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NESTLÉ

HISTÓRIA

Nestlé S.A. (Société des Produits Nestlé S.A.) é uma empresa suíça produtora de alimentos. O
símbolo da empresa, que mostra uma família de pássaros, vem do nome em alemão suábio da
empresa, que significa "ninhozinho".

A história da Nestlé começa na Suíça em 1866, quando Henri Nestlé lançou a farinha láctea, um
alimento especial para crianças, à base de cereais e leite. A partir dessa iniciativa, ocorrida há mais
de 130 anos na cidade de Vevey na Suíça, a Nestlé se tornou uma empresa mundial de alimentos e
nutrição. Atua em doze segmentos de mercado: leites, cafés, culinários, achocolatados, cereais,
biscoitos, nutrição, chocolates, refrigerados, sorvetes, food services e pet care.
Em 1905, uniu-se à Anglo-Swiss Condensed Milk Co., que desde 1866 era um importante
fabricante de leite condensado.
Um dos carros chefe da empreas, o leite condensado, começou a ser produzido no Brasil ao lado da
farinha láctea.
Voltada essencialmente para a nutrição humana, a Nestlé diversificou suas atividades a partir da
década de 1970, passando também a atuar nos segmentos farmacêutico (Alcon), cosmético (a
exemplo da L'Oréal) e de alimentos para animais de estimação (Friskies Alpo e Ralston Purina).

HENRI NESTLÉ
Henri Nestlé nascido em 10 de Agosto de 1814 morto em 7 de Julho de 1890 foi o fundador da
Nestlé Alimentos S.A. com sede em Vevey na Suíça. A Nestlé é uma das maiores empresas que
fabricam alimentos, bebidas e chocolates do mundo na atualidade. Foi ele quem criou a Farinha
Láctea Nestlé. Na Suíça, as crianças da época estavam tendo sérios problemas de desnutrição, e
algumas delas chegaram até a perder a vida e Henri Nestlé, que era farmacêutico, resolveu
desenvolver um alimento que contivesse todos os nutrientes necessários para as crianças.

Família
A origem da família de Nestlé é o sul da Alemanha. No dialeto da Suábia "Nestlé" é um ninho de
pássaro pequeno. O nome Nestlé também tem diferentes variações do mesmo, que incluem: Nästlin,
Nästlen, Nestlin, Nestlen e Niestlé.
A árvore genealógica dos Nestlé começou com três irmãos (assim como os três filhotes no ninho
sendo alimentado por sua mãe no brasão de armas da família) de Mindersbach chamado Hans
Heinrich e Samuel Nestlin. O pai dos três filhos, nasceu por volta de 1495. Hans, o mais velho,
nasceu em 1520 e teve um filho com o mesmo nome, que mais tarde tornou-se prefeito de Nagold.
Seu filho Ulrich era um barbeiro e seu quinto filho foi o vidraceiro primeiro na família. Por mais de
cinco gerações desta profissão era passada de pai para filho. Além disso, os Nestlé formaram um
conjunto de prefeitos de cidades de Dornstetten, Freudenstadt, Nagold e Sulz em Neckar.
Mudança de nome
Antes de completar 20 anos em 1836, ele havia terminado a 4 anos de aprendizado com JE Stein,
um proprietário de uma farmácia. No final de 1839, ele foi oficialmente autorizado a realizar
experiências químicas, aviar receitas, e vender medicamentos. Durante esse tempo, ele mudou seu
nome para Henri Nestlé (de grafia francesa) por razões políticas, a fim de adaptar-se melhor às
novas condições sociais em Vevey, na Suíça.
Início de carreira
Em 1843, Henri Nestlé comprou em uma das indústrias mais versáteis e progressistas da região na
época, especializada na produção de colza. Ele também se envolveu na produção de óleos de nozes
(usado para abastecer lâmpadas de óleo), licores, cachaça, absinto e vinagre. Também começou a
fabricação e venda de água mineral gaseificada e limonada, embora durante os anos de crise de
entre 1845 e 1847 Nestlé desistiu de produção de água mineral. Em 1857 ele começou a se
concentrar na iluminação a gás e fertilizantes.
Casamento
Henri Nestlé e Anna Clémentine Thérèse Ehemant se casaram em 23 de maio de 1860.
Carreira na Nestlé S.A

É impossível dizer quando Henri Nestlé começou a trabalhar no projeto de fórmula infantil. Seu
interesse é conhecido por ter sido estimulado por vários fatores:
■ A alta taxa de mortalidade infantil em sua família. Metade das 14 crianças morriam antes de
atingirem a idade adulta.
■ Sua experiência como assistente de um farmacêutico.
■ A mulher que sabia tudo sobre a mortalidade infantil que é filha de um médico.
Henri Nestlé combinou leite de vaca com a farinha de trigo e açúcar para produzir um substituto do
leite materno para as crianças que não podia aceitar o leite de suas mães. Além disso, Henri Nestlé e
Jean Balthasar Schnetzler, seu amigo e cientista em nutrição humana, retirou o ácido e o amido na
farinha de trigo, porque eles são de difícil digestão para os bebês. O produto podia ser preparado
pela simples adição de água e é considerada a primeira fórmula infantil feita em 1921.As pessoas
reconheceram rapidamente o valor do novo produto e, em breve, o leite farinha láctea Henri Nestlé
estava sendo vendido em grande parte da Europa. Até o 1870, o Alimento Infantil Nestlé, feita com
malte, leite de vaca, açúcar e farinha de trigo, estava vendendo em nos EUA, por 0,50 dólares a
garrafa.
Aposentadoria

Henri Nestlé vendeu sua empresa de 1875 para seus sócios e, em seguida, viveu com sua família,
alternadamente em Montreux e Glion, onde ajudaram a pessoas com pequenos empréstimos
publicamente e contribuído para a melhoria da infra-estrutura local. Em Glion ele se mudou para
uma casa mais tarde conhecida como Villa Nestlé.
Morte

Henri Nestlé morreu de um infarto do miocárdio em Glion VD em 7 de julho de 1890.

