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As decisões legais tomadas em relação à disciplina de Filosofia estendem-se também à disciplina de
Sociologia.
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Art. 10. A base nacional comum dos currículos do Ensino Médio será
organizada em áreas de conhecimento, a saber:
§ 2º. As propostas pedagógicas das escolas deverão assegurar tratamento
interdisciplinar e contextualizado para:
a) (...)
b) Conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da
cidadania. (BRASIL, 1998, p. 6)
cidadania. A nova Lei é bem clara em suas intenções, não deixando dúvidas em sua
interpretação.
Resolvida a questão da inclusão da disciplina de Filosofia na organização
curricular do Ensino Médio, verificou-se a existência de outros problemas quanto ao seu
ensino, trata-se da organização dos conteúdos e a escassez de profissionais
licenciados/habilitados para ministrarem as aulas de Filosofia.
A partir da leitura das Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio,
publicação do Ministério da Educação, percebeu-se que as sugestões de temas e
conteúdos indicados para o ensino de Filosofia são destinados a profissionais
licenciados em Filosofia.
A afirmação da obrigatoriedade, inclusive na forma da lei, torna-se essencial
para qualquer debate interdisciplinar, no qual a Filosofia nada teria a dizer, não
fora também ela tratada como disciplina, ou seja, como conjunto particular de
conteúdos e técnicas, todos eles amparados em uma história rica de
problematização de temas essenciais e que, por conseguinte exige formação
profissional específica, só podendo estar a cargo de profissionais da área.
(grifo nosso) (BRASIL, 2008b, p.16-17)
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No segundo semestre/2008 ocorreram mudanças no quadro de professores da unidade escolar. Com a
saída de um dos professores licenciados em História, o mesmo foi substituído por um profissional
licenciado em Filosofia, em regime de contrato provisório.
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talvez o leitor pense ser muita pretensão afirmar que estudantes do Ensino
Médio tenham condições de criar seus próprios conceitos. Criar um conceito
não significa, apenas e necessariamente, criar uma obra-prima que atravessará
os séculos. O jovem estudante pode criar um conceito que diga respeito apenas
às sua experiência pessoal, que não adquira maior sentido fora e para além de
sua própria experiência. Mas isso não obscurece o fato de ele ter sido capaz, de
haver ele mesmo feito a experiência do pensamento. É esse tipo de liberdade e
autonomia de pensamento que penso que as aulas de Filosofia no Ensino
Médio podem oportunizar aos jovens brasileiros, e que nenhuma outra
disciplina o fará. (2006, p. 3-4)
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Desta forma, o ensino de Filosofia seria tratado como uma ação reflexiva, um
ensino ativo, e não como mais uma série de conteúdos, idéias e sistemas sem nenhum
significado a serem decorados pelos alunos.
3.1 Os conteúdos
3.2 A avaliação
5. Considerações Finais
Referências Bibliográficas:
BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9.394/96. Rio
de Janeiro: Lamparina, 2008a, p. 29-60.
FAVARETTO, Celso. Filosofia, ensino e cultura. IN: KOHAN, Walter (org). Filosofia:
caminhos para o seu ensino. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008, p. 43-53.
GALLO, Sílvio. Chegou a hora Filosofia. Revista Educação. Ed. 116. Disponível em
<http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=12008>. Acesso em: 12 Fev.
2008.
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KOHAN, Walter (org). Filosofia: caminhos para o seu ensino. Rio de Janeiro:
Lamparina, 2008.
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1
Pedagoga, Técnica em Avaliação de Desempenho da Secretaria da Educação e Cultura do Estado do Tocantins, tendo
exercido a função de Suporte Pedagógico no Centro de Ensino Médio de Gurupi entre os anos de 2006 a 2008.
2
Historiador, Especialista em Metodologia do Ensino Superior/UEG e História da África e cultura Afro-Brasileira/UFT,
Professor de História e Filosofia do Centro de Ensino Médio de Gurupi.
3
Bióloga, Mestranda em Produção Vegetal/UFT, Suporte Pedagógico do Centro de Ensino Médio de Gurupi.