento dos gastos na atividade leiteira, a DPA criou o programa Custos de
Produção. Ele envolve quase cem fazendas de produtores da DPA, distribuídas em várias
regiões do Brasil. Participam do programa pequenas, médias e grandes propriedades, com
sistemas de produção diferentes (pastagem, semi-intensivo e intensivo).
No início de cada mês, o técnico da DPA que atende a fazenda coleta todas as informações sobre
os gastos e as receitas do mês anterior. Esses dados vão para um programa de computador,
que faz os processamentos e emite os relatórios. Posteriormente, o técnico, que foi treinado
em metodologia de acompanhamento gerencial voltado para custos, retorna à propriedade e
discute os números dos relatórios com o produtor, apontando os aspectos positivos (que
devem ter continuidade) e os que devem ser melhorados (buscando maior eficiência e mais
rentabilidade).
O programa está sendo desenvolvido em todos os mercados nos quais a DPA atua. Pretende-se
que as melhores práticas possam ser incorporadas por todos os fornecedores. A meta é fazer
com que isso resulte em menores custos e melhores desempenhos e no fortalecimento da
sustentabilidade dos negócio.
5 Clube de Compras de Insumos e Serviços DPA
O produtor adquire diretamente de empresas conveniadas os produtos e os serviços
indispensáveis à atividade leiteira. Como vantagem, o produtor que participa do Clube de
Compras tem produtos de qualidade e preços competitivos, até 40 dias para pagar e
nenhuma preocupação com boletos bancários.
Existe um limite que o produtor pode utilizar, variável de acordo com o valor que ele tem a
receber pelo leite fornecido. Isso é feito para garantir que o produtor não assuma
compromisso de compra maior do que o valor que tem a receber, servindo como um
gerenciamento para ele.
Ele pode recomendar empresas para fazer parte do Clube de Compras, as quais passam por uma
análise feita pela DPA.
6 Treinamento de Ordenhadores
Programa de treinamento (aberto e gratuito) dirigido a ordenhadores, realizado nas próprias
fazendas em que trabalham. O objetivo do treinamento é melhorar a qualidade do leite,
mostrando como higienizar os equipamentos de ordenha e os tanques de resfriamento,
apresentando os cuidados necessários com a higiene pessoal e explicando o correto manejo
da ordenha.
Em 2006 e 2007 foram treinados cerca de 4 mil ordenhadores. Os resultados das propriedades
que tiveram sua mão de obra treinada mostraram significativa evolução na qualidade do leite
e dos serviços. Entre os produtores que participaram, a média, três meses antes do
treinamento, era de 439 mil UFC/ml. Três meses após o treinamento, caiu para 23 mil
UFC/ml. Essa redução demonstra a melhoria da qualidade do produto.
7 Relacionamento Transparente
A DPA mantém um abrangente sistema de comunicação com seus fornecedores e parceiros. O
relacionamento acontece por meio de várias ferramentas: site, Carta de Informações de
Preços, extrato de relacionamento, Revista Leite DPA e Calendário DPA.
• Revista Leite DPA – Lançada em novembro de 2000, como Leite Nestlé, a publicação mudou
seu nome para Leite DPA em setembro de 2003. É um importante canal de comunicação e
orientação ao produtor brasileiro, pois leva até ele informações que o auxiliam no dia a dia e
contribuem para o seu crescimento como empresário na atividade leiteira. A revista foi eleita
pelos fornecedores de leite, em 2006, como o melhor canal de informação para os
produtores. Por meio da publicação, todo mês, o produtor recebe gratuitamente, em sua
propriedade ou residência, informações atualizadas sobre o que acontece na DPA e na
pecuária de leite no Brasil.
• Calendário DPA – Todo ano é enviado a fornecedores e parceiros o Calendário DPA, que, além
de informações técnicas e relacionadas às atividades desenvolvidas pela DPA , traz as datas
de pagamento do leite para o ano todo.
8 Valorização da Qualidade
Em janeiro de 2005, com o lançamento do SVQ (Sistema de Valorização da Qualidade), a DPA
passou a remunerar os produtores que fornecem leite de acordo com os resultados de
análises, valorizando os produtores cujo leite apresenta os menores índices de CBT e CCS e
altos teores de proteína e gordura.
O SVQ Empresas já demonstra resultados positivos. Entre os principais pontos estão incrementos
nos processos e melhoria na qualidade do leite comprado de outras companhias. Também há
ganhos adicionais envolvendo a composição do leite e a implantação de um programa de
rastreabilidade. De março de 2007 a abril de 2008 houve uma melhoria de 178% na
qualidade do leite recebido, no item CBT.