Marcas

Com quase quinhentas fábricas espalhadas nos cinco continentes, presente em mais de 120 países,
possui um amplo leque de marcas internacionalmente consagradas, entre elas Nescau, Nescafé,
Nestea, Maggi, Buitoni e Friskies.
A Nestlé Brasil

Os primeiros registros da presença da Nestlé no Brasil datam de 1876. Um anúncio no jornal A


Província de São Paulo informava sobre a importação e comercialização da farinha láctea Nestlé.
Em 1921, a empresa iniciou sua produção no Brasil, em Araras, SP. O leite condensado Moça foi o
primeiro produto da empresa a ser fabricado no Brasil. Com o seu sucesso, vários outros produtos
foram lançados e, atualmente, são comercializados no território brasileiro mais de 1000 itens sob a
chancela da Nestlé. O Leite Moça que é produzido na cidade de Araraquara, SP, ainda é o que
detém maior volume de vendas.
A Nestlé Brasil, além de produtos para alimentação e nutrição humana, produz alimentos para
animais de estimação.

Traduzidos para mais de 40 idiomas, os Princípios Nestlé de Gestão Empresarial orientam os


colaboradores para que atuem conforme os Valores e a Missão da Companhia. Considerando a
legislação e os aspectos culturais e religiosos de cada país onde opera, a Nestlé expressa nos
Princípios seu compromisso com:
1 A criação de valor sustentável em longo prazo para consumidores, acionistas, colaboradores,
parceiros comerciais e sistemas econômicos;
2 A geração de lucros, de forma que preserve o apoio dos acionistas e dos mercados financeiros
e financie os investimentos;
3 A atenção aos interesses dos consumidores, razão de sua existência;
4 O entendimento de que a legislação é a defesa mais eficaz da conduta responsável;
5 A seleção, o treinamento e o desenvolvimento permanente de seus profissionais;
6 O respeito a todas as leis aplicáveis nos países onde está representada.
Esses compromissos permeiam os diversos temas sobre os quais a Nestlé mantém expressos seus
padrões unificados de procedimentos: Legislação Local e Recomendações Internacionais;
Comunicação com os Consumidores; Saúde e Nutrição Infantis; Direitos Humanos; Recursos
Humanos e o Ambiente de Trabalho; Trabalho Infantil; Parceiros Comerciais; Proteção Ambiental;
Política Nestlé de Águas e Matérias-Primas Agrícolas.
Código Nestlé de Conduta Empresarial

O Código Nestlé de Conduta Empresarial foi desenvolvido pela matriz da empresa, na Suíça, e
lançado no Brasil no primeiro trimestre de 2008, respeitando as diretrizes corporativas locais.

As práticas de negócio da Nestlé, desde sua fundação, sempre foram pautadas por integridade,
honestidade, negociação justa e total cumprimento de todas as leis aplicáveis. Os colaboradores da
Nestlé em todo o mundo têm vivido e sustentado esse compromisso em suas responsabilidades
diárias desde então, tornando a reputação da empresa um importante ativo.

Os “Princípios Nestlé de Conduta Empresarial” prescrevem certos valores e atitudes com os quais a
Nestlé se compromete mundialmente. O Código de Conduta Empresarial tem como objetivo
especificar esses princípios e auxiliar na contínua implementação de parâmetros mínimos de
comportamento.

A Nestlé é a maior empresa mundial de nutrição, saúde e bem-estar e está presente no Brasil desde
1921. Sua missão é oferecer ao consumidor brasileiro produtos reconhecidamente líderes em
qualidade e valor nutricional, que contribuam para uma alimentação equilibrada, gerando sempre
oportunidades de negócios para a empresa e valor compartilhado com a sociedade brasileira.

Desde janeiro de 2009, reforçando seu compromisso com o respeito ao consumidor, a Nestlé passou
a adotar diretrizes mais rígidas para a publicidade voltada ao público infantil. Alinhada ao Grupo
mundialmente, a empresa se comprometeu a não dirigir nenhum tipo de comunicação ou atividade
de marketing a crianças abaixo de seis anos e, para a faixa etária entre seis e 12 anos, restringir a
propaganda a produtos com perfil nutricional que auxiliem em uma dieta balanceada e saudável.
Para os menores de seis anos, a comunicação será sempre voltada aos pais, a quem cabe a decisão
de compra. A Nestlé está entre as empresas pioneiras no mundo na adoção de parâmetros mais
rigorosos para divulgar seus produtos ao público infantil.

As determinações integram o Termo de Compromisso da EU-Pledge (www.eu-pledge.eu), assinado


pela Nestlé e outras dez das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo com o objetivo de
estabelecer códigos de conduta para uma comunicação responsável com os consumidores.

Dando continuidade à implementação de rígidas regras para publicidade infantil e ações de


marketing dirigidas a crianças, já adotadas pela Nestlé mundialmente, a empresa assinou em agosto
de 2009, em conjunto com outras 23 fabricantes de alimentos e bebidas, um compromisso público
espontâneo em que se compromete a não fazer publicidade para crianças abaixo de 12 anos, com
exceção de produtos cujo perfil nutricional atenda a critérios específicos, e a não realizar promoção
de caráter comercial nas escolas a elas direcionadas. As empresas signatárias são associadas a ABIA
(Associação Brasileira das Industrias da Alimentação) e/ou a ABA (Associação Brasileira de
Anunciantes), entidades que se mobilizaram para viabilizar e promover a iniciativa.

Esse compromisso complementa as diretrizes já adotas mundialmente pela Nestlé para publicidade
infantil e ações de marketing para crianças, divulgadas pela empresa em janeiro de 2009, no qual a
empresa já havia se comprometido com uma rigorosa política de comunicação com o consumidor,
norteada por altos padrões éticos. Neste documento, a empresa observa procedimentos em relação à
comunicação com crianças e atividades de marketing, tais como:
1 Devem encorajar a moderação, hábitos alimentares saudáveis e a atividade física;
2 Não devem diminuir a autoridade dos pais;
3 Não devem enganar as crianças sobre os benefícios potenciais do uso do produto;
4 Não devem criar a sensação de urgência no consumo do produto;
5 Não devem gerar expectativas irreais sobre popularidade ou sucesso;
6 Não devem criar dificuldades para que a criança diferencie o conteúdo do programa e o
conteúdo da propaganda;
7 Não devem utilizar nenhum tipo de personagem de programas, que não sejam os personagens
de direito autoral da empresa, para promover produtos em programas de televisão, filmes,
revistas ou material impresso ou em websites na internet;
8 Em caso de atividades escolares, deverá haver um acordo e consentimento prévio da
administração da escola e dos organizadores do evento.
9 Diante do seu comprometimento em melhorar continuamente o perfil nutricional de seus
produtos e conscientizar seus consumidores, a Nestlé criou uma metodologia rigorosa,
baseada nas recomendações de órgãos nacionais e internacionais de saúde denominada
Nestlé Nutritional Profiling System (Sistema Nestlé de Perfil Nutricional).

M
issão da Nestlé
Oferecer ao consumidor brasileiro produtos reconhecidamente líderes em qualidade e valor
nutritivo, que contribuam para uma alimentação mais saudável e agradável, gerando sempre
oportunidades de negócios para a empresa e valor compartilhado com a sociedade brasileira.
V
alores da Empresa
1 Pessoas em primeiro lugar.
2 Qualidade de nossos produtos e serviços.
3 Segurança é inegociável.
4 Respeito para todos, dentro e fora da empresa.
5 Responsabilidade em toda decisão.
6 Paixão pelo que fazemos.

N
úmeros da Nestlé no Brasil

Posição de Líder

CATEGORIA POSIÇÃO

Alimentos Infantis 1º

Fórmulas Infantis 1º

Café Solúvel 1º
Chocolates 1º
(Nestlé/Garoto)

Leite em Pó 1º

Leite Condensado 1º

Cereais Tradicionais 1º

Creme de Leite 1º

Biscoitos 1º

Cereais Matinais 1º

Caldos 2º

Sorvetes 2º

Iogurtes 2º

Pet Food 3º
Fonte: ACNielsen.

Nestlé no Brasil – desde 1921


1 Fábricas: 30.
2 Categorias de produtos: 28.
3 Marcas: 141.
4 Produção: 1,4 milhão de toneladas por ano.
5 Empregos diretos: mais de 20 mil.
6 Empregos indiretos: 220 mil.
7 Fornecedores e produtores rurais: 48 mil.
8 Penetração nos lares: 98%.*
9 Faturamento bruto em 2009: R$ 16 bilhões.
10 Dentro do grupo, a Nestlé Brasil é o 2º mercado em faturamento e volume de vendas.
(*) Fonte: Kantar WorldPanel.

Fábricas no País – Total: 30

SP GO ES

Araras (3) Goiânia Vila Velha

Araraquara (2) Jataí

Araçatuba (2) Rialma PE

Caçapava (2) Garanhums

Marília RJ

Ribeirão Preto Jacarepaguá MG

São José do Rio Pardo Petrópolis Ibiá

Ituiutaba

BA RS Montes Claros
Feira de Santana Palmeiras das Missões Teófilo Otoni

Itabuna (2) Novo Hamburgo São Lourenço

Carazinho

N
esté Nutritional Profiling System

Em mais de 85 anos no Brasil, a Nestlé jamais mediu esforços para incorporar os principais avanços
em tecnologia de alimentos e nutrição, gerados por seus pesquisadores e pela comunidade científica
mundial, em seus produtos.

Diante do seu comprometimento em melhorar continuamente o perfil nutricional de seus produtos e


conscientizar seus consumidores, a Nestlé, possui atualmente ferramentas para implementar essas
ações e uma delas é o Nestlé Nutritional Profiling System (Sistema Nestlé de Perfil Nutricional).