Iniciado em setembro de 2005, o programa conta atualmente com 70 empresas, das quais 21 já
implantaram a ferramenta APPCC como parte de seus processos.
9 Boas Práticas na Fazenda
A DPA tem como parceiros, no programa Boas Práticas na Fazenda, o Senai (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial), gestor do Programa Alimento Seguro (PAS), e a Embrapa
(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), responsável pelo treinamento das equipes,
pelo suporte técnico às fazendas participantes e pela validação da implementação dos
procedimentos.
A base do programa veio de projetos semelhantes desenvolvidos em outros países, como na Nova
Zelândia, onde os fornecedores da Fonterra aplicam o sistema há vários anos, também com
o suporte de instituições locais.
Por meio dele, vários itens e procedimentos, identificados num checklist, são avaliados nas
propriedades participantes. Os tópicos são divididos em pontos críticos e não críticos, de
acordo com o impacto na segurança e na qualidade final do leite produzido.
Entre os aspectos destacados no Boas Práticas na Fazenda e que se refletem na melhor gestão das
propriedades estão a capacitação de pessoal, a preservação do meio ambiente, o manejo e o
bem-estar dos rebanhos, os cuidados com equipamentos e insumos, o registro das
informações e a melhoria da qualidade do leite produzido. A aplicação de boas práticas
valoriza a atividade leiteira e contribui para a segurança e a qualidade dos alimentos,
requisitos indispensáveis para atender às justas exigências de consumidores de todo o
mundo.
Dividido em três fases – bronze, prata e ouro –, o programa tem caráter progressivo. À medida
que os itens correspondentes a cada fase vão sendo cumpridos, a fazenda passa para a fase
seguinte.
O Siga é capaz de informar a origem e a idade do leite, os resultados das análises e as rotas ou
linhas de coleta, entre outros dados que subsidiam a tomada de decisões estratégicas por
parte das empresas e dos gestores da DPA.
Para que seja possível rastrear o leite, é usado um programa desenvolvido especialmente para a
DPA, instalado em computadores das empresas parceiras. Por meio do software e da
internet, as empresas alimentam um banco de dados com informações que incluem os
horários em que o leite foi recolhido nas fazendas dos cooperados, a temperatura com que o
leite foi captado em cada fazenda e os resultados das análises (por exemplo, resíduos de
antibióticos) feitas pelas parceiras.
Entre as empresas que fazem parte da Ipas estão Bunge, Carrefour, Klabin, Nestlé e Sadia.
Também participam da iniciativa a organização não-governamental The Nature Conservancy
(TNC), a Sociedade Rural Brasileira (SRB), a organização de fomento Organics Brasil e as
instituições de ensino e pesquisa Pensa/FEA-USP e Escola de Marketing Industrial. O grupo
é aberto para receber outros participantes do setor relacionados à produção e ao consumo de
alimentos.
A Ipas busca adotar práticas que unam a utilização responsável dos recursos naturais e a
preocupação com aspectos sociais, do início da produção de alimentos ao pós-consumo. O
objetivo é promover modelos mais sustentáveis e economicamente viáveis, envolvendo a
cadeia de alimentos. Os projetos a ser desenvolvidos pela iniciativa têm como foco sete
objetivos, em áreas específicas. São eles:
Em 2007 e no primeiro trimestre de 2008, o total de café comprado pela Nestlé no Brasil,
seguindo os critérios 4C, foi de 4.050 sacas, com a Cooxupé (Cooperativa Regional de
Cafeicultores de Guaxupé).
15 Programa AAA no Brasil – NESPRESSO
Desde a sua implementação no Brasil, há três anos, o Programa Nespresso AAA Sustainable
QualityTM tem ampliado a produção de café da categoria Ultrapremium no País,
registrando crescimentos de 30% a 35% por ano.
Este programa visa garantir que os produtores se beneficiem ao se comprometerem com uma
qualidade superior. Para a Nespresso, “qualidade sustentável” é a garantia de práticas
agrícolas que levem a uma produção de qualidade e à vitalidade econômica, respeitando o
meio ambiente e contribuindo para o bem-estar social dos produtores e de suas
comunidades.
Atualmente, cerca de 250 produtores integram o Programa, que é coordenado pela Cooxupé – a
maior cooperativa de café do mundo – e auditado pela Imaflora, braço da Rainforest
Alliance no Brasil. Em 2008, os produtores brasileiros devem fornecer mais de 100 mil
sacas do produto na categoria.