Com o objetivo de analisar o perfil nutricional dos seus produtos, no contexto de uma dieta
equilibrada, a Nestlé criou uma metodologia rigorosa baseada nas recomendações de órgãos
nacionais e internacionais de saúde denominada Nestlé Nutritional Profiling System (Sistema
Nestlé de Perfil Nutricional).

Conheça mais a respeito deste sistema no quadro a seguir:

Avaliação nutricional dos produtos Nestlé. Uma


abordagem responsável e rigorosa para a inovação e
renovação dos produtos.
O que é o Nestlé Um sistema de avaliação do perfil nutricional
Nutritional Profiling dos produtos Nestlé. Baseado no contexto de
System? uma dieta equilibrada.

Por que o Nestlé A Nestlé tem como estratégia mundial


Nutritional Profiling oferecer produtos que possuem superioridade
System foi em valor nutricional e preferência do
desenvolvido? consumidor em sabor.

Como os critérios de Trata-se de uma rigorosa metodologia


avaliação nutricional baseada nas recomendações de órgãos
do Nestlé Nutritional nacionais e internacionais de saúde, como a
Profiling System são Organização Mundial de Saúde – OMS.
estabelecidos?
O que faz o Nestlé Nutritional Profiling System específico?
A Avaliação é aplicada para todos os produtos Nestlé, que abrangem 18
categorias de produtos alimentícios e bebidas, sendo assim, se avalia cada
alimento e bebida individualmente com critérios específicos que são baseados
em 4 princípios:

1 Considera cada ...porque produtos diferentes apresentam


categoria de produto papéis diferentes na alimentação.
e o seu papel na
dieta
2 Considera os fatores ...impulsionados pelos principais nutrientes
nutricionais sensíveis sensíveis a saúde pública: calorias, sódio,
para a saúde pública açúcares adicionados, frutose, gordura
e nutrientes trans e gordura saturada, foi determinado
relevantes para a um critério para cada uma de suas
categoria de produto categorias de produtos.

3 Estipula limites ...os limites máximos são determinados


mínimos e máximos para os nutrientes que devem ter um
de nutrientes para consumo moderado e para os limites
cada categoria de mínimos considera se os nutrientes
produto relevantes para a categoria e o público
alvo.

4 Considera a porção ...porque a porção sugerida para consumo


de sugestão de de cada produto e as necessidades
consumo, seguindo nutricionais, se diferem para crianças e
os valores de para adultos.
referência específicos
para cada faixa etária
O Nestlé Nutritional Profiling System (Sistema Nestlé de Perfil Nutricional) é um sistema
dinâmico, uma vez que seus critérios são regularmente revisados pelo time de cientistas e
especialistas Nestlé para incorporar as mais recentes descobertas em nutrição, saúde e bem estar.

A distribuição de produtos Nestlé pelo Brasil envolve muita estratégia e tecnologia. Conheça este
processo que começa na fabricação e termina nos pontos-de-venda.
FORNECEDORES E PARCEIROS

O relacionamento da Nestlé com seus


fornecedores se baseia nas orientações dos Princípios de Compra Nestlé. Este documento
estabelece os padrões de qualidade necessários às matérias-primas, além das condutas éticas
esperadas dos fornecedores em relação a temas como meio ambiente e discriminação, entre outros.
A empresa orienta sua relação com os parceiros comerciais em concordância com as regras
estabelecidas pela Câmara Internacional de Comércio.
A Nestlé também exige de seus fornecedores o cumprimento das diretrizes internacionais que
tratam do assunto. Na condição de fornecedora, a empresa cumpre fielmente esses conceitos e
práticas.
Serviços ao Produtor de Leite

Maior captadora de leite fresco do País, a Nestlé contribui para o desenvolvimento das propriedades
rurais por meio de diversas ferramentas e programas.
Por meio da DPA (Dairy Partners Américas – “Parceiros em Laticínios nas Américas”), procura
contribuir para o desenvolvimento das propriedades rurais e cooperativas parceiras. O Serviço ao
Produtor de Leite DPA (SPL) visa proporcionar melhorias em qualidade, rentabilidade e
sustentabilidade das fazendas, por meio de várias iniciativas.
1 Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira
A Nestlé se empenha para propiciar o crescimento dos negócios conduzidos pelos produtores
rurais. Por meio do Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira (PDPL), a empresa
fornece assistência técnica aos produtores, em parceria com as Universidades Federais de
Viçosa (MG) e Goiânia (GO). O auxílio se dá por meio de assistência técnica às
propriedades por estudantes dos últimos anos de Medicina Veterinária, Agronomia,
Zootecnia, Tecnologia em Laticínios, Engenharia de Alimentos e Agrimensura, sob a
orientação de técnicos do projeto e professores das universidades.

O Programa oferece aos estudantes a oportunidade de aplicar o conhecimento acadêmico em


situações reais de trabalho profissional, nas fazendas de leite da região – sempre com o
acompanhamento dos técnicos e dos professores-orientadores dos projetos –, e cria a
possibilidade de transferência de tecnologia para os produtores, buscando o crescimento da
atividade leiteira e o aumento de sua competitividade.

Nesse trabalho, os universitários interagem com todas as áreas das propriedades, com foco central
no aspecto da gestão. Os jovens aprendem a adotar recursos tecnológicos, sociais e de
gestão, visando à redução do custo da produção, ao aumento da qualidade do leite captado e,
consequentemente, à melhoria da produtividade e da qualidade de vida dos produtores.

Já passaram, ao todo, pelos PDPLs de Goiânia e Viçosa, 2.162 estagiários. No total, 282
propriedades rurais das regiões próximas a Viçosa e Goiânia foram beneficiadas. Desde a
adoção do PDPL de Viçosa, em 1988, houve um aumento significativo de 360% na
produção média diária das vacas em lactação.

Todo o investimento do PDPL de Goiânia é suportado pela DPA, e a maior parte do investimento
do PDPL de Viçosa também, com participação do Sebrae-MG desde 2006. Para participar
do projeto, a fazenda precisa estar em localidades próximas às universidades. O produtor
deve demonstrar interesse, ter espírito empreendedor, acompanhar as recomendações dos
estudantes, técnicos e professores e ser receptivo – condições para que se mantenha no
projeto.
2 Projeto Andradina
Desde março de 2005, 16 famílias de pequenos produtores rurais estabelecidas na região de
Andradina (SP) são assistidas pela parceria entre a DPA e a Esalq/USP (Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”). O projeto visa ao desenvolvimento e à sustentabilidade da
atividade leiteira, bem como a melhoria da qualidade de vida dessas famílias.

Para os produtores, a iniciativa tem como vantagens a presença constante do técnico nas fazendas
e as visitas mensais dos professores da Esalq/USP às propriedades (para orientação e
esclarecimento de dúvidas), além de poderem contar com palestras e com linhas de crédito
que possibilitam investimentos no sistema produtivo.

Atualmente, o projeto conta com 27 famílias, com índices de produtividade positivos. No


princípio do Projeto, a produção média de leite era de 68 litros/dia – em 2007 atingiu a
marca de 90 litros/dia.

A média de produção por animal cresceu de 5,7 litros/dia para 8,1 litros/dia. Os índices registram
um aumento de 32,3% na média anual de produção diária de leite por produtor. No aspecto
econômico, houve uma evolução de 132,4% em aumento de renda obtido na atividade,
passando de R$ 1.007,76 para R$ 2.342,81.
O Projeto também apresenta um importante impacto social na região. Mais do que os resultados
técnicos, as famílias envolvidas percebem uma nova perspectiva de vida, o que gera
alterações físicas e culturais na sociedade.
3 Assistência Técnica ao Produtor
Em programas como Educampo e Núcleo de Assistência Técnica Autorizada (Nata), técnicos
qualificados e treinados pela DPA (engenheiros agrônomos, veterinários ou zootecnistas)
atendem grupos de produtores em todas as regiões de atuação da Nestlé.

Primeiro, ocorre uma visita técnica para se obter um diagnóstico da propriedade. Em seguida são
realizadas as orientações, indicando os caminhos para que cada produtor consiga aprimorar
o manejo produtivo de forma econômica e sustentável.

Recentes resultados, no Brasil, mostraram aumento de 23,5% no volume de leite, em 2007, para
produtores que possuem assistência técnica, em comparação com o incremento de 8,8% para
produtores sem assistência técnica, no mesmo período.
4 Atividades nas Fazendas
A DPA organiza, regularmente, encontros de produtores em fazendas leiteiras para difundir novas
tecnologias e exemplificar casos de sucesso.

DPA em Campo – Programa realizado em fazendas de produtores que fornecem leite para a DPA.
Conta com a parceria de pesquisadores, técnicos e professores universitários, que ministram
as palestras. Participam produtores das regiões em que se localizam as fazendas. Os
diferentes temas são apresentados em estações temáticas, e os participantes – em média, 300
pessoas – são divididos em grupos e passam por todas as estações.

A DPA oferece transporte para que o parceiro tenha a oportunidade de participar, e o evento tem
seu encerramento sempre com um almoço, em que a integração entre todos é potencializada.

• Fazendas Referência – É realizado um debate, em propriedades leiteiras, com o objetivo de


mostrar um caso de sucesso em tema predefinido. Esse tipo de evento é interessante porque
mostra a realidade da região em que os produtores participantes estão inseridos. Um
professor de universidade participa, reforçando o elo entre pesquisa, ensino e extensão rural.
O professor discute com os participantes as técnicas utilizadas na fazenda e mostra como
elas podem ser aplicadas por outros produtores. Em geral, esses encontros, que se encerram
com um almoço, reúnem aproximadamente 50 participantes.

• Visita Técnica – Especialistas internacionais também participam de encontros com produtores.


Em 2005, o renomado professor neozelandês Colin Holmes esteve na Argentina, no Brasil e
no Equador, a convite da DPA, da Fonterra e da New Zealand Trade and Enterprise
(NZTE ). Holmes falou para mais de mil pessoas da cadeia leiteira, nos três países. A partir
dessas visitas, foi criada uma parceria da DPA com a NZTE, por meio da qual foram
realizados treinamentos para técnicos da DPA e prestadores de serviço, com o intuito de
mostrar o manejo produtivo que é feito na Nova Zelândia e aplicá-lo de forma adaptada ao
Brasil.

Em 2007 ocorreram seis palestras para produtores sobre a transferência de tecnologia


neozelandesa adaptada às condições locais. Em 2008 teve início um projeto-piloto
envolvendo seis propriedades em diferentes regiões para servirem de unidades
demonstrativas e multiplicadoras.

• Programa Custos de Produção – Para criar uma cultura gerencial que valorize o
acompanhamento dos gastos na atividade leiteira, a DPA criou o programa Custos de
Produção. Ele envolve quase cem fazendas de produtores da DPA, distribuídas em várias
regiões do Brasil. Participam do programa pequenas, médias e grandes propriedades, com
sistemas de produção diferentes (pastagem, semi-intensivo e intensivo).

No início de cada mês, o técnico da DPA que atende a fazenda coleta todas as informações sobre
os gastos e as receitas do mês anterior. Esses dados vão para um programa de computador,
que faz os processamentos e emite os relatórios. Posteriormente, o técnico, que foi treinado
em metodologia de acompanhamento gerencial voltado para custos, retorna à propriedade e
discute os números dos relatórios com o produtor, apontando os aspectos positivos (que
devem ter continuidade) e os que devem ser melhorados (buscando maior eficiência e mais
rentabilidade).

O programa está sendo desenvolvido em todos os mercados nos quais a DPA atua. Pretende-se
que as melhores práticas possam ser incorporadas por todos os fornecedores. A meta é fazer
com que isso resulte em menores custos e melhores desempenhos e no fortalecimento da
sustentabilidade dos negócio.
5 Clube de Compras de Insumos e Serviços DPA
O produtor adquire diretamente de empresas conveniadas os produtos e os serviços
indispensáveis à atividade leiteira. Como vantagem, o produtor que participa do Clube de
Compras tem produtos de qualidade e preços competitivos, até 40 dias para pagar e
nenhuma preocupação com boletos bancários.

Existe um limite que o produtor pode utilizar, variável de acordo com o valor que ele tem a
receber pelo leite fornecido. Isso é feito para garantir que o produtor não assuma
compromisso de compra maior do que o valor que tem a receber, servindo como um
gerenciamento para ele.

A lista de todas as empresas está disponível no site www.dpamericas.com.br, onde o produtor


encontra, por categoria e região, a loja conveniada que lhe interessa.

Ele pode recomendar empresas para fazer parte do Clube de Compras, as quais passam por uma
análise feita pela DPA.
6 Treinamento de Ordenhadores
Programa de treinamento (aberto e gratuito) dirigido a ordenhadores, realizado nas próprias
fazendas em que trabalham. O objetivo do treinamento é melhorar a qualidade do leite,
mostrando como higienizar os equipamentos de ordenha e os tanques de resfriamento,
apresentando os cuidados necessários com a higiene pessoal e explicando o correto manejo
da ordenha.

Em 2007 se juntaram ao programa, como parceiras, a Westfalia Surge e a Hypred. A capacitação,


que contribui para a produção de leite com mais qualidade, é dividida em duas partes. Pela
manhã, os profissionais recebem explicações teóricas sobre os procedimentos corretos. À
tarde, acontece o treinamento prático, na sala de ordenha.

Em 2006 e 2007 foram treinados cerca de 4 mil ordenhadores. Os resultados das propriedades
que tiveram sua mão de obra treinada mostraram significativa evolução na qualidade do leite
e dos serviços. Entre os produtores que participaram, a média, três meses antes do
treinamento, era de 439 mil UFC/ml. Três meses após o treinamento, caiu para 23 mil
UFC/ml. Essa redução demonstra a melhoria da qualidade do produto.
7 Relacionamento Transparente
A DPA mantém um abrangente sistema de comunicação com seus fornecedores e parceiros. O
relacionamento acontece por meio de várias ferramentas: site, Carta de Informações de
Preços, extrato de relacionamento, Revista Leite DPA e Calendário DPA.

• Site – O site www.dpamericas.com.br é uma importante fonte de informações para os


produtores. A ferramenta conta com uma área pública e uma área restrita, exclusiva aos
produtores DPA. Na área pública estão disponíveis serviços como o acesso às edições da
revista Leite DPA (anteriormente Leite Nestlé) e explicações sobre os programas de apoio
ao produtor (Assistência Técnica, Boas Práticas na Fazenda, Dias de Campo, etc.). Na área
restrita, o produtor encontra a relação das empresas conveniadas com o Clube de Compras
de Insumos e Serviços DPA e o que elas comercializam (há, também, a relação das compras
efetuadas pelo produtor no Clube de Compras). Além disso, são disponibilizados dados
específicos, de acesso exclusivo do produtor, sobre o leite comercializado (qualidade,
volume de leite entregue, relação das notas fiscais, etc.).

• Carta de Informações de Preços – A DPA envia, mensalmente, a todos os seus produtores


parceiros, uma carta individualizada, com informações sobre valores mínimos que receberá
pelo leite a ser fornecido no mês seguinte. A Carta também antecipa a tendência do preço
para dois meses à frente. São exemplos da forma transparente como a DPA atua e uma
maneira de dar segurança ao produtor, garantindo o preço mínimo – assim, ele pode se
planejar melhor.

• Extrato de Relacionamento – Também mensalmente, o produtor parceiro tem, no extrato, as


informações sobre o leite que forneceu à DPA no mês anterior. Os dados incluem histórico
das análises de Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS),
classificação de acordo com os parâmetros de qualidade e sólidos estabelecidos no Sistema
de Valorização da Qualidade DPA e resultados do mês de referência (de acordo com as
análises laboratoriais e as médias de gordura, proteína, CBT e CCS).

• Revista Leite DPA – Lançada em novembro de 2000, como Leite Nestlé, a publicação mudou
seu nome para Leite DPA em setembro de 2003. É um importante canal de comunicação e
orientação ao produtor brasileiro, pois leva até ele informações que o auxiliam no dia a dia e
contribuem para o seu crescimento como empresário na atividade leiteira. A revista foi eleita
pelos fornecedores de leite, em 2006, como o melhor canal de informação para os
produtores. Por meio da publicação, todo mês, o produtor recebe gratuitamente, em sua
propriedade ou residência, informações atualizadas sobre o que acontece na DPA e na
pecuária de leite no Brasil.

• Calendário DPA – Todo ano é enviado a fornecedores e parceiros o Calendário DPA, que, além
de informações técnicas e relacionadas às atividades desenvolvidas pela DPA , traz as datas
de pagamento do leite para o ano todo.
8 Valorização da Qualidade
Em janeiro de 2005, com o lançamento do SVQ (Sistema de Valorização da Qualidade), a DPA
passou a remunerar os produtores que fornecem leite de acordo com os resultados de
análises, valorizando os produtores cujo leite apresenta os menores índices de CBT e CCS e
altos teores de proteína e gordura.

Todas as análises de acompanhamento da qualidade do leite são realizadas nos laboratórios da


Rede Brasileira de Controle da Qualidade do Leite (RBCQL), habilitados pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Isso garante objetividade e imparcialidade.
Outra iniciativa pioneira da DPA, o SVQ Empresas (Sistema de Valorização da Qualidade
Empresas) foi implementado em março de 2007, com o objetivo de avaliar parâmetros de
qualidade, composição do leite e processos de garantia da qualidade e segurança do
alimento aplicados nas companhias fornecedoras.

O SVQ Empresas já demonstra resultados positivos. Entre os principais pontos estão incrementos
nos processos e melhoria na qualidade do leite comprado de outras companhias. Também há
ganhos adicionais envolvendo a composição do leite e a implantação de um programa de
rastreabilidade. De março de 2007 a abril de 2008 houve uma melhoria de 178% na
qualidade do leite recebido, no item CBT.

A DPA também realiza o Programa de Avaliação do Sistema de Qualidade de empresas, um


checklist, aplicado por técnicos do Senai, que contém uma série de procedimentos que
visam garantir a qualidade do leite e a segurança dos processos envolvidos no
beneficiamento do leite nas unidades de recebimento das companhias fornecedoras. O
programa visa à melhoria da qualidade e da segurança do leite fornecido por empresas, por
meio da aplicação de ferramentas como APPCC (Análise de Perigo e Pontos Críticos de
Controle), Boas Práticas de Fabricação, implementação de sistemas de rastreabilidade e
monitoramento de resíduos químicos, além de cuidados com o impacto no meio ambiente.

Iniciado em setembro de 2005, o programa conta atualmente com 70 empresas, das quais 21 já
implantaram a ferramenta APPCC como parte de seus processos.
9 Boas Práticas na Fazenda
A DPA tem como parceiros, no programa Boas Práticas na Fazenda, o Senai (Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial), gestor do Programa Alimento Seguro (PAS), e a Embrapa
(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), responsável pelo treinamento das equipes,
pelo suporte técnico às fazendas participantes e pela validação da implementação dos
procedimentos.

A base do programa veio de projetos semelhantes desenvolvidos em outros países, como na Nova
Zelândia, onde os fornecedores da Fonterra aplicam o sistema há vários anos, também com
o suporte de instituições locais.

Por meio dele, vários itens e procedimentos, identificados num checklist, são avaliados nas
propriedades participantes. Os tópicos são divididos em pontos críticos e não críticos, de
acordo com o impacto na segurança e na qualidade final do leite produzido.

Entre os aspectos destacados no Boas Práticas na Fazenda e que se refletem na melhor gestão das
propriedades estão a capacitação de pessoal, a preservação do meio ambiente, o manejo e o
bem-estar dos rebanhos, os cuidados com equipamentos e insumos, o registro das
informações e a melhoria da qualidade do leite produzido. A aplicação de boas práticas
valoriza a atividade leiteira e contribui para a segurança e a qualidade dos alimentos,
requisitos indispensáveis para atender às justas exigências de consumidores de todo o
mundo.

Dividido em três fases – bronze, prata e ouro –, o programa tem caráter progressivo. À medida
que os itens correspondentes a cada fase vão sendo cumpridos, a fazenda passa para a fase
seguinte.

Depois de atendidos novos registros e controles, a fazenda – classificada inicialmente como


bronze – passa para a fase prata e, finalmente, chega à última, a etapa ouro.
As auditorias para verificar o cumprimento dos requisitos que permitem classificar a propriedade
certificada como fazenda ouro são realizadas periodicamente pela Embrapa. Atualmente no
Brasil existem 25 fazendas na fase ouro. Ao todo, o programa conta com 314 produtores
participantes no País. A qualidade do leite (considerando a Contagem Bacteriana Total) é,
em média, 40% melhor na comparação com outras propriedades que não fazem parte dessa
iniciativa.
10 Sistema para Integração e Gestão de Dados (Siga)
Rastrear o leite é, literalmente, rastrear desde a saída da propriedade (propriedade que abastece a
empresa fornecedora) até o momento em que é descarregado em uma das unidades DPA,
DPAM (DPA Manufacturing) ou Nestlé.

O Siga é capaz de informar a origem e a idade do leite, os resultados das análises e as rotas ou
linhas de coleta, entre outros dados que subsidiam a tomada de decisões estratégicas por
parte das empresas e dos gestores da DPA.

Para que seja possível rastrear o leite, é usado um programa desenvolvido especialmente para a
DPA, instalado em computadores das empresas parceiras. Por meio do software e da
internet, as empresas alimentam um banco de dados com informações que incluem os
horários em que o leite foi recolhido nas fazendas dos cooperados, a temperatura com que o
leite foi captado em cada fazenda e os resultados das análises (por exemplo, resíduos de
antibióticos) feitas pelas parceiras.

Atualmente, 64 empresas fornecedoras da DPA estão com o sistema implementado. O objetivo da


DPA é fazer com que 100% do leite seja rastreado desde as fazendas.
11 Coleta de Dados Automatizada
As vantagens do sistema incluem: maior agilidade e segurança no processo de busca e
transmissão dos dados sobre as coletas de leite nas fazendas e sobre os resultados das
análises; otimização da comunicação da DPA com as transportadoras e os produtores; maior
quantidade de dados referentes à coleta de leite; e a disponibilização para as transportadoras,
de forma antecipada, das programações das rotas de coleta.
12 Interveniência de Tanques e Ordenhas
Para incentivar a compra de ordenhadeiras mecânicas e de tanques de resfriamento, a DPA
mantém um convênio por meio do qual produtores parceiros podem adquirir equipamentos a
preços competitivos, com financiamento em 36 parcelas fixas e os juros reembolsados em
até 100%.
13 Iniciativa Pró-Alimento Sustentável
Para fomentar a sinergia entre os diversos setores envolvidos, da produção ao consumo de
alimentos, dez grandes empresas e organizações fundaram a Iniciativa Pró-Alimento
Sustentável (Ipas), com o objetivo de desenvolver projetos que tragam inovação e
sustentabilidade aos sistemas agroindustriais.

Entre as empresas que fazem parte da Ipas estão Bunge, Carrefour, Klabin, Nestlé e Sadia.
Também participam da iniciativa a organização não-governamental The Nature Conservancy
(TNC), a Sociedade Rural Brasileira (SRB), a organização de fomento Organics Brasil e as
instituições de ensino e pesquisa Pensa/FEA-USP e Escola de Marketing Industrial. O grupo
é aberto para receber outros participantes do setor relacionados à produção e ao consumo de
alimentos.

A Ipas busca adotar práticas que unam a utilização responsável dos recursos naturais e a
preocupação com aspectos sociais, do início da produção de alimentos ao pós-consumo. O
objetivo é promover modelos mais sustentáveis e economicamente viáveis, envolvendo a
cadeia de alimentos. Os projetos a ser desenvolvidos pela iniciativa têm como foco sete
objetivos, em áreas específicas. São eles:

1– Gerar inovações a favor da sustentabilidade.


2– Engajar cadeias completas – “do campo ao pós-consumo” – para a sustentabilidade.
3– Pesquisar e educar o cidadão sobre alimento sustentável.
4– Promover e exigir dos associados e seus fornecedores práticas mínimas comuns alinhadas com
princípios da sustentabilidade.
5– Interagir com governos e organizações civis sobre sustentabilidade.
6– Favorecer relacionamentos comerciais baseados em boas práticas.
7– Tornar-se um fórum permanente de discussão e apoio nas tomadas de decisão dos associados
Ipas sobre questões voltadas à sustentabilidade.
14 Cadeia do Cefé – Programa 4C
O Código Comum da Comunidade Cafeeira (4C) se baseia em um código de conduta
voluntariamente adotado por produtores de café, pelo comércio, pela indústria, pela
sociedade civil e por outras organizações que integram a associação sem fins lucrativos 4C.
Todos estão comprometidos com métodos de boas práticas agrícolas e gestão orientados a
aumentar a eficiência, a rentabilidade, a transparência e a sustentabilidade da produção, o
processamento e o comércio do café.

Em 2007 e no primeiro trimestre de 2008, o total de café comprado pela Nestlé no Brasil,
seguindo os critérios 4C, foi de 4.050 sacas, com a Cooxupé (Cooperativa Regional de
Cafeicultores de Guaxupé).
15 Programa AAA no Brasil – NESPRESSO
Desde a sua implementação no Brasil, há três anos, o Programa Nespresso AAA Sustainable
QualityTM tem ampliado a produção de café da categoria Ultrapremium no País,
registrando crescimentos de 30% a 35% por ano.

Este programa visa garantir que os produtores se beneficiem ao se comprometerem com uma
qualidade superior. Para a Nespresso, “qualidade sustentável” é a garantia de práticas
agrícolas que levem a uma produção de qualidade e à vitalidade econômica, respeitando o
meio ambiente e contribuindo para o bem-estar social dos produtores e de suas
comunidades.

Atualmente, cerca de 250 produtores integram o Programa, que é coordenado pela Cooxupé – a
maior cooperativa de café do mundo – e auditado pela Imaflora, braço da Rainforest
Alliance no Brasil. Em 2008, os produtores brasileiros devem fornecer mais de 100 mil
sacas do produto na categoria.

